Desmascarando



CASA DA HERMIONE

Ela acabou de sair do banho. Ainda está de roupão. Passa perfume sorridente. Hoje ele não me escapa. Pensa enquanto sai do seu quarto.

Ela procura Draco pela casa inteira. Onde ele se meteu... DRAQUINHO! (grita)

Neste momento, Draco aparata com um buquê de flores, uma garrafa na mão e um sorriso nos lábios. – Eu queria fazer uma surpresa. Fui pegar um vinho dos elfos. E essas flores. Quero que essa noite seja especial... Desculpe por não ter dado atenção a você esses dias. Essa será a nossa noite...

Ela olha pra ele e sorri. Draco a beija – Vou pegar as taças.

Ele sai e rapidamente, ele volta com as duas taças cheias. Eles encostam uma na outra e bebem. Ela o beija apaixonadamente e começa a intensificar as carícias...

De repente, Draco desvensilha-se enquanto ela o encara com um ar curioso.

Draco – Antes de qualquer coisa precisamos conversar.

Ela tenta beija-lo – Draquinho... Eu não quero conversar. Você sabe muito bem o que eu quero!

Hermione passa os braços pelo pescoço do loiro e faz uma nova tentativa de beija-lo. Draco a segura pelos braços e senta-se com ela no sofá. Há um brilho estranho em seu olhar. – Mas eu quero conversar!

Hermione – Você está me machucando Draquinho (ela esfrega o local onde Draco estava segurando e que agora exibe uma marca arroxeada)

Draco a encara furiosamente - Quem é você?

Hermione olha pra Draco com cara de quem não está entendendo. O loiro continua - Não adianta fazer essa cara. Eu sei que você não é a Hermione. Havia veritessarum na sua bebida. Você vai começar a falar de qualquer jeito.

Ela olha para Draco como se não acreditasse, tenta se levantar, mas Draco a paralisa antes que consiga alcançar a varinha. Nesse momento Harry, Gina e Rony surgem.

Draco – Quem é você? (O loiro grita visivelmente transtornado, está a um passo de atacar a pessoa que se passa por Hermione)

Harry segura o loiro a custo - Você precisa se acalmar. Temos que salvar a Hermione e precisamos dela pra isso. O veritasserum logo fará efeito

Draco vira-se para a pessoa que está no lugar de Hermione e pergunta novamente, contendo a custo o ódio - QUEM É VOCÊ!

Ela tenta ficar calada. Mas as palavras escapam de sua boca. – Pansy... Nunca esperei que você fosse se unir a essa escoria! Nunca pensei que você fosse se sujar com uma...

Draco – Não se atreva a continuar! (O loiro segura a varinha com força, dá pra perceber que ele segura a custo a vontade de usa-la) Onde a Hermione está?

Pansy – Eu não vou dizer (ela está lutando contra a poção)

Draco – Você não pode evitar. A poção fará com que fale. ONDE ELA ESTÁ?

Pansy tenta evitar mas a poção é mais forte que ela – Está na antiga casa de campo de meus pais. Você se lembra Draquinho... Como a gente foi feliz lá?

Draco a encara com ar furioso – NUNCA MAIS me chame de Draquinho!

Aparata.

XXXXX

Ele chega ao local indicado por Pansy, uma suntuosa casa afastada da cidade. Se não tivesse tão ansioso de encontrar a Hermione eu mataria a Parkinson com as minhas próprias mãos. Não seria necessário sequer usar magia.

Ele entra pela casa que está abandonada. Onde será que ela está. HERMIONE (grita) ninguém responde.

Draco começa a percorrer os cômodos desesperado. Não a encontra em lugar algum. - DROGA!!! (Ele grita enquanto soca a parede, frustrado)

Eu sou um idiota. Pensa. Não perguntei a ela em que lugar da propriedade Hermione estaria. E agora? O efeito do veritessarum já deve ter passado e ela não vai falar de livre e espontânea vontade... Mas eu descubro. Nem que tenha que matá-la!

Ele está se preparando para voltar quando Rony, Harry e Gina chegam com Pansy.

Gina – Ela mal começou a falar e você já aparatou... Nós imaginamos que você precisaria de mais informações. (Olha pra Pansy que agora chora copiosamente).

Pansy – Eu só queria ficar com você... A gente estava junto desde que nasceu...

Draco olha pra ela e se segura para não voar em seu pescoço. – Onde ela está?

Pansy banhada pelas lágrimas e segura por Harry e Rony caminha até um pequeno armário – Aqui (sussurra) – É uma porta falsa.

Draco – aloromora!

A porta se abre

Ele entra primeiro, os outros o seguem. O local é úmido e mal iluminado, Draco vê Hermione paralisada em uma cama. Seu rosto está pálido e ela está desacordada, mas viva.

Draco aproxima-se rapidamente e beija os lábios da morena de forma suave, aos poucos Hermione vai abrindo os olhos – Você está bem? Draco pergunta enquanto examina cada centímetro do corpo da morena

Hermione – Estou... Um pouco imobilizada. Mas fora isso...

Draco sorri aliviado enquanto abraça Hermione. O pesadelo acabou...

XXXXX

CASA DA HERMIONE

Draco insistiu para que eles passassem no St Mungus pra ver se estava realmente tudo bem. Hermione não queria, mas diante da insistência do loiro auxiliado por Harry e Rony, ela teve que ceder. Só assim mesmo pra vocês se unirem. Ela falou

Apesar dos pesares, Hermione estava relativamente bem. Sob grande stress, um pouco desidratada e com violentas dores nas articulações devido ao tempo que ficou imobilizada, mas poderia ter sido bem pior.

Como não foi necessário interná-la, o que quase causou uma discussão entre o loiro e o medi-bruxo, após os exames e algumas poções, voltaram pra casa. Harry, Rony e Gina permaneceram com o casal por algum tempo e foram embora.

Hermione está no quarto descansando. Draco está com ela.

Ele está em silêncio, mais do que de costume. Hermione olha pra ele e se levanta

Draco – Você devia ficar deitada

Hermione – Eu fiquei paralisada durante dias... Estou me sentindo como se todos os meus ossos rangessem, preciso desenferrujar (ela fala alongando as pernas e braços)

Draco sorri, mas seu semblante está carregado. Ela correu riscos por minha culpa...

Hemione – É impressão minha ou você está se sentindo culpado?

Draco fica em silêncio

Hermione o beija – Agora está tudo bem... Não vou negar que tive medo, mas já passou

Draco – Você podia ter morrido.

Hermione – Mas não morri. Aquela louca não poderia me matar. Ela precisava de mim pra continuar com a farsa.

Draco – Mesmo assim... A Pansy era minha amiga de infância. Nós crescemos juntos e chegamos a ter um namorinho sem consequências. Pelo menos pra mim... Eu devia ter percebido que havia algo errado, droga! Eu devia ter notado que ela estava obsecada.

Hermione – Você não tinha como saber. Não vamos mais falar sobre isso. Acabou. (Olha pra Draco). Onde ela está?

Draco – Ela teve um ataque nervoso quando nos viu juntos. Foi levada para o St Mungus completamente desequilibrada. De lá...

Hermione – Ela vai ser presa...

Draco faz que sim com a cabeça – Talvez demore... Ela não estava bem. Vai precisar de um longo tratamento. Depois irá pagar pelo que fez.

Hermione – Eu fiquei com medo... De nunca sair dali, de não te ver mais. De que você nunca desconfiasse.

Draco – Eu não sei explicar. No início não percebi nada, mas depois senti que havia algo errado. (Olha pra ela). Eu te conheço demais. Não adiantou ela ficar com o seu rosto e seu corpo. Faltava alguma coisa.

Hermione (sorrindo) – O que...

Draco – Faltava seu jeito. (beija-a) seu jeito de sorrir (as mãos escorregam para os seios dela) seu jeito de falar (beija seu pescoço) até seu jeito de brigar (desce a boca para seus seios) senti sua falta...

Hermione começa a corresponder as carícias quando de repente para.

Draco – O que aconteceu?

Hermione – Eu não sei... Fico imaginando vocês dois nesse quarto. Nessa cama... Ela com meu rosto e meu corpo...

Draco – Não aconteceu nada entre a gente. Eu juro. Só o que faltava é ela ter uma crise de ciúmes dela mesma. A minha mãe havia acabado de chegar da França e eu estava dormindo em casa. Lembra que eu havia te falado? E depois... Por um tempo eu pensei que ela fosse você. Não é como se eu estivesse te traindo

Hermione – Eu sei... Eu sou uma boba, mas... Não consigo. (Há lágrimas em seus olhos)

Draco a pega no colo

Hermione – O que você está fazend...

Antes que termine de falar quando Draco aparata com ela...

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