Relembrando o passado.




A temporada de quadribol havia começado, e Grifinória havia ganhado a primeira partida. A festa, como sempre, estava acontecendo no Salão Comunal da Casa. Mas essa não era uma festa comum, estava mais madura (mesmo com todos os aluninhos do 1º ano, que corriam alegremente por toda parte), e, em algum lugar, alguém estava triste, e outro alguém sabia disso.

- Hey, Mione! Não vai curtir a festa?

- Ah... Oi, Ron! Eu não to muito afim não, sabe?

- Ah, vai, Mi!

Mi? Mi?! Ele não a chamava assim desde que... desde que... “desde da ultima vez que saímos, na ultima ida a Hogsmead!”, pensou Mione.

- OK! Mas curtir como?

- Ah, bem... O pessoal ta colocando umas musicas de outros paises... a próxima é um tal de “fofo”... “rorró”... ou sei lá como chama...

- É forró, Ron! Eu já ouvi falar...

- Você leu sobre isso?!

Ron já não acreditava que Mione aprendesse a dançar pelos modos normais, que dirá por um livro!

- Não! Eu só... sei como se dança... Vi em algum lugar alguém dançar... É dança de trouxa...

- OK!

Tanta informação, para Ron, só podia ter saído de um livro.

- Você... hã...

Ron chegou mais perto de Mione, puxou seus cabelos para trás (“Ah, não! Ah, não”, pensou Mione.), suspirou em seu ouvido (“Por que ele tem que fazer isso?!”, Mione tremia desesperadamente.) e sussurrou:

- Me ensina?

Mione ficou vermelha, sorriu e logo disse no ouvido de Ron – o que o fez se sentir muito feliz: “Ela me perdoou!”, pensou ele – ou melhor, sussurrou no ouvido de Ron:

- É isso que eu faço: te ensino! Como...

- Como me ensinou a te amar!

Ron não agüentou e soltou seus pensamentos no ouvido de Mione, que deu um passo para trás.

- Não, Ron, você me ama por que quer...

- E você também me ama porque quer, não é?E nós somos bom em fazer o que queremos!

- Não te amo mais...


- Mas eu te amo, Mione!

Mas já era tarde de mais, Mione não ouviu as palavras de Ron, e nem viu a lágrima que ele derrubou.

-Hey, Mione! E a minha aula de... hum... forró?

Mione parou e sorriu, ela amava o jeito como Ron a chamava. “Hey, mione!”. Quantas vezes ela não o deixou falando sozinho para o ouvir gritar e o ver correr atrás dela? Mas agora eles não estavam mais juntos, e isso não importava.

- OK. Mas só se você parar com essa história de que...

- Amo você? OK, OK! Mas agora... forró!

Ron abraçou Mione pela cintura e tirou os cabelos do rosto dela com a outra mão.

Mione riu. Ela se sentia bem com Ron, e ficar assim, abraçada com ele, a fazia rir bobamente.

Ron começou a rodopiar com Mione e ela ria sem parar. Ele a puxou para mais perto, o que fez ela se arrepiar, e começou a sussurrar no seu ouvido – nossa como ele adorava provocar ela!

- Tem certeza de que você não sente nem um pouquinho de saudade de mim? Dos meus – ele encostou a sua boca na dela – beijos?
Mione riu. Ele era realmente convencido.

- Não! Você é que devia sentir falta de mim! – ela o abraçou mais forte – Agora... forró!

E a música começou.

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