Super amor, super final da fic



- Onde ele está? Se acontecer algo com meu irmão Mione verá o que a espera.
E lançava olhares cheios de fúria a Hermione, que desde que viu o jeito de Ron antes dele sumir, havia subido e sentado em sua poltrona, em companhia de Bichento, sofria também agora, igual ou até mais que Gina, mesmo não querendo.
-Ele vai voltar, hoje, Rony tem dezesseis anos, sabe se cuidar, e eu sei...
-O que sabe?
- Pensei muito no seu irmão ontem, e quanto a questão de ele voltar, você se lembre da derrota do ano passado, não é, ele desapareceu, por nada mais, nada menos, do que um dia todo.
- Estava pensando em o que, pense agora, e rápido onde Ron está, conheço meu irmão de cabeça quente e nervoso, ele sumiu de vista, e está anoitecendo!
- Tá, mais pra quando ele voltar, eu tenho um plano, me diga , o que devemos fazer pra melhorar o astral do Rony, me responda , Rony está feliz?
- Não, claro que não e você....
- Espera, desde quando ele não está feliz? E quando esteve? Acho que já está na hora de interferirmos.
- Piorou um tanto, desde que brigou pela Segunda vez com Hermione- engoliu em seco o nome de Mione, que olhava pros dois, tentando ouvir sua conversa, que Harry fazia questão de manter baixa- e esteve feliz, quando estava com ela logicamente.
- Pois é, estou vendo como Rony está agindo mal, piorando nos últimos dias, estou preocupado com ele-sussurrava o garoto.
- Então me diga logo esse plano??- disse, queria ouvir, fazer Rony estar bem, mesmo se fosse com Hermione.
Harry contou tudo o que tinha bolado, e o plano era mesmo bom, Gina disse que ajudaria, e que por esses dias, na escola mesmo tudo iria se resolver. Torcia em ver o irmão feliz de novo, ele nunca havia sido assim, e isso afetava ela também, pois muitas vezes aguentava o mal- humor eterno dele.
Enquanto isso alguém voava longe, há alguns quilômetros dali.
Queria não existir, ao invés de passar os dias longos e chatos que estava vivendo, isso fazia três meses já, e o inverno estava frio e intenso, o enchendo ainda mais. Se tudo fosse como um ano antes, existiam as aventuras dele, de Harry e de “Mione” que sumiram pra nunca mais, preferia brigar com Malfoy, sentir raiva normal de Snape, do que passar esses meses tão ruins, pior, eram miseráveis, só ganhou tristeza neles. Chorava sim, por isso. Estava triste por ser tão burro e gostava sim,nesses tempos que estavam brigados mais dela , e ela estava longe e mais longe estavam de se perdoarem, queria que pelo menos fossem amigos. E estava mais derrotado por perder da Sonserina, e por sua culpa, perdeu as contas dos frangos que havia levado, mesmo com o pomo pego, perderam em pontos, isso o fez chorar mais, como voltaria por lá, e lembrou das palavras de Harry e das bravas dele mesmo, e sua fuga logo depois. Não poderiam apenas Ter ganhado como ganhavam antes, ele não merecia aquilo. Ou merecia?
Desceu nas terras e montanhas de Hogsmeade mais longinqüas da escola, limpava as lágrimas teimosas, mais por que se estava sozinho?, mais elas doiam, entravam arrastando todas as sensações ruins, engolida com elas.
Só caminhou por ali, mais a solidão faz a gente pensar mais, seu uniforme de time estava molhado por ele Ter suado, o pouco de esforço que fez, o trouxe e agora estava com frio, mais não voltaria na escola apesar disso, conseguiu rir imaginando sua mãe lhe chamando atenção, com a roupa molhada e quando se resfriava no inverno e ela sempre estava com a razão. Sentou, suas pernas doíam agora, os braços cruzados e o dia ia embora, o pôr-do-sol estava perfeito, o vento formou um céu lindo, mais nem isso o animou, estava abandonado ali, e triste como estava, pensava se sua vida seria inteira assim, de fracassos e solidão.
Não pode não pensar em Mione, tinha raiva por ser só dela seus pensamentos, e isso o fazia sofrer demais, os dentes batiam e um vento muito forte passou por ali, não soube se estava fora ou dentro dele, nossa, a um bom tempo não sentia um frio tão forte assim, por sua situação também. Sentia falta dela, mesmo se eles discutiam, tinha sempre sua companhia e sabia de sua importância, e por todos os melhores momentos de sua vida que passara com ela, ela era a melhor pessoa fora de sua família, e a que ele mais amava de verdade. Decidiu entrar na caverna, aonde existia as águas límpidas, estava frio, mais nem tanto como estava lá fora, e agora anoitecia, menos um dia no calendário. Agora pensava se Mione não sofria também, se pudesse, não teria feito nada daquilo, e ela teria que saber, pelo bem ou pelo mal, de tudo isso.
Em Hogwarts, alguém estava sozinha também e chorava verdadeiramente.
Cansou do tempo que passou para ver se Rony voltava e se estava aparentemente bem, mais quase correu, não aguentou mais ver os olhares raivosos de Gina, enquanto o tempo passava, subiu rapidamente, e se ele estivesse no quarto todo o momento? Teve vontade de entrar lá, e se estivesse mesmo, encolhido e frio na sua cama, poderia pelo menos o acalmar, sabia que antes ela podia isso, correu com força pro seu quarto, e com frio, deitou, e soltou toda a trizteza intalada, por muito tempo, pelo que estava sofrendo, há três meses exatamente, hoje era 23 de Dezembro. Sozinha no quarto, e preocupada com o frio e com ele. E Rony estaria triste tanto quanto ela sabia e também sabia que errara com relação a ele e Padma, garantiu a certeza pelo olhar trocado pelos dois e a perca do jogo, por isso estava mal também, se completavam, e não podiam ficar separados tanto tempo assim, mais por tudo que ele disse, prefiriu fazer o que estava planejado, passar o natal fora dali, com seus pais, longe dele...
Ficou por duas horas assim, só chorava. Rony havia voltado?
Resolveu voltar, senão congelaria, morreria e daria vitória a Hermione, com toda dignidade que possua, ficou de pé e voou. Erraram totalmente, diferente de sua família, como Hermione disse, não tinha nada para estar na grifinória, nem coragem, nem lealdade, com mais velocidade e com mais frio saiu dali.
Havia ido muito longe, que raiva do frio cortante, finalmente chegará, rezava para pegar a janela aberta, não estava, bateu através da cortina, com sorte, as oito da noite pegaria alguém ali, deveriam estar discutindo a derrota no salão comunal. A cortina abria, graças a deus, e Neville apareceu, aliviado em vêlo :
-Rony, está todo mundo louco la´embaixo.
Prefiria não responder nada, mais não achou justo, Neville estava preocupado e sua existência imprestável não podia mais preocupar ninguém
-Sorte que me pegou aqui, já ia voltar lá, acalmar Gina.
- Desça- finalmente falou- e fale pra Gina que estou bem, e fale que não quero ver ninguém também, esse fracasso está mal, diga se tem menos de um pingo de piedade...
Com a cara estranha, Neville desceu. Rony deitou, queria sumir mais uma vez, não existir, não faria falta e não preocuparia ninguém.

20) Um super amor (MARKUS)

Rony depois de um tempo, na cama pensativo, voltava a pensar, em como Mione o podia deixar tão mal, mesmo tanto tempo depois daquela discussão, ela foi a única capaz disso nesse ano, o deixar triste, e por o fazer muito feliz,por todos os lugares que passou sentiu que faltava algo pra ele, uma razão para estar neles, uma pessoa, um motivo...
Deitou a cabeça e fechou os olhos e as palavras daquele dia voltaram à tona, tudo junto.
“Você é um imprestável...”,“Você não merece honrar a família e sua casa você faz tudo ao contrário” e também as dele:
“Você se acha a perfeita, a que está certa, sempre foi assim, por isso nem eu nem Harry confiamos plenamente em você e suas teorias”
“Ah,Você não merecia ter nascido, por que topamos com você, me diz o que eu fiz” Rony lembrou que a fez chorar e disse mais pisando nela...
“E como se não bastasse é mediocre, é baixa, você não gosta nem da sombra, só não sei como podemos ter ficados juntos”... e a encarava, mostrando verdade.
Nem sabia como havia dito, mais tinha dito e por isso, ela não olhou para ele e nem Harry por dois meses, e agora ultimamente, olhava, sim, mais com angústia e raiva, e aqueles olhares fizeram aquilo com ele, agora no seu lugar não queria ficar mais quieto, queria ter coragem pra mudar a situação e voltar a ser feliz, e ao contrário do que ela achava, poderia pedir perdão à ela no momento pelas palavras ditas à tanto tempo, ela teria perdão a pedir também, por muitos aborrecimentos que havia causado.
Tinha que limpar o rosto, pois as meninas voltariam e perguntariam coisas que não ia querer responder, partiria no outro dia, logo cedo, mais se acalmaria se visse Rony por uma última vez, por essas horas esqueceu tudo o que ele e ela disseram “aqueles dias”, poderia dar um abraço nele e pedir mil vezes perdão ao invés de qualquer outra coisa, mais provavelmente, Rony só teria mais ódio dela, pela perca do jogo também, com esses pensamentos adormeceu, durmindo, ela não sofria pensando.
O sono não vinha apesar dos esforços, não queria mesmo ver, nem falar com ninguém, mais alguém em especial falaria com ele, provavelmente hoje se não dormisse logo, perturbado estava pois sabia que Mione partiria cedo, teria que falar algo com ela antes disso, e isso não o deixava dormir, dito e feito, Harry entrou:
- Está acordado, não?
Só disse um “Hu hum” que respondeu a pergunta:
- Todos ficamos verdadeiramente preocupados...
- Não venha com ladainha, por favor eu não mereço mais, fugi e vocês sabem que eu fujo de pessoas quando estou com raiva, pois bem, diga o que mais você acha.
- Não foi certo, pensou se fugissemos todos?
- Só eu sou o pioneiro em fugas- até nervoso, Ron solta das suas- de toda a grifinória.
- É, Até Hermione...
Parou um pouco, Rony pensou se Harry não podia não ter falado sobre ela:
- Ficou, muito estranha. Vai embora pra casa amanhã, e ela nunca foi!
- Você já me lembrou muito disso, obrigado por não me deixar esquecer...
Só queria que eles se resolvessem, e dizer todos os últimos dias que Mione ia embora, fazia parte do plano, e era Rony que teria que fazer a parte, pra que Mione não partisse.
- Acho que...
- Ok, ta´ difícil pra mim, sabe, mais não vejo importância em ficar longe dela por uma semana, não faz tanta falta.
- Boa noite Rony, e até amanhã- reforçou o amanhã, pois sabia que Rony dizia aquilo de boca pra fora, tinha que ter certeza ainda se ele não faria nada:
- E você não..- voltou a dizer.
- E você se não fechar essa boca eu falo com Hermione amanhã. Boa noite Harry.
Comemorou em silêncio, no outro dia, o plano que estava em teoria viraria prática.
Acordou, espreguiçou e viu a mala, toda a tristeza desse natal voltou ao vê-la, estava um pouco mais feliz pois havia tido um sonho ótimo que por uma noite havia apagado toda a verdade, esmurrou a cama pra não fazer pior, porque tinha que fugir, o sonho que teve parecia pedir a ela que o certo não era partir,para estar longe dali e da pessoa que amava, será que teria que ficar, acreditar em sonhos parecia loucura, mais era o que a cabeça e o coração a mandava fazer, sentou, e num pulo estava trocada, mudou a opinião pra mesma de antes como levantou da cama, iria sim, na escola e sem aulas sofreria mais do que estava sofrendo, queria outros ares, outra sensações, como as de felicidade, como na época em que estava com Rony, ah esse nome, essa pessoa...
Acordara cedo, porque toda vez que tinha uma coisa pedente acordava cedo, a preocupação e a falta de coragem voltaram quando acordou, tinha que descer pro salão comunal, pensar muito bem no que ia dizer. Descendo, Rony acreditava em si, às vezes sim às vezes não, não iria fazer ela ficar e o “não” quase o fazia desistir. Muitos acordaram cedo também, para viajarem de volta no natal, mais ninguém descia.... quem ele queria não descia. Nesse tempo, conhecidos acordaram e desceram, estava tudo muito agitado e o monitor foi chamado para ajudar na algazarra, se a tarefa não lhe atrapalhasse.
Antes de sair do quarto, Mione respirou fundo, pensava ainda se seria certo ir, agora não tinha mais jeito seus pais a esperavam desde a quinze dias quando havia mandado a carta, mais pensava francamente que um pedido a faria ficar, se fosse “dele” ficaria, e se fosse verdadeiro, não se separariam mais, nunca mais.
Como o único monitor disponível, pelo menos, ele haveria de descer, e isso a fez ter pressa, mais sua mala que continha roupas de neve e estava pesada pra ela a atrapalhou um tanto em descer, ouviu uma voz por de trás:
- Quer ajuda?
- Oh, Harry, você é muito gentil, me desculpe pelo...
– Claro que sim, Mione- e se abraçaram, ficaram feliz os dois por isso.
Harry sorria pegandouma alça de sua mala, Mione o acompanhou, ria feliz pois pensava rever Ron , não estava chateada com ele, o sonho e o natal trouxeram esperanças forte nela, por isso o deixou ajudar, e conseguiu dizer:
- Rony está bem?
- Sim, bem confiante...
O que isso queria dizer, “confiante”, riu pensando.
Rony estava agitadíssimo agora, quando viu a cena não acreditou, Harry carregava a mala de Hermione que vinha logo atrás, parecia rir e estava linda de bom astral. Seu coração veio pra boca quando lembrou o que tinha que fazer, ficou envergonhado quando seus olhares se cruzaram por um instante, e nele Mione parecia pedir algo , se não estava enganado. Gina apareceu dizendo:
-Oi, fujão, como está o dia?
Rony apenas fez um gesto com a mão, pedindo pra que ela se cala-se, Mione e Harry vinham em direção a porta e estavam muito perto dos irmãos. Só soube que tinha que fazer algo, e rápido quando Gina lhe sussurrou:
- É a sua vez maninho, não fique parado.
E dizendo isso lhe empurrou para que saísse do lugar, Harry olhava por de trás de Mione para Gina, e Ron por um segundo pensou se os dois não estariam fazendo algo, resolveu tomar a atitude, chegando nos amigos:
-Bom dia- disse a Harry, Mione se arrepiou quando ouviu sua voz, sentiu algo estranho quando lhe viu quando desceu, algo que a fez ficar em silêncio- Harry, é... Gina está lhe chamando- Ron parecia com dificuldade e sem ar pra falar, ela achou graça- Será que não poderia levar suas malas?- respirou dificilmente, mais disse e esperou resposta, essa, de Mione. Um silêncio horrível permaneceu entre os três, ela sabia que a pergunta era pra ela e se virou, mas não conseguiu olhar o ruivo.
- Hum, Ok...
Nenhum dois dois haviam saído do lugar quando Harry saiu dali, fazendo positivo pra Gina e lhe dizendo:
- Ron saiu melhor do que pensei, aposto que ela fica.
Gina já tinha ajudado e agora ficara quieta, observando, em dúvida.
- É .. vamos- e lhe apontou a porta, ali não ia conseguir pedir qualquer coisa. Os dois estavam nervosos, Ron parecia sufocado e Mione só via o chão, mais havia adorado a iniciativa. Conseguiu andar, Ron estava muito perto dela, quando passaram pelo retrato, enfim sós:
- Hermione- com toda a coragem que gritava silenciosamente por ela, resolveu olhar para ele, que apenas tinha colocado a mala no chão e esfregava as mãos, também ficou nervosa, mais acima de tudo feliz, ajudou:
- V você, quer dizer algo...
- É...- Mione olhava suplicando pelas palavras, querendo ouvi-lás- Hermione, fique- os olhos dele estavam fechado quem, sabe assim falaria mais- ham...
- E´, eu Sinto muito mais..
- Por favor, está sendo difícil demais, passeonatalcomigo...-falou muito baixo a última parte, achou muito ousada, mas Mione não o xingara, ainda. Como Mione não dizia nada, resolveu ousar mais.
Aproximou de sua mão e quando abriu a boca, Mione se abaixou pegando em uma alça, não saiu mais nada e sim:
- Me ajude com a mala, eu não posso Ron. Uma coisa falou não, a resposta mais fácil saiu, a que menos lhe faltaria ação. Se ouvira certo o que ele falava, sentiu uns segundos antes que ficaria, agarraria seu pescoço, lhe implorando perdão mais o que saiu fora aquelas palavras, a resposta que Ron não queria ouvir, e ela não queria dar.
Rony andou na frente dela, não iria pedir de novo, fora tão difícil, ela viu tudo e lhe disse aquilo, pois então que fosse, mais dia menos dia sozinho e abandonado não faria diferença, quando viu, ela subia no vagão, antes ela ouviu:
- Por que faz o mais difícil? Parta, você acha que é o melhor pra mim e pra você?
- Sim, ah, não sei, por deixar chegar onde chegamos, por falarmos tudo aquilo- nem sabia o que falava, sabia que partiria, mesmo com a reconciliação tão próxima, poderia sofrer mais e não queria- Até logo Ron, feliz natal...- foi com uma tristeza enorme que falava aquilo. Ela ainda estava parada, ele sentiu que podia tentar mais uma vez só, puxar sua mão, mais não conseguiu mais nada, Mione subiu, sumindo da vista dele, tinha uma raiva encontrolável agora, que depois virariam lágrimas, tinha certeza, conseguiu tanto em poucos minutos e perderá tudo, em poucas respostas. E, Por quê?

Why, I don’t know why
(Por que), ( Eu não sei porque)
I let you go
( Eu deixei você ir)
I let you take the morning train
(eu deixei você partir de manhã)
Livin and alone
(Sozinho e abandonado)
My broken heart
(E meu coração quebrado)
Tell me why
(Me diga o que)

Com passos largos, voltou sozinho e emburrado pro castelo, Mione olhou pra fora, não se controlou, fizerá o certo, não sabia, só via que ela estava ali, e ele lá fora, não virou nenhuma vez, mais ela o entendeu, e olhando Rony sumir, a primeira lágrima rolou.

I don’t know why
(Eu não sei por que)
I let you go
( Eu deixei você ir)
Can’t stop
(Não parta)
You fill my heart again
(Você prenche meu coração de novo)

Ouviu a voz de Gina, quando passou com pressa por eles, mais não deu atenção, haviam percebido pela janela que ela se foi, e como podiam achar, ao invés de Rony, que tinha feito o certo, agora foi Hermione, a pefeita que errara, não só ele estava com ódio, Gina também ficou enfurecida e Harry embasbacado, não se conformava, e Gina via que ela o faria sofrer constantemente por mais uma semana, por que agora estaria longe, e todo o plano traçado por eles tinha ido pelo ralo, Harry estava pensativo.
Outra vez sozinho e com uma derrota maior do que havia sido a de ontem, no jogo, e no que errara? pedira em bom som por ela, mas não disse tudo, ele era um idiota, sempre foi e ela mais uma vez não confiou nele, pensando bem, nem ele confiava no seu taco, e convencer Mione, depois de tudo era quase impossível. Não tinha raiva, ou tinha, vinha tudo de uma vez, se tivesse dito antes, se fosse mais firme, se não fosse ele ser “ele”, Mione ficaria, pois toda a culpa em si só, Como ela colocava nela, no seu vagão, também sozinha...
Foi maior a vontade de fugir, foi ele ontem e ela hoje, pelos seus pais e por ela, agora partia, mais Rony foi tão fofo, estava com vergonha. Também ficou,pensou na hora em que ele quase tocou em sua mão. Mais pensou que podiam discutir de novo e como imaginou antes, ficaria sozinha na escola e ainda veria ele, não queria passar pelo que passou naquela briga e depois dela, mais os dois estavam arrependidos, por que não ficou, poderia ser mais feliz se perdoassem-se, chorava muito agora, mais uma vez, a culpa era toda sua...
Encostou a cabeça, e como que para esquecer o que havia, lembrou toda a seqüencia do seu sonho...
Ron estava de pé, do outro lado de uma casa que nunca vira, de costas pra ela, pareciam que os dois não estavam bem, mais uma vez com vergonha olhava seus pés, chamou ele alto, ele a chamou também, mais baixo. Se olharam, Rony estava arrumado como que para uma festa, ficava bem de qualquer jeito, mais naquele sonho estava mais elegante do que jamais esteve. Se olharam por um bom tempo, um silêncio gostoso enquanto estavam assim, ele a chamou por Mione agora enquanto chegava perto, segurando suas duas mãos, ergueu seu rosto como sempre fez, estava quente pois estavam recebendo calor, aí ela beijou levemente seu rosto, ele soltou suas mãos a fazendo olhar estranho, lhe abraçou dizendo: Hemione, me desculpe, por tudo, eu amo você, ela ia responder, perto dos lábios dele quando bateram a porta, havia chegado e percebeu que dormiu bastante, sonhando o mesmo sonho outra vez, por horas...

Kissing your lips
Beijando seus lábios
Whispering love
suspirando amor
I love you
Eu amo você

Cochilou, dormiu e acordou se perguntando a mesma coisa, e mesmo com ela longe agora, estava um pouco livre, mais ela lhe chamava docemente em sonho, estava dentro dele, na cabeça, no coração e consciente agora. Não tinha mais jeito ela estava longe e o que tinha feito não fora bastante, estava bem na casa dela agora, quem sabe quando ela voltasse, ano novo, vida nova não é?
Why
(Por que)
I don’t know why
(Eu não sei porque)
After so long
(Depois de tanto tempo)
And you’re so far away from me
(Sinto que você está longe, mais sempre dentro de mim)

Chegou, abraçou seus pais, e com a desculpa de frio e cansaço foi para seu quarto, dormir ou tentar isso, não queria ficar perto dos pais, eles tão felizes por estarem com ela, mais ela incompleta, estar ali, depois de dois meses de escola era muito estranho...
Fechou tudo, ficando na escuridão, queria mais tempo sozinha, pra se arrepender mais um pouco de simplesmente TUDO, ao contrário do que achavam, ela era o ser humano mais burro e errôneo da terra, insignificante e insegura, só uma pessoa a fazia não se sentir nada disso, e ele estava na escola, e ela, sentindo saudades já, em casa como há muito tempo não fazia em um natal....

And all around
(E tudo a minha volta)
That’s only dark
(tem só escuridão)
Where are you
(Aonde está você?)

- O tempo está passando, o que podemos fazer?- falava Gina- Rony não vai sair daquele quarto por uma semana.
- Não sei, se eles pudessem se encontrar...
- Mais onde?- estava desistindo quando somou dois mais dois- já sei!- seus olhos brilhavam- sei onde!
- Onde?- estavam entusiasmados como se fossem com eles próprios- fale...
- Na minha casa, a toca, meus pais passaram a partir de hoje 3 dias com meus irmãos mais velhos, casa da Hermione, toca, é mais perto que a casa dela aqui!
- Que horas são?- disse Harry indo mais além nos pensamentos- ah, se Mione fizesse parte desse plano, tudo se encaixaria..
- São 5, por quê?
- Porque temos que mandar Ron pra lá , e uma chave da sua casa tem que estar com ele, vem- puxou Gina correndo para o corujal, riam com o plano e Harry dizia, correndo:
- Quando eles partem?
- Depois do trabalho de papai, às oito.
- Se pegarmos a melhor coruja- e continuaram seu caminho, mandaram a carta, com toda a idéia, a cópia teria que estar até o outro dia ali, até a hora em que o próximo trem partisse.
Anoitecia, e os Granger estavam em festa, seus pais, avós, tios e primos estariam presente. E começava a chegar pelo que ouviu, se arrumou pensando, no quanto era diferente, se fosse apenas trouxa, não sofreria tanto num natal, mais logo pensou que não conheceria as pessoas maravilhosas que conheceu do outro lado, e os anos bons que estava tendo, seriam iguais? Não conheceria Rony e tudo de bom que ele tinha por dentro e por fora, nem Harry Potter , seu melhor amigo, seus amigos, pensando neles desceu, mais não entrou na festa, estava longe... com ele.
Molly estranhou a coruja apressada que vinha, era Edwiges, como reconheceu quando ela apareceu ainda mais no céu escura, tão branca. Arthur chegaria em 15 minutos e o que a coruja de Harry fazia ali, viajou rápido, pensou ela certa. Na mesma carta enviou a cópia da chave da porta, sabia por Gina da briga do filho mais novo com a namorada, dois meses depois do ínicio do namoro, ficou triste pelos dois, mais pensou errada que eles voltariam logo, mais viu que como o pai quando jovem, Rony não era de ficar quieto e como característica da maioria dos Weasley a teimosia e a persistência existia nele também...
Queria ajudá-los a todo custo, o plano de Gina e de Harry era bom, mais Rony acreditaria, esperava que sim, e temia em acreditar para que os dois não brigassem de novo, sozinhos em casa. E que a coruja chegasse logo com a chave, quando ela partiu, Arthur chegou, iam para a Romênia, onde estavam Carlinhos, Gui e a super festa dos patrões do mais velho, aparatando.
Depois de mandarem outra coruja para a casa de Mione, combinaram de Gina o esperar, com o dinheiro que tinha na escola caso precisasse, Harry foi comprar a passagem de Rony, era ás 9 da manhã. E como parte do plano, falariam que por sorte só uma passagem havia sobrado, depois que voltou, conversaram com Neville, os ajudariam claro:
- Só isso- perguntou depois que disseram- vamos, eu digo...
A véspera de natal não foi feliz pra nenhum dos dois, Rony completava um dia todo de cama, sem doença, Mione fingia que prestava atenção na conversa dos parentes, pelo menos não fizeram perguntas chatas como sempre faziam... estavam felizes, de estarem todos juntos, mais ela estava deslocada ali, e nem a ceia conseguiu engolir, não desceu de jeito nenhum.
Neville entrou, tinha que ser bom ator e não dar fora agora, se deus quisesse pelo menos agora:
- Rony, Gina pediu pra que falasse com você logo, é muito sério!
Estranhou o jeito do colega, mais nada era sério neste dia mais, só sentou, olhando com os olhos semi-cerrados pois a luz foi ligada:
- Por que a luz?
- Gina quer falar com você , mais ela não pode subir aqui, olha o que eu tenho- e mostrou a passagem- é sua!
- O que você está dizendo- falava meio com fúria da luz e do desespero dele- Minha? Pra Londres, que história é essa?- disse quando viu seu nome e o número da poltrona, desceu, com Neville ainda dizendo:
- Seus parentes chegarão em sua casa há tarde, só havia uma passagem.
Ouviu, e desceu , que loucura, no dia 25, que parentes?, só ele, que decisão de Gina foi essa, acordou bastante quando os viu:
- Gina Weasley, que história é essa do Neville? que passagem e parentes são esses?
- Chegou uma coruja da mamãe que ela e o papai desencontraram uns parentes que vão passar o natal com a gente, da Australia!
- Austrália, você tá maluca, não conhecemos parentes nenhum da Austrália...
- Nós não, mais o papai conheceu, o que ele está estudando esse ano?- enrolou para parecer mais verdadeira.
- O tal do tc?
- PC Ron- riu com a confusão dele- o computador, ele estava estudando os programas mais importantes- ele ouvia, mas entender...- até que ele encontrou parentes nossos da Austrália, primos distantes num tal de Orkut, chegarão de avião, são bem ricos até...
- Nunca tinha ouvido falar, e agora temos parentes ricos- parecia desconfiado, mais não podia desconfiar, Harry ouvia, estavam indo bem- e quando chegam?
- Amanhã, ás três, e mamãe mandou que fossemos todos, até Harry pra lá esse natal, mais pela hora, só tinha uma passagem, as nossas já estão conosco, são para sair daqui ás duas, e eu vou com Harry, temos a cópia da chave, você chega primeiro, lá pras 6 nós...
- E, papai, mamãe, estão em casa?
- Ficaram na Romênia está noite, e voltarão, amanhã, só de noite...
- Só, para aparatar um dia!
- A Rômenia não permite mais aparatação, não leu no profeta ano passado?
Harry ria sem ele perceber, quantas desculpas, esperava que com Mione fosse mais fácil, e seria com aquele bilhete trágico.
- Ah, e acorde cedo, e vá bem arrumado, mamãe ordenou!!!!
Subiu para arrumar suas malas, o casal caiu na risada quando ele subiu.
Achou bom que iria conhecer pessoas novas, podia esquecer a tristeza por um tempo, foi tudo tão rápido e amanhã, às nove, partiria. Com isso, tirou Mione da cabeça por um tempo, mais de noite não conseguiu dormir, por ter dormido de dia e por estar ansioso pelo outro dia, e no palno, tinha caído direitíssimo.
Alguma coisa batia em sua janela, e a assustou, quando abriu os olhos, viu o corujão à sua janela, o que seria, tão cedo, era de Hogwarts, provavelmente, pegou o pergaminho :

Hermione

Tenho que ser breve, aqui é o Harry,
Te convidando para estar às três na toca hoje, dê um jeito!
Preciso conversar com você urgentemente
Aconteceu algo terrível.
Por mim e Gina e pelo tanto que se preocupa com a gente.
Obrigado, apareça, vá com roupa social, pois mais pessoa estaram lá...
Não posso dizer muito mais, pela questão da interceptação.
É uma questão que importa a todos nós, e você diretamente.

Harry J. Potter

Outra preocupação agora, hora certa, na toca, assunto urgente, não gostou nada daquilo e podia enlouquecer até as 3, mais estaria lá, lógico, confiava totalmente em Harry, veria Rony será? Fazia mil perguntas, tal como ele...
Ou seria algo a ver com os bruxos, justamente no natal, estava nervosa e só às três saberia, e o que saberia...
Ron pensou muito no salão comunal e teve sono por umas duas horas apenas, acordando às sete horas, pra arrumar as malas, pois ficaria uma semana fora. Em casa, poderia se divertir não é? Encontrar seus irmãos, seus pais, tentaria ser mais feliz. Harry acordava cedo também, desceram pra conversar, a pedido de Rony, que fez as mais variadas perguntas, se embaraçou em algumas, e passou algumas bombas para Gina lhe responder, quando acordasse. Depois do café a hora voou, e logo foi hora de Rony descer pra Hogsmeade, acompanhado dos dois. No caminho a irmã dizia o que era melhor ele vestir, por ser o “anfitrião” dos visitantes, mais não consegui não rir algumas vezes, juntamente com Harry, deixando Rony vermelho.
E lá se foi o mais novo, viajar para receber os australianos, como Harry dizia desde a hora que acordou, Ron ainda achava estranho tudo isso de uma hora para outra, subia no vagão nomeado e primeira classe, onde recebia muitas propostas de comidas e brindes, que não recusava, se divertindo. Morto como estava, durmiu um pouco, quando acordou, era a hora do almoço. Onze horas almoçou, e em uma hora estaria na capital, depois que comeu, olhou o caminho que passava rapidamente lá fora, e o dia estava esfriando, os surfistas como ele chamava,e quem ele pensava que iria encontrar pegariam frio ali. O trem parou, finalmente chegou.
No café explicou para sua mãe a carta que recebeu, e pediu para que ela lhe levasse a toca, pois estava preocupada e tinha hora para chegar, mais não sabia que hora voltaria. O roupa social era um pouco díficil, pediu a opinião da mãe, que lhe escolheu um vestido vermelho escuro. Passou toda a manhã e o almoço com a cabeça no que deveria acontecer na toca.
Meu deus, tinha pouco tempo para estar em casa, era meio-dia quando desceu na estação, pegou um táxi, com dinheiro trouxa que Harry tinha também. Já que o noitibus só andava a noite, mesmo assim, demoraria para estar na toca, ainda mais quando se atrapalhou para chegar até lá com o taxista, que começava a ficar nervoso. Falando da região, finalmente o taxista a conheceu e se lembrou. Quando o deixou perto de casa, foi embora cantando pneu e com pressa, perdeu uma hora como o menino. Ele xingava o motorista de “grosso” mentalmente.
Chegou em casa, e o clima estava bem mais agrádavel do que é o costume, mais sentia falta dos gritos da mãe com o pai e os irmãos. De Gina sempre ali em seu quarto e Pichí lhe enchendo o saco no seu quarto, o tempo voara no carro, e eram uma e quinze, Ron começou a ficar nervoso agora, chegariam mesmo?
Começou a se arrumar, ia usar o terno escuro que ele ganhara da mãe, com o aumento do pai no último ano pois eles estavam digitalizando os bruxos, e Artur era o intermediário, enquanto se arrumava pensava no quanto bom era o pc, encontraram Weasleys ricos na Aústralia, isso não imaginaria e a toda a verdade, e quem ia mesmo encontrar,mã saberia, nunca. Tomava banho e cantava no chuveiro. Até perfume usou depois que saiu, andava livre pela casa vazia e com a toalha enrolada, fazendo hora, deixando chegar, duas e quinze, há 45 minutos Mione chegaria, e nenhum dos dois imaginava o que poderia acontecer.
Chegou no quarto, onde se arrumou, aprovou o visual no espelho, caíra certinho nele, o terno preto e a blusa de baixo branca e o laço no pescoço, estava pronto para o casório pensou quando se viu, e a risada que estava em seu rosto sumiu, e estava brigado com a noiva, a um dia não a havia e poderia enlouquecer em uma semana, quem sabe ela não poderia vir pra aí algum dia da semana, poderia falar para Gina lhe chamar, mais na verdade era ele o principal da visita, sorriu novamente, respirando fundo e feliz. Poderiam ficar juntos de novo, e tudo ia ser maravilhoso como já foi. Acordou quando viu que o cabelo não estava bom, só estava todo pra cima e bastante vermelho. Ah, e tinha os dentes para escovar também, se tem visita, tinha que estar com um sorrisão branco, se possível. Chegou a hora predileta dele, o banheiro.

After so long
(Depois desse tempo)
Feel deep inside
(Sinto intensamente)
Ohh stay together
(Ohh ficaremos juntos)
Was so good
(Será tão bom)

Faltavam vinte minutos, e diferente de Rony, Hermione estava arrumada a tempos, esperando pela mãe e batendo o pé no chão de nervosismo. Havia prendido o cabelo em cima, com uma presilha de coração, que combinava com o vermelho do vestido, que achou ótimo em si, se animou um pouco quando se viu, mais uma sensação no estômago era mais forte, não conseguia mais esperar, ela e a mãe partiram.
- Já pensou quando os dois se verem, arrumados como que para um baile?- ria Gina
- Só queria ver o nervoso dos dois coitados e da Hermione, nem sabendo o que a espera.
- Climinha de finzinho de tarde, na minha casa, vazia, não tem local perfeito. Se bem que falando dos dois...
- É, temos que esperar, mais vai dar tudo certo, nós merecemos pelo plano perfeito, e os dois cabeças-duras também não é?- estavam abraçados e se esquentando um pouco. Gina, sentada nele concordou séria o olhando:
- É o melhor pros dois, e vamos concordar que eles não se esquecem, tipo assim eu.. você.
- Ah, convencida- e a abraçou, a beijando com paixão. Estavam bem tranqüilos, agora.
Cantava Happy, e diferente do que era, estava vaidoso aquele dia, mexendo no cabelo sem parar, para não pagar mico como que com a roupa de baile, do quarto ano. Usou o gel de Percy, e o cabelo todo pra trás, se sentiu o próprio Don Juan se vendo por todos os ângulos do espelho.
Eram dez pras três e faltavam apenas poucos metros para a toca, esperaria que não desse problema chegar algum tempo antes:
- Mãe, o Harry disse que era às três, você espera um pouco?
- Você sabe que tenho compromisso, Hermione. Espero vai te deixo lá e que hora te busco?
- Eu dou um jeito de te avisar, tá bem? Não posso garantir nada- finalmente avistou-a, a algum tempo não ia ali, e pareceu calma a casa, a estranhando ainda mais.
Escovou bem os dentes, antes de voltar a se perfurmar e a se pentear, mais foi tirado da sua concentração quando ouviu o barulho fraco de um motor, apenas um carro, que vinha do aeroporto logicamente. Sentiu um frio na espinha, encontraria novas pessoas, e estava apresentável? Pelo menos para ele estava até demais.
Olhou o relógio, queria correr mais não pareceria educado. Eram 3 em ponto, quando ouviu uma batida não muito forte na porta, eram eles mesmo, e eram pontuais. Poucos eram pontuais, eram bons e educados, arrumou-se mais uma vez, saindo pela porta.
A mãe partira, e pelo tempo depois que bateu, olhou querendo até voltar para o carro, quem será que iria atender, chega de perguntas tolas, Harry está te devendo explicações, ele irá abrir, estava nervosa por estar tão arrumada, mecheu novamente no vestido. Alguém descia as escadas, parou tudo para ouvir.
Respirava fundo também, e numa postura reta, estava perto da porta...
Mione viu a maçaneta se virar, seria Harry mesmo, quem iria a receber, estava com roupa escura, e quando se encontraram, se espantaram:
- Hermione- Ron-disseram os dois ao mesmo tempo , ele espantado a olhando novamente de cima a baixo, ela não entendeu também o que estava ocorrendo com ele, e ela sozinhos pelo que vira pela porta.
- Ah, Hermione- pareceu desanimado- e os parentes?- disse olhando pelos ombros dela.
- Me desculpe, que história de parente é essa? Só estamos nós dois por aqui.- mais assombrada ainda, e apesar de não ter como não observar, ficou surpresa por o achar tão lindo como estava.
- Não sei mais, entre- ele disse confuso , estendendo a mão para dentro. Mione o obedeceu, por estar com frio também, encontrar Rony ali e elegante como estava? Tinham um tanto a conversar, pelo menos pra entender o que estava havendo.
Ela mordia os lábios enquanto entrava vagarosamente, Rony a acompanhou, entrando, querendo ser salvo ou acordar.
- Pois então- ele começou- acho que estou começando a achar uma coisa...
- Sim- ela respodeu incerta, agora sim estava sentindo arrepios, mais se virou assim mesmo.
- Que minha irmã e nosso amigo nos pregaram uma certeira.
- Ânh?- por tudo que estava escrito na carta, nada era verdade, caiu a ficha pra ela também, olhou para Ron, que balançava os ombros, sem ação.
- Foi isso, não tem parente, e não tem nada da mentira que mandaram pra você- ele estava branco e sem saber o que falar ou fazer.
- Por que nos mandaram nos arrumar assim? Aonde querem chegar?
Finalmente ele teve uma ação, chutou o ar:
- O que é isso? O que eles pensam que são, mandando em nossa vida e nos enganando assim!- não queria mais não teve como não sentir raiva, soltou tudo, e encontrar Mione depois do dia de ontem, não era nunca o que ele esperava. A história dos parentes havia sido baixa, mais já que estavam juntos, tinha que cuidar dela, e ela estava tão bonita que o deixava mais atordoado. Ela olhava pra baixo, como sempre quando vergonhosa, a conhecia, o que fazer agora.
- É mesmo- estava inquieta por dentro, e triste por Rony estar com raiva da peça pregada, e por encontrá-la, será que ia chorar? Estava segurando pra não.
- Me desculpe por fazer você vir aqui, sério- disse, um pouco mais perto. Ela não conseguiu responder, a culpa não era dele, Harry havia feito tudo perfeito demais. Gostou dele se aproximar, mais logo ele andou, indo pela sala, sem rumo.
- Não sei nem...
- Eu sei- ele disse de repente- Harry perdeu dinheiro- disse certeiro, a surpresa por encontrá-la havia virado pelo que parecia raiva e desilusão- por que me fazer sair da escola, que plano mais sem noção!- e mexia a cabeça, desacreditado.
Agora que não olharia pra ele, ele não via nada de perfeito naquele plano, por que deixou a mãe ir embora, dali não ia sair nada, só briga daqui a pouco, ou choro. Queria correr, pelo gramado lá fora, se esconder, não vê-lo mais. Ao invés disso, lhe observou de novo, se fixando nele. Estava perfeito naqueles trajes, e enquanto observava mais, foi acertada pelos olhos dele. Só se olharam, silenciosos. Ele, do outro lado da sala e a sua feição não demonstrava simplesmente nada, a vontade foi mais forte e ainda olhando-o, a lágrima rolou. Ele desviou os olhos, errara feio, sentado olhou pra cima, esperando que algo pra acabar com aquela situação ocorresse.
- Não tenho mais nada a fazer aqui- ela soltou-Ron...
O que faria, céus, ela não podia mesmo ir embora, se arrependeu amargamente do que disse, o plano de Gina foi totalmente perfeito, e trouxe Mione na sua casa, o que sozinho nunca conseguiria. Olhando pra ela tão triste, e chorando meio escondido, tão linda, ele apenas se sentiu a pior das piores pessoas do mundo. Teria que fazer algo, pra não ficarem tão tristes assim, fechou os olhos, ao invés, nervoso e a olhou, respirando:
- Hermione- soltou alto. Ao mesmo tempo com esforço ela havia dito seu nome.
Rony finalmente saiu do sofá, se levantando e fazendo o coração de Mione bater forte e um pouco feliz, haviam se chamado , ao mesmo tempo, tinha coisas à dizer, pra não chorar mais, sentiu que uma força a moveu, andou alguns passos pra onde ele estava. Ele conseguiu soltar um sorriso, também andou.
Disseram, juntos e perto:
- Me desculpe- as vozes se misturaram, queriam dizer mais e disseram, juntos outra vez:
- Por- os dois riram um pouco- tudo- devagar, as vozes dos dois disseram.
- Deixa eu dizer, eu preciso- ele disse mais calmo- eu fiz tudo de qualquer jeito, a culpa é toda minha- conseguiu finalmente o cantato dela, suas mãos estavam juntas.
Quando Hermione olhou pra ele, já não chorava demais, disse, bem mais calma:
- Não se culpe, sou eu que fiz tudo isso acontecer-olhava fixamente pra ele agora- me perdoa Ron Weasley?- tinha dúvida, mais tinha que dizer, pra não dúvidar mais de si mesma:
Quando viu, ele chorava envergonhado, estavam indo bem, ao invés de responder, Rony a abraçou, e respondeu tudo, não precisava de mais nada, disse:
- Quanta falta eu senti disso...
- Não vamos fazer isso mais- ele disse afirmando e se perguntando- eu estava morrendo Mione, não vamos brigar mais, por favor...
Não falaram mais nada, o frio havia indo embora, e os dois choravam, de felicidade. Ficaram muito tempo se sentindo, no abraço. Ron, secou suas lágrimas vagarosamente e soltou dela pra limpar as suas, sorrindo. Hermione olhava pra ele como que para uma inexistência, era tudo verdade, ela estava com ele, não queriam e não iam brigar mais. Ele pegou suas mãos sorrindo, ela olhou pra ele, fechou os olhos indo em sua direção, ele também a procurou, até que se encontraram, se beijaram por muito tempo, selando a volta, depois de um bom tempo, pararam, se abraçando novamente, numa felicidade mútua e verdadeira.
- Eu duvidei de você- ela disse, ainda abraçados- senti ciúme e teimei nisso, me desculpa, fala que me desculpa.
- Eu desculpo se você me desculpar- ele disse apaixonado- eu não soube chegar em você e conversar, só soltei coisas que eu nunca quis dizer naquela discussão, é tudo mentira.
- Eu te magoei Rony, quero te dizer só mais uma coisa antes de te beijar de novo- piscou sorrindo, fazendo ele rir mais.
- Uma frase com três palavras. Mione fez sinal que sim, corando.- então quando eu contar até três nós dizemos juntos.
Ela adorou a idéia, tudo o que queria que acontecesse, quem ela queria que a perdoasse e estivesse perto dela, agora estava:
- Eu conto- ela conseguiu falar- um, dois três e..
- Eu te amo- disseram os dois mais Rony não parou, dizendo muitas vezes mais.

Baby c’mon
(Baby, venha logo)
I just wanna say
(Eu só quero te dizer)
I love you
Eu te amo
- Não vale, pare- ela gritou, adorando.
- Para comemorar um dos natais mais felizes da minha vida, preciso dizer 25 vezes, eu te mao, eu te amo..- e continuou, Mione ria encostada nele, estava completa.
- Ah- disse depois que parou, a segurando pelo cotovelo- como de praxe,Feliz natal, para a garota mais bonita desse 25 de dezembro! Minha noiva !
- Quer casar, eu aceito. Hey, não pense em ir tão lindo como está hoje em qualquer lugar sem minha permissão e sem mim.
- Ah, o cachorrinho tem dona?- disse fazendo graça.
- Tem, e só uma!-fazia biquinho rindo- meu noivo!- finalmente abriu um sorriso de orelha a orelha, quando disse isso.
Ron a segurou firme, rindo foram parando envergonhados, e se colaram mais quando se beijaram pela Segunda vez, Rony andava junto, fazendo ela rir , queria fazer algo, levando Hermione pra perto da escada. Quando pararam, Rony começou a rir, o que ele estava querendo, não estava nem aí, só a olhou, sensualmente. Mione o puxou com força, fazendo ele se espantar, a beijou muitas vezes com selinhos seguidos, e disse:
- Espera, sua safada- e ria mais, a separando.
- Não faz isso- ela disse brava- parou por quê?
- Estamos elegantes, mais não acho que deveriamos ficar assim.
- Você tem algo pra eu me trocar?
- Você também não é, você não vai, vai ficar lindona pra mim, eu vou tirar esse terno e você me espera!
- Hum, querendo mandar, vem- disse ela o puxando pra cima- eu vou colocar uma roupa de frio, você me quer de volta congelada?
- Claro que não morzinho! Então vamos nos trocar, juntos- ele disse em seu ouvido, estavam no meio do caminho, no degrau.
- Nada disso, eu vou me trocar lá na Gina, e me empreste um casaco seu., pois são os mais cheirosos e agradáveis do mundo.
- E depois vamos andar lá fora!
- Feito- ela disse, lhe dando a mão. Ron a puxou, iam começar de novo e Mione não mudou isso, deu um tempo pra logo depois correr pra cima, fazendo Ron de pateta, ria disso. Depois de um tempo, ele foi atrás, sem dizer nada, foi pra seu quarto e ela o seguiu:
- Se troque- ela disse, séria.
- Tó- ele jogou seu melhor casaco para ela, na sua cara, riu da vingança- já pro quarto da Gina, sua intrusa.
- Ah, vai abrir a porta pra australiano- ela disse, se virando pra ir pro quarto de Gina.
Os dois riam juntos, enquanto se trocaram, Rony nem se encomodou em trocara a porta, logo se vestiu, e bagunçou o cabelo, saiu do quarto e espiava pela fechadura quando a porta emperrada veio pra frente. Caiu sentado no carpete, Mione se assustou rindo depois que viu, indefeso, um Ron caído no chão.
- Não deu certo não é?- gargalhava vendo sua cara enfezada, Mione estava com o casaco grande dele, com o cabelo preso ainda e uma calça colada de Gina.
Viu Rony, que estava com a mesma calça, com o cabelo bagunçado, provavelmente pela pressa de se vestir e a blusa com sua inicial de moleton, nova, feita pela mãe, estava tão bonito quanto antes em sua opinião, e o olhando, agiu.
Colocou sua mão em seu cabelo bagunçado, o espalhando mais, Rony não tinha reação. Quando menos esperava ouviu um pará e foi puxada pra baixo, caiu nos seus pés, a beijou, e ela não percebeu quando sua mão tocou em sua presilha, estavam rolando no chão e ele aproveitou, para tirar a presilha e bagunçar seu cabelo também. Deu certo, Hermione ficou raivosa, se separando dele:
-Olha o que você fez, estava tão bom. Ron levantou, a encarando, com cara de “ foi sem querer”:
-Eu prefiro assim- disse acariciando seu rosto, corando.
-É?- riu da descoberta- então está tudo bem, o que eu não faço pelo meu gostosinho.
Preferia do jeito como a mais via, desde a primeira vez, quando tinham onze anos e se apaixonou pelo seu cabelo castanho. Foi pro banheiro, e a chamou:
- Cuida de mim, arruma meu cabelo do jeito que você quer.
Pediu pra que ele fechasse os olhos, e o assustava fazendo ums e ais, e quando disse um aí, pronto. E ele se viu, não estranhou nada.
- Hermione, do jeito normal?
- Eu prefiro assim- disse ela fazendo carinho em seu cabelo- foi do jeito que eu me apaixonei seu bobo, esse penteado, essa cor que me encanta, tudo em você, do jeito que você é!
- Não me deixa convencido- disse, lhe dando o braço- me acompanha?
Desceram passear pela bela natureza em volta da casa dele, se abraçaram, se beijaram muitas vezes, não tinham mais dúvida, Gina acertou. Riram, correram pelo gramado, caíram juntos. Olhando o céu que estava num tom amarelado quase rosa, perfeito, ele disse:
- Obrigado, Mione, você salvou meu ano, minha vida. A olhou, estava frio ali..
- Você que me faz ser a pessoa que mais aproveitou e foi feliz no natal... Te amo muito sabia.
- Você que deveria saber que eu te amo mais que tudo- sorriu, gargalhou depois- Gina e Harry acertaram e sem você!
Riram os dois da afirmação, perceberam o quanto caíram na mentira, o plano foi o mais arriscado que já viram, o chamado “o plano de resgate para volta dos bobos apaixonados”. Passaram o resto do dia 25 juntos, Mione resolveu dormir lá e por esse dia, não tiveram frio, dormiram juntinhos e mais felizes do que há muito tempo. Passaram a semana na casa dela, ele pela primeira vez, “conhecer os sogors”, como ele dizia, voltaram pra toca no dia 31, na festa de ano novo, com todos. Gina e Harry, os cupidos, tinham feito tudo certo e ouviram tudo o que o casal tinham a contar. A alegria estava em todos, sem dúvida, começaram o ano com pé direito, sorte e amor.

Chorus : One love
(Um amor)
Is still in my mind
(ainda está na minha mente)
One love
(um amor)
And it’s burning inside
(E está queimando por dentro)
One love
Um amor
I believe in love
(Eu acredito em amor)
Loving you
(Pois estou amando,)
Loving you
(amando você)

Epílogo

Janeiro estava indo de vento e polpa, haviam melhorado no estudo e no quadribol. E para Mione, a preocupação mais próxima, era com a aniversário de Ron, seu namorado. Entraram em sintonia agora, a vida era outra.
Na vida de cada um, temos tempo de acasos, em que coisas ótimas aparecem quando menos esperamos, sem dar alarme. Mais fugir do destino e da linha traçada em cada uma de nossas vidas, é impossível. Aprendemos com os erros, com as discussões, por mais tristes que sejam nos traz alguma lição, tudo tem um significado, e pra Ron e Mione não foi diferente, aprenderam a conviver juntos, quando resolveram que os sentimentos ruim que levaram a briga como ciúme, teimosa, não perceber no que cada qual errou os fizeram notar que eles existiam por eles se amarem, de verdade. Rony era tudo pra ela, e Hermione tudo pra ele. Seus laços estavam apertados demais, os nós atados fortes para se desfazerem, discussão existiam logicamente, mais como perceberam anteriormente, tinham que pensar, e juntos no erro, aprendendo mais. Assim, não conseguiram se magoar mais, e não existia nenhuma poção pra isso, um feitiço que levasse a isso. Dentro de cada um existe a resposta certa pra tudo, só nos resta escolhê-la.
Na história dos dois, existiu acaso, por de trás de tudo o destino, o travesso. Mais antes de qualquer um dos dois, existia a verdade e a realidade, e ela era o amor e o desejo de estarem próximos, que os unia, através de acasos e do destino...

ThE EnD







Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.