Esses sonhos malucos outra vez

Esses sonhos malucos outra vez



Draco acorda em seu quarto na escola. Uma estranha sensação de vazio toma conta do seu peito. Ele olha para o teto. Esses sonhos outra vez... Por que será? O que está acontecendo comigo?

Draco se troca e vai para o treino do quadribol. Encontra Blaise no caminho.

Blaise – Ei! A noite passada foi quente hein?

Draco (sem entender) – O que?

Blaise – A garota que te fez essa marca devia estar animadinha...

Draco olha e nota uma marca no seu peito. Exatamente no local onde Hermione havia mordido no sonho...

Ele vai para o banheiro, tira a sua camisa e nota leves arranhões em suas costas. Quem diria que ela tem esse fogo todo... Pensa sorrindo. Ele olha-se no espelho. Espera aí... Do que estou falando? Foi um sonho! Ou será que não... Será que aquilo é a realidade e isso é o sonho? Acho que vou dar um pulo na enfermaria. Esses delírios não são normais... Perdido em seus pensamentos Draco não nota que Blaise foi atrás dele.

Blaise – Você já está atrasado para o treino. O jogo é contra a Grifinória!

Ambos dirigem-se ao campo. Melhor eu parar com esses pensamentos se quiser agarrar o pomo.

Os dias passam. Draco força-se a parar de pensar no sonho. Mas de vez em quando se pega olhando Hermione e lembrando do que aconteceu.

Ele está na biblioteca. Hermione está na mesa do fundo estudando. Draco não consegue desviar o olhar. Em sua mente idéias nada inocentes sobre os dois sozinhos naquela sala...

Draco sai da biblioteca apressado. Entra no banheiro. Molha o rosto. Olha se no espelho... Desse jeito acabo louco.

Ele resolve dar uma volta no jardim. Firenze está na beira do lago. Draco caminha até ele

Draco (relutante) – Professor... Eu queria fazer uma pergunta...

O centauro olha desconfiado pra Draco. O aluno nunca havia se dirigido a ele – Pois não.

Draco – É possível um sonho ser tão real a ponto de deixar marcas?... Marcas físicas?

Firenze – Marcas físicas? Que eu saiba não é muito comum... Preciso pesquisar para responder melhor. Aconteceu com você?

Draco (desconcertado) – Não... Pode deixar. Não foi nada.

Draco retira-se apressado. Firenze fica olhando intrigado. Aquela pergunta mexeu com ele

No domingo todas as casas estão no campo pra assistir ao jogo. É o primeiro da temporada. Draco olha para a arquibancada, mas não é alguém da Sonserina que ele procura...

O jogo começa. A Grifinória tem a posse da goles. Um dos artilheiros da Sonserina dá um esbarrão no jogador da Grifinória que se desequilibra e quase cai. Draco vê Hermione levantar-se. Preciso me concentrar no jogo...

A partida segue. Os dois times estão em pé de igualdade. Draco reveza-se entre a procura do pomo e a observação dos movimentos de Hermione. Ele ouve alguém gritar – Draco acorda! O que está acontecendo?

Draco vê que Harry segue em direção a algo. Sem pensar vai atrás. Harry está quase apanhando o pomo quando Draco ouve a voz de Hermione. Devo estar ficando louco. É impossível ouvir alguém nessa distância. Ele vira-se para procurá-la. Por um minuto se distrai e se choca com Harry em pleno ar.

Harry cai. Draco, a muito custo, segura-se na vassoura. O jogo é paralisado.

Draco pousa e vai em direção a multidão que se forma ao redor de Harry. Hermione caminha até ele com ódio no olhar.

Hermione – Você faz qualquer coisa pra ganhar não é mesmo? Não se importa se alguém for ferido seriamente ou mesmo morrer. Isso é só um jogo! (grita)

Draco olha pra ela sem saber o que dizer. Como eu vou explicar que foi um acidente? Que a voz dela me distraiu...

Ele sai sem falar nada.

Mais tarde Draco e Hermione vão realizar a ronda noturna. Como monitores chefes eles devem fazer isso juntos.

Draco ficou sabendo que Harry demorou horas para acordar. A partida foi cancelada.

Ela está calada. Como quem espera uma brincadeira ou piadinha. Um dos passatempos preferidos de Draco é atormentá-la durante as rondas. Ou pelo menos era...

Ambos percorrem os corredores em busca de alunos fora da cama. Draco, de repente, para e a segura pelos braços.

Draco – Adiantaria se eu dissesse que foi um acidente. Que desta vez não fiz nada para machucar seu amiguinho?

Hermione – Você está louco? Solte-me!

Draco – Você acredita?

Hermione – Claro que não! Eu sei que você é capaz disso e muito mais! É bom você me soltar agora ou estuporo você (a esta altura ela já está gritando).

Draco olha nos olhos dela com uma mistura de ódio e desejo. A duvida é, devo beijá-la ou estuporá-la...

Nisso ambos ouvem uma voz conhecida. – O que significa isso! - Eles olham e vêem, atônitos, a professora McGonagall assistindo a cena.

Na sala da diretora Draco e Hermione entreolham-se. Eles percebem que McGonagall está furiosa.

McGonagall – Bonito... Muito bonito! Eu resolvo dar uma volta pela escola e o que eu encontro? Meus dois monitores chefes... Discutindo de novo! Dava pra ouvir os gritos de vocês lá na floresta!

Os dois permanecem calados

McGonagall continua – Eu tentei de tudo, mas pelo jeito vou precisar de outros monitores.

Hermione (assustada) – Isso não! Por favor... Eu juro que vou me controlar (olha pra Draco) – Se ele não me provocasse tanto

Draco – Provocar... Vê se te enxerga

McGonagall – Parem vocês dois! Vocês irão cumprir detenção na sexta feira à noite. Juntos! E se eu souber que houve mais alguma briga. Uma simples discussão que seja. Eu juro que dou o cargo para outros alunos!

A professora fica olhando os dois se retirarem

Draco olha pra Hermione. Ela sustenta o olhar. Draco pode ver que ela está furiosa.

Ele se dirige para a sala comunal da Sonserina. Blaise o espera

Blaise – O que deu em você? Você estava jogando com a cabeça em outro lugar. Se ao menos tivesse acertado o Potter de propósito...

Draco – E como você sabe que não foi de propósito?

Blaise – Eu te conheço. Melhor do que você imagina. Você anda estranho

Draco – Não estou a fim de conversar agora. Estou cansado.

Vai para seu quarto. Adormece do jeito que está.

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