O primeiro ano em Hogwarts

O primeiro ano em Hogwarts



Elizabeth estava muito contente com sua nova vida. Já havia arranjado quatro amigos e algumas detenções. Elas, claro valeram a pena. Nunca havia se divertido tanto em sua vida. Os seus maiores companheiros de travessuras eram Tiago e Sirius. Em apenas poucas semanas de aula, conseguiu mostrar que era uma aluna excepcional e com grandes aptidões em Defesa Contra a Arte das Trevas. “As coisas andam bem”, pensava ela.
Em uma manhã de domingo de novembro, ela e os quatro amigos foram, como de costume, passear nos jardins de Hogwarts. Lá eles ficavam contando piadas e imitando os professores.

- Hey pessoal... quem é aquele menino estranho? – Tiago apontou para um menino da Sonserina de cabelos negros e oleosos. – Acho que vou zoar com a cara dele!

- Tiago! Não tem graça! – Elizabeth, apesar de muito travessa, nunca gostou de fazer brincadeiras de mau gosto com as pessoas, pois sempre achou isso muito ofensivo.

- Ahh, que foi Lizzie? – Provocou Tiago. – Gostou dele é?

- Não! – O rosto de Lizzie ficou um pouco corado. – É que eu odeio essas brincadeirinhas bobas de xingar os outros.

- Não vem com essa! – Retrucou Tiago, e então foi até o garoto de cabelos negros, que estava debaixo de uma árvore lendo – Hey! Qual o seu nome?

- Snape! – Disse o garoto com um tom de voz irritado.

- Snape, hã? Pois eu não gostei de você, seu idiota!

- Eu acho que não vou dormir de noite por causa disso. – Retrucou o garoto e voltou a ler o livro

- Sirius! – Gritou Tiago – O babaca aqui está se achando! Vamos ensinar a ele quem manda aqui!

Sirius foi até onde estava Tiago e riu – Ah, cara! O idiota é da Sonserina! Vamos lançar o feitiço...

- Não! – Elizabeth estava se aproximando com uma cara muito nervosa – Vocês não farão nada! Vocês são idiotas ou o quê? Ele estava quieto e vocês vieram mexer com ele!

- Vai defender sonserinos agora, vai? – Disse Sirius.

- Calem a boca! Não preciso que ninguém me defenda! – Snape se levantou e foi embora, mas antes lançou um rápido olhar à Elizabeth.

Elizabeth, que estava nervosa, não compareceu ao almoço no Salão Principal.

- Você acha que ela ficou com raiva da gente, Tiago? – Perguntou Sirius, parecendo um pouco apreensivo

- Acho que não... isso passa, fica vendo só! A propósito... você viu? A mãe de Remo está doente... ele vai ficar fora da escola por uns dias...

Sirius e Tiago passaram o almoço todo discutindo sobre a situação de Lupin e Quadribol. Ao terminarem de comer, foram ao Salão Comunal e encontraram Elizabeth lendo um livro sobre Poções.

- Lizzie, ainda está chateada com a gente? – Disse Tiago puxando de leve o seu braço para provocá-la.

-Não! Mas não achei que vocês fossem tão bobos a ponto de provocar colegas assim!

- Ah, não esquenta! A gente promete que não faz mais isso... na sua frente! – E Tiago e Sirius começaram a rir.

- Como ficar com raiva de vocês, né? – Elizabeth abriu um grande sorriso e bateu nas costas de Sirius. O garoto ficou ligeiramente corado.

Hogwarts era um lugar maravilhoso. Ao término do ano letivo, os alunos se aprontavam para voltar aos seus lares e aproveitar as férias. Elizabeth, acompanhada de seus amigos, procurava um vagão vazio para ocupar no expresso de Hogwarts. Ao sentar, eles começaram a relembrar tudo o que haviam passado durante o ano.

- Almofadinhas! Mal posso esperar para voltar – Disse Remo, que parecia um pouco pálido.

- Eu também... vocês sabem, é um saco ficar na minha casa. Minha mãe é terrível! – Concluiu Sirius.

- Eu quero muito rever minha avó... contar a ela tudo o que vivi. – Elizabeth olhou pela janela do trem e viu as belas paisagens. – Mas sentirei uma imensa falta de vocês! Vocês tem idéia de quantas detenções pegamos nesse ano?

- A partir da décima eu parei de contar – Disse Tiago com um jeito cínico e todos deram gargalhadas. Assim transcorreu a viagem de volta. Ao se despedirem, Elizabeth deu um beijo na bochecha de todos. Sirius e Remo ficaram escarlate.

- Adeus, galera! Espero vê-los em breve! – E Elizabeth foi embora sua avó. Apesar de gostar muito dela, sentia que sua vida agora pertencia a outro mundo. Um mundo especial onde a magia era a lei.

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