Enigmas...



- E então? O que decidiu? Vou trabalhar para você? - perguntou Draco a olhando esperançoso.
“Calma Hermione, você fez a escolha certa. Eu acho...”.
- Granger? E então? - perguntou Malfoy novamente lhe precionando.
- Malfoy quer esperar um instante? - disse Hermione um pouco irritada
Malfoy apenas acena com a cabeça e fica a observar.
- Certo. Você ganhou o emprego Malfoy. Agora tenho umas observações a fazer. - disse ela voltando aos papeis
- Sou todo ouvidos...
- Bem... Primeiro prefiro que me chame de Granger, sem intimidades, por favor. – disse o olhando rapidamente. Segundo: Só entram pessoas com hora marcada. Não se incomode em marcar reuniões em horários tardes, pois entendo o fuso horário.Você saberá qual é minha lareira e as vezes terá que andar comigo nas viagens. Acho que é só.
- Bem... Entendi mas e se alguém não marcou hora chegar e quiser entrar de todo jeito?
- Você devera tomar medidas drásticas... Varinha.
- Certo. Quando começo?
- Agora. Sua mesa já esta lá fora, seu horário é meio que indefinido. Só sai quando eu sair certo?
- Entendo. Tenha um bom dia senhorita Granger. - disse Malfoy fechando a porta.
“Ufa! Pensei que não ia conseguir...”.

Na mansão Black, Harry procura desesperado por algo que o ajude nos livros quando alguém aparata na casa.
- Quem é? - pergunta Harry virando-se bruscamente, apontando a varinha para o intruso.
- Calma garoto. Sou eu. - Diz um homem de aparência “peluda”
- Ah... Olá Lupin. Como você esta? – pergunta o rapaz voltando ao trabalho.
- Estou bem. E você? – respondeu o professor sentando-se em uma das poltronas.
- To indo. Lupin... Você conhece alguém que saiba ler runas? – falou Harry deixando os livros de lado, assim voltando sua atenção para Lupin.
- Bom... Conheço por quê? – respondeu Lupin com um sorriso brincando nos lábios.
- Por que eu estou prec... – dizia Harry até ser interrompido pelo outro.
- Vamos garoto me mostre logo a runa. – falou Lupin ficando de pé.
- Ah... Sirius falou com você? – disse Harry entendo a situação, mostrando ao homem a runa.
- Falou. Então vamos mãos a obra? – falou Lupin encerrando a conversa e começando a pesquisa.
Eles começaram as pesquisas. E depois de duas horas...
- É isso!-exclamou Remo ficando de pé espreguiçando-se mostrando cansaço.
- Você achou? – perguntou Harry esperançoso.
- Sim... Olha aqui diz: “No meio da caverna encontra-se os segredos e os perigos a serem revelados.”.
- O que mais? Só isso? - perguntou Harry parecendo decepcionado.
- Só... Isso lhe diz algo? – falou o professor demonstrando interesse.
- Acho que sim, e também acho que não... Deixe-me pensar... “No meio da caverna encontra-se os segredos e os perigos a serem revelados...” - Já sei: No meio da caverna...: A caverna que eu estive... Encontram-se os segredos e os perigos a serem revelados. É isso Remo! – Gritou ele ficando de pé.
- Muito bom garoto. Bem... Já fiz o que tinha que fazer, agora tenho que voltar a Hogwarts. Adeus Harry. – disse desaparatando.
- Muito Obrigado Lupin. – falou Harry ficando pensativo.
- É isso. Vou para lá agora! - disse Harry aparatando para a caverna.
Ele chega novamente na frente da caverna. “Não sei por que não se pode aparatar dentro dela”-pensou Harry.
Ele entra na caverna e fala: Lumem!
Um jato de luz azul sai de sua varinha, assim clareando a caverna.
Ele começa a vasculhar quando escuta alguém dizendo Inflatus!
Sua varinha voa longe. E alguém fala:
- Olá Potter. E agora, o que o garotinho indefeso vai fazer? – fala uma voz grave e horripilante.
- Quem é você? - perguntou Harry tateando o chão atrás de sua varinha.
- Quem nós somos você quer dizer não é garoto insolente! - Falou outra voz desconhecida, só que mais fina que a outra.
“Essa não... E agora”- pensou Harry quando sem querer bateu com o pulso numa pedra.

Hermione estava em sua sala quando escuta algo.
- O que vocês vão fazer comigo? - perguntou Harry tentado ver os rostos dos homens.
- Ainda não sabe Potter? – falou uma voz desconhecida
“Mas de onde esta vindo essa conversa?” - pensou Hermione.
Ela ficou pensativa, mas logo se lembrou de algo...

Flash Black

Hermione se encontrava encostada em uma das arvores do jardim de Hogwarts quando escuta alguém sentando ao seu lado.
- O que você quer Harry? -perguntou ela calmamente observando-o sentar-se ao seu lado.
- Nossa não posso nem sentar perto da minha melhor amiga? - perguntou Harry com um sorriso maroto
- Contanto que isso não tenha segundas intenções, e pelo que eu lhe conheço tem, não é nada normal. – falou sorrindo para ele.
- Certo. Mione o que você acha da gente fazer uma loucura? - falou ele. Mas quando percebeu a cara de espanto dela ele completou – Calma. Eu só pensei numa coisa pra gente ficar mais próximos sabe tipo algo pra gente se comunicar quando estivermos longe.
- Tipo o que Harry? - perguntou ela desconfiada
- Tipo... Uma tatuagem? - falou ele esperando a reação dela.
- Uma tatuagem Harry?! Você ta louco??? O que você acha que meus pais vão pensar se eu chegar em casa com uma tatuagem?! - Falou Hermione irritada.
- Calma Mione. Essa tatuagem só aparece quando você toca nela. É uma tatuagem mágica. Quando você terminar a conversa é só tocar nela de novo que ela some. -disse Harry explicando.
- E porque você quer que eu faça? Por que não a Gina, ou então o Rony? - perguntou Hermione sem entender.
- Porque a Gina é minha namorada e pode se aproveitar disso, e o Rony... Eu não sei. A primeira pessoa que eu pensei foi você Mione. Por favor... – falou Harry fazendo cara de cachorrinho sem dono.
- Certo Harry. Eu vou pensar e amanha em Hogsmead eu te digo. – respondeu rindo da cara dele.
- Ok, ok. Que tal se a gente fosse para dentro? - perguntou Harry ficando de pé.
- Pode ir. Eu vou ficar lendo mais um pouco. - disse Hermione voltando sua atenção para o livro.
No outro dia...
- Harry! Me espera! - falou Hermione correndo em sua direção.
- E então...? Resolveu? - perguntou Harry meio receoso com a resposta dela.
- Tudo bem. - falou ela com um sorriso maroto.
- Olha eu enten... O que? Você disse tudo bem? - perguntou Harry incrédulo.
- Uhum. E vamos logo antes que eu mude de idéia. - disse Hermione saindo do Castelo.
- Seu desejo é uma ordem. Vamos - disse ele a seguindo.
Eles chegaram numa loja onde tinha escrito “Tatuagens Mágicas”. Eles se entreolharam e entraram na loja.
Minutos depois saíram de lá com os pulsos enfaixados. Dois dias depois eles já estavam se aproveitando desse artifício. Marcando de se encontrarem no mesmo local e outras coisas. Eles eram os únicos que sabiam, e já fazia tempos que não lembravam mais dessa tatuagem.

- É isso! - disse Hermione voltando de seus devaneios. Ela se levantou e tocou a tatuagem de um modo que ela voltou a aparecer. - Harry? Harry você esta me ouvindo? - perguntou Hermione preocupada
- Mione? É você? Mais co... – falou Harry sem entender.” De onde é que está vindo a voz dela?” – pensou ele.
- Isso não importa. Onde você esta? – perguntou a ministra preocupada.
- Estou na floresta da Inglaterra, perto daquele monte lembra? Tem uma caverna, não se pode aparatar dentro dela e... – falava Harry rapidamente para não ser percebido.
Ele foi interrompido pela mesma voz de antes: - O que você disse Potter? – perguntou o homem de voz grave.
- Nada, Acho que vocês estão ficando é loucos! – falou Harry tentando ganhar tempo.
- Olha a insolência garoto! Crucio! - Gritou o homem
Harry caiu no chão sentindo uma onda de dor percorrer por seu corpo.
- Harry! Harry você esta bem? - perguntou Hermione do outro lado.
- Estou, mas não sei por quanto tempo eu agüento. – falou ele com a voz falhando.
- Espera. Já já eu chego. - disse isso e aparatou.
Hermione andava pela floresta. “Que bela hora pro Harry se meter em encrenca neh” – pensou ela. - “Achei! O monte é esse, e a caverna é... pensa Hermione... ok! Acho que é por ali.”
Ela começa a andar e escuta um barulho. ”Já sei” - pensa ela tocando na tatuagem.
- Oras Potter... Antigamente você era mais forte. - falou um dos homens debochando de sua cara.
Hermione se aproxima e lança um dos homens longe com um feitiço mental “Expelliarmus”
- Mas quem está ai? - perguntou o outro homem se assustando.
Nada de resposta. ”Onde será que esta o Harry”
- Peguei! - falou o outro homem segurando Hermione.
- Me larga seu idiota! Quem é você em? Seu covarde! Mostre seu rosto. -gritou Hermione se debatendo nos braços do homem.
- Você vai pagar garota! Infragi Dolorus!!!, fazendo com que assim ela caia desacordada com uma espécie de Crucio com poder aumentado.
Harry a ouviu gritar de dor ao receber o feitiço e, com um movimento rápido no corpo, pulou e pegou a varinha de Hermione. Enquanto girava pelo chão disparou uma espécie de raio elétrico concentrado, atingindo o comensal.
- Hermione?! Você está bem? – perguntou preocupado. Nada veio em resposta. Ela parecia estar morta – Droga! Tenho que tira-la daqui.
Ele a pegou nos braços, guardou ambas varinhas no bolso, saiu da caverna e aparatou.

Enquanto no escritório. Draco Malfoy esta sentado em sua mesa quando alguém entra no local.
- Malfoy? Mas o que você esta fazendo aqui??? - Perguntou um ruivo já nervoso.
- Ora, ora, ora se não é o famoso Rony Pobretão Weasley.
- Eu te fiz um pergunta Malfoy e quero respostas! - gritou Rony sem paciência, já com a varinha em punho.
- Não é do seu interesse. E se fosse eu jamais contaria Weasley. – rebateu Draco tirando sua varinha.
Rony pronunciou “Bombarda”, mirando no abdômen de Draco. Este já repelira a explosão com um “Protego” e ao agitar a varinha freneticamente pronunciou “Immobilus”. Só que Rony desviou do feitiço que atingiu uma estátua próxima. Ele, com seu treinamento para auror, puxou a varinha para seu rosto, com os olhos fixos em Malfoy, e deixando sua mão esquerda posta apontando para o céu, como se ele fosse um toureiro. Este, já estava em sua postura de ataque, a qual usara em seu segundo ano em Hogwarts.
- Impedimenta! – gritou Rony, agitando a varinha.
- Estupore! – Draco retaliou.
Os dois foram atingidos. Assim que ambos se levantaram, um estalo seco ressoou pelo aposento. Os dois olharam ofegantes para a fumaça exagerada que se formara: Hermione estava nos braços de Harry, desacordada.
- Q-que... Q-q-que – gaguejou nervosamente Rony.
- Mas o que... – começou Draco, mas foi interrompido rapidamente por Harry.
- Deixem disso e me ajudem aqui! – falou ele, preocupado.
- O que você quer que a gente faça? – retrucou Draco, aturdido com o modo que o garoto Potter falara com “sua” pessoa.
- Levem-na para o St. Mungus rapidamente! Acho que não consigo aparatar mais – falou Harry para Rony – Rony? – perguntou preocupado, e de repente sentiu as dores lacerantes no corpo, fraquejando um pouco.
- Me dê ela, Potter! Weasley não está em condições de fazer nada no momento. – disse Draco, estendendo os braços.
- Cuidado com ela Malfoy. – disse Harry a entregando para o mesmo, que aparatou instantaneamente.
Rony, que a pouco estava imobilizado, moveu-se ao perceber que Harry estava caído no chão.
- Harry?!Fala comigo cara!-gritou Rony preocupado -Essa não...era melhor ter que levar a Hermione.- disse aparatando no St. Mungus.

Draco Malfoy chega desesperado no hospital com a Ministra da Magia em seus braços.
-Me ajudem idiotas! Não estão vendo que estou com a Ministra machucada!-gritou para alguns curandeiros que estavam por perto.
Rapidamente um curandeiro conjurou uma maca e a levou para a sala de emergências.
- O que aconteceu com ela? – perguntou outro curandeiro que acabara de chegar.
- Não sei. - falou Malfoy pensativo -“Bem que o Potter poderia ter vindo”.
Quando menos espera, Rony aparata bem a sua frente, com Harry nos braços desmaiado.
- Mas que... – começou Malfoy, porém fora interrompido rudemente por Rony.
- CADÊ OS CURANDEIROS DESSA JOÇA?! MEU AMIGO AQUI TÁ MORRENDO!!! – ecoou a voz grave e alta de Rony.

(CONTINUA...)
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N/A : Mil desculpas pela demora do segundo capitulo da fic.
Mas é que eu estava ocupada com provas e outras coisas....
E por favor comentem pelo amor de Merlim!!!!!!!!!
Bjuxxxxxxxxxxxxxxxx


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