Capítulo 1



Harry e Hermione andavam rápido pelo corredor. Eles já estavam atrasados para o jantar. Quando dobraram a esquina, Hermine bateu em alguém. Enquanto cambaleava para trás, ela viu quem era.
- Uma pessoa muito desagradável. – Ela pensou.
- O que você está fazendo aqui sangue-ruim? – disse Malfoy.
- Cala a boca, Malfoy. – Harry falou.
-Você não deveria estar visitando seu namorado, Potter? Ah.. mas espere um minuto... ele não é seu namorado, é? A nojenta da sanguezinho-ruim aqui roubou seu coração primeiro. – Malfoy começou e, virando-se para Hermione – Eu não posso entender como ele gosta de você... Você é uma idiota sangue-ruim sabe-tudo. Quero dizer... mesmo se eu fosse tão pobre quanto ele, eu preferiria estar sozinho…
Os olhos de Hermione estavam cheios de lágrimas. Ela Planejara contar para Rony que ela gostava dele logo depois da partida de Quadribl, mas isso não havia sido possível. Rony tinha feito uma defesa incrível, mas então quase fora tirado de sua vassoura por um balaço. Harry pegara o pomo quase ao mesmo tempo que isso e o jogo acabara. Rony tinha sido mandado direto para a enfermaria e Madame Pomfrey tinha dado a ele algo que o colocara para dormir. Harry tinha tomado um banho e fcado com Hermione na enfermaria até a hora do almoço. Ele a tinha convencido a almoçar e depois disso, eles tinham ido ao dormitório buscar seus temas. Eles voltaram a enfermaria e tinham feito seus temas até agora, mas Rony não havia acordado. Hermione não tivera nenhuma chance de falar com ele, mas ela tinha medo de qua; teria sido sua resposta se ela tivesse. Por isso as palavras de Malfoy a haviam machucado tanto.

-Eu já de disse para calar a boca, Malfoy! – Harry gritou, quando viu como Hermione estava se sentindo. Quando ele olhou novamente para Malfoy, viu que ele sorria. Ele estava só olhando para os olhos cheios de lágrimas de Hermione e sorrindo. – Olha... – Harry falou, irritado – Eu devia te bater e te chamar de idiota sem coração. * Mas se eu lhe chamasse assim, você provavelmente pensaria que esse foi o melhor elogio que você já recebeu. Mas, quando você abrisse os presentes de Natal que os elfos domésticos tinham pegado de debaixo da árvore para você, por que seus pais estavam ocupados demais com os outros comensais da morte pra lhe dar atenção...
- No mínimo eu tenho pais. – Malfoy começou
- Cala a boca e escuta – Harry falou rispidamente – Quando você abrisse os presentes e visse que tinha ganhado só uma Nimbus 4.9 estrelas *, você entenderia que tem um coração. Um mínimo coração que, mesmo sendo tão pequeno, pode ser quebrado. Ele pode ser quebrado quando os seus pais riquinhos não dão para o filinho mimado, sem coração e frio deles (e o fato dele ser assim é o único do qual eles têm orgulho) tudo o que ele quer. E você não estaria pensando na Nimbus 5 estrelas. Você estaria pensando em algo que eles nunca vão poder lhe dar... – A voz de Harry transformara-se praticamente em um sussuro e não havia mais ódio nela. Eu tenho que dizer agora. Harry pensou e continuo – Algo que eu poderia lhe dar se você me deixasse, Draco. Esse algo é amor.
Malfoy olhava para Harry agora. Seu rosto não mostrava nenhuma expressão e ele não sorria mais daquele jeito debochado. Hermione também olhava para Harry. As lágrimas ainda estavam em seus olhos, mas ela não estava mais pensando em Ron. Ela estava tentando processar o que ela acabara de ouvir. Ela tinha realmente ouvido aquilo? Harry tinha acabado de declarar um amor infindável para Malfoy? E ele tinha realmente o chamado de Draco?
- Vem comigo, nós temos que conversar. – Draco disse, esticando sua mão e agarrando o pulso de Harry.
- Você pode ir, Hermione. Guarde um lugar para mim na mesa. Eu alcanço você mais tarde. – Foi tudo o que Harry conseguiu dizer, enquanto Malfoy o fazia desaparecer na esquina e o puxava pelo corredor por onde ele e Hermione tinham vindo.
Draco abriu a primeira porta que viu. Era uma sala de aula vazia. Ele empurrou Harry para dentro. Harry o viu tirando sua varinha de dentro de suas vestes antes de bater a porta. Estava escuro e Harry não podia ver nada. Ele pegou sua própria varinha e se preparou para o combate.
- Lumos – foi tudo o que ouviu Malfoy dizer.- Uow, cara, não vou lhe atacar nem nada. Você pode baixar isso. – Ele disse, referindo-se à varinha de Harry quando a luz da sua encheu o quarto.
- Oh, certo. – Harry disse sem jeito, colocando-a de volta em suas vestes e olhando para seus pés.
- O que é toda essa história de me dar amor?
- Bom... – Harry começou
- Você está só tentando me confundir ou coisa assim? Você poderia simplesmente ter agido normalmente e me batido.
- Eu não gosto de bater em você.
- Não? Essa é nova pra mim.
- Quer dizer, eu gosto, mas isso é porque eu só estou com você quando nos estamos brigando.
- Ah, não. Você ta falando sério. – Draco disse, sua voz ainda mais arrastada que o normal.
- Sim... Quer dizer, não... Quer dizer... É bom bater em você porque é como se a guerra e Voldemort e a responsabilidade não existissem. Eu posso simplesmente deixar tudo sair. Mas também não é bom porque eu me preocupo em estar te machucando... Ah, meu Deus... – Harry falou, as palavras quase saltando de sua boca, enquanto andava de um lado para outro na sala.
- Ah, cala a boca! Se você queria fazer uma piada você conseguiu, agora para.
- Eu não to brincando! Pode parecer estranho pra você, eu sei. Na verdade, é estranho até pra mim. Quer dizer, você é um maníaco a pureza do sangue, filho de gente que quer me matar, sempre partindo o coração dos outros só para uma boa risada e um maldito sonserino... Mas... quando você ta voando você parece tão livre e quando você sorri eu queria que fosse pra mim e as poucas vezes que eu te vi ajudando sonserinos do primeiro ano, você parecia tão feliz e querendo ajudar... Eu não consigo entender como você consegue ser duas pessoas ao mesmo tempo: a que eu mais odeio e a que eu amo acima de qualquer coisa. E seus olhos... ah, seus olhos! Eles podem ser os mais frios, mas são definitivamente os mais lindos que eu já vi. – Harry não tinha olhado para Draco até agora, mas não pôde resistir ao pensar naqueles olhos. Ele parou de caminhar, levantou a cabeça e olhou no fundo deles. Por um breve momento, eles não pareceram nem um pouco frios.
- Oh, Potter, isso é doentio! Como você pode brincar com os sentimentos de alguém assim? – Draco falou, em seu tom ríspido de sempre.
- E não é isso que você está sempre fazendo? Mas eu não estou brincando, ta? Eu falei sério em cada palavra. Se você não me odiasse tanto, se você simplesmente me desse uma chance, eu poderia te dar amor.
- Se eu não te odiasse tanto, hein? Se eu te desse uma chance tu me daria amor, hein?
- Eu já disse que sim, então se você terminou de despedaçar meu coração será que a gente pode ir?
- Não, não podemos. Se você me daria, - e dando dois grandes passos, Draco venceu a distância entre eles – você já deveria estar fazendo isso. – Ele disse, colocando um braço ao redor do pescoço de Harry e outro ao redor de sua cintura. A varinha de Draco caiu no chão, mas nenhum dos dois se importou em juntá-la. Com seus olhos fechados, seus lábios se encontraram com força e Harry sentiu uma língua invadindo sua boca. Parecia estar explorando tudo: dentes, sua própria língua...
Harry levou alguns instantes para entender o que estava acontecendo, mas quando o fez, colocou seus próprios braços em volta de Draco e começou a explorar a boca tocando a sua, como ele havia feito antes.
Eles ficaram lá, apenas se beijando e aquilo era bom. Então, Harry começou a fazer uma trilha de beijos na bochecha de Draco até chegar em seu ouvido.
- Oh, Draco, eu te amo demais. – ele susurrou – Se eu soubesse antes que essa seria sua reação...
Draco desapertou a gravata de Harry um pouco e abriu alguns botões de sua camisa. Ele beijou seu pescoço e mordeu seu ombro. Harry jogou sua cabeça para trás de prazer. Draco colocou suas mãos nos cabelos de Harry e gentilmente puxou sua cabeça de volta, para que pudessem se beijar novamente. Então ele susurrou em seu ouvido:
- Como você pode ver, eu não te odeio tanto assim. E só para constar, você poderia ter dito que meu cabelo era o mais bonito que você já tinha visto (e eu vou exigir elogios sobre isso n futuro), mas você não poderia ter dito isso dos meus olhos.
- Bom, ta, talvez seu cabelo mereça elogios, mas isso não muda nada sobre seus olhos.
- Meu cabelo É bonito. Mas você estava mentido sobre meus olhos. Ou talvez você nunca tenha se olhado no espelho. Os seus são os olhos mais bonitos.
- Oh, Draco – Harry disse, beijando-o de novo.
- É sério. Mas nós precisamos ir. – Draco disse, beijando Harry uma última vez. – A san...quero dizer, Granger deve estar sentindo sua falta.
Draco quebrou o abraço e se abaixou para pegar sua varinha. A luz continuava saindo de sua extremidade.
- Obrigado. – Harry disse, tentando colocar seu cabelo em ordem e ajeitando a gravata.
- Pelo quê?
- Por me dar uma chance e... não chamar a Hermione de você-sabe-o-quê.
-Ah. Tudo bem. Eu vou tentar não chama-la assim de novo. Mas ela não é a única que eu vou xingar se você não achar uma boa desculpa para espanta-la para seu namorado e ficar sozinho depois do jantar. – Draco falou, puxando Harry e abrindo a porta.
- Ah, certo. Posso perguntar por quê?
- Você é todo meu hoje à noite, Harry. – Draco disse, com um olhar estranho antes de guardar sua varinha.
Harry sorriu e pegou a mão de Draco na sua.
- é melhor nos apressarmos, estou morrendo de fome. – ele disse, e os dois começaram a correr para o Salão Principal, suas mãos apertadas fortes uma contra a outra.



*N/A(1): isso soou muito melhor em inglês, desculpa.
*N/A (2): eu sei, eu sei, não existe isso, mas eu precisava de algo assim.

N/A(3): Essa foi minha primeira fanfic desse shipper, na verdade a primeira fanfic que eu terminei. Espero que tenham gostado. Sugestões são bem vindas.

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