Como tudo começou



(*player Fernando falando* A partir de hoje, vamos usar parênteses para nossos comentários adicionais, colchetes para quando os personagens atuais estiverem falando, e contaremos a história que se passa no telão normalmente.
Obrigado pela sua compreensão... ah, fala sério! Curtam a fic e comentem, \o)
(*player Bruno falando* Alguém merece isso? Ele complica tudo, mas tudo bem.
Vamos usar as regras que o Fernando usou... e como ele disse curtam a fic! o/ e deixem a gente feliz comentando!)
----------------------------------------------------------------------------------------------------------

A escola de Hogwarts não era uma escola como qualquer outra, aliás, era bem diferente. Um enorme castelo rodeado de muito verde, jardins, lagos e até uma certa floresta inexplorada por muitos alunos... mas não para ele. Um garoto no auge de seus dezesseis anos corria de dentro dela para o castelo, sabe-se lá o que fazia lá dentro àquela hora da manhã. O único vestígio ou pista, seria o enorme sorriso em seu rosto, garantindo que algo de bom teria acontecido há um tempo atrás.
Os jardins de Hogwarts. Sem dúvida, o melhor lugar do mundo para se pensar, estudar, e muitas outras coisas. No momento, um garoto estava parado, encostado em uma das grandes árvores que haviam por ali, dois livros bem seguros em baixo de um dos braços, enquanto conversava animado com uma garota que ele acabara de conhecer.
Neste contraste de imagens, entre os dois alunos conversando, que pareciam ser muito sérios e o outro garoto correndo da floresta em direção ao castelo eram vistos os padrões dos alunos desta escola, todos bruxos é claro, sangues-puros ou não. Sirius, vamos começar a nomeá-los, que chegara à frente do castelo, ao parar, viu os dois bem na frente da porta e, um pouco receoso de algum ser monitor, recua uns passos até entrar.
Conversando com a garota que ele descobrira a pouco se chamar Caireean, Balthazar, rindo de algo que ela tinha dito, escuta um barulho, perto de onde eles estavam, se vira para ver o que era e dá de cara com um garoto todo esfarrapado, saindo da floresta proibida, ergue uma sobrancelha curioso e olha pra nova colega como se perguntasse se ela conhecia o doido que havia acabado de aparecer.
A garota, também achando a cena meio bizarra, ria e negava com a cabeça, mas prontamente, já que extroversão não lhe faltava, se põe a frente, andando até o garoto que eles tinham visto.
- E ae? Qual foi a da guerra? Ganhou? Perdeu? – rindo, brincava com o garoto.
Sirius olha para si mesmo com o comentário dela, vendo o próprio estado, começa a rir e olha para ela novamente, dando um tapa no ar.
- No começo foi zero a zero, mas, sabe, a gente sempre dá um jeito de
conseguir uma vantagem! - com seu tipico sorriso maroto no rosto, ria com
ela.
Balthazar olhava de um pro outro, meio perdido, mas decide entrar na conversa, dando de ombros, pergunta ao garoto:
- A floresta não era proibida? - enquanto ri do comentário dos dois sobre guerra, imaginando o porquê do garoto ter saído da Floresta Proibida, como um perfeito Corvinal, ele não gostava muito de quebrar regras.
- E o que é proibido, afinal, além de uma bela palavra afrodisíaca? - Sirius responde sem nem pensar, com suas respostas já na ponta da língua, não conhecia a garota e muito menos o garoto, mas tinha os achado boa gente, apesar de um pouco certinhos demais. - Aliás... prazer! Sirius Black! Eu sei que a situação não é lá muito conveniente, mas nunca é demais ter amigos!
Balth ergue uma sobrancelha, olhando estranho para ele, como se ele tivesse dito uma coisa bem anormal, mesmo assim, sorri e responde quando ele se apresenta.
- Balthazar Teutul, o prazer o nosso. - dá de ombros e afirma com a cabeça, concordando com o que o garoto a sua frente dissera sobre fazer amigos nunca ser demais.
- E eu sou Caireean. - a garota se apresenta logo depois de Balthazar. - E o prazer, no meu caso, é só seu mesmo! - termina divertida.
Balthazar ri do comentário de Caireean, e revira os olhos de leve; tinha achado a garota bem divertida desde a hora em quê ela havia se apresentado para ele, quase da mesma forma, minutos antes.
- Olha que com prazer é mais caro! - rindo, Sirius brinca com eles, cumprimentando um e depois o outro, não tendo idéia de quem aquelas pessoas viriam a se tornar, futuramente, para ele. - Mas, bem, foi realmente muito legal conhecer vocês, mas eu tenho que me mandar agora!
- Se for pra levar por esse lado, sem prazer pra você, então. - Balth faz a primeira brincadeira de muitas em companhia dos novos amigos, rindo ainda, escuta Sirius dizer que teria de ir. - Até mais, então, cara.
Balth acena com a cabeça, se despedindo dele, e se virando para voltar a conversar só com Caireean. Sirius acena para eles e se apressa a subir as escadas da entrada, passando como um raio por um casal que saía na mesma hora. Uma garota morena, muito bonita; quem a visse, a consideraria uma aluna, se não fossem as roupas que desmentiam isso, a entitulando como professora, ao lado de um garoto loiro, em meio a uma conversa não muito animada, algo sobre uma viagem, que não vem ao caso agora.
Depois de ver Sirius saindo em direção ao castelo, Balthazar acaba se despedindo de Caireean também, depois de ter se lembrado de que havia esquecido de desvolver um livro na biblioteca. O garoto começa a correr para dentro do castelo e, sem ver o casal que tinha uma conversa nada calma ali perto de Sirius, esbarra no garoto loiro, olha para o mesmo e o reconhece como sendo um dos caras que dividiam o dormitório da Corvinal com ele. Balth abre a boca para pedir desculpas, mas fecha a boca ao ver a expressão de raiva no rosto do garoto.
- Ham... eu... eu... me desculpe, não tinha visto você. - Diz Balth, sorrindo em desculpa, e olha para a garota ao lado dele com uma expressão curiosa; sabia que já havia visto-a ali, mas não se lembrava se ela era aluna ou não.
- Sem problemas... - o garoto loiro resmunga, parecendo meio indignado com alguma coisa, olha para a garota que, ao entender, era sua namora, e se despede dela com um beijo. - Até mais, Brunna.
O loiro sai, deixando a garota ali, e indo em direção as estufas, para uma aula, provavelmente. A garota, com um leve sorriso no rosto, se vira pra entrar no castelo novamente, mas antes, vira o rosto, vendo o outro garoto ali também, não resiste a perguntar.
- Está sozinho?
- É, parece, por que? - Balth olha para a garota, com uma expressão curiosa. Tinha certeza que já a conhecia, mas não se lembrava de onde. Dando de ombros, escuta ela falar com ele, e afirma com a cabeça rapidamente, embora ainda continuasse a fitá-la, ainda mais curioso por ela ter puxado assunto com ele. Ela dá um tímido, porém charmoso, sorriso, seguido de uma breve risada.
- Por nada, oras! - a morena coloca as duas mãos na cintura, balançando o quadril e olhando para ele. - Mas, afinal, mocinho, você não deveria estar na aula, não? Acho que já passa do seu horário!
A garota falava como se fosse muito mais velha, meio forçadamente fazendo isso, mas tinha que manter sua pôse de professora diante dos alunos. Balth dá de ombros e sorri também, negando com a cabeça e, logo em seguida, sem tirar os olhos dela, responde.
- Na verdade, sim, mas eu preciso entregar alguns livros na biblioteca. - Naquele momento, a ficha de Balth havia caído: ela era professora, só podia ser, mas de quê? Ele nunca havia tido aulas com ela. Curioso, se atreve a indagar. - Você é professora? Quer dizer, você é professora de quê?
- Quadribol! - a garota fala, exibindo um enorme sorriso, mostrando todo o orgulho daquela função, enquanto estufava o peito pra falar. - Vamos começar o curso daqui há uns dias, voltei pra escola esse mês, assim que meu namorado me falou que estavam precisando de alguém pra esse papel. - e termina num largo sorriso, fechando e abrindo seus olhos verdes.
Balthazar olha pra ela, como se ela tivesse falado uma palavra mágica, abre um grande sorriso e fala empolgado.
- Quadribol? Uau! Eu amo Quadribol, jogo como batedor! - o menino estuda o peito, orgulhoso, e volta a falar todo empolgado. - Você joga em quê posição? - olha bem pra ela como quem entende da coisa. - Aposto que é como artilheira, certo?
A garota tira a mão direita da cintura e ergue a frente do corpo, negando com o dedo indicador.
- Goleira! - ela volta com a mão para a cintura, mas solta as duas, logo em seguida. - Goleira oficial dos Maggipes. Mas por quê você achou que eu era artilheira?
Balth faz uma leve careta, indignado por ter errado, mas logo se anima ao ouvir o que ela falava.
- De verdade? Você é profissional, então? Que maneiro! - em seguida, ele dá de ombros e, sem pensar, responde. - A maioria das garotas que eu conheço e que jogam, são artilheiras!
A morena ri gostosamente e, sem seguida, responde.
- Só que eu não sou como a maioria das garotas! - fala num tom um pouco metido, erguendo e abaixando o ombro, enquanto vira o rosto e, rindo, completa, estendendo a mão animadamente. - Brunna Colt.
Balth olha confuso quando ela ri, sem entender o motivo da graça.
- Certo, só pelo fato de você jogar Quadribol, já te deixa um tanto diferente. - ele sorri para ela quando vê a mão da menina estendida, e aperta a mão da mesma. - Prazer, Balthazar teutul.
E antes de poder puxar assunto, o sinal toca, e a garota recolhe a mão rapidamente, pondo-a na testa, por baixo da franja.
- Merliiin, como o tempo voa! - ela olha pro garoto, de boca aberta. - Até mais, eu tenho que ir indo agora! Tenho uma reunião com Dumbledore, na sala dele! - ela inclina-se para frente, dando um beijo na bochecha do recém conhecido, acena, indo apressadamente pro castelo.
O garoto encolhe os ombros com o som estridente que soava no castelo todo, antes mesmo de dizer algo, escuta a menina falando e sente ela dando um beijo em sua bochecha, sorri para a garota, e fala mais alto para que ela possa ouvir.
- Boa sorte com o diretor, então!
O garoto espera ela sumir de vista e se apressa em seguir o caminho até a biblioteca.

[O rolo de vídeo tranca e começa a fazer um barulho estranho, Sirius olha para o aparelho e cruza os braços, indignado.
- Ah, qual é? Quer dizer que vai dar pane antes de eu conhecer a Brunna? E eu ainda tive que agüentar ver ela beijando o David!
Balthazar fecha a cara ao ver o barulho que o projetor faz.
- Mas tinha que ser coisa sua mesmo, irmão, eu quero ver mais sobre nosso passado! - Balth cruza os braços também, mas logo abre um sorrisão. - A Bru sabe fingir mesmo que é responsável, né, irmão? - ele cai na risada, e se apóia no sofá, lembrando o que havia acabado de ver.
- Ô! - rindo com o comentário do amigo, Sirius se levanta e começa a bater no projetor pra ele funcionar. - Ela sabe muito mais coisas do que você imagina! - ele chuta o projetor.]

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.