Hospede inesperado



Na Casa dos Grangers

Hermione acordou ansiosa, ela estava contando os dias, afinal Harry Potter prometeu que iria passar o resto das férias em sua casa.

-Bom dia mãe – Falou Hermione para a mãe que já estava de saída

-Boa tarde né minha filha! – Falou a mãe dando um beijo em sua testa e saíndo para o trabalho
Hermione olhou para o relógio e reparou que realmente já tinha passado da hora do almoço, e logo pediu para Lucy esquentá-lo.A garota passou o resto do dia estudando o que não era nenhuma novidade.
Ela percebeu que já havia anoitecido há algum tempo e quis sentir o ar fresco da noite.Vestiu-se e foi andar na praça perto de sua casa.

“É...eu realmente não posso continuar a gostar do Harry, mas é que eu tenho essa mania de gostar dos meus melhores amigos... já que sempre que gosto de alguém que não o seja eu sofro e sou humilhada. Quer dizer o Krum gostava de mim, mas também é só um amigo, mas já o malfoy não tem nem como, ele nunca ficaria comigo, alias porque estou pensando naquele idiota?!” – Hermione sentou-se em um banco do lado de alguém com roupas bem excêntricas para um trouxa, essa pessoa estava com uma toca e tampava o rosto – “Retardado, eu ainda lembro que gostava dele no 2ª ano quando ele me chamou de sangue ruim pela primeira vez, aquele ano foi terrível não gosto nem de lembrar” – Pensava Hermione enquanto seus olhos marejavam, ainda doía pensar naquelas palavras.

Hermione virou-se para a pessoa que sentava o seu lado e reparou que ele estava soluçando, parecia estar chorando, logo ela resolveu ajudar:
-É me desculpe, mas eu posso ajudar de alguma forma? – Falou a garota prestativa e cautelosa

-Ajuda se você calar a boca seu trouxa, e não se aproxime de mim. – Falou uma voz seca e amargurada, tirou a mão do rosto e olhou para o “trouxa”.

-Granger? – Exclamou Malfoy de rosto inchado

-Como você veio parar aqui Malfoy? – Perguntou Hermione olhando para os trouxas em volta.

-Não lhe interessa – Falou Malfoy assoando o nariz – Vai cuidar da sua vida medíocre sua sangue ruim – Terminou Malfoy com ar de superioridade.

-Você está aonde?

-Como assim?Você é cega, eu estou aqui do seu lado. – Falou Draco com desprezo – Eu achei que você fosse inteligente Granger.

-Onde você está hospedado? – Concertou Hermione envergonhada

-Ah, eu fugir de casa não tenho para onde ir.
Hermione sentiu um a felicidade tomar conta de si. “Sera que Draco brigou com o pai?!Sera que ele não quis se juntar a Voldemorte?E se ele ficasse na minha casa?Tipo ele não tem para onde ir mesmo.Você esta delirando Hermione Granger ele nunca aceitaria isso, e você não tem amor próprio?Sujeitaria-se ao Malfoy...”


-Por que? – Perguntou tentando parecer natural

-Não lhe interessa – Falou Malfoy enxugando as lagrimas

-Ta Ok! – Hermione se levantou e já se preparara para ir de volta a sua casa, quando:

-Não, espere!! – Falou um voz rouca por trás da garota

-Fale! – Disse ela ainda de costas

-É...-Eu não acredito que vou fazer isso, estou com nojo de mim mesmo, pensou Draco -Eu possoficarnasuacasa?

-O que? – Perguntou a garota se virando para ele

-Eu não tenho para onde ir, posso ficar na sua casa? – Perguntou o garoto tentando manter a sua superioridade

Hermione teve a imensa vontade de dizer SIM:

-Só se você me tratar bem, e os meus pais também, nem ouse chamá-los de trouxas.Eles não tem que se sujeitar a um bruxo egoísta e mimado como você!

Draco engoliu seco, mas concordou e deu um sorriso forçado.Ele se levantou e seguiu hermione:

-Vamos fingir que somos amigos – Falou ela enquanto ele carregava o malão de Hogwarts, ela planejava empolgada, mas tentava não demonstrar isso.

-Ta – Falou ele ainda com os olhos marejados – Como você quiser. – Nada mais parecia importar para ele agora.

Os dois permaneceram em silêncio até chegarem na casa de mione, que era realmente grande e bonita, afinal os pais da garota eram excelentes dentistas

-É até que não é um chiqueiro – Falou draco admirando a casa, enquanto Mione o encarava com raiva.Ela aprendera a ignorar os comentários desnecessários de Draco Malfoy na escola.
Os dois entraram e encontraram os pais de mione na sala:

-Pai, Mãe esse é Draco Malfoy um grande amigo meu, ele estava aqui por perto e veio me fazer uma visita! – Nem Hermione acreditava no que dizia, mas seus pais
acreditaram – Então eu gostaria de saber se ele pode ficar aqui uns dias? – A mãe de Hermione olhou de draco para o malão, não poderia recusar diante disso:

-Pode, se é seu amigo é nosso também – Falou o pai de Hermione caloroso enquanto Draco engolia um seco constrangido.

-Eu vou mostrar o quarto dele – Falou ela antes que seu pai tivesse a idéia de aperta a mão de draco e este fizesse aquela habitual cara de nojo.Os dois subiram e Hermione o levou ao quarto da porta a esquerda do seu:

-É da para o gasto – Falou Malfoy com a cara de nojo que mione já conhecia
O quarto era bem decorado mas seguia um estilo de garoto trouxa, pois durante quase o ano todo pertencia ao seu primo Rafael que estudava na cidade. Os pais do garoto moravam no interior, então ele vinha para a capital estudar e durante as ferias voltava para casa. Ainda havia alguns de seus pertences espalhados pelo quarto.

-Por que, você fugiu de casa? - Perguntou Hermione tentando parecer casual

-Eu fico agradecido por você ter.. Bem me aceitado aqui, mas isso não nos torna amigos Granger, não vou contar, porque não é da sua conta.

-Olhe aqui Malfoy, se você quer ficar aqui vai ter que me respeitar! – Falou Hermione entre os dentes alterando o seu tom de voz
Draco deu um sorriso malicioso ele gostava de ver a garota irritada, ela tinha uma personalidade forte e ele admirava isso.
-Prometo que vou ser tão educado como nenhum dos seus amiguinhos poderia ser.
-Eu vou mandar Lucy trazer seu jantar aqui, não quero que você jante com os meus pais para evitar vexame. – Falou a garota autoritária
-Não precisa – Falou Malfoy com ar de superioridade – Eu tenho isso – Falou enquanto tirava um prato de prata de uma caixa misteriosa.
-Um prato?!OOO você não acha que falta alguma coisa? – Falou mione com um sorriso sarcástico

Draco colocou o prato em cima da cama e começou a fazer círculos com o dedo indicador no meio do prato, parecia pensativo, tirou o dedo, apareceu uma luz esverdeada e em seguida surgiu comida, bebida e talheres também de prata.Hermione ficou olhando pasma:
-Era da minha mãe – Falou Draco distante
Hermione ficou curiosa sobre o prato, nunca havia lido sobre algo assim, mas como provinha de um pesamento cognitivo e rapido deduziu q devia haver uma ligação entre o prato e elfos domesticos, ela ia começar a pensar sobre o FALE e dizer ao Malfoy o quanto errado era aquilo, mas viu o quanto ele parecia triste e preferiu deixar para depois.

-Foi pai ele estava um pouco enjoado e não quis descer

-Ah eu percebi ele estava pálido – Falou a Sra. Granger – Mas você nunca falou desse seu amigo Draco?! Não é mesmo?
-Foi é porque nossa amizade se intensificou de uns tempos para cá. – Disse a garota sem crer no que dizia, como podia ser tão sinica?! A mãe apenas olhou desconfiada - Poxa eu to caindo de sono vou dormir

-Boa noite minha filhinha durma com os anjos! – Disse seu pai

...

Hermione foi para o seu quarto e ficou pensando em Draco, ele estava ali pertinho na sua própria casa, nem nos seus sonhos mais utópicos isso havia acontecido.Estava perdida em seus pensamentos até que ouviu uns gemidos do quarto ao lado e foi ver o que era, quando chegou lá, Draco estava suando e se mexia de um lado para o outro em sua cama:

-Não não Eu te Amo,
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Hermione contornou a cama e começou a sacudir Draco, que acordou assustado:

-Eu tive um pesadelo horrível – Ele olhou nos olhos amendoadas da garota e percebeu que não estava na mansão e sim na casa de Hermione Granger – Foi verdade - Ele agora chorava descontroladamente e Hermione se aproximou mais e ele a abraçou, ela retribuiu, ele abraçou com muita força, precisava de ajuda de um colo amigo, nunca tinha tido um amigo que o abraça-se já que a única pessoa que gostava dele era a sua mãe, até que percebeu o que estava fazendo.
-Desculpe Granger, isso não vai mais acontecer! – Falou o garoto sem conseguir olhar para a garota, envergonhado porém superior, um homem de orgulho ferido.

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