Capítulo Único



--- Sóbria ---
Porque mesmo sem você, eu 'tou vivendo.




Três meses depois...

Algumas coisas podem mudar completamente em poucos segundos. Naquele minuto decisivo, numa simples escolha ou num sorriso qualquer. Ou numa última lágrima, representando o último momento de dor, indicando um recomeço. Uma nova jornada se iniciando.

Foi isso que eu fiz há três meses atrás. Naquele dia, depois da conversa com Hermione, eu decidi que era hora de continuar a minha vida. Ou o que restara dela... Mas, acima de qualquer coisa, era hora de cuidar daquela outra vida que passara então a depender de mim.


And I don’t know
E eu não sei
This could break my heart or save me
Isso pode partir meu coração ou me salvar



Decidi por me mudar. Por mais forte que eu tentasse parecer a partir de então, não conseguiria enganar a mim mesma como enganava os outros me mostrando “feliz”. Não seria capaz de apagar todas aquelas lembranças que estavam impregnadas naquelas paredes, naqueles móveis...

Fiz uma mudança completa, de uma ponta de Londres para a outra, um apartamento com mais ou menos o mesmo tamanho, sem o quarto de hóspedes. No lugar, viria o quarto do nosso bebê.

Era incrível como ele, sem nem mesmo ter nascido, me lembrava do Draco. Eu passei a viver por essa criança, e qualquer pensamento me remetia ao amor da minha vida. Àqueles dias cheios de alegria e romances. Brigas e reconciliações...

Conforme o tempo ia passando, eu fui me deixando superar essa dor. Deixar isso passar, e tentar de forma mais ativa acabar com aquela maldita guerra que causara a mim tanto sofrimento. Se não fosse por ela, ainda estaríamos juntos...

Agora, três meses depois, aqui estava eu. No apartamento devidamente decorado, preparando-me para voltar ao trabalho.

Fazia já um mês que não via mamãe e papai. Também... Minha barriga já denunciava o que estava por nascer, e ninguém sabia ainda do meu filho. Ninguém, exceto Mione, que ficou sabendo duas semanas depois daquele recomeço.


- Gina, você tem certeza de que está bem? – perguntou Hermione, sorrindo docemente, enquanto eu empacotava alguns enfeites, balançando a varinha, apontando-a para toda direção.

- Ótima! – respondi, sem me virar para encará-la. Mione estava do outro lado da sala, me ajudando a preparar a mudança.

Um grande número de caixas já estava espalhado pela casa, com todas as nossas coisas. Aliás, com todas as minhas coisas. Precisava urgentemente me convencer de que não havia mais um “nós”.


Nothing’s real
Nada é real
Until you let go completely
Até você deixar isso completamente



- Tem certeza Gina? Digo, que está tudo bem? - insistiu ela, no que eu pude sentir, mesmo de costas, seu olhar me observando atentamente. Como esconder algo de uma pessoa que te conhece desde que tinha apenas onze anos? Posso garantir, isso é complicado. E eu sabia que não poderia enganar a todos por muito tempo. Mas, enquanto eu não tivesse certeza do que faria, não pretendia espalhar por aí o quanto a minha vida estava entrelaçada com a de Draco para sempre, por mais que eu tentasse separá-las e apagar parte do meu passado.

- Absoluta, Mi! Agora, se você puder me ajudar a empacotar as coisas do nosso... Meu quarto, eu agradeceria! - pedi, voltando a olhar para ela, com um sorriso forçado e uma falsa tranqüilidade, que estava longe de habitar minha alma e meu coração.

- Claro, claro... - ela terminou de empacotar alguns enfeites da sala e fomos para o quarto, tão cheio de lembranças quanto poderia estar. Mas eu estava determinada a esquecer tudo isso, e certamente o faria. Se havia algo que eu nunca deixaria de ser é teimosa. Por mais que, muitas vezes, pudesse ser um terrível defeito, em outras era uma qualidade de ótimo proveito. Assim como nesse momento. Estava determinada a arrancar Draco de minha vida, e o faria, custasse o que custasse.

Devo admitir que recolher aqueles porta-retratos que estavam virados do contrário, me impedindo de ver cada foto que ali estava, realmente mexeu comigo de uma forma que eu pensei que não aconteceria. Observar nós dois, sorrindo e acenando, nos beijando... E que beijos eram aqueles! Acredito que nunca mais provarei nada igual.

Depois de uma ou outra lágrima - mesmo que eu acreditasse que já não haviam lágrimas a serem derramadas - que eu tratei de secar antes que Hermione percebesse, mal pude acreditar que estava tudo em suas devidas caixas, e finalmente poderia fazer a minha mudança. Seria um grande passo para uma nova vida, que eu jurava que seria bem melhor que essa anterior que eu levava.

Eu deixaria cada lembrança e memória ali, naquele espaço limitado, só levando comigo a minha coragem, força de vontade, e meu bebê!

- Então... – começou Mione, sentado-se num pequeno espaço vazio que havia em meu negro sofá – Para onde tudo isso vai? – perguntou ela, me encarando seriamente. Podia ver através de seus olhos castanhos que ela não acreditara nem um pouco que eu estava bem, e tinha me recuperado de tudo.

Isso porque ela nem sabia de toda a verdade. Sabia que tínhamos terminado, que eu estava sofrendo. Mas nem mesmo o motivo era do conhecimento dela. Muito menos que fora tudo uma decisão minha.

Não que eu quisesse terminar. Óbvio que não. Aquela situação surgiu de forma tão surpreendente e assustadora que... Não tenho palavras para expressar o que foi aquilo. Mas foi tudo muito injusto, fora de planejamento. Jamais passaria pela minha cabeça que aquilo aconteceria um dia, não daquele jeito, ao menos.

Eu imaginava meus pais ou outra pessoa qualquer descobrindo, nos proibindo de nos ver, alguns encontros escondidos, até que lutaríamos para ficar juntos.

Mero sonho de criança...

Eu havia me perdido em tantos sonhos, em coisas tão boas, que havia me esquecido do principal: havia uma guerra lá fora. Uma guerra tão cruel e fria que me obrigava a mergulhar novamente em meus sonhos, em meus mais profundos desejos, e no que sentia por Draco.

Não contava que essa guerra acabaria com tudo que eu tinha de mais importante e mais bonito em minha vida. Não esperava ver o dia em que tudo se tornaria uma mera lembrança, uma história para guardar.

- Vai pra um apartamento novo, do outro lado da cidade. Mas eu faço isso depois, Mi! Muito obrigada pela sua ajuda, de verdade... – agradeci, com o sorriso mais verdadeiro que poderia oferecer naquele momento. – E então... Quando é o casamento? – perguntei, descontraída, esperando levar o assunto para muito longe de mim.

Hermione abriu um enorme sorriso, e eu pude então perceber o quanto minha amiga estava feliz. Ao menos ela!

- Daqui uns meses, para poder planejar tudo. Eu ainda nem acredito que o Harry... – começou ela, suspirando.

- Para ser sincera, nem eu! – comentei, rindo.

- Gina... Você tem certeza de que... – começou Mione, no que eu logo a interrompi.

- Eu estou bem! Já superei isso. – tentei ser o mais convincente possível com minha afirmação, mas sabia que dessa vez seria inevitável. Não tinha como desviar meu olhar do de Mione, e ela – infelizmente – parecia estar muito interessada em me encarar.

- Chega, Gina! Você acha mesmo que eu acredito em uma palavra? – ela parecia realmente estressada e preocupada. Não que eu pudesse culpá-la, mas... Eu realmente não queria contar para ela o que estava por vir. Quanto mais pudesse adiar, melhor. Eu sabia que, assim que falasse para alguém, a situação se tornaria mais real. Assim como a falta dele junto da minha pele se transformaria cada vez mais presente, e eu não suportaria.


So here I go with all my thoughts I’ve been saving
Então aqui vou eu com todos meus pensamentos eu fui salva
So here I go with all my fears weighing on me
Então aqui vou eu com todos os meus medos pesando em mim



- Você tem que acreditar! É a verdade! – exclamei, com toda a força que pude juntar. Não, ela não ficaria sabendo. Só pensar já fazia meu coração se apertar, e a inevitável memória dele, sorrindo para mim, ou me beijando e me tocando, vinha à tona.

- Gina, por favor... Você sabe que é melhor expressar o que sente do que guardar para si, não sabe? – perguntou ela, já calma. Eu podia sentir que havia pena em sua voz.

- Mi, não há nada mais a contar! Eu juro... – estava sendo obrigada a mentir. E enquanto eu me esforçava para me fazer o mais verdadeira possível, as lembranças surgiam cada vez mais claras em minha mente, e uma solitária lágrima escapou, cortando minha face, há alguns dias tão alegre, e agora cheia de olheiras e uma indescritível tristeza que se abatera de mim, e por mais sorrisos forçados que eu tentasse dar, parecia não desaparecer dali. Se ele me visse assim... O que diria?

Onde foi parar aquela Gina, alegre e envolvente, sorrindo para todos? Onde foi parar o fogo que ele tanto costumava dizer que existia em mim?

Tudo foi levado com ele, no momento em que ouvi aquela batida de porta, e os últimos passos ecoando por nossa casa. Os últimos... Como era duro admitir isso.

- Não há nada mais? – perguntou Hermione, sem deixar de me encarar. Eu enxuguei a última lágrima que derramaria, e tive que admitir: talvez fosse melhor desabafar. Eu precisava mesmo da ajuda de alguém. Alguém pra me apoiar.

- Eu... – como era difícil – Eu... Mione, eu ‘tou grávida.



Olhei para baixo, vendo minha proeminente barriga, e um sorriso, sincero, foi despertado em minha face.

Qual seria a opinião de Draco sobre isso? O que ele diria se soubesse que seria pai?

Passei a mão, num ato já tão comum e inconsciente, em meu ventre, e então caminhei rumo ao quarto que logo seria ocupado por essa criança, a única coisa que me fazia continuar vivendo.

Era minha salvação, a culpada por cada sorriso que eu dera depois de tudo. Não havia mais nada no mundo que pudesse significar mais para mim que esse bebê.

Além de ser uma vida inocente do que acontecera aos seus pais, era uma parte de Draco dentro de mim. Em alguns momentos, era essa lembrança que me fazia entrar em desespero, era o que me fazia recordar cada um de nossos encontros, beijos e sorrisos. As brigas bobas, as reconciliações...

Quando isso acontecia, a loucura parecia maior que minha razão.


- Ah! – gritei, jogando alguns pequenos ursinhos que eu havia comprado para nosso bebê para longe, e caindo, em seguida, no chão, apoiada em meus joelhos.

O choro desesperado, enquanto um porta-retrato nosso, que estava apoiado em uma grande estante de madeira, parecia me hipnotizar. Um lindo e alto rapaz loiro puxava uma sorridente garota ruiva para o chão, coberto de neve. Ambos caíram, e o loiro passou uma de suas pernas por cima da menina e a beijava, apaixonadamente.

Como era cruel lembrar de tudo, e não ter mais nada em mãos. Mais nenhum beijo, nenhum abraço, nenhum toque. Quanto fazia falta aquelas mãos compridas e geladas sobre meu corpo, aquela boca ardente sobre a minha boca.

Levantei, ainda chorando, pegando o porta-retrato e o tacando longe. O vidro quebrou-se todo perto da porta. A loucura ainda presente em minha mente, que viajava muito rápido. Vários pensamentos planavam por ela, tais como uma enorme vontade de me matar, e acabar com toda a dor que existia dentro de mim. Lágrimas e mais lágrimas frias cortando minha face. E uma vontade cada vez maior de correr até a cozinha e, com um afiado facão, cortar o pulso. A morte. Não poderia ser tão ruim, poderia?

O fim. Sem dor, sem lágrimas. Sem tristeza. Sem lembranças. Apenas... o fim!

Corri então rumo a cozinha, ou numa tentativa de chegar lá, parando na porta do quarto, onde vários pedaços do vidro quebrado alojavam-se em meu pé descalço. Então parei e, caindo de joelhos novamente, uma súbita mudança de planos.

Não usaria um facão, mas um vidro. Eu já tinha um pedaço na mão direita, e o braço esquerdo estendido. O vidro começou a cortar meu pulso, rasgando-o. Sangue pingava de meu braço, tingindo o chão polido de madeira de vinho... Vinho... Era assim que ele me chamava. E pingava no chão, e a voz de Draco parecia cada vez mais perto, e mais perto, e eu não tive coragem de continuar o que devia fazer.

Não, existia algo além de mim. Não era mais só eu ali... E não era culpa dessa criança. Larguei o pedaço de vidro ali mesmo, e deitei-me no chão, as lágrimas caindo sobre o sangue, e adormeci.



Em outros momentos, essa gravidez me fazia rir, voltar a ser o que eu era. A felicidade batendo novamente em meu coração, me tornando mais forte, mais viva.


Three months and I’m still sober
Três meses e eu continuo sóbria
Picked all my weeds but kept the flowers
Cortei todas as minhas ervas daninhas para manter as flores
But I know it’s never really over
Mas eu sei isso nunca vai acabar realmente



Como algo planejado, feito para me deixar as doces lembranças de uma emocionante e forte paixão, que me fez ao mesmo tempo sentir amor, medo, ódio, calor... Tudo junto, de uma vez só.

E com pensamentos positivos, eu me levanto da cama, e até a vontade de voltar a trabalhar volta à minha vida. Como uma recuperação, uma benção.

E eu me lembro novamente de Draco, e o que ele iria dizer se soubesse que seria pai. Será que ficaria feliz? Ou completamente chocado e me abandonaria? Talvez ele viesse a ser um bom pai. Talvez essa criança despertasse o que há de melhor nele. A parte oculta de um bom homem, divertido e carinhoso. Mas, talvez, tudo até tenha sido melhor assim. Ele poderia ser um péssimo pai, com sua grosseria costumeira, sua frieza.

Talvez fosse o destino, me pregando uma peça. Fazendo meu mundo desabar para proteger essa criança sem culpa de nada.

Três meses já haviam passado... E parecia que fora ontem. E a nossa última noite, tão perfeita. Nunca imaginaria que seria a última!


- Gina... – chamou ele, da sala. – Vem cá, cadê você? – ele perguntou, mais alto.

- Vem cá você! – sabia que ele reclamaria e retrucaria. Mas essa era a intenção. Seu perfume estava espalhado pelo quarto. A cama de dossel estava bem feita, e os enfeites no quarto todos arrumados. Que desperdício de tempo. Em poucos minutos estaria tudo no chão.

De novo.

- Não seja estúpida, Gina! Anda logo, vai... – ele pediu novamente. Se era assim que ele queria, ótimo. Assim que ele teria.

Puxei o lençol da cama, enrolando-me nele, e parei no batente da porta, que dava para o corredor, de onde podia observar grande parte da sala. Inclusive, o sofá em que Draco estava esparramado.

- Se você quer assim... É uma pena, eu tinha planos bem melhores. – comentei em tom de pouco caso, andando lentamente para perto dele. Ele agora me seguia com o olhar e, antes que eu chegasse perto, levantou-se.

Ele tentou, inutilmente me tocar, enquanto eu passava a seu lado, fazendo questão de roçar meu corpo no seu, e então me sentei numa cadeira que havia, um pouco distante do sofá.

Vi Draco se aproximar de mim, com seu sorriso malicioso, e entendi uma de minhas pernas, o impedindo de chegar mais perto.

- Sinto muito, Malfoy. Eu o chamei, você não quis... Agora não adianta mais. – novamente, usando um tom de pouco caso, falei, enquanto meu corpo pedia cada vez mais o corpo dele junto ao meu.

Draco me mediu completamente e, parecendo tão necessitado do meu toque quanto eu precisava do dele, estendeu seu corpo para frente e, com um puxão pelo meu braço, me levantou, colando-me nele.


And I don’t know
E eu não sei
I could crash and burn but maybe
Eu poderia bater e queimar mas talvez



- Não adianta porque... – começou Draco, descendo suas mãos para minha cintura e puxando-me para ainda mais perto, enquanto seus olhos me encaravam incansavelmente. Eu não conseguiria mais jogar com ele. Como era bom sentir aquele toque, aquela respiração tão perto de mim. – Você não quer? – perguntou, sem deixar de usar aquele tão conhecido tom de malícia, que tanto me fazia odiá-lo como amá-lo profundamente.

- É... Exatamente. – me forcei a dizer, embora tenha certeza de que não soou nada persuasivo.

Draco então roçou seus lábios no meu, e minha mão, antes ocupada em manter o lençol cobrindo meu corpo, assumiu a tarefa de tirar a sua camisa, aumentando o contato que meu corpo tanto pedia.

E meu jogo... Bom, digamos que Draco começou o dele. Nossos lábios apenas relando um no outro não era mais suficiente, e senti as mãos geladas dele percorrerem todo meu corpo, sem nenhum pudor, enquanto eu buscava explorar cada parte de sua boca.



Havia tanta paixão entre nós, tanto desejo. E agora, o que sobrou? Lembranças e lembranças, e uma bonito história para contar ao meu filho quando ele nascer. História essa que terá seu fim modificado.

Como explicar a uma criança que seu pai, ao invés de ficar com a sua mãe e continuar vivendo felizes como eram, preferiu entrar no meio da guerra em que vivam, e lutar contra o que ela defendia e amava? Como explicar que Draco agora era, definitivamente, um comensal? Um ato tão covarde, tão baixo.

E então, a raiva aparece, dominando meu corpo. Raiva de mim mesma, por sofrer tanto tempo por alguém que já tinha se perdido há muito, por alguém sem salvação.

Eu não sabia, desde o princípio, que esse seria o único final para Draco? Ser um comensal, servir ao Lorde das Trevas... Não fora criado para isso?

E eu, tola, fui me apaixonar exatamente por quem? É Gina, você merece! Cada lágrima de dor, cada ferida, cada dia mais cruel que o outro.


At the end of this road
No final da pista
I might catch a glimpse of me
Eu possa vislumbrar algo de mim



Quem mandou decidir jogar seu destino à sorte e, enquanto esse destino não chegava, aproveitar intensamente cada momento? Antes tivesse prestado atenção aos detalhes, aproveitado com alguém que fosse, ao menos, do meu lado da guerra.

Mas não... Para que procurar mais se quem eu queria estava ali, com aquele corpo perfeito, o rosto de anjo, apesar das atitudes completamente inversas? O cabelo loiro platinado, os olhos azuis como o céu...


Se bem que... Não sei se me arrependo de verdade. Agora não é mais tempo de julgar nada mais, não vou conseguir mudar o passado. E, enquanto durou, não tenho do que reclamar. Ao menos, posso dizer, fui feliz!

E agora, parecia ter algo aqui para me tornar mais feliz, para relembrar o que eu fora.


So I won’t worry about my timing, I want to get it right
Então não me apressarei, eu quero fazer direito
No comparing, second guessing, no not this time
Sem comparação, segunda escolha, não desta vez



Então, por que não tentar? Esquecer tudo, em uma casa nova, de volta ao trabalho. Uma nova vida, uma nova chance.

Apesar de saber que nada disso substituiria aqueles doces dias. Saber que nada disso acabria com a guerra e nem com meu amor por aquele homem, eu tinha que tentar. Por mim, por ele!


Three months and I’m still breathing
Três meses e eu continuo respirando
Been a long road since those hands I left
Tem sido uma longa jornada sem aquelas mãos que eu deixei
My tears in but I know
Minhas lágrimas mas eu sei
It’s never really over, no
Isso nunca vai acabar realmente, não

Wake up!
Acorde!



~~~~~~


N/A: Bom, aqui está a continuação. Não sei, espero que tenham gostado, mesmo que eu, particularmente, não tenha. =X Enfim, ainda deixei muitas coisas em aberto... Por isso, estou pensando em uma terceira fic. Mas é só um pensamento, nada concreto ainda. Eu tenho uma cena realmente interessante aqui, mas que não se encaixaria nessa fic. Por isso, quem sabe, não vem um final?
Obrigada a você que leu e/ou comentou e/ou votou! XD
Beijãaao! ;***

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