A esperança



Mais um estranho e frio dia estava para começar. O céu da Rua dos Alfeneiros não estava mais como sempre fora. Agora não existia aquele céu limpo, azul como sempre foram todas às vezes, mas sim um céu escuro, não negro, mas macilento, com nuvens por toda parte. Harry Potter sabia que isso não era normal, estava no fim do verão. Mas isso não era o que o preocupava.
Harry olhava através da janela de seu quarto na casa dos Dursley, mas não enxergava o que havia lá fora, mas relembrava de tudo que viu e viveu em Hogwarts da ultima vez. As lembranças que vira na penseira, a descoberta da horcrux falsa, quem era RAB, e o fato de Dumbledor estar morto, era uma coisa que ainda o abalava muito, conseguir acabar com Voldemort com Dumbledor morto! Tantas coisas ele queria ter perguntando, sabido mais de seu diretor, ou melhor, ex. E o fato de Hogwarts poder fechar, isso não podia ser verdade.
No mesmo estante Harry apertou com força o medalhão frio que segurava em sua mão, que tanto custou consegui-lo e disse, com um olhar cheio de ódio, e raiva.
– Snape...
Dumbledor estava morto, morto por Severo Snape, como Harry sentia ódio de lembrar desse nome, até maior do que o de Voldemort. Mas seus pensamentos amargurados foram interropindos por uma pequena coruja, que picava em sua janela.
– Pichinho! – Era a coruja de seu amigo Rony Weasley.
A pequena coruja entrou, Harry com pressa, desamarrou a carta, e foi logo lendo:

Caro Harry,
Está tudo certo ai com você cara?
Papai me mandou dizer a você que, membros da ordem irão te buscar, amanhã à noite,
estamos todos na sede..
Mamãe não quer deixar Mione vir, pois acha desnecessário nesses tempos tão perigosos.
Precisamos conversar... eu acho né...
Ah gente se vê.

Abraços
Rony

Harry leu e releu a carta de seu amigo várias vezes. Por que membros da Ordem da Fênix, iriam vir buscá-lo? Isso que dizer que a ordem ainda continua mesmo sem Dumbledor. E falaria com Rony e Hermione depois, que queria visitar o tumulo de seus pais e partir atrás da horcruxes e destruí-las, como dissera no enterro de Dumbledor...
Uma esperança cresceu dentro dele, seu medo para trajar esse caminho tão perigoso em busca da destruição das hocruxes diminuíra, e de que a Ordem da Fênix continuava pronta para enfrentar e colher informações sobre os Comensais da Morte e Voldemort o dava mais forças, pois não era só ele que não desistiu, de continuar essa grande batalha sem Dumbledor.
Harry agradeceu pichinho, que saiu voando de sua janela. E por um estante, quando ele se largou em sua cama, parou de pensar em todos os problemas, e ficou imaginando que amanhã a noite, estaria entre amigos novamente, que reveria Lupin, Tonks, os Sr. e a Sra. Weasley, Rony... E nesse momento Harry lembrou-se de Gina, que tanto lhe fazia falta, uma menina corajosa, bonita, e alem de tudo, muito especial para ele. Tiveram um breve namoro, mas que acabara, pois Harry não queria, não podia expor Gina em perigo. Mas só de pensar que reveria todos novamente no dia seguinte, seus pensamentos agora já mais felizes, Harry Potter pressentia que sua jornada estava prestes a começar.

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