Nem Tudo Tem Perdão



N/A: Depois de mtooooooo tempo, peço perdão por isso, vou postar! Nem preciso flar q fiquei imensamente feliz em ver os comentários de vcs!!!!!! :D


caroline marques,eu amei o Rony nesse capítulo... tava fofo d+, neh!?
Principalmente a parte da Gina... rs
Qnto ao Draco eu sou apaixonada por ele... rs Fico feliz q tenha gostado, espero q goste do próximo tbm... Bjs

Rony Weasley, obrigada pelo elogio, eh mto bom principalmente de alguém q escreve tão bem qnto vc...
BjS! E boa sorte na sua fic!

Anna fletcher, huahuahuhauhauhua, o Rony podia ser menos criança no livro msm!
Qnto ao Draco, tô pensando em fazer uma campanha de procura-se, para ver se axo um assim...kkkkk
Obrigada.... BjauM!

Hermione J. Granger, obrigada, obrigada, obrigada... rs
Fui boazinha pq ia demorar para postar... rs Mas aki estou eu... q bom q tah gostando, nem preciso flar q a sua fic tah fantástica tbm!
E q eu quero q vc atualize... rs
BjauM!!!!!

taaa_hp, naum se preocupe, no próximo cap. eu vou cuidar do nosso herói... prometo!
BjauM!!!!!

tanne, q bom q gostou.... desculpe a demora... eu te entendo e por isso, prometo q a partir de agora serei uma boa menina e naum demorarei tanto para postar... rs
BjauM!!!

Laís Potter Black, mto obrigada pelo elogio!
A surpresa tah nesse cap. espero q goste!
BjS!!!!

Christine Martins, obrigada pelo carinho!
BjauM!


Agora, sem mais demora....


15 - Nem Tudo Tem Perdão


Hermione foi acordada pelas batidas na porta, a pessoa estava desesperada, pensou que pudesse ser

Harry, mas sabia que o rapaz não teria coragem de aparecer tão cedo.
- Quem é? – perguntou ainda com sono.
- Sou eu, a Gina. Mione abre logo essa porta! – a ruiva estava desnorteada.
- Calma, já vou.
Hermione abriu a porta bocejando, deixou a amiga entrar e foi escovar os dentes e lavar o rosto.
- Gina quem morreu para você me acordar dessa maneira e há essa hora? – perguntou Hermione, se

espreguiçando.
- Mione, me conta tudo o que aconteceu, agora! – Hermione decidiu olhar para o chão enquanto

voltava a sentir seus olhos arderem.
- Gina, se não se incomoda não gostaria de falar sobre isso agora.
- Mi, eu estou preocupada. O Harry tá todo roxo, o Ron parece que vai matá-lo a qualquer momento,

sem contar que está amigo do Malfoy e você sumida e com essa cara de enterro.
Hermione estava sem o seu hobbie, não demorou a Gina perceber que os braços da amiga estavam

vermelhos.
- Hermione Granger, por que seus braços estão vermelhos?
Hermione pegou seu hobbie e vestiu rapidamente.
- Não é nada Gina, não quero falar sobre isso agora!
Gina pensou um pouco, todos bravos com Harry, inclusive Rony, o moreno estava com hematomas, Ron

amigo de Malfoy, Hermione com cara de enterro e com o braço vermelho, uma coisa estava clara, o

Harry não era o herói dessa história.
- O que exatamente o Harry fez?
Hermione ficou em silêncio, controlando o choro e olhando para o chão por longos 3 minutos.
- Ele me agarrou a força. – Hermione não conseguiu mais segurar o choro, Gina ficou boquiaberta e abraçou a amiga.
- Meu Deus, não acredito, como pôde?
- Não sei.
- Deixa para lá, não importa o porque, mas o que ele fez. – Gina pensou um pouco e continuou – Querida, o Harry não fez por mal, tenho certeza, nós sabemos como o Harry fica sem controle!
- Eu tô tão triste, o Harry é tão... e fez isso!
- Mione, calma, vai passar. Como você se livrou?
- Draco apareceu e depois Rony. – respondeu mais calma.
- Isso explica os hematomas do Harry. – Gina olhou para o teto e depois de um longo suspiro voltou-se para Hermione. – Pelo visto, me enganei com o Malfoy, me desculpe, eu estraguei tudo.
- Ou quase estragou tudo. – Hermione deu ênfase na palavra quase e sorrindo entre algumas lágrimas que ainda teimavam em cair.
- Como assim? Hermione Granger me conta? – Gina achou ótimo o clima da conversa mudar, as duas ficaram lá por quase uma hora, como as grandes amigas que eram.
- Gina, vou me trocar, temos que ir.
- Está bem, eu te espero.




Quando chegaram na mesa de café da manhã, Ron, Luna e Harry já estavam lá, antes de ir para sua mesa Hermione procurou por Draco e quando o encontrou ele lançou a ela um olhar que passava força, para que pudesse encarar aquela situação.
- Bom dia a todos. – Hermione estava decidida, Gina sentou-se ao lado de Harry e Hermione achou melhor sentar do lado da Gina, pois se sentasse perto do Ron ficaria de frente para o moreno;
- Bom dia Mi. – respondeu Ron, sorridente. – Você comeu direitinho ontem? – Foi instantâneo, Hermione corou.
- Comi direitinho sim Rony, obrigada pela preocupação.
- Estou começando a ir com a cara daquele leite azedo.
Hermione sorriu.
- Co... como você está Hermione? – era Harry, ele falou tão baixo que foi quase imperceptível.

Hermione não o olhou, não estava pronta para isso ainda.
- Luna, preciso falar com você depois, tudo bem?
- Claro Hermione. – a loira sorriu ao responder.
Todos ficaram mudos depois disso, na realidade todos sabiam que as coisas não voltariam ao normal, mas no fundo, não estavam preparados para aquilo.
As aulas seguiram normais, com uma diferença Hermione e Rony sentaram juntos e deixaram Harry com Neville.
Depois das últimas aulas do dia, antes do jantar, Draco encontrou Hermione em um corredor.
- Ei, onde você pensa que vai? – perguntou divertido.
- Ah... Draco... você! – respondeu distraída.
- Claro que sou eu, quem mais poderia ser? Sabe senhorita Granger, não há outro homem tão bonito por aqui.
Os dois deram uma gargalhada gostosa.
- Mas a que devo a honra?
- Hum, só vim te desejar boa sorte e te lembrar do nosso encontro. Sabe porque Granger, eu não tolero atrasos.
Os dois riram de novo, Draco fez uma cópia idêntica de Hermione na primeira reunião da monitoria.
Hermione sorriu, e respondeu brincando:
- Sim Senhor Malfoy, não me atrasarei, mas você ao menos se tolera?
- Só quando estou com você. – Draco se aproximou de Hermione e estava prestes a beijá-la, mas Hermione se afastou.
- Tenho que ir Draco. – respondeu séria.

Ela não irá fugir de mim mais tarde.

Draco sorriu ao pensar isso.


Hermione estava cinco minutos atrasada, e Harry começou a temer que ela não chegasse.

- Vamos!

Hermione tinha chegado. Ela falou seca, como se ele fosse um desconhecido ou pior, porque um desconhecido ela teria cumprimentado e se desculpado pelo atraso, Harry preferiu não falar nada, ainda não era o momento.

Já quase no final da monitoria, e Hermione olhava insistentemente para o relógio, eles estavam próximos à orla da Floresta Proibida voltando para o castelo, quando se Harry arriscou falar pela primeira vez:
- Como você está? – perguntou envergonhado, Hermione apenas lançou um olhar gélido para Harry e voltou a andar em direção ao colégio. Harry abaixou a cabeça, e tentando acompanhá-la voltou a falar. – Eu sei que nem que eu passe a vida pedindo perdão ajoelhado aos seus pés, terei pedido perdão o suficiente pelo que fiz, mas eu estou disposto a fazer isso.
Hermione parou bruscamente, seus olhos estavam marejados quando ela perguntou:
- Você tem alguma idéia do que você fez?
Harry respondeu afirmativamente com a cabeça.
– Ótimo! Você sabe que eu NUNCA esperei que VOCÊ fizesse isso comigo? – novamente Harry respondeu afirmativamente com a cabeça. – Ótimo também! E você realmente espera que eu te perdoe ou que eu volte a confiar em você?
A última parte pergunta foi quase sarcástica e Harry ficou mudo por alguns longos segundos até responder.
- Espero que você me perdoe. – a voz de Harry soava como um sussurro. – Preciso que você me perdoe, não conseguirei viver sem seu perdão.
- Não ouse fazer chantagem emocional! – retrucou Hermione, exasperada.
- Não, não, não me entenda mal! – Harry estava angustiado. – Não quero te chantagear, na verdade, quero tentar te dizer que nunca me perdoarei por isso, e que todos os dias da minha vida serão destinados a me punir por trair sua confiança. Porém, não ter mais você por perto é um preço alto de mais a pagar, até mesmo para mim. – agora Harry chorava também, e Hermione não conseguiu mais se manter fria e chorava abertamente.
- Eu só queria saber O POR QUE DISSO?
- Eu... eu não sei, foi tudo tão depressa, quando eu vi já estava fazendo aquilo. Hermione se eu pudesse voltar no tempo...
- Mas não pode. – respondeu tristemente.
- A minha vida sempre foi uma droga, eu nunca tive ninguém, afinal, meus pais foram mortos sem que eu pudesse conhecer uma única história pela qual eles tenham vivido. Então, eu vim para Hogwarts e comecei a viver. Inicialmente conheci Dumbledore, que era com quem eu sentia segurança, nunca tive medo perto de Dumbledore, a não ser no ano passado. – Harry olhou para o chão, e tomou ar para continuar. – Depois, conheci os Weasleys e você, que se tornaram o mais próximo de uma família que eu já tive. – Harry sorriu tristemente. – Então, conheci Sirius, e ele foi, eu acredito, o mais próximo que a minha família seria, ele realmente me entendia. – Hermione sentiu o seu coração apertar. – Sabe, mesmo com o louco do Voldemort me seguindo, com pessoas me olhando como se eu fosse um objeto não identificado, entre outras coisas, eu era feliz.
Hermione pode ver uma lágrima solitária rolar no rosto do amigo.
- Mas tudo começou a sair do eixo, primeiro eu vi Voldemort voltar, porque até então, não existia um perigo real, e já em sua volta, ele matou a única pessoa viva capaz de me ajudar, Cedrico. Depois, tudo aconteceu como se fosse uma avalanche. Primeiro Sirius morreu, e por culpa minha, pela minha mania de herói, como você mesma falou.
Hermione fez menção em falar, mas Harry se apressou.
- Não tente dizer que não tive culpa, eu sei que tive. A morte de Sirius me tirou uma esperança que eu nunca imaginei que sentia, e me fez sentir um pouco morto também. Depois, aconteceu algo que eu nunca, nem nos meus piores sonhos, pude imaginar, Dumbledore morreu e em baixo dos meus olhos. Eu não estava mais seguro. Eu não estou mais seguro. Não tenho mais alguém que me explique todas as coisas sem explicação ou que me guie pelo caminho. – Harry deu um longo suspiro. – Mas esse ano eu estava decidido que Voldemort não me tiraria mais ninguém. E essa obsessão se voltou contra você, eu me sentia muito bem ao seu lado, era capaz de voltar a um tempo bom. Eu nunca imaginei que me apaixonaria pela minha melhor amiga, mas aconteceu. E apareceu Malfoy. Mione tudo voltou. A raiva, a angústia... eu ia perder mais uma pessoa. E uma pessoa que estava comigo desde o início, alguém que eu estou realmente apaixonado, alguém que mesmo na guerra, me trás felicidade. E eu não podia deixar, tinha jurado.
Harry limpou bruscamente os olhos.
- Eu me senti traído por você, depois de me declarar eu tinha certeza que ficaríamos juntos e de repente você me diz que não vai ficar comigo por estar apaixonada pelo meu maior rival. – Harry tomou fôlego. – Você passou a defendê-lo, tomar café da manhã com ele, beijá-lo em público, eu
fiquei com raiva e todos esses sentimentos foram piorando durante a reunião, então nós fomos conversar e...
- E você decidiu me agarrar, muito inteligente de sua parte. Além do mais, o Draco é meu namorado, defendê-lo, tomar café da manhã com ele, entre todas as outras coisas que você citou, são absolutamente normais quando se namora. – Hermione falou isso mais para ela do que para ele.
– De qualquer maneira, o tempo não volta, e o que aconteceu, aconteceu.
- Mas Mione....
- Harry, se eu disser que nunca vou te perdoar eu estarei mentindo, sei que não vou conseguir, apesar de tudo, você ainda é... – Hermione parou de falar, respirou fundo e então aceitou o que ia dizer. - ... é importante para mim, e eu entendo tudo o que você me falou, e para ser sincera, no fundo eu entendo o como isso pode acontecer - Hermione limpou delicadamente uma lágrima no rosto do amigo. –, mas me dê um tempo, eu preciso disso.
Harry sorriu e foi abraçar Hermione, quando sentiu a garota se retrair ele se afastou.
- Me desculpe. – Harry sentiu-se mal quando sentiu a apreensão da amiga com um simples abraço.
-... muito obrigado Mione, obrigado por me dar uma nova chance.
Hermione limpou os olhos e viu que Harry fazia o mesmo, no fundo ela sabia que Harry sempre se sentenciaria pelo seu feito, e sabia que isso era o suficiente, já que nada tinha ocorrido de fato, mas ela não ia falar isso para ele agora, ele não merecia. – Harry nosso horário de monitoria já acabou tenho que ir agora.
- Vamos juntos até a sala comunal. – pediu ansioso.
- Não vou para lá. – respondeu com simplicidade.
- Está bem então. Até amanhã!
Hermione fez que sim com a cabeça, sorrindo. Ela sabia que mais dia menos dia, estariam bem de novo.


Era 23:10, Hermione sabia que Draco já estava na contagem regressiva, mas conversar com Harry, fez com que ela se atrasasse. E se Draco decidisse ir atrás dela? Ela tinha que correr.

- Já são 23:17 Hermione, estava indo atrás de você.
Hermione ouviu a voz de Draco atrás dela após entrar correndo na torre de Astronomia, ela estava sem fôlego, virou para responder a ele.
- Estou sã, salva e um pouco atrasada, me desculpe. – respondeu sorrindo, enquanto recuperava o fôlego.
- Uhm, você acha isso bonito?
- Isso o que? – perguntou, Hermione arqueando as sobrancelhas.
- Se atrasar!- respondeu, como se fosse óbvio.
- Ah, claro que acho feio, mas.... ah, eu tô aqui não tô!? – retrucou, colocando as mãos na cintura.
- Pelo visto alguém aqui não gosta de ser repreendida. – brincou Draco. – Mas não estou aqui para te repreender, como foi a monitoria? – perguntou sério.
- Melhor do que eu esperava. – respondeu cansada. – Harry me pediu desculpas, e nada mais, me lembrou até o “velho” Harry, no fundo eu o entendo.
- Hum, que bom, porque se ele tentar algo.... como você pode entendê-lo?
- Ele não vai tentar nada. – Hermione ignorou a última pergunta de Draco, não estava disposta a dar explicações a ele. Ela olhou para toda a torre de Astronomia que era linda. Essa sala trazia a sensação de estar no céu, com noite estrelada. – Mas por que você pediu para que eu viesse aqui?
- Porque eu tenho uma surpresa. – Draco sorriu. – Venha comigo.
Ele pegou a mão de Hermione e a levou para o lado direito da sala onde tinha um tecido preto enorme sobre uma parte da parede, Hermione olhou curiosa.
- O que é isso?
- Sente-se. – Draco então, conjurou um sofá muito confortável vinho, Hermione olhou meio desconfiada, mas sorriu e foi se sentar.
- Devo confiar em você sr. Malfoy?
- Claro! – ao dizer isso, Draco se sentou ao lado de Hermione e fez um movimento com a varinha que o tecido desapareceu e por trás dele surgiu uma tela de 63 polegadas, o que deixou Hermione encantada.
- Mas.... isso é trouxa! Como você conhece? – perguntou, curiosa.
- Digamos que andei pesquisando alguns artefatos, e descobri que os trouxas têm algumas coisas bem interessantes. – Draco estava olhando para o controle em sua mão apertando vários botões.
- O filme já está ai?
Draco olhava com cara de dúvida para o controle e não olhou para Hermione para responder a sua pergunta. – Sim, mas como é que mexe nisso. – agora a expressão de Draco estava demonstrando impaciência.
- O senhor me permite? – perguntou Hermione, estendendo a mão para que ele lhe entregasse o controle.
- Ah tá, pode ficar, mas como é que isso funciona? – perguntou Draco, levantando uma sobrancelha, ficando com uma cara que Hermione achou engraçada.
- É só apertar play.
- Só?!
- Exatamente.
Ele bufou. – Eu sabia! Só estava fazendo charme. – Draco jogou o cabelo para trás displicente.
- Ham, ham, sei sim! – Hermione olhou para o telão, e voltou-se para Draco. – Mas que filme você escolheu?
- Hum, escolhi um filme que me indicaram.... não sei exatamente, mas parece ser famoso.
- Qual o nome?
Draco olhava para a caixa de dvd as suas mãos e leu o título – É “Sr. e Sra. Smith”.
- Esse filme é fantástico! – falou Hermione, animada.
- Você já assistiu? – Draco levantou novamente a sobrancelha, mas dessa vez, parecendo desapontado.
- Não imagino alguém no mundo trouxa que não tenha assistido a esse filme, mas eu assistiria mais mil vezes se pudesse, é muito engraçado e romântico. Ai, é muito lindo. – disse sonhadora.
Draco sorriu aliviado.
- Ótimo.
O filme começou e Draco passou os braços por trás da castanha, que segurou a respiração por um momento e ficou imóvel.
Aos poucos, com o filme ela relaxou, e deixou-se encostar com a cabeça no ombro de Draco. Aquilo era perfeito. Draco acariciou o cabelo da garota o filme inteiro e quando o filme acabou, ficaram ali parados por alguns instantes.
- Então, o que achou de um filme?
- Bacana, achei que era meloso e tudo, mas tem ação, quero dizer “aquele” negócio que os trouxas chamam de arma e tudo mais, dá mais emoção ao filme e eu também gostaria de ter um colete como aquele, mas que fosse anti-feitiços. Mas a atriz é o melhor do filme.
Draco então, deitou a cabeça no colo de Hermione, que por sua vez ficou sem ação.
- Ela é muito conhecida, assim como o ator. – disse, simplesmente.
- A atriz, eu imagino o porque! – Draco sorriu, maroto. – E o ator, eu tinha certeza. Afinal, ele é minha cara.
- Ah pára! Pode parar! – Hermione sorria.
- É, acho que você tem razão, eu sou muito mais bonito.
Hermione sorriu gostosamente.
- Homens são todos iguais!
Em um gesto automático, Hermione começou a brincar com uma mexa loira de Draco.
- Não somos não - ele fez uma cara fingida de estar ofendido. –, eu sou melhor que todos os outros! – concluiu, sorrindo.
- Não se esqueça de falar da sua modéstia também.
- Claro que não, como poderia. Até porque, além de modesto eu sou sincero, o que me deixa perfeito, não é? – disse o loiro, piscando para ela.
Hermione não conseguiu segurar e riu.
- Você não tem jeito, não é, Draco?
Draco segurou, delicadamente, a mão de Hermione que brincava com seu cabelo.
- Fico feliz em te ver sorrir.
- É uma reação que você me causa. – respondeu com simplicidade.
Ele sorriu novamente, soltando a mão dela.
- Depois você diz que eu não sou perfeito.
Hermione voltou a sorrir.
Era engraçado estarem ali, os dois, como um casal normal e não como um casal cheio de problemas e com uma guerra, na qual, eles não estavam exatamente lutando pela mesma causa.
- Draco, é.... bem...
- Desembucha, Mione. – Hermione olhou para ele o repreendendo por ele a ter interrompido.
- Se você me permitir.... bem o que eu queria dizer é... ontem ao sair do meu quarto, você falou.... bem...
- Que não é mais mentira o nosso namoro? – ele tentou incentivar Hermione.
- É, isso mesmo. Você sabe que não é bem assim, né? Quero dizer...
Draco sentou de maneira que ficou olhando diretamente para Hermione.
- Olha, para mim, o jogo acabou. Ainda não sei o que fazer com minha mãe, e decididamente. – ele continuou rápido ao ver que Hermione ia falar algo. – Não quero você envolvida nisso. O Lorde não é muito caridoso com ninguém, mas no seu caso é um pouco pior.
- Por que não sou sangue-puro? – não era para ser desafiador, mas foi.
- Exatamente. Até porque, ele sabe da sua importância para o Potter, sem contar que ele não desconhece sua inteligência. O que te torna um empecilho para ele.
- Como ele conhece a minha inteligência? – agora ela estava realmente curiosa.
Por que Voldemort se importaria com uma pessoa que não era sangue-puro, de dezessete anos?
- Ele procura saber tudo que rodeia o Potter. – fazendo uma cara enjoada, ele continuou – E você sempre rodeou o Potter. Até mesmo petrificada você quem deu a dica do que era que estava atacando Hogwarts... não se subestime Hermione. Você é um dos principais pontos que o Potter tem nessa guerra.
- Mas...
- Quer saber como ele sabe? Primeiro, ele bem ou mal, estava lá. E segundo Snape, – Hermione percebeu que Draco tentava esconder a raiva. – ele sempre falou para quem quisesse ouvir, que Potter tinha uma combinação de sorte com amigos mais talentosos do que ele.
Hermione mencionou falar, mas Draco a cortou.
- Olha, não é por mal, mas eu não quero falar sobre isso.
- Só uma coisa... – Draco assentiu com a cabeça. – Você não acha que deve parar de chamá-lo de Lorde? Quero dizer, apenas os seguidores dele é que o chamam assim.
Draco ficou sem falar algum tempo.
- E como deveria chamá-lo?
- Pelo nome dele. – Hermione respondeu como se fosse óbvio.
- Apenas Dumbledore e o presunçoso do Potter o chamam pelo nome. –Draco falou arrogante a parte em que se referia a Harry.
- Não se engane Draco, eu não tenho o menor problema em pronunciar o nome dele. O nome Voldemort, não me trás medo, mas o que ele representa sim.
- Como você é insolente, não! – retorquiu rindo.
Hermione chacoalhou os ombros com cara de “tanto faz”.
- Mas realmente não quero falar desse assunto.... deixa eu te perguntar uma coisa? – Draco fitou-a intensamente.
- Já perguntou. – o loiro ficou tímido, então, Hermione continuou. – Estou brincando, Draco, pode perguntar.
- Você acha que isso é possível?
- Isso o que? – perguntou a castanha, curiosa.
- Que como nesse filme, duas pessoas tão diferentes, tão opostas, possam dar certo?
Hermione sem reação. Apenas o fitou por mais alguns instantes.
- Como? – Hermione estava incrédula com aquela pergunta.
- Nesse filme, “Sr. e Sra. Smith”, os dois têm que aceitar e entender as diferenças um do outro, eles têm que medir o até quando a competição é algo saudável. Enfim, parece tão complicado.
- Sabe Draco, os filmes trouxas são em sua maioria assim. Eles fazem o impossível dar certo.
- Então você não acha que é possível algo parecido dar certo?
Hermione sorriu triste. – Apenas nunca aconteceu comigo, por isso, não tem o porque eu acreditar.
Draco retribuiu o sorriso.
- Você precisa acreditar mais nas pessoas, sabe? Talvez isso exista!
- Só acredito no que vejo ou vivo.
Draco se aproximou lentamente, colocou a mão carinhosamente sobre o rosto da castanha e disse em um sussurro.
- Então, talvez seja a hora de você viver coisas novas.
Eles se beijaram, foi um beijo doce e calmo. Não existia mais raiva no beijo, mas tinha paixão, carinho, amor, doçura. Eles estavam entregues.
Os dois se afastaram sorrindo e ele deu um sorriso carinhoso para ela.
- Então - continuou ele carinhoso. –, o nosso namoro, está de pé?
- Eu... eu realmente não sei. – Hermione estava vermelha.
- Vai Mione, pára de querer ser difícil.
Hermione sorriu.
- Você acha que essa é a maneira de pedir uma garota em namoro? – perguntou divertida.
- Claro! Olha para onde eu te trouxe. Teria um lugar melhor?
Hermione apenas sorriu e fez que não com a cabeça.
- Então.... quer namorar comigo? – Draco corou, pela primeira vez.
- Acho que não tenho muita escolha, não é? – ela estava sem graça
- Ah, não mesmo, não vou te deixar em paz. – ele falou abraçando a castanha, desajeitado. – isso é um sim?
Hermione acenou com a cabeça que sim. E ele sorriu.
- Ótimo. – Draco não tinha mais o que falar.
Ele deu um selinho carinhoso nela.
- Melhor irmos, porque não vou sair mais daqui se continuar encarando seus olhos amendoados... aiaiai...
Hermione corou imediatamente.
- Pará com isso, Draco, assim eu fico sem graça.
- Agora que eu não paro mesmo, você fica linda assim. – brincou, maroto.
Ela pegou uma almofada que tinha no sofá e acertou nele, que retribuiu o gesto.


N/A: Espero q tenham gostado e em breve o próximo trailer!! BjS!!


trailer...

As provocações continuam...

- Não enche, Malfoy! – Harry falou, cerrando os dentes, dando ênfase em enche. E voltou a caminhar.
- Por que não devo enchê-lo, Potter? – Harry parou, mas sem olhar para Draco. – Por que você é o Eleito?


Verdades serão ditas.

- SABE QUAL É O SEU PROBLEMA, POTTER? VOCÊ ACHA QUE VOCÊ FOI O ÚNICO A PERDER COM A MORTE DE DUMBLEDORE...


Um aviso...

melhor você PARAR DE AFASTAR SEUS AMIGOS DE VOCÊ...


em tempos de guerra, é preciso esquecer as diferenças.

- Você está certo, Malfoy.
...Draco foi até Harry e estendeu a mão.


era hora de consertar os erros.

- Hey, Gina...

A guerra está próxima, não é mais hora de diferenças tolas... A Trégua pode tardar, mas ela tem de chegar!

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