A Batalha: Final



A BATALHA!

Após seus três primeiros meses de aula em Hogwarts, sem a direção de Dumbledore, a nova diretora, uma cautelosa professora Minerva, autoriza o primeiro passeio ao povoado de Hogsmeade.
Os três inseparáveis amigos, Harry Potter, Rony Weasley e Hermione Granger, se dirigem ao bar Três Vassouras para tomarem uma cerveja amanteigada. Ao entrar, Harry não pode deixar de sentir ondas de ciúmes invadirem seu corpo, em uma mesa, em um canto reservado, Gina Weasley e Neville Longboton estavam sentados conversando como se só existissem os dois e mais ninguém ao redor.
Vendo a expressão no rosto do amigo, Rony, como sempre insensível diz:
-Gina não é mais a mesma depois que você terminou com ela Harry, mas esta tentando levar a vida sem você.
Harry sentiu seu estomago dar cambalhotas. Essa era a primeira vez que eles tocavam no assunto e Harry se sentiu constrangido. Hermione, como não poderia deixar de ser, viu nos olhos do amigo que ele não queria falar sobre isso e mudou de assunto:
-Alguém quer beber uma cerveja?
Todos riram.
Ao saírem do Três Vassouras, Harry pensou que naquele dia nada mais o surpreenderia. Mas ao passarem em frente da casa dos gritos, Harry viu uma coisa que o deixou confuso e esperançoso. Uma coruja branca como a neve estava voando em direção a casa.
Harry mostrou para os amigos e os três murmuraram: Edwiges. Harry passou de um estupefato, para uma alegria radiante.
Rony e Hermione se olharam, achando que o amigo estava louco, ficaram se olhando contrariados e quando foram dizer que Harry estava louco, era tarde demais, Harry agora corria em direção a casa, como se atraídos pelo perigo, eles correram atrás de Harry.
Em meio a sua corrida, Harry se perguntava o que Edwiges estaria fazendo ali? Ao chegarem a casa, a porta estava aberta, os três entraram cuidadosamente empunhando suas varinhas. A casa estava deserta.
-Harry, você tem certeza de que era Edwiges?- Pergunta Hermione com medo.
-É mesmo Harry, pode ser outra coruja, e foi uma péssima idéia entrar aqui. -Diz Rony que olhava a sua volta com pavor, se lembrando da primeira vez em que estivera ali.
De repente, ouviu-se um estalo no andar de cima. Harry começou a subir as escadas com Rony e Hermione logo atrás. Harry olha para os amigos e em um sussurro pede:
- Vocês ficam aqui. -Diz Harry, não querendo por os amigos em perigo e continua a subir.
Quando Harry entra no quarto, Rony e Hermione ouvem um pio e para espanto dos dois, uma coruja branca com uma grande mancha em sua asa esquerda os observava, em seus olhos o ódio. Então eles resolveram subir atrás de Harry para avisar que a coruja, que não era Edwiges, estava do lado de fora.
Quando Harry entrou no quarto, não pôde acreditar no que seus olhos viam. Ali, de pé, em um canto no quarto estava uma das pessoas que Harry mais odiava. Com seus cabelos sebosos, seu nariz grande e um olhar de reprovação estava:
Severo Snape.
A vontade de Harry era de usar tudo o que aprendeu durante as férias e acabar com Snape, mas ela tinha que descobrir o que seu ex-professor estava fazendo ali. Antes que pudesse falar algo, Snape quebra o silêncio:
-Ora, ora, ora Potter, enfim nos reencontramos. – seu olhar fazia nascer em Harry uma enorme curiosidade. – Mesmo estando desarmado, é um prazer revê-lo.
-Melhor pra mim, pior pra você. – rebate Harry, cada palavra contendo a maior dose de ódio que, harry jamais sentiu.
Com um olhar penetrante, Snape olha para os olhos de Harry e diz:
- Muitas perguntas Potter?
- Não, – responde Harry – apenas uma.
- Porque demorou tanto tempo para demonstrar sua lealdade a Voldemort? - Pergunta Harry, querendo saber toda a verdade.
- Existem muitas coisas que sua pequena mente não pode entender Potter. Dumb...
Snape é interrompido por Harry que grita o mais alto que sua garganta permite:
- Cale a boca, como você se atreve a dizer o nome da única pessoa que confiou em você, e você o matou?

Snape encara Harry com uma fúria crescente e diz:
- Sua mente insignificante esta preparada para a verdade Potter?- pergunta Snape com um sorriso sarcástico no rosto.
-Qual verdade? A que você é um traidor imundo? Esta verdade eu já sei, e descobri da pior maneira possível. – acusa Harry.
- Esta ou não Potter? – Diz Snape com desprezo em sua voz.
- O que você tem a dizer? – Pergunta Harry, estudando o adversário.
- Não só posso te dizer, como posso te levar a verdade. Posso te levar ao Lord das Trevas, e mostra - lá, e você verá porque Dumbledore não estava errado em confiar em mim. – fala Snape.
- Onde está Voldemort? – quer saber Harry.
- Mais perto do que você pode imaginar. -responde Snape.
Harry aponta sua varinha em direção ao peito de Snape, e pergunta:
- Onde esta Voldemort?
Snape sente um arrepio ao ouvir o nome de Voldemort, e diz:
- Já soube que é capaz de matar, Greyback não era mais o mesmo, ele já estava velho. Mas não posso deixar de dizer que fico surpreso que tenha conseguido. – fala Snape encarnado Harry.
- Me leve até Voldemort, – diz Harry – agora. – Ignorando as palavras de Snape.
Snape ultrapassa Harry com seus olhos negros e diz:
- O Lord das Trevas esta muito perto de você...
- Ele está aqui? – Pergunta Harry.
-..., ele esteve escondido em Hogwarts. – diz Snape, ignorando a reação de Harry.
- O que? – pergunta Harry incrédulo.
- Isso mesmo, na Floresta Proibida. Um lugar seguro para ele, é claro. – disse Snape elevando sua sobrancelha e se dirigindo a Harry com deboche. – Com toda a segurança que Hogwarts recebeu após a morte de Dumb...
Harry aperta sua varinha na garganta de Snape com força, impedindo-o de falar.
- O Lord das Trevas esteve te vigiando todos esses meses, seu menininho patético.
Harry não acreditava no que estava ouvindo. Voldemort, na Floresta Proibida, em Hogwarts o tempo todo, e ainda por cima me vigiando todo esse tempo sem me atacar.
- Impossível como Voldemort iria entrar no castelo?
- Você ainda duvida dos poderes do Lord das Trevas? – diz Snape com ironia.
Harry não sabia o que responder, estava pensando em como ele poderia passar por todos aqueles feitiços lançados pelo Ministério da Magia e pelos professores de Hogwarts e, em como encontra-lo.
Snape quebra os pensamentos de Harry, perguntando:
- Você esta pensando em enfrentá-lo sozinho Potter?
- Não somente pensando, como vou, e é você quem vai me levar. – Obriga-o Harry.
- Você esta ficando louco em enfrentá-lo sozinho. – diz Snape cauteloso.
- Vamos. – diz Harry, mandando Snape sair do quarto. – Você na frente.
Eles saem do quarto.
Ao perceberem que Harry estava saindo com Snape, Rony e Hermione se esconderam atrás de m armário. Eles estavam chocados com a atitude de Harry de ir atrás de Voldemort. Ao ouvirem um estalo do lado de fora da casa, eles saem do estado de choque e ficam boquiabertos com o que acabam de ver. A coruja que Harry pensava ser Edwiges, na verdade era um animago que acabara de se destransfigurar, e para surpresa ainda maior dos dois, ali, do lado de fora da janela, com um olhar debochado e um sorriso maligno, estava Draco Malfoy.
O Bruxo aparatou no instante em que percebeu que havia sido visto.
- Mione, o Draco é um animago. – diz Rony pasmado.
- E ele está indo avisar os Comensais da Morte, nós temos que fazer alguma coisa Rony. – fala Hermione decidida.
- Mas o que poderíamos fazer? Ir atrás de Harry? – Perguntou Rony.
- Primeiro temos que avisar os membros da Ordem, depois vamos atrás de Harry. Algo me diz que hoje a profecia se cumprirá. – conclui Hermione, saindo com Rony da casa.
Rony com uma expressão séria, que hermione nunca tinha visto, olha para ela e diz:
- Você vai avisar a Ordem e eu vou atrás de Harry.
Hermione tenta argumentar com Rony, mas ele a abraça e sai em disparada atrás de Harry. Surpresa com a coragem de Rony, Hermione aparata com destino a sede da Ordem da Fênix.
Rony vai atrás do amigo e encontra-o conduzindo seu ex-professor de defesa Contra as Artes das Trevas até a floresta proibida. Neville e Gina, que haviam acabado de sair do Três Vassouras, se juntam a Rony.
Ao entrar na floresta, Harry relembra tudo o que aconteceu com ele desde o dia em que descobriu que era um bruxo. Quantas batalhas, quantas mortes, principalmente de pessoas queridas para ele: seus pais, Sirius, Dumbledore, Sra. Weasley, Cedrico, Gui, e ele estava prestes a acabar com o responsável de todas estas desgraças em sua vida. Harry armazenava um ódio maior que qualquer outro sentimento por Voldemort, e sabia que era o único capaz de matá-lo. Lembrando-se da profecia que o professor Dumbledore lhe mostrara há dois anos atrás, e ele esta disposto a enfrentar o bruxo das trevas com toda sua força.
- Você esta demonstrando muita coragem em vir até aqui, Potter. – diz Snape, chamando Harry de volta a realidade.
- Você acha? – respondeu Harry. Sentindo muito ódio de Snape e lembrando que ele era a segunda pessoa no mundo que Harry mais odiava.
- O Lord das Trevas ficará satisfeito em vê-lo sozinho.
- Pena que ele não esta sozinho, ele terá você para protegê-lo. – Afirma Harry.
Snape olha para Harry, erguendo novamente sua sobrancelha, e diz:
- Você acha isso? Você acha que eu daria minha vida para protegê-lo?
Harry para boquiaberto pensando: Será que Snape não esta do lado de Voldemort? Esta aqui para me ajudar? Para demonstrar que esta do meu lado? Impossível, pensou Harry, Snape matou Dumbledore, ele é um Comensal e esta aqui para ver pessoalmente minha morte.
- Você acha que Dumbledore estava errado em confiar em mim? – pergunta Snape ansioso pela resposta.
Harry não sabia o que falar, sempre confiou em Dumbledore, mas também, sempre desconfiou que Snape ainda fosse um Comensal. Porque ele teria com duvidas agora?
- Esse foi o único erro de Dumbledore, – disse Harry – dar um voto de confiança a você, um traidor.
Eles chegaram a um local onde não havia muitas árvores, mas ainda assim, era escuro. A pouca iluminação que entrava, vinha de raios de sol que conseguiam ultrapassar a copa das árvores.
Snape olhava para Harry querendo lhe contar a verdade, mas, naquele instante, eles ouviram alguma coisa se arrastando pelas folhas que estavam no chão. Harry olhou incrédulo, uma cobre gigantesca vinha em direção aos dois. Snape se afastou e deixando Harry sozinho e disse:
- Ele chegou Potter!
A cobra se ergueu, ficando do tamanho de Hagrid. Harry disse:
- Nagini, impossível, eu a matei, ela era a quinta horcruxes de Voldemort. Como pode estar aqui? – Harry sente sua cicatriz queimar. Para sua surpresa, a cobra da uma gargalhada que Harry já conhecia. E a cobra se transforma em Voldemort, o maior bruxo das trevas que o mundo já conheceu. Harry se vê incapaz de se mover.
Agora Harry compreende como Voldemort penetrou no castelo. Como animago ele poderia entrar sem ser percebido, assim como Sirius entrou há quatro anos atrás, Voldemort também conseguiu, e estava ali em sua frente para matá-lo.
O coração de Harry batia descontroladamente. Ele não sabia o que fazer, estava diante de seu inimigo e havia chegado à hora da batalha final e iria enfrentá-lo de homem para homem.
- Você quer me enfrentar sozinho Harry Potter? Então aqui estou. Louco para te fazer sofrer e acabar com você assim como acabei com seus pais. – Voldemort da gargalhadas aumentando o ódio de Harry. – Meus comensais fizeram um ótimo trabalho, tirando do caminho seu estúpido padrinho e aquele velho protetor do Dumb...
- Expelliarmus!... Grita Harry.
Voldemort se esquiva do feitiço.
- Você gostava dele né Harry? Não se preocupe, logo, logo estará com ele, porque hoje Harry Potter vai ser seu fim, não terá Dumbledore para te proteger, e sem ele você não passa de um misero menininho de dezessete anos que esta desafiando um Lord como eu. – fala Voldemort com sua voz fria e cortante. Os dois agora se estudavam, com suas varinhas em punho eles foram se movimentando em círculos.
Para terror de Harry, ele se vê cercado por comensais da morte, entre eles Draco Malfoy, o responsável pela morte de Dumbledore. Harry sabia que estava perdido, não teria chance alguma contra todos juntos, e ele não queria morrer ali.
Escondidos atrás das árvores estavam Rony, Gina e Neville, eles sabiam que a ajuda já estava a caminho, mas temiam que chegasse tarde demais.
- Harry, soube que você acabou com um de meus aliados – sibilou Voldemort – mas não pense que sou tolo como ele.
- Ele mereceu o que teve, e você terá o mesmo fim – diz Harry, causando risos nos Comensais.
Harry percebeu que Snape, não havia se juntado aos Comensais, e novamente teve duvidas sobre sua lealdade.
- Apenas um de meus Comensais, menos Draco, é claro, seria capaz de acabar com você, mesmo assim ainda quer me enfrentar sozinho? – debocha Voldemort.
- Ele não esta sozinho – diz uma voz atrás de Voldemort.
Voldemort se vira e vê incrédulo Hermione vindo em sua direção seguida de perto pelos membros da Ordem da Fênix (Sr. Weasley e os gêmeos, Shacklebolt, Prof. McGonagall, Lupin, Hagrid, Tonks, Moody, Fleur e Gina, Rony, Neville e Luna).
Harry se sentiu dividido. Ao mesmo tempo em que estava feliz por vê-los ali, ficou triste, pois sabia que muitos não sairiam dali com ele.
Voldemort da às boas vindas aos recém-chegados, e com uma reverencia diz:
- É sempre bom ter diversão extra.
- Fiquem longe, não quero que ninguém se machuque – grita Harry.
- Mais um ato de heroísmo – diz Voldemort – até na hora da morte se preocupa com os amigos.
- Fique longe deles, a briga é entre nós dois – diz Harry com medo que Voldemort faça alguma coisa contra seus amigos.
Voldemort, em meio às gargalhadas, e com um rápido aceno de varinha traz Gina para perto de si.
- NÃOOOOO!!! – gritam todos.
- Solte-a – grita Harry.
- Ah, o amor – suspira Voldemort.
Todos ficam apavorados ao verem que Gina esta dominada por Voldemort.
- Estupef... – grita o Sr. Weasley, tentando acertar Voldemort.
- Expelliarmus! – Belatriz é mais rápida e desarma o Weasley pai.
Neste momento de distração, Harry percebe que Voldemort está desatento e lhe lança um feitiço:
- Estupefaça! – grita Harry. O Lord das Trevas é atingido no peito e lançado para longe de Gina, que agora corre ao encontro de Hermione.
Ninguém acreditava no que havia acontecido. Pela primeira vez alguém conseguiu atingir o bruxo das trevas mais poderoso que já existiu.
Da-se inicio a batalha final, entre o bem e o mal. Os Comensais atacaram com uma fúria jamais vista, mas os membros da Ordem estavam preparados e revidam com força ainda maior. A escuridão da Floresta Proibida dá lugar a um intenso jorro de luzes, feitiços são lançados em todas as direções.
Voldemort fica caído inconsciente, enquanto Harry tenta proteger Rony que estava duelando com Lucio Malfoy. Ele se joga sobre o amigo e ambos caem no chão, pois neste momento Malfoy havia lançado um feitiço da morte sobre Rony. Harry se levanta rapidamente e grita:
- Avada Kedavra! – um flash de luz verde e um som de algo batendo no alvo atingiu Lucio Malfoy no peito e o lança para longe, ele cai com um baque surdo, seus olhos arregalados, pernas e braços esticados. Ele está morto.
- Papai, papai – grita Draco abraçando o corpo do pai.
Ele se vira para Harry, que se sente satisfeito com o que acabara de fazer, e diz:
- Você matou meu pai e eu vou te matar Potter!
- Avada Kedavra! - Grita Draco.
Harry fecha os olhos esperando o golpe, mas para seu espanto nada aconteceu. Quando abriu os olhos viu que a pessoa que ele menos esperava havia se sacrificado por ele. Estirado no chão estava Severo Snape.
O que levaria Snape a defender Harry depois de tanto tempo o odiando? Harry nunca iria saber, a verdade morreu com Snape.
Draco não acreditava no que tinha feito, havia matado. Ele não tinha ódio de Snape, ele até gostava do ex-professor, mas ele entrou na frente de seu feitiço. Se pudesse Draco teria evitado.
Todos pararam seus duelos para verem esta cena chocante, neste momento ouviu-se uma voz aguda e fria:
- Snape, Snape! Até você me traiu! Meu servo mais fiel deu a vida pelo meu maior inimigo! – disse Voldemort, fazendo com que as pessoas presente entrassem em pânico.
- Agora Harryzinho, ninguém mais vai me impedir de te matar, todos os que tinham uma chance, por menor que fosse, estão mortos. Somos eu e você – completou Voldemort.
Harry sentiu seu corpo tremer, havia chegado a hora. Ele não podia e não queria fugir, mas não pôde deixar de sentir certo medo ao olhar para Voldemort. Com uma coragem impressionante Harry disse:
- Estou pronto! Você vai precisar de ajuda? – Perguntou harry apontando para os Comensais.
- Ninguém se meta, esta luta é minha e de Harry Potter! – Ordenou Voldemort.
Harry sentia-se preparado. Ele sabia que podia matar Voldemort, ele já havia matado, acabara de matar um Comensal e odiava a Voldemort acima de qualquer coisa.
- Não façam nada, eu é que tenho que acabar com isso! – pede Harry para seus amigos, que olham para ele preocupados sabendo que não seria uma luta fácil.
- Harry, você tem certeza? Isso aqui não é um clube de duelos. Você está preparado para matar ou morrer? – pergunta em prantos a Professora McGonagall.
Harry olha nos olhos da professora e vê sua preocupação, e diz decidido:
- Tenho, nunca tive tanta certeza de que estava pronto para fazer algo, como agora.
A Professora e os outros, agora expectadores se afastam, deixando o caminho livre para Harry e Voldemort.
- Pronto para reencontrar as pessoas que ama Harry? – pergunta Voldemort com um sorriso desdenhoso.
Harry sente um ódio ainda maior de Voldemort, e relembra quando o viu retornar em um cemitério a três anos. Harry é tirado a força de seus pensamentos, pois Voldemort acaba de lançar uma maldição Cruciatus em Harry, que foi rápido o bastante para fazer um contra feitiço.
- O bebezinho Potter aprendeu a lutar! – caçoa Belatriz.
- Não vai ser tão fácil como você pensa Voldemort! – diz Harry, que pensa em mil feitiços que poderia lançar. Ele é surpreendido com um ligeiro ataque de Voldemort, que volta a lhe lançar a maldição Cruciatus, desta vez Potter é atingido e vai ao chão se contorcendo com contrações de dor. Estranhamente Voldemort é atingido e vai ao chão, ficando fraco, e a maldição lançada em Harry se desfez.
Os dois se levantam e se olham com ódio. Harry pensa:
- Sou capaz de vencê-lo.
As pessoas em volta estavam espantadas, agora todos sabiam que Harry Potter era verdadeiramente o eleito. Os Comensais que sobraram da batalha estavam chocados, pois nunca haviam visto seu Lord vulnerável como naquele momento.
Belatriz inconformada com o que via resolveu desobedecer a ordem de seu Lord. Atacou Harry dizendo:
- Imobbilus! – Harry ficou paralisado, e antes que pudesse voltar a se mexer lançou-lhe um feitiço, a maldição da morte:
- Avada Kedavra! – gritou Voldemort com ódio.
Um jorro de luz verde saiu da ponta da varinha de Voldemort em direção ao coração de Harry. Mas antes que o feitiço pudesse atingi-lo, uma ave cor de fogo cortou a noite se colocando na frente de Harry. Fawkes, a ave de Dumbledore estava ali para protegê-lo, ela recebeu a maldição em seu peito. No instante em que isto aconteceu, ela se transformou em uma luz ofuscante, houve um tremor e todos foram ao chão, menos Harry e Voldemort. De repente, as luzes cessaram, agora havia muita fumaça, Harry havia sido solto do feitiço de Belatriz. Em meio a fumaça uma pessoa havia aparecido. Em sua frente, o maior bruxo de todos os tempos, com seus oclinhos de meia lua e uma lágrima caindo de seus olhos azuis, estava uma das pessoas que Harry mais amava no mundo, Alvo Dumbledore. Parecia que somente Harry o via. Ele ficou feliz por ver Dumbledore novamente, mas não sabia como e porque ele estava ali. Então Dumbledore disse:
- Harry, hoje pude perceber que você é um grande bruxo, foi além das minhas expectativas, e eu estou muito satisfeito em ver que o amor predominou em sua vida. Mas chegou a hora, você terá de matá-lo e isso pode custar a sua vida. Não se preocupe Harry, estou aqui para te ajudar – Diz Dumbledore colocando a mão nos ombros de Harry e o levando as lágrimas. Harry acena positivamente com a cabeça.
- Aponte sua varinha e mate-o, será sua única chance. Talvez você não sobreviva, mas terá salvado muitas vidas. – falou um comovido Dumbledore.
Um medo incontrolável tomou conta de Harry. Ele queria matar Voldemort, mas não queria morrer. Se morresse, encontraria seus pais, seu querido padrinho Sirius e seus amigos que haviam sido mortos por causa de Voldemort. Mas ele tinha que matar Voldemort, quem mais poderia fazê-lo se não ele?
Harry ergueu sua varinha.
A fumaça estava se desfazendo, agora todos podiam acompanhar o duelo entre Harry Potter e Lord Voldemort, que aparentava estar mais fraco que Harry.
Harry acenou sua varinha e pronunciou o feitiço:
- Avada Kedavra!
Voldemort, não teve tempo de reagir ou de fazer um contra feitiço. A maldição de Harry o atingiu no peito, ele girou no ar e caiu no chão sem vida.
Voldemort, o maior bruxo das trevas que já existiu, estava morto.
Os Comensais da Morte tentaram atacar Harry, mas os membros da Ordem os deteram com feitiços estuporantes.
Agora tudo havia acabado, mas Harry não se sentia bem. Rony e Hermione correram para ajudar o amigo que estava prestes a cair. Ao encontrarem o amigo, ele lhes pergunta:
- Vocês viram quem me ajudou? Quem estava ao meu lado?
- Não tinha ninguém aqui Harry – diz Hermione estranhando a pergunta do amigo.
- Vocês não viram quando a Fawkes me protegeu? Quando Dumbledore apareceu? – perguntou Harry fraco, mas feliz por ter vencido Voldemort.
- Você está imaginando coisas Harry, é melhor sairmos daqui, você precisa descansar – Diz Rony preocupado com amigo.
Mas Harry já não os ouvia mais, ele agora olhava ao horizonte e viu seus pais vindo em sua direção, acompanhados por Dumbledore, Sirius, Sra. Weasley, Gui e Severo Snape.
Rony e Hermione ficaram apavorados quando Harry se deixou cair perdendo os sentidos. Todos estavam olhando para Harry. Gina desatou a chorar. Harry não via mais nada. A vida estava se esvaindo de seu corpo, o ar lhe faltando aos pulmões e, com seus olhos se fechando, Harry cedeu ao inevitável, se deixou levar. Finalmente estaria com seus pais.










Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.