Uma triste visita



Rony e Harry não conseguiam acreditar na amiga, pois há sete anos não havia mais ataques em pleno dia.

— Mione, te acertaram um Feitiço Confundus — quis saber Rony.

— Não! É a mais pura verdade! Se vocês duvidam de mim vão até o Saint Mungus!

Harry e Rony trocaram olhares, tentando formular uma resposta. Mas apenas Harry conseguiu responder.

— O.k. Nós vamos.

Enquanto os três caminhavam pelos corredores do Ministério (existem Feitiços Anti-Aparatação em todo o Ministério, exceto em uma pequena sala, no jardim), Rony aparentando um certo desespero quis saber o que sua irmã tinha.

— Eu não sei, Rony. Na hora que eu fui a casa dela, ouvi barulhos estranhos. Então, eu entrei e vi a Gina com a varinha na mão, como se estivesse tentando se proteger de alguém. — esclareceu Mione entrando no elevador — Só que ela tava muito estranha, meio que com um olhar de quem bebeu muito, tava tonta, não falava coisa com coisa, ou seja, mais ou menos como se estivesse bêbadaou com quarenta graus de febre delirando.

Harry e Rony ficaram muito assustados com a descrição do estado de Gina, pois se parecia muito com um caso que o trio a mais ou menos dois anos desvendara. Hermione, que parecia que havia entendido o que os dois amigos, disse:

— Se parece muito com o aquele caso d'O Louco. Mas tem uma pequena, e ao mesmo tempo grande, diferença: haviam resíduos de qualquer tipo de pó em torno da Gina, como se ela fosse o “sacrifício“ para algum tipo de ritual.

— Mione, você interditou o lugar? — perguntou Rony.

— Claro, eu não sou tão burra assim. Já puis um Feitiço Isolante em toda a casa. Ninguém entra, ninguém sai. — respondeu Hermione, mostrando eficiência.

Os três não haviam notado que o elevador já havia parado no nível do jardim.

— Vamos! — apressou Harry, com um tom de irritação.

Hermione e Rony estranharam a atitude de Harry, pois há a alguns anos ele e Gina não namoravam mais, mais precisamente desde quando o trio havia partido atrás das Horcruxes. Será que algum sentimento ainda sobrevivia por Gina dentro do Harry?

— Já estamos indo, Harry — disse Hermione, tentando disfarçar a surpresa.

Rapidamente os três já estavam na porta das “Salas de Saída“, pois haviam várias salas, mas algumas penas pra entrada e outras apenas para saída.

— Eu vou primeiro, pois fui eu quem dei entrada no Saint Mungus. — disse Mione.

— O.k. Depois vou eu e o Harry. — respondeu Rony.

Hermione entrou na sala e uma luz vermelha apareceu mostrando que havia alguém ali dentro. Mas, rapidamente, a luz sumiu. Rony entrou na sala e a luz acendeu e apagou velozmente. Harry repetiu o que os amigos fizeram. A sala era preta, com um brasão do Ministério e realmente pequena. Harry rodopiou e no momento seguinte não havia mais nenhuma sala preta ao seu redor, apenas um grande salão branco com globos de cristal flutuando dentro do dele (“N/A: desculpa aê interrompe a leitura, mas o "dele" se refere ao salão, não ao Harry =P“). O moreno vasculhou o salão a procura dos amigos e rapidamente os encontrou.

— A Gina tá numa sala reservada , pois eu não queria que a Grã Bretanha toda soubesse que ela pode ter sido atacada. Não sei se vocês reparam, mas tem um “besouro“ bem ali. — disse Hermione apontando para um dos globos mais altos onde um besouro verde estava observando a tudo e a todos.

— Rita, Rita, você ainda não desistiu de ficar fazendo intrigas — zombou Rony.

— Nós não temos tempo para perder com ela. Vamos a sala. Primeiro peguem estas pulseiras — disse a amiga, mostrando três pulseiras azuis — e ponham no braço, quando sairmos do Térreo . — alertou Hermione, pois Rony já estava pondo a sua.

— Onde que fica a sala? — perguntou Harry.

— No último andar. — respondeu Hermione.

Assim que os três saíram do Térreo, puseram as pulseiras, pois assim “um certo besouro“ não poderia segui-los mais. Eles levaram um certo tempo para chegar até o andar em que Gina estava, pois muitos de seus colegas de Hogwarts, que viram curandeiros, ou seja, quase todos (com a morte de Dumbledore, muitos dos pais dos alunos os matricularam num curso de “Medi-bruxaria“, pensando que seus filhos poderiam se curar caso houvesse um ataque) os cumprimentaram. Após vários apertos de mãos, abraços e, às vezes, beijos, eles conseguiram chegar até Gina.

— Eu amo esse negócio de ser um grande auror: todas as pessoas no cumprimentam! — comentou um Rony muito feliz.

— Eu acho isso ridículo. Nós somos iguais a eles! — exclamou uma Hermione muito irritada.

— Ah, vem não, Hermione! Você abre um sorriso só de dentes quando alguém te vem parabenizar por qualquer coisa. “Ah, imagina! Aquilo não foi nada! Na verdade, foi um caso bem óbvio... “ — disse Rony com um sorriso extremamente falso e com um tom de voz que lembrava sombriamente o tom da amiga.

— Cale-se, Ronald! Você não percebeu que é para fazer silêncio?! — cortou Hermione, fazendo assim um ruivo se calar com uma cara de quem havia sido obrigado a comer estrume de dragão.

Eles pararam em frente a uma parede azul.

— A Gina está do outro lado. — explicou Mione. — Eu acho que vocês sabem atravessar uma parede mágica, ou será que o Roniquinho é tão obtuso que não consegue fazer isso?

— Claro que sei, Mione.

— Então, não percamos mais tempo. — comentou a amiga.

O trio atravessou a parede e se deparou com uma sala grande; com dois sofás também grandes; uma mesinha ao centro com um vaso de flores, um bule de chá, as xícaras, açúcar e bolachinhas; e do outro lado, havia uma porta verde sem vidros. Todos os Weaçey estavam na sala, pois Hermione havia mandado uma mensagem a eles através de seu Patrono avisando que a caçula Weasley fora levada ao Saint Mungus.

— Rony, Hermione e Harry! Que bom que vocês chegaram! — exclamou Sra. Weasley que rapidamente abraçou os três de uma vez. — Hermione, querida, obrigado pois ter nos enviado o aviso.

— Imagina, Sra. Weasley. Era a minha obrigação. — disse Hermione.

— Mamãe, já sabem o que a Gina tem? — perguntou Rony, coma voz aflita.

— Ainda não sabem o que foi que aconteceu com ela. Mas acredito que já tenham uma idéia do que seja, pois já vi os curandeiros vindo com algumas poções.— respondeu a matriarca.

Ninguém na sala ousava falar alguma coisa, tornando aquela situação sufocante. Até que a Sr. Weasley o quebrou:

— Harry, alguém no Ministério sabe que vocês estão?

— Acho que não, devem estar achando que estamos em alguma investigação, pois saímos muito rápido. Melhor assim, ninguém virá aqui nos encher . — respondeu o moreno.

— Concordo, concordo...

A hora parecia brincar com eles, até que um dos curandeiros que estavam na sala saiu.

— Doutor! — chamou o Sra. Weasley — Vocês já sabem o que ela tem?

— Ainda não, senhora. Mas precisamos conversar com uma pessoa que tenha conhecimento amplo de maldições. Os senhores conhecem alguém?

— O senhor pode nos dar um momento a sós? — pediu Sr. Weasley.

— Claro.

Assim que o curandeiro saiu da sala, Sr. Weasley começou:

— Hermione, Rony e Harry, vocês são aurores e ficaram praticamente um ano se protegendo de Você-Sabe-Quem. Vocês poderiam ir falar com os curandeiros.

— Não dá, Sr. Weasley. — começou Hermione — Nosso envolvimento com este caso é pessoal.

— Mas, vocês são ótimos aurores.

— Papai, nós sabemos nos defender, mas não temos um conhecimento tão amplo de maldições. — explicou Rony.

— Nós sabemos as que mais “chamam atenção“, Sr. Weasley. Não é, Mione? — disse Harry.

— Verdade. — confirmou a amiga.

— Arthur, — chamou Sra. Weasley — eu e você conhecemos alguém que pode fazer isso.

— Eu sei, Molly. Eu só não quero incomodá-lo.

— Mas é situação de vida ou morte.

— Vejo que estou sem opções. Vou chamá-lo.

— Vocês não vão chamar “ele“, vão?! — disse Gui.

— Vamos sim, Gui. Não temos mais ninguém.

— Pai, “ele“ não. — pediu Carlinhos, compreendendo de quem os pais falavam. — É capaz d'ele falar errado só para matar a Gina!

— Vocês tem (têm) que entender que a vida de sua irmã que está em jogo! — disse o patriarca dos Weasley.

— De quem vocês estão falando? — perguntou Rony, não conseguindo entender nada.

— Rony, como você é obtuso. Até nós sabemos de quem eles estão falando. — zombou Jorge.

— Jorge, este não é o momento para zombar de seu irmão! — exclamou Sra. Weasley.

— O.k. mamãe.

— Mas de quem vocês estão falando?!

— Estamos falando de “Severo Snape“.

=*=

N/A: Aki está o terceiro capítulo!

Soh tô fzeno essa nota pra:

~> Desejar Feliz Natal [atrasado]!

~> Desejar um Feliz 2007!

~> Dizer obrigado a Julourenco_13 que comentou pedindo que eu atualizasse!

~> Dizer também que o quarto capítulo já está sendo feito!

Eh soh..

Atpe o próximo capítulo! Bye-Bye!

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