A Formatura




(Jack Johnson, Better Together)

Capítulo I – A Formatura



Último dia do ano letivo, 1977



A tarde esgueirava-se pelos terrenos de Hogwarts, deixando que os fracos raios de um sol prestes a se pôr propagassem-se com charme pelos extensos e vívidos jardins. O verão despontava pelo país, árvores tinham as suas folhas agora balançadas levemente pela brisa quente que invadia o grande castelo, com a paisagem ainda colorida pelos vestígios da primavera.

Sobre a grama verde e muito bem tratada dos jardins, inúmeros pais empurravam-se para conseguir tirar fotos de seus filhos, que agora estavam sobre uma espécie de palanque de madeira. Jovens formandos sorriam para todos os lados, ajeitando vez ou outra suas belas vestes a rigor, e deixando que lágrimas emocionadas percorressem aqueles excitados e promissores rostos, enquanto ouviam atentamente o discurso orgulhoso do direto da Escola, Alvo Dumbledore. Era dia de formatura em Hogwarts, e aquela grande e empolgada turma de formandos de 1977 jamais viria a ser esquecida.

-- E agora, senhoras e senhores, peço que aplaudam com fervor a nossa mais nova turma de formandos! -- exclamou o diretor, com um ar mágico pairando por de trás daqueles famosos oclinhos de meia-lua.

Bastou ele finalizar o discurso, e seu pedido foi prontamente atendido por amigos e familiares presentes, no que o palanque ocupado pelos setimanistas explodiu em vivas e comemorações, enquanto todos os formandos jogavam os chapéus de bruxo para o alto. Uma grande onda de alegria e empolgação propagou-se por todo o terreno de Hogwarts, enquanto os jovens bruxos abraçavam-se e cumprimentavam-se.

Durante um bom tempo, uma grande concentração de parentes ficou próxima ao palanque de madeira, aplaudindo e prestigiando os formandos daquele ano, até que, aos poucos, o aglomerado de adultos foi se dissipando, quando eles começaram a se espalhar pelos extensos jardins da Escola, e tudo foi ficando mais calmo, com os jovens conseguindo se encontrar novamente para conversar ou, até mesmo, começarem as tristes despedidas.

-- Digam RABICHO! -- um deles exclamou, com sua máquina capturando a imagem de seus grandes amigos bem a sua frente, para guardar de recordação.

O garoto, alto e sorridente, teve sua visão atrapalhada por fios lisos e negros que caíram brevemente pelos seus olhos, encobrindo por instantes aqueles dois diamantes azuis, no que ele acabou demorando um pouco até conseguir tirar a foto.

-- Anda logo, Almofadinhas! -- um dos rapazes que posava para a foto exclamou, com uma falsa impaciência.

Era o mais alto de todos eles, e o mais sorridente também. Seus lábios vermelhos e bem desenhados abriam espaço para os dentes brancos e certinhos do rapaz, mas era a empolgação e a sinceridade que davam àquele sorriso o título de mais bonito entre os setimanistas, ou até mesmo entre qualquer rapaz de Hogwarts. O porte do garoto era de dar inveja; ele tinha os ombros largos e as costas musculosas, junto a uma pele clara e macia. Seus olhos eram expressivos, com as cores incomuns, semelhantes a um castanho-esverdeado, e mesmo atrás de um caro par de óculos, era visível o brilho maroto que pairavam neles.

Após seu amigo finalmente bater a foto, o rapaz passou uma das mãos charmosamente pelos cabelos, hábito que era conhecido por todos os seus companheiros, e bagunçou seus fios lisos e castanho-escuros, deixando-os mais arrepiados e perfeitos do que nunca. Em seguida, passou rapidamente o olhar pelos jardins, tentando ver através de inúmeros parentes e amigos que se espalhavam por eles, até que conseguiu avistar o que procurava: uma bela ruiva, um pouco mais ao longe, conversando animada com duas amigas, próxima ao grande lago de Hogwarts. Ele sorriu imediatamente ao vê-la, despediu-se brevemente de seus outros três amigos e foi ao encontro da menina. À medida que ia se aproximando, não pôde deixar de contemplar, pela centésima vez, aquela beleza estonteante que sempre o encantara. A menina possuía os cabelos ruivos, em um tom vibrante, caindo ligeiramente cacheados pelas suas costas, até quase alcançar sua fina cintura. Alguns fios mais rebeldes, porém, escorregavam pelo rosto macio e pálido dela, mas não eram capazes de tirar o brilho ofuscante de seus olhos verde-esmeralda. Enquanto falava algo para as garotas que lhe faziam companhia, fazendo-as rir muito, a ruiva virou ligeiramente o pescoço na direção do rapaz, e ele pôde observar um largo e encantador sorriso formar-se imediatamente naquele rosto praticamente desenhado à mão.

A menina logo começou a correr em sua direção, e pulou no pescoço do garoto, abraçando-o, no que ele começou a girá-la no ar, ouvindo sua gargalhada gostosa.

-- Somos um casal formado agora, Tiago! -- ela exclamou, quando finalmente pôde sentir seus pés tocando o jardim mais uma vez.

-- É verdade... -- murmurou o rapaz, adquirindo uma ligeira expressão cabisbaixa, cuja não passou despercebida pela garota.

-- O que houve, amor? -- a ruiva perguntou, levantando delicadamente o rosto de Tiago, fazendo-o voltar a encará-la.

O rapaz olhou diretamente para aquelas duas verdes e cintilantes esmeraldas, que há tanto tempo o encantavam, e perdeu-se dentro delas por alguns momentos. Amava tanto aquela garota a sua frente, que seu coração chegava a apertar só de imaginar sua vida sem ela. Agora que estavam formados, não se encontrariam mais todos os dias, não estudariam juntos, não passariam a madrugada inteira namorando no Salão Comunal. Agora, responsabilidades ainda maiores cairiam sobre eles, cada um seguiria sua carreira, e ele temia que esse maravilhoso sentimento entre os dois se perdesse com as mudanças.

Tiago colocou, então, uma fina mecha, que pendia pelas maçãs avermelhadas da macia face da garota, para trás de sua orelha, foi aproximando lentamente os seus rostos, e a beijou. Aquela mesma sensação de conforto e excitação, de nuvens e pernas bambas, de doce e amargo, de firmezas e incertezas, os invadiu. Aquela peculiar mistura de emoções que retrava exatamente o que aquele casal representava: o balanço de opostos que aprenderam a se amar, que se completavam com tamanha perfeição que pareciam um só.

Quando separaram novamente seus lábios, Tiago encarou a ruiva mais uma vez, e abraçou-a com força em seguida, desejando sentir apenas o perfume adocicado que emanava daqueles cabelos vibrantes, e nada além daquilo.

-- Vamos sair de Hogwarts, Lílian. -- começou ele, com a voz em um tom atípico e triste. -- Tenho medo de que as coisas mudem entre nós.

-- O que eu sinto por você nunca mudará. -- a menina disse, com sua costumeira e invejável firmeza.

-- Mas e se tiver sido tudo apenas mais um romance de escola? -- Tiago continuou, fazendo até com que sua namorada estranhasse o jeito inseguro que o rapaz agora deixava transparecer.

-- E você realmente acha que foi apenas mais um romance de escola? -- rebateu Lílian, com outra pergunta.

Fazia pouco menos de um ano que os dois haviam engatado um namoro e, apesar de serem jovens muitos distintos e ter levado um certo tempo até que conseguissem superar todas as suas diferenças, Tiago poderia afirmar com a toda a certeza do mundo bruxo que aquela garota seria para sempre o primeiro e único grande amor de sua vida. Era o seu rosto que ele gostaria de contemplar todas as vezes que acordasse pela manhã, e era o brilho de seus olhos que ele gostaria de admirar antes de adormecer. E, além disso, o que mais o deixava feliz era a certeza de que sua namorada sentia exatamente a mesma intensidade de maravilhosos sentimentos por ele.

-- Não, não acho. -- respondeu, deixando que um discreto e aliviado sorriso começasse a se formar no canto de seus lábios.

-- Então pare de besteiras! -- disse Lílian, dando um beijo estalado na bochecha do seu namorado. -- Vamos falar com os meus pais, eles estão bem ali!

Tiago assentiu, sorrindo, e resolveu realmente deixar aqueles tolos pensamentos para trás. Passou a mão pelos cabelos, como que se “ajeitando” para encontrar o casal que ele costumava brincar, chamando-o de “meus futuros sogros”, no que Lílian rapidamente entrelaçou sua mão na do rapaz, e foi puxando-o pelos jardins.

-- Mãe, pai! -- exclamou a jovem, sorrindo quando seus pais viraram-se para lhe dar atenção. Ela passou os braços em torno da cintura de seu namorado e recostou a cabeça em seu largo peitoral. -- Trouxe Tiago comigo!

-- Ah, olá, meu querido! -- exclamou a mãe de Lílian, abrindo um largo sorriso ao avistar o rapaz. -- Quando virá novamente a nossa casa para comer aquela torta de morango que você tanto gosta?

-- Com certeza muito em breve, senhora Evans. -- Tiago respondeu, beijando a mão da mulher com seu jeito galanteador, e deixando-a ainda mais encantada com o ótimo rapaz que sua filha havia escolhido.

-- Parabéns pela formatura, Tiago. -- falou o pai de Lílian, estendendo a mão para o moreno, no que ele rapidamente a apertou, agradecendo em seguida. -- Então me conte, quais são os seus planos, agora que não estudará mais em Hogwarts?

Tiago sentiu as mãos começarem a suar, e sua voz acabou falhando um pouco. Falar com a mãe de sua namorada era fácil: só abrir um sorriso e elogiá-la, que já estava tudo certo. Mas, com o senhor Evans, a história era outra; ele era o pai de Lílian, e só a menção desta palavra já causava um embrulho no estômago do rapaz.

-- Er... Pretendo começar o meu curso de auror. -- ele respondeu, timidamente.

-- Auror?! -- exclamou o senhor Evans, um pouco confuso por nunca ter ouvido aquela palavra antes.

-- É uma carreira bruxa muito prestigiada, papai. -- Lílian disse, na intenção de ajudar o namorado. -- Os aurores combatem qualquer tipo de magia negra, e os bruxos que a praticam.

-- E isso não é um tanto perigoso? -- insistiu o pai da jovem, erguendo uma de suas grossas sobrancelhas.

-- Tiago é um dos formandos mais capacitados deste ano, tenho certeza de que ele se sairá muito bem. -- respondeu Lílian, como que para encerrar o assunto. -- Vamos dar uma volta, falar com alguns amigos, daqui a pouco voltamos para cá, está bem?!

E, com um suspiro resignado, o senhor Evans assentiu, no que Lílian e Tiago logo se distanciaram. O garoto passou novamente a mão pelos cabelos, mas dessa vez em um gesto nervoso, e isso não passou desapercebido por Lílian. A ruiva afagou docemente a bochecha de seu namorado, beijando-o em seguida, como que para confortá-lo.

-- Obrigado por me tirar dali. -- Tiago disse, com um sorriso aliviado. -- Você sabe que eu fico nervoso com o seu pai por perto.

Lílian soltou uma risada sincera e entrelaçou novamente sua pequena mão à do namorado. Eles caminhavam tranqüilamente pelos extensos jardins, apenas sentindo uma brisa quente escorregar pelos seus rostos e fazer seus cabelos balançarem gostosamente.

-- Ele pode parecer meio durão, mas no fundo sei que gosta de você. -- comentou Lílian, de um jeito distraído. -- Se não, garanto que não estaria tão interessado no que você vai fazer a partir de agora.

-- Eu acho que, na verdade, ele só perguntou porque tem medo de que eu peça para casar com você! -- Tiago rebateu, soltando uma fraca risada.

O garoto, então, parou subitamente de andar, virou-se de frente para Lílian e a levantou pela cintura, rodando-a novamente no ar, apenas porque sabia o quanto ela gostava daquilo. E ouvir a gargalhada sincera e gostosa que a sua namorada sempre emitia era como uma melodia para ele, praticamente insubstituível.

-- Ah, ruivinha... -- murmurou, com um sorriso travesso formando-se em seus lábios. -- Eu te amo, sabia?!

-- Sabia. -- ela respondeu, piscando marotamente para o namorado. -- Vem, eu quero te mostrar uma coisa.

Lílian, então, segurou o braço de Tiago e foi puxando-o pelos jardins, com o rapaz sem entender muito bem as intenções de namorada. Após um tempo com os dois andando em silêncio, a ruiva finalmente parou de andar, e apontou para uma grande árvore que postava-se no caminho do casal.

-- Você queria me mostrar uma árvore, Lils?! -- Tiago disse, olhando-a de um jeito confuso e ao mesmo tempo divertido. -- Bom... Ela é bem... Bonita!

-- Claro que não é só isso, seu bobo! -- falou a garota, rindo do embaraço de seu namorado.

Em seguida, ela deu um passo à frente e fitou em silêncio o grosso tronco da árvore por uns instantes, observando depois a grande sombra que esta projetava na grama.

-- Foi aqui que nos beijamos pela primeira vez, Tiago. -- Lílian começou a explicar, enquanto passava delicadamente uma das mãos pelo tronco da tal árvore. -- Lembra de como foi? -- ela perguntou, com uma fraca risada. -- Nós estávamos discutindo, provavelmente por alguma bobagem, e você disse que eu era uma garota muito teimosa. Apesar de isso ser uma baita verdade, eu me irritei, porque era estranho ouvir você me criticando, quando na maior tempo só o que você fazia era me elogiar. Lembro de ter te xingado de trasgo, ou algo assim, e você me empurrou precisamente neste tronco, e me beijou. -- contou Lílian, com um ar sonhador apropriando-se dela, no que a garota pôde sentir Tiago abraçando-a carinhosamente por trás. -- Pode parecer besteira, mas naquele momento, eu tive a certeza de você era o homem da minha vida.

O rapaz abriu um fraco sorriso, perdendo-se também em momentâneas lembranças, e em seguida beijou carinhosamente o pescoço de sua namorada. Soltou-a por alguns instantes, aproximou-se um pouco mais da árvore, ficou na ponta dos pés e estendeu seu musculoso braço para o alto. Ele arrancou, então, uma flor que se escondia entre as diversas folhas da grande e imponente árvore, e entregou-a para sua namorada. Lílian aceitou o presente com um doce sorriso, cheirou a flor por uns instantes, inebriando-se com o seu maravilhoso perfume, e pôs-se a contemplá-la. A flor era branca, quase da cor da neve, e tinha a estrutura delicada e firme, as pétalas frágeis e fortes, a aparência delicada e bela, exatamente como Lílian: uma perfeita mistura de antagonismos.

-- Eu amo cada gesto e cada pedacinho de você, Tiago Potter! -- a ruiva exclamou, abrindo um largo sorriso e colando os seus lábios aos do rapaz.

Depois do beijo, o casal ficou durante alguns minutos debaixo da lendária árvore, apenas namorando um pouco, até que voltaram a caminhar distraidamente pelos jardins de Hogwarts. Andavam abraçados, rindo enquanto relembravam algumas histórias engraçadas, até que avistaram um trio de populares garotos parado no centro do evento, parecendo apenas jogar conversa fora, no que Lílian e Tiago foram calmamente andando em sua direção.

-- E aí vem o casal 20 de Hogwarts! -- exclamou um deles, sorrindo para os amigos que se aproximavam.

Tinha os cabelos castanhos e lisos, que lhe caíam um pouco compridos e contrastavam em uma combinação interessante com seus olhos cor-de-mel. Usava vestes um pouco surradas, misturadas a uma aparência um tanto pálida e à silhueta alta e magra, mas o seu sorriso era o mais bondoso e sábio de todos.

-- Olá, Remo! -- exclamou Lílian, que era uma grande amiga do rapaz. Deu um beijo carinhoso em sua bochecha, no que pôde ouvir Tiago forçar uma tocida atrás dela, apenas de brincadeira. -- E aí, gostou da nossa formatura?

-- Sim, muito. -- o garoto respondeu, apesar de sua voz sair um pouco confusa, graças à grande quantidade de bolinhos que ele havia acabado de enfiar em sua boca. -- Acho que saiu tudo como nós planejamos, não é?!

Lílian concordou, assentindo, e observou Remo pegar uma taça de suco de abóbora e entornar para dentro de sua boca, sem muitas cerimônias. Os rapazes estavam bem em frente à grande mesa especialmente preparada para o evento de formatura, que se estendia com uma inúmera variedade de comidas e bebidas por todo o centro do jardim de Hogwarts. O garoto ao lado de Remo pegou uma taça semelhante à do amigo, deu uma rápida olhada para o líquido dentro dela, como que o avaliando, e bebeu-o de uma vez só. Ele tinha os cabelos castanhos quase louros, bem curtos e lisos, as bochechas fofinhas e rosadas e os olhos amendoados. Sua estatura não era das mais admiráveis, e tampouco seu físico, mas isso não o impedia de ser um grande amigo dos outros 4 grifinórios que estavam ali.

-- É verdade, mas este lugar deixará muitas saudades. -- o garoto baixinho comentou, recebendo logo depois um triste murmúrio de concordância dos amigos. -- Vivemos muitos momentos ótimos aqui.

-- Com certeza, meu caro Pedrinho. -- disse o rapaz ao lado dele, o que há poucos minutos atrapalhara-se com a máquina fotográfica bruxa, enquanto passava um dos braços pelos ombros do amigo, e com a outra mão livre erguia uma taça no ar. -- Um brinde a nós, os melhores formandos que já pisaram em Hogwarts!

Todos riram de mais uma típica demonstração da falta de modéstia do moreno, no que Tiago meneou a cabeça, murmurando algo como “Só você mesmo, Sirius.”
E, depois de os 5 amigos baterem as taças, brindando especialmente a eles, perceberam que a mãe de Tiago acabara de tirar uma foto do grupo, meio que às escondidas. Lílian sorriu docemente ao avistá-la, e foi com seu namorado até ela, para cumprimentá-la. O sol, enfim, começava a se pôr, e o céu, que até aquele momento era presenteado com raios alaranjados e pinceladas rosas e vermelhas, começava lentamente a escurecer.





N/A: Olááá para todos! Primeiro capítulo da fic postado, enfim, e espero que vocês tenham gostado. O projeto que eu tenho para ela é que seja uma fic não muito longa, com cada capítulo contendo um acontecimento feliz com o nosso querido casal T/L, como se fosse um resumo da vida adulta deles. Não terá drama, nem brigas, e nem qualquer outro shipper. Diferente?! Sim, mas eu realmente acho que este casal merece uma fic assim, apenas com momentos felizes, além de nunca ter visto nada muito parecido aqui pela floreios. As atualizações não serão muito rápidas – mas também nada desesperador –, pois eu tenho outras fics em andamento.

Obrigada a todos que comentaram no resumo, e gostaria de contar com a opinião de vocês, leitores, para eu saber se a idéia é aceitável, e se eu continuo ou não a postar esta fic, ok?!

Beijos!

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