A Profecia....



N/A: Eu sei que vão me odia por não responder os coments, mas é que eu cheguei de viagem ontem e estou indo nesse momento para a casa de uma amiga, e vou ficar lá acho que até o final do mês, pelo menos postei o cap né?
De qualquer forma sempre vou estar atualizando meu blog novo e lá eu vou colocar algumas coisas sobre o novo cap, então sempre passem lá para verem se tem algo ok? Ehehehe...
outra coisa, FELIZ ANO NOVO A TODOS VOCÊS! Beijos no coração! Desejo que tudo de bom aconteça nesse ano para vocês, agradeço aos que tiveram o carinho de se lembrarem de mim e me desejarem tentas coisas boas, desejo para vocês também tudo de bom e mais um pouco ok? Milhões de beijos!!!


A Profecia de um Centauro e de uma Vampira



Cinco barulhos de estalos foram escutados na rua frente ao prédio do Ministério da Magia, a imagem de cinco pessoas adentrando com grande velocidade ao prédio fez com que muitos arqueassem as sobrancelhas.
Passaram pelo saguão e subiram pelo elevador e assim que este abrira suas portas atravessaram o corredor.

- Sinto muito, mas entendam vocês já estão aposentados, não podem andar mais nesse andar e... – Um homem baixinho e gordinho implorava as pessoas.
- VAI PARA O INFERNO! – Berrara um senhor alto de olhos azuis acinzentados.
- Draco, querido, não é assim que se pede as coisas... – A senhora ao lado do homem falara com o cenho franzido.
- E como se fala Hermione? – O homem perguntara irônico.
- Assim... – Ela voltava-se para o gordinho com uma cara pouco amigável. – TIRE ESSE SEU TRASEIRO GORDO DE MINHA FRENTE E ME LEVE AO IMBECIL DO PERCY WEASLEY! NÃO É UM PEDIDO SEU IDIOTA É UMA ORDEM!!!

O homem gordinho apenas consentira com a cabeça desesperado, Hermione tinha o olhar decidido e autoritário, raramente vistos nos olhos cor de avelã, logo atrás dela Gina acalmava Maya que chorava compulsivamente.

- Sabe Mione, sua convivência com o Malfoy tem lhe feito bem... – Comentara risonho o senhor de orbes verdes a seu lado.
- Obrigada! – A mulher falara com um ar pomposo.
- Bem, acho que você viu como minha esposa pode ser extremamente desagradável, então digamos que não vai querer saber que ela tem uma varinha em seu bolso esquerdo e que ela não tem medo nenhum de usa-la...
- Me-me-me me acompanhem, eu eu eu eu levarei vocês até o Sr.Weasley! – O gordinho falara amedrontado.
- Agradecido... – Draco dera um sorriso de desdém.

Seguiram o pobre homem durante uns dois minutos naquele extenso corredor, os soluços de Maya ecoavam por toda parte, e os murmúrios de Gina lhe dizendo que tudo iria dar certo faziam que Harry sentisse o coração na mão.
Quando pararam frente à porta com a placa do nome de Percy, Draco olhara para a esposa que logo se afastou da porta, o gordinho fizera o mesmo e Harry dera um sorriso triste, Draco enfiara o pé na porta a derrubando sem pena alguma, em seguida entrando feito um tufão pela sala onde Percy levantava-se da mesa assustado com tudo aquilo.

O homem mal pôde falar já que Draco voara em seu pescoço o erguendo do chão, segurando firmemente por seu colarinho, os olhos azuis penetravam nos olhos castanhos recobertos pelos óculos finos.

- Eu juro Weasley que só não te arrebento e te mando para o inferno neste exato momento porque tenho respeito a minha mulher! – Draco falara dentre os dentes, logo largando Percy em sua cadeira.

Hermione, Harry, Gina e Maya entraram a sala, Harry tinha um olhar triste, que revelava toda a mágoa que sentia naquele exato momento.

- Eu vou manda-lo para Azkaban! – Falara Percy nervoso.
- CALE-SE PERCY! – Gina berrara se afastando de Maya e apontando a própria varinha para o irmão.
- É melhor manter a calma nesse momento Gina... – Harry sussurrara ao ouvido da mulher. – Maya precisa de você, deixe isto comigo, Malfoy e Hermione...

Gina fizera que sim com a cabeça abaixando a varinha e voltando a ficar ao lado da filha que lamentava tristemente.

- O que fazem em meu escritório? Como ousam me ameaçar? Sabem que eu sou? – Percy levantava-se nervoso.
- Minha neta fora levada por Vampiros e sinto que você tem uma boa parcela de culpa nisto Percy! – Hermione retirava a varinha de dentro do, sobretudo e apontava para o pescoço do homem.
- Você não ousaria... – Percy sorrira de lado.

Hermione apontara a varinha para a parede da sala e sem dizer se quer uma palavra um jato de luz roxa saíra da sua varinha fazendo um imenso buraco na parede do escritório e voltando a aponta-la para Percy que ficara atônito com sua reação.

- Eu acho que ela ousaria sim, Weasley... – Draco falara sério.
- Conte-nos o que sabe sobre os vampiros, este caso está muito mal explicado Percy! – Harry falara dentre os dentes.
- Não vejo nada de mal explicado Harry! Desde quando você se tornou um especialista de casos do Ministério? – Percy franzia o cenho.

Draco dera um sorriso de deboche, tirou a varinha de dentro do paletó negro e apontara para um vaso de plantas em cima de um armário, um jato azul saíra de sua varinha e o acertara em cheio, fazendo-o virar pó.

- Dá próxima vez, o que virará pó vai ser sua cabeça! – Draco rosnara.
- Vocês não podem fazer nada comigo! Eu sou uma autoridade aqui, eu posso manda-los para Azkaban por tempo indefinido, só porque são bons bruxos não quer dizer que podem sair por aí ameaçando os outros...

Percy começava um enorme blá, blá, blá, Draco parecia se segurar para não lhe lançar uma maldição imperdoável, assim como Hermione se controlava para não o azarar, Harry tinha um olhar frio sobre o homem, ninguém sabe direito o que aconteceu, mas Maya sacou sua varinha e berrara:

- ESTUPEFAÇA!!!

Se Percy não tivesse se abaixado, talvez tivesse ficado inconsciente por um bom tempo, ele ficara ao chão com as mãos sobre a cabeça, todos na sala olhavam assustados para a mulher de longos cabelos ruivos, Percy ao escutar o silêncio ergueu a cabeça e levantou-se do chão.

- Você não sabe como é não saber se sua filha está viva ou não! – A ruiva lamentara. – Minha filha foi levada de minha casa por aqueles monstros, se você sabe o que é compaixão, pelo amor que tem a seus filhos, diga a verdade!
- O que minha filha quer dizer Percy, é que uma criança está nas mãos de vampiros e nós queremos resgata-la... – Harry falara tristemente.

Percy ficara calado, olhando fixamente para Maya, ele parecia realmente não querer revelar nada sobre o caso dos vampiros, Hermione ainda mantinha sua varinha apontada para ele, até que Draco abaixara a sua e a guardara, Gina olhava com tremendo desgosto a toda situação.
Foi até engraçada a cena seguinte, já que Draco Malfoy voara ao pescoço de Percy o jogando contra a parede e lhe dando bons murros na barriga e no rosto.

- É DE MINHA NETA QUE ESTAMOS FALANDO SEU IDIOTA! É DE MINHA FAMILIA! POUCO ME IMPORTA SE SUA PORCARIA DE TRABALHO O IMPEDE DE DIZER SOBRE O CASO, MAS NESTE CASO VOCÊ VAI DIZER!

Após socar bastante Percy, Draco afastou-se, suas mãos tremiam consideravelmente e ele arfava, Hermione abaixou a varinha e segurou a mão do marido, Percy cuspira sangue ao chão.

- Eu não vou falar... – Percy resmungara.

Gina não se segurara mais, metera um belo de um chute na face do irmão que rolara mais ao chão segurando o nariz quebrado.

- O que pensam em fazer, me bater até falar? – Gemera ao chão.
- É UMA EXCELENTE IDÉIA! – Harry se dirigia até o homem com uma incrível vontade de espancá-lo.
- TUDO BEM EU FALO! – Urrara Percy.
- Estamos progredindo... – Hermione falara com raiva.

Percy apoiara-se na beirada da mesa e levantara-se com dificuldade, abriu a pequena gaveta de sua mesa e retirara uma grande papelada a jogando aos pés de Harry e Gina, Maya sentara-se em uma cadeira e apoiara os cotovelos sobre os joelhos, o rosto apoiado sobre as mãos, mostravam todo seu desespero.

Harry apanhara a papelada e começara a folheá-la, lendo atenciosamente cada parte escrita, a cada linha seu cenho se franzia mais e Hermione poderia jurar que logo as sobrancelhas de seu amigo se uniriam formando uma só.

- COMO PODE OCULTAR ISTO DE MEU FILHO? – Urrara Harry jogando a papelada para Draco que começara a ler.
- São necessidades Harry! E além do mais recebi isto hoje cedo...
- NECESSIDADES? – Harry chutara uma cadeira longe.
- MAS QUE PORRA É ESSA? – Draco berrara.
- SALLY FORJAZ ESTÁ COLOCADA COMO VAMPIRA REGISTRADA NO MINISTÉRIO! VOCÊS SABIAM DESDE O PRÍNCIPIO! – Harry Potter sentia sua garganta arder a cada palavra gritada.
- Era uma vampira Harry, além disto ela andava com muitos segredos do ministério... – Percy resmungara.
- Isso é patético! Ela era uma excelente auror, isso tudo é preconceito! – Hermione acertara uma boa bofetada no rosto do homem.
- ONDE ESTÁ A PROFECIA BOLADA POR FORJAZ E PELO CENTAURO? ONDE??? – Draco enfiara sua varinha no pescoço de Percy.
- Levaram, os vampiros levaram! – Percy gaguejava. – Mas, mas, seus filhos a trarão de volta tenho certeza!
- Qual foi à razão de mandar meu marido, meu irmão e meus amigos nesta missão Percy? Qual? – Maya lamentava-se.
- Quero a cabeça daqueles vampiros, os únicos inomináveis com capacidade de vence-los, são os garotos, odeio admitir, mas após a entrada de Cold e James o mundo mágico nunca esteve tão em paz... Mas se estes monstros, Lobisomens, Vampiros e outros monstros continuarem vivos não teremos paz!
- Nem todos Vampiros e Lobisomens são maus! – Gina falara seca. – Lupin era um lobisomem do bem!
- Lupin morreu na guerra há anos Gina! – Percy girara os olhos, logo sentindo um murro dado em seu rosto.
- Lave a boca quando falar de Remo Lupin! – Harry falara com os lábios crispados.
- Todos sabemos que os rapazes voltaram a salvos, com a neta de vocês! Eles sempre voltam! E os vampiros todos sabemos que não ferem crianças, é anti a ética deles! – Percy resmungara.
- Eles podem até voltar a salvo Weasley, mas algum milagre vai ter que te salvar porque eu vou te arrebentar inteiro seu filho da mãe! – Draco rosnara voando em cima de Percy e voltando a soca-lo.

Um vento gélido pairou sobre um castelo de pedras, Amy estava estirada naquela bela cama, quando a porta abriu-se e um homem entrara, sentou-se imediatamente o fitando.

- A senhorita poderia me acompanhar? – O homem perguntara calmo.
- Ah sim claro, me seqüestram, me obrigam a ficar nesse quarto que tem uma decoração horrorosa, e me pedem para te acompanhar? Claro porquê não?

O homem gargalhara ao comentário da pequena Malfoy, atravessara pela porta com ela, andando por um corredor sombrio, Amy olhava para os lados séria.

- Já pensou em mudar a decoração?
- Sugira isto ao Mestre... – o homem sorria divertido.
- Você não é o manda-chuva aqui não?
- Infelizmente não... – Ele falara continuando a andar.

Na mansão dos Weasley’s, todas as crianças estavam sentadas conversando, Draco II encostado a parede com os olhos cerrados, enquanto Blake tagarelava sem parar sobre acabar com um sangue suga dos infernos.

- Temos que dar um jeito! Não quero deixar Amy lá sozinha! – Ashlee falava tristonha.
- Amy deve estar passando por poucas e boas... – Harry sacudia a cabeça. – Isso é culpa sua Malfoy! Deveria tê-la protegido, ela é sua irmã!
- Hey, hey, ow, ow, ow! Calminha aí Harry! – Blake olhara sério. – Nem a tia Maya conseguiu proteger a Amy!
- Ninguém tem culpa nessa história! – Suzan concluía olhando de lado para Draco que ainda estava de olhos fechados.
- Poderíamos tentar ir atrás deles, sei lá! – Megan cruzara os braços.
- Mas como? Vocês não saberiam chegar até onde Megan está, até porque ninguém sabe! – Cassy dizia triste.
- Eu sinto falta da Amy... – Lily fazia bico.
- Todos nós sentimos Lily... – Suzan falava sincera.
- Temos que arranjar um jeito de trazer Amy de volta! – Blake levantava-se. – Alguém tem um plano?
- Eu tenho um plano... – Draco abrira os olhos lentamente revelando os olhos azul gelo.
- E qual seria Malfoy? – Harry olhava com o canto dos olhos para o loiro.

Cassy correra até um dos quartos da mansão Weasley, parando frente à porta e batendo delicadamente, Luna Weasley abrira a porta com um sorriso triste.

- Vovó, preciso de um favor... – Cassy pedira com uma carinha triste.
- Tudo o que quiser meu bem! – Luna sorria sonhadora.
- É que, papai me contou que a senhora é boa em adivinhação...
- Sim, sou excelente, modéstia parte...
- Eu estou tão preocupada com a Amy...
- Verdade? Pensei que não se suportassem... – Luna retirava os óculos cor de rosa da face para olhar melhor a neta.
- Temos nossas diferenças, mas nos gostamos! – Cassy falava pomposamente.
- Entendo... Continue, continue...
- Eu queria tanto saber como ela está, onde ela está, como se faz para chegar até ela, a senhora conseguiria isso?
- Posso tentar, venha entre, entre...

A garotinha adentrara a sala na companhia da avó, Ashlee e Suzan que espiavam tudo por trás da capa de invisibilidade, retiraram a capa e correram para os jardins.

- Fase um concluída, Cassy está dentro! – Suzan falava para Draco.
- Vamos agora para a fase dois! Precisamos distrair a família enquanto, Blake, eu e Potter escutamos como se chega...
- Mas Draco, você sabe que a adivinhação pode falhar... – Ashlee falara séria.
- É uma chance... – Draco virara as costas e correra em direção a Blake e Harry que estavam preparados para subirem nas vassouras.

Dean e Lily entraram a sala onde estavam Rony, Sophie e Lana conversando, ambos começaram uma série de perguntas embaraçosas que faziam os três arregalarem os olhos de forma estrondosa. Ashlee correra até Melanie que estava na cozinha preparando um chá, começara a perguntar muitas coisas sobre Hogwarts e Grifinória, coisas que a mãe respondia tranqüilamente.

- Fase dois concluída! – Suzan avisava a Draco.
- Perfeito, preciso que você e Megan vigiem para que ninguém nos veja bisbilhotando, o resto nós fazemos...
- Ok!

Blake, Harry e Draco subiram nas vassouras, voaram até a altura da janela onde Luna estava olhando atentamente sua bola de Cristal e Cassy impaciente a sua frente.

- E então o que vê Vovó? – Perguntava Cassy vendo os três pela janela.

Blake retirara um pergaminho e uma pena do bolso assim como Harry e Draco.

- Amy está em segurança, não vejo perigo ao redor dela, mas algo está para acontecer, algo que mudará todo o futuro...
- Humm... Ok, e onde ela está?
- Calma criança, as coisas não são bem assim... – Luna falara olhando fixamente para a bola.

Draco revirava os olhos impaciente, Blake mal piscava e Harry olhava para Luna com uma feição séria.

- Um castelo! Ao norte da Floresta Proibida de Hogwarts, na área mais afastada...

Os três anotaram tudo perfeitamente enquanto Luna explicava como chegar até lá, conseguiram informações suficientes e deram um sinal a Cassy, baixaram as vassouras. O plano estava concluído.

- E então? – Começara Harry. – Minha mochila já está pronta, quando partimos?
- Agora! – Draco falara sério.
- Precisamos colocar quem vai e quem não vai primeiro, não podemos ir todos! – Ashlee sentava no chão.
- Que tal tiramos palitinhos? – Sugeria Blake.
- Palitinhos? Será que você não cresce? – Cassy revirava os olhos.
- Oh! Me desculpe grandona!
- Blake, Cassy! Não é hora para discutirmos, Amy pode estar precisando de nós! – Suzan falava severa.
- Ok, ok! Como faremos então?
- Vamos tirar logo os palitinhos! – Harry ria de lado.
- Os pequenos estão do lado de fora, sentimos muito Lily e Dean! – Ashlee olhava para a irmã e para o pequeno Dean que fizeram bico na hora.

As crianças fizeram um círculo em volta de Blake que segurava os palitinhos, cada uma tirando um, os que tirassem os palitinhos maiores iriam para a missão, e os menores, ficariam na mansão.

- Ashlee, qual você tirou? – Blake perguntava.
- Pequeno... Eu fico! Droga!
- Draco?
- Grande, ‘tô dentro... – O pequeno loiro caminhava até sua vassoura.
- Suzan?
- Grande! Dentro!!! – Suzan sorria abertamente.
- Cassy?
- Pequeno, fora...
- Harry?
- Grande!
- Megan?
- GRANDEEEEE!!!
- Eu também tirei grande... – Blake sorria maroto.
- Isso não é justo! Eu não quero ficar aqui com essa coisa cor de rosa! – Ashlee fazia bico apontando para Cassy.
- Cinco já estão indo Ash, se forem mais vai dar confusão... – Suzan confortava a amiga.
- Mas eu sempre me meto em confusão com vocês! Isso é injustiça!
- Faça a sua parte aqui Ashlee, que nós faremos a nossa lá! – Harry piscava simpático.
- Vamos, já está na hora... – Draco os chamava virando de costas.

Os cinco subiram em suas vassouras jogando nas costas as mochilas, olharam para os outros e sorriram de leve.

- Quando vocês voltarem estarão muito encrencados! – Cassy falara.
- Grande novidade, me diga quando não estamos encrencados? – Blake piscava maroto. – Vamos lá galera, pro alto e avante!

As cinco vassouras decolaram vôo e voaram na imensidão azul do céu, em busca de uma aventura.

Em uma floresta escura, os pássaros nas árvores observavam atentamente quatro homens e uma mulher, os cinco andavam com as varinhas erguidas sempre atentos a qualquer coisa.

- Há muita energia negativa neste lugar... – Tabata falava séria.
- Dá para sentir que estamos perto... – Miguel olhava para os lados.
- Ok, temos algum plano? - Johnny perguntava caminhando.
- Listras? Temos algum plano além de chegar lá e acabar com todos?
- Pontas eu só quero minha filha de volta, pouco me interessa o que vocês querem fazer lá! – Cold girava os olhos.

Um barulho de alguém batendo palma pausadamente fez com que os cinco se assustassem e a imagem de um homem pálido de olhos azuis e cabelos negros aparecesse no meio da imensidão negra, o homem possuía uma aparência doentia, Tabata levara a mão a boca no mesmo momento como se conhecesse aquele homem.

- Belo discurso Sr.Malfoy! Realmente, um belo discurso!
- Jeff? – Tabata exclamava olhando embasbacada ao homem.
- Oh! Você também veio, como vai irmã?
- Ele é seu irmão? – Miguel perguntava surpreso.
- Digamos que eu puxei o lado vampiro da família... – O homem ria da própria piada. – Andei sabendo que andou me caçando irmã! Por acaso não queria me matar, queria?
- Você... Você...
- É, sou eu mesmo! Que ironia do destino não acham?
- Onde está minha filha? – Cold perguntava com os lábios crispados.
- A doce Amy? Ah não se preocupe, está em excelentes mãos!
- Eu quero a minha filha IMEDIATAMENTE!
- Desculpe Sr.Malfoy, mas não sigo a suas ordens! No entanto, meu mestre mandou leva-lo até seu palácio, parece que ele gostaria muito de conversar com você, sobre assuntos inacabados...
- Eu não vou conversar bosta nenhuma! Eu vim buscar minha filha! – Cold urrara com o cenho franzido.
- Listras, acalme-se...
- Sabe, são muitos vampiros que não bebem sangue, mas creio que se ficarem aqui os que bebem os irão atacar num instante! Por que não me sigam e vamos até o palácio? Lá vocês podem resolver o que irão fazer...

O vampiro começou uma caminhada em direção a parte escura da floresta, Cold bufara seguindo o homem, James apenas fez um sinal com a cabeça para que Miguel e Johnny fizessem o mesmo, Tabata tinha um olhar perdido, sim era verdade, ela há muito tempo estava caçando seu irmão, não na esperança de reencontra-lo, mas na de mata-lo.

O caminho em direção ao castelo dos Vampiros era gélido e sombrio, no chão havia cristais de gelo saindo, mas ninguém reclamava, ninguém falava nada, todos apenas seguiam o homem à frente, demorou um pouco até chegarem ao imenso portão de madeira e pedra, um castelo de vampiros.

- Então é aqui que a vossa majestade mora? – Ironizara Cold. – Que lugar cafona!
- Concordo plenamente, ele não conhece nenhum decorador não? – James debochava.

O homem apenas segurou um sorriso, até que o barulho de gritos de crianças fez com que os cinco virassem assustados, de dentro da floresta, oito vampiros arrastavam cinco crianças, os marotos esbugalharam os olhos ao verem a imagem de seus filhos sendo arrastados por aqueles sangue sugas.

- ME SOLTA CARA DE CHUPA CABRA! – Berrava Blake.
- SE NÃO ME SOLTAR IREI TE MATAR! – Draco acompanhava.
- ME SOLTA SUA COISA FEIA! – Harry tentava se soltar.

Os marotos sacaram suas varinhas e apontaram para os vampiros, as crianças que berravam pararam de berrar na mesma hora ao verem a imagem de seus pais, engoliram seco e ficaram esperando alguma reação.

- Vamos, soltem as crianças, não queremos confusão... – Jeff falava com um pequeno sorriso.
- Mas... – Um vampiro exclamara.
- Já era previsto que os pequenos aparecessem lembram? Vamos deixe-os com os pais!

Todos soltaram as crianças que correram em direção aos pais que os abraçara com carinho.

- Vocês estão realmente muito encrencados dessa vez! – Johnny murmurara.
- O que fazem aqui? – James perguntava ao filho.
- Operação de resgate a Amy! – Megan falava séria.
- Ficaram loucos? – Miguel sacudia os ombros de Suzan e Blake.
- É bom tê-lo aqui filho... – Cold sorria maroto para Draco que dava um leve sorriso.
- Onde está Amy papai?
- Lá dentro... – Cold apontava para o castelo.
- Já que todos estão aqui, podemos entrar! – Jeff seguia para dentro do castelo quando seus portões se abriam
- Ficarei aqui... – Tabata falara seca.
- Como queira irmã... – Jeff fazia uma reverencia.
- Tabata você tem certeza? – Perguntara Miguel.
- Ficarei aqui, assim se algo ocorrer posso pedir ajuda...
- Como quiser... – Cold respondia de costas adentrando o castelo.
- Boa sorte... – Murmurara a mulher tristemente ao vê-los entrando e o portão fechando-se.

Um lugar nada agradável, diga-se de passagem, todos se arrepiaram ao entrar ali, uma sensação estranha de medo e prazer se alastrava. Suzan se encolhera ao lado de Draco e Blake, o loirinho apenas a olhou com o canto dos olhos sem falar nada, Blake cantarolava algo como “A Ponte de Londres está caindo, está caindo, a Ponte de Londres está caindo, caindo...”, enquanto Cold assobiando o acompanhava na melodia. Johnny levava a filha ao colo, e James seguia ao lado de Miguel e Harry seu filho.

Todos pararam frente a uma porta, Jeff sorriu fazendo uma reverencia e a abrindo, um imenso salão fora revelado, sim um lindo salão, e no centro do salão uma cama de cristal com alguém adormecido, um cheiro de rosas brancas indescritível e um homem vestido de roxo olhando atentamente a pessoa adormecida.

- AMY!!! – Cold berrara entrando com rapidez até o salão, mas ao tentar tocar a filha ele fora repelido.
- Muita calma Sr.Malfoy... – Row Zagory falava sabiamente.
- SOLTE MINHA FILHA ZAGORY!
- Temos que conversar sobre o futuro primeiramente... – Zagory estalava os dedos fazendo aparecer uma poltrona confortável e sentando-se.
- Não tenho nada a conversar, solte minha filha...
- É! SOLTE A MINHA IRMÃ! – Draco falava severo colocando-se ao lado do pai.
- Realmente seus filhos são a sua cara... – Zagory olhava o pequeno.
- Não viemos discutir linhagem de família Zagory, solte Amy! – James falava seco.
- Primeiramente acho que deveriam escutar uma pessoa...
- Eu não vou escutar...

Cold jamais concluiria aquela frase, o cheiro de rosas tornou-se mais intenso e alguém entrara ao salão, Miguel e Johnny tinham os olhos cheios de lágrimas e as bocas abertas, alguém vestido completamente de branco com o corpo emanando com uma luz prateada fez com que James e Cold se virassem subitamente.
Amy La Blanck estava ali, e ela parecia um anjo.

Ela caminhou até a cama de cristal onde a pequena Amy Malfoy estava adormecida, acariciou os cabelos da pequena dando-lhe um beijo na testa, Cold chorava compulsivamente, ajoelhando-se no chão, o pequeno Draco olhava tudo assustado assim como todas as crianças ali. James não conseguia falar uma palavra sequer.

- Está tudo bem Cold... – Amy agachava-se lhe tocando os ombros.
- Como isso é possível, você...
- Estou morta a quase dez anos... – Amy rira divertida erguendo a cabeça do loiro para a fitar. – Está tudo bem Cold, fui chamada de volta por 24 horas...

Ela se afastara de Cold e caminhara até Amy Malfoy, Cold levantara-se do chão a fitando sem saber o que falar ou o que fazer, La Blanck acariciava os cabelos da pequena adormecida.

- Me perdoe eu... Eu não consegui protege-la de Medon e...
- Não vim para lhe castigar Cold, eu fiz a minha escolha na batalha de Medon, você não deveria se castigar por isso... – La Blank virava-se com os olhos sérios para ele. – Temos algo muito mais importante agora do que minha morte, temos um futuro desastroso...
- Futuro desastroso? – James murmurara.
- Row, por favor... – Amy pedia ao vampiro que consentira.

O vampiro erguera as mãos e murmurara algo inaudível, a cena seguinte foi todas as crianças presentes caírem adormecidas, Cold tentava acudir Draco, assim como os outros tentavam despertar os filhos sem sucesso.

- O QUE VOCÊS FIZERAM? – Berrara Miguel assustado ao ver Suzan e Blake desacordados.
- Sinto muito Miguel, mas foi necessário... – La Blank abaixava a cabeça tristemente. – Eles não podem saber ainda o que os aguarda, é cedo demais...
- Do que você está falando Amy? – Cold segurara Draco no colo e caminhara até a mulher.
- Acho que está na hora de você os mostrar a Profecia Row... – Ela olhava para o vampiro que saía da sala no mesmo momento.

La Blank caminhara até Cold e passara as costas da mão em sua face, Cold fechara os olhos ao sentir aquele toque doce, Amy La Blank o olhava com um olhar terno, então ela olhou para Draco e sorrira levemente.

- Ele é a sua cara, Maya é uma mulher de sorte! Fico feliz que tenha se casado com ela... – Ela falava sincera.
- Amy eu...

A imagem de Row voltando a sala com uma pequena bola de cristal nas mãos fez todos se virarem para ele, Amy sorriu e se distanciou, pegou a bola de cristal na mão e a ergueu ao alto.
Foi estranho e ao mesmo tempo assustador, várias luzes saíram de dentro da bola, e várias vozes foram escutadas, os marotos olhavam tudo aquilo assustados, uma ventania começara a sair de dentro da bola até que todas as vozes se uniram em uníssono e falaram:

“Quando a noite cair e a Lua cheia habitar o céu, ela ficará escura, o eclipse lunar, 7 guerreiros, 7 sentimentos, o barulho das espadas cruzadas e os das flechas atiradas, uma batalha que definira o fim ou o começo, bruxos poderosos do passado ao presente, e o presente se unira ao futuro e ao passado.”


E como num piscar de olhos toda aquela magia desaparecera, aquela profecia não falava nada com nada, era impossível descreve-la! Row sorriu levemente com a cara de interrogação dos homens ali.

- Haverá uma batalha daqui a nove anos, seus filhos estarão presentes nela. – Row falara pomposamente.
- Batalha? Como assim batalha? – Johnny perguntava atônito.
- Meus filhos não vão para batalha nenhuma! – Miguel franzia o cenho.
- Não permitirei que meus filhos vão! – James crispava os lábios.
- Como sabe que é daqui a nove anos? – Cold perguntava relaxado.

Os marotos viraram-se para ele sem entender, como ele podia ser assim? Estar relaxado ao saber que seus filhos entrariam em uma batalha! Ele sabia que em batalhas haveriam mortes e como ele não podia estar preocupado?

- É o próximo Eclipse Lunar, daqui a nove anos... – Row respondia sério.
- Os objetos de batalha dos fundadores de Hogwarts serão úteis a seus filhos nesta batalha... – Amy falava olhando os olhos de Cold.

Ela levantara as mãos para o alto, fechara os olhos, uma luz dourada emanara de seu corpo e as armas saíram de dentro das vestes dos marotos.

- ESPADA DE SALAZAR SLINTHERIN! ESPADA DE GODRIC GRYFFINDOR! BUMERANGUE DE HELGA HUPLE PUFF, ARCO E FLECHA DE ROWENA RAVENCLAW!

As armas voaram e ficaram sobre a cabeça de Amy, todas brilhavam intensamente, Amy sorria levemente, Row Zagory retirara das vestes um machado prata com negro com o cabo em forma de serpente.

- MACHADO DE SALAZAR SLYNTERIN!

O machado voara até as outras armas, Amy parecia cansada com aquilo tudo, James a fitava embasbacado, nunca havia visto aquilo em sua vida.

- E por último eu crio... – Ela falara fracamente. – Vindo destes 6 objetos de poder eu crio um último, um que será usado por dois, LANÇA LA BLANK!!!

A imagem de uma lança de dois belos cabos um prateado e outro dourado, ambos com ponta de cristal e cabo bordado a ouro fez La Blank cair de joelhos ao chão, a mulher arfava descompensadamente, ela fizera um sinal com as mãos e as armas foram ao chão calmamente.

- Amy! – Cold colocara Draco no chão e correra até a mulher.
- Tudo bem... Só estou cansada... – Ela sorrira meigamente. – Estas armas ajudarão os filhos de vocês na batalha...
- Os pequenos que estão aqui serão grandes guerreiros no futuro... – Row caminhara até Amy Malfoy a olhando. – Estão aqui por causa do destino, como Sally e Fiear previram...
- Fiear? – Johnny perguntara.
- Sally e Fiear um dos grandes Centauros da Floresta Proibida, estavam juntos a algum tempo, estudando astros e estrelas foi quando eles previram o que aconteceria... Sally e Fiear que fizeram esta profecia, a Profecia de Um Centauro e de uma Vampira... Uma pena Sally ter falecido... – Row abaixara os olhos.
- O que houve realmente com Sally, Zagory? – James perguntava curioso.
- Todos ali sabiam que Sally era uma Vampira registrada no Ministério, o que houve com ela foi apenas uma cilada, não há muito o que explicar, apenas que como há Vampiros maus há também bruxos maus...
- Enquanto a nossos filhos? O que devemos fazer? – Miguel perguntava engolindo seco.
- Os criem com uma noção de bem e mau, os ensinem a manusear estas armas, mas além de tudo os deixem ser felizes e deixem as coisas acontecerem naturalmente... – Row terminava sábio.
- Essa coisa toda de seqüestrar minha filha foi...
- Vejo que é esperto Sr.Malfoy! – Row rira divertido. – Um meio de lhes atrair até aqui... Oh! Veja só a hora... Srta.La Blank foi um prazer conhece-la...

Row Zagory beijara as costas da mão de Amy La Blank e fizera uma reverência exagerada.

- Se cuide Row... – Amy sorrira.
- Ficarei de olho neles para a senhorita, senhores, me dêem licença pois devo seguir com meus amigos até um lugar mais seguro, parece que há um exército do Ministério vindo apenas para me exterminar... – Row sorrira.
- Zagory! – Cold o chamara.
- Sim?
- Obrigado... – Cold baixara os olhos.
- Manterei contato Sr.Malfoy, não irá se livrar de mim assim...

Row virara fumaça, Cold sorrira maroto e olhou os filhos, voltou a olhar Amy La Blank, ela parecia cansada e ao mesmo tempo feliz.

- Quando as crianças acordam? – James perguntara.
- Daqui a 7 minutos, aí então minha alma voltara há seu novo corpo e esquecerá de tudo... – La Blank olhava Amy Malfoy.
- Listras, eu e os outros vamos saindo daqui, te esperamos lá em baixo... – James colocava Harry e Draco debaixo dos braços e ia saindo da sala.

Miguel fez o mesmo com os filhos e Johnny com Megan, Cold fizera que sim com a cabeça e ficou olhando os orbes azuis de Amy La Blank, fazia tanto tempo que ele não via aqueles olhos, fazia tanto tempo que ele não sentia aquele perfume...

- Você está muito elegante... – Amy La Blank sorrira.
- Só temos mais alguns minutos e eu quero te falar tanta coisa... – Cold engolira seco.
- Não precisa falar nada, mande lembranças a Maya... – Amy piscara marota.
- Amy eu...

La Blank colara seus labios ao de Cold, ele sentira o gosto salgado de suas lágrimas naquele beijo, a apertou contra seu corpo fortemente, Amy parou de beija-lo e o abraçou fortemente.

- Eu queria que tivesse sido diferente... – Ele se lamentara.
- Eu também... – La Blank murmurara em seu ouvido. – Você agora só sente saudades de mim, antes você me amava...
- Amy eu...
- Você agora ama Maya, eu senti isso em seu beijo, fico feliz que tenha aprendido a amar outra mulher, fico feliz por você não me esquecer mesmo não me amando mais... – Ela o beijara na testa.
- Você sempre vai ser importante pra mim Amy... – Cold a abraçara fortemente.

O corpo de Amy começara a desaparecer, transformando-se em pequenos fragmentos de luz, Cold tinha o rosto encharcado por lágrimas, a olhou pela última vez nos olhos e beijou-lhe a testa.
Os fragmentos de luz se dirigiram ao corpo de Amy Malfoy, e quando Amy La Blank desaparecera completamente, a pequena Malfoy despertara.

- Papai? – Amy Malfoy coçara os olhos.

Cold a abraçou forte e sorriu, ela sempre seria sua pequena, encheu-lhe o rosto de beijos, Amy Malfoy o encarava de cenho franzido sem entender nada.

- Pai, você ‘tá me sufocando! – A garotinha sorrira. – Hey! Que coisas legais!

Ela apontara as armas de batalha, Cold a olhou sorridente e beijou-lhe a testa.

- Um dia uma delas será sua...
- Legal! Vamos levar todas?
- Claro! – Cold sorrira maroto e franzira o cenho. – Eu não acredito que aquele VEADO me passou a perna! Saiu de fininho só para não levar essas bugigangas pesadas! Ahh mas eu mato o Pontas!!!
- Tio James ‘tá aqui? – Ela erguia a sobrancelha. – Veio todo mundo me salvar?
- É, parece que um exército do Ministério esta vindo também...
- Maneiro!

Cold sacudira sua varinha fazendo os objetos flutuarem sorriu para a filha e a levou aos braços, saindo do castelo com todas aquelas armas o seguindo por trás, Amy Malfoy sorria divertida e Cold só conseguia pensar em tudo aquilo que escutara.

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