Aliados



A Razão é Você

Palavras da Autora:

Olá pessoas! Esse é um recado para os novos leitores da fanfic!!

Preciso começar dando um aviso a vocês: eu escrevi os dois primeiros capítulos dessa fic quando tinha aproximadamente 12 anos. O terceiro capítulo veio quase um ano depois e o quarto e o quinto vieram bem mais tarde...

O que eu quero dizer com isso? Bem, os primeiros capítulos dessa fic estão infantis e quase surreais, por dizer assim. Vocês devem estar achando estranho uma autora pichar a própria fic, mas eu sou honesta comigo mesma e com todos à minha volta. Sei reconhecer quando algo que eu fiz não está bom.

E preciso dizer: os 2 primeiros capítulos dessa fanfic estão excessivamente imaturos. Contudo, sei reconhecer também quando eu faço algo bom. E reconheço que eu evoluí muito de lá pra cá como escritora e é por isso que eu, autora dessa fanfic à quase 7 anos, desafio a qualquer novo leitor para que leia a minha fic até, pelo menos, o capítulo 5, onde a história finalmente começa a tomar forma e se torna por demais interessante.

Se não gostarem, paciência, não posso fazer nada. Ao menos posso dizer que tentei! Não estou dando uma de metida nem nada, mas tenho confiança na opinião de minhas leitoras e se elas gostam de minhas fics e me elogiam como escritora, quem sou eu para desacreditá-las?

Grata pela atenção,

>> Princesa Chi <<


Capítulo 1- Aliados

Gina se encontrava na beira do lago, no final de novembro, olhando para longe, com sua cabeça a mil. Acabara de ouvir uma conversa a seu respeito, ou melhor, acabara de saber o que o trio perfeito pensava dela. A conversa dos três ainda era fresca em sua cabeça. Cada vez que se lembrava de cada palavra dita, mais lágrimas caíam de seu rosto.

Ela andava distraída pelos corredores, em direção à biblioteca, quando entreouviu uma conversa de seu irmão com seu melhor amigo e sua namorada.
“- Até que enfim acabamos com essa pesquisa!- gritava Rony de alegria – já não agüentava mais escrever sobre a guerra contra as manticoras...”
“- Até que não foi tão ruim, Rony... A história era bem legal e...”
“- Mione, meu amorzinho, não comece a defender a causa das manticoras, está bem?”
A garota fez bico antes de responder:
“-Está bem, meu fofo... – deu um selinho no namorado.”
“- Ei, vocês dois querem parar com essa melação? É melhor nós sairmos logo antes que a Gina chegue...”
Epa. O nome de Gina foi citado no meio da conversa. Na mesma hora ela redobrou a sua atenção para a conversa do trio.
“- Poxa, Harry, você bem que podia tratá-la melhor, não acha? – defendeu Hermione.”
“E dá-lhe Hermione!” pensou Gina, feliz.
“- Não comece a defendê-la novamente, Mione – dizia Harry – você sabe como eu não suporto ter que aturá-la. Vai me perdoar, Rony, mas a tua irmã está um saco! Não agüento mais ouvir sobre essa paixonite dela por mim! A sete anos que eu não ouço outra coisa. Todos comentam, sabia? Gina arruma um namorado e logo em seguida termina com ele, porque ele não é parecido comigo em nada... Isso torra a paciência da gente... Ela não se manca que eu não quero nada com ela! Não posso nem ter uma namorada em público para não magoá-la! Não agüento mais esconder o meu namoro com a Parvati!”
A essa altura da conversa, o coração de Gina estava despedaçado, e ela tentava conter suas lágrimas, sem grande sucesso.
“- Eu sei disso, Harry... – agora era Rony quem falava – realmente, até eu não agüento mais essa mesma história... Comecei a achar que ela havia esquecido de você quando começou a namorar aquele garoto da Corvinal, mas depois, quando soube dos boatos... Nem eu a agüento mais... Quando está em casa, ela não para de suspirar pelos cantos... Eu compreendo você, amigo.”
“- Nós o entendemos, Harry... Afinal, somos amigos, não? – dizia Hermione – Agora vamos embora, senão nos atrasaremos para a aula de Transfiguração.”

Gina não podia acreditar no que acabara de ouvir. Sua mente se recusava a aceitar a verdade. Harry Potter, aquele menino doce que ela conhecera na plataforma, dizendo que não a aturava mais, que ela era chata, um verdadeiro pé-no-saco? Seu próprio irmão, Ronald Weasley, nem sequer a defendia, apenas concordava com tudo que o amigo dizia? E a única pessoa que a defendeu foi a namorada de seu irmão, Hermione Granger, mas logo depois concordou com tudo que o primeiro disse??? Não podia crer. Antes que desmoronasse ali mesmo, saiu correndo para os jardins e agora se encontrava na beira do lago, encostada em uma árvore.

Como eles ousavam falar dela daquele jeito? A muito tempo que ela perdera a sua paixonite por Harry. Fora só algo passageiro infantil. Afinal, ela era uma pobre garotinha que havia sido salva por seu grande herói, Harry Potter, não é mesmo? Desde seu terceiro ano não pensava mais nele como futuro namorado, e sim, como um de seus irmãos. E agora ele dizia que ela ainda era apaixonada por ele? Que ele não podia namorar em público com medo de magoá-la??? E o pior, ele e seu irmão acreditaram nos boatos que pessoas maldosas espalharam sobre ela ter terminado todos os seus namoros por causa de Harry. Como eles podiam???
Uma raiva crescente nascia no peito de Gina. Tamanha raiva que aos poucos foi substituindo a tristeza que enchia o seu coração. Iria se vingar de todos eles, até mesmo de seu irmão. Por terem acreditado que ela não passava de uma garotinha tola, por eles não terem confiado nela, por terem a tratado como uma idiota, falando mal pelas suas costas. E naquele instante, jurou que mudaria a sua vida, que tudo que ela antes fazia, agora faria diferente. Começou pensando em mudar a sua aparência. Já não aquentava mais aquele cabelo cacheado até o final de suas costas. Seu uniforme, por ter sido comprado em segunda mão, era muito maior do que o tamanho real de Gina. A garota tinha umas economias guardadas, resolveu que no primeiro passeio que tivessem em Hogsmeade iria comprar uniformes novos, por mais caros que fossem. E, acima de tudo, iria mudar o seu jeito de agir com os outros. Chega de ser aquela Gina bobinha, que todos zombavam e falavam mal por trás. Aquela garotinha que todos sentiam pena. E jurou, olhando para o belo por do sol no horizonte, que aprenderia a ser mais superior do que os outros. Perdida em seus pensamentos, não ouviu os passos de alguém que se aproximava lentamente.


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Draco estava entediado. Sentado numa das poltronas no salão comunal da sonserina, olhava para o fogo, que crepitava devagar.
Estava cansado de sua vida, cansado de viver em uma grande mentira. A sete anos que ele obedecia seu pai, fazia tudo que o “velho”pedia, em troca de que? Ouvir o pai falar “Estaremos juntos na glória”?
Cansado disso, o loiro teve uma briga terrível com seu pai antes de ir para Hogwarts. Gritou tudo que estava entalado em sua garganta há anos: sobre como odiava ser mandando por um morto vivo, de viver naquela aparência, de ser odiado por todos, de ser obrigado a ser o que não era. Por causa da briga, quase foi deserdado, só não foi porque sua mãe interferiu e os separou antes que acontecesse uma besteira.
Pensando em sua vida medíocre, resolveu dar uma volta pelos jardins de Hogwarts, onde o ar era melhor para respirar. Começou a se lembrar quando havia terminado seu namoro com a Pansy, há uma semana atrás. A garota dissera barbaridades para ele, falou que ele nunca encontraria uma garota melhor do que ela, pois só ela iria aturar aquele jeito arrogante dele, tão parecido com o de seu pai.
Enquanto caminhava até a beira do lago, seu lugar preferido para pensar, foi refletindo sobre o que a garota disse. Será que ela estaria certa? Que ele, Draco Malfoy, não tinha personalidade própria, era apenas uma sombra de seu pai? Mas quem era o seu “eu mesmo”? Nem o próprio Draco Malfoy sabia. Sempre vivera seguindo os passos do pai, e agora que tinha a chance de assumir personalidade própria, não conseguia ser ele mesmo.
Caminhou lentamente até a beira do lago e sentou-se, sem nem notar quem se encontrava do seu lado. E diante daquele maravilhoso pôr do sol, jurou a si mesmo que acharia seu verdadeiro eu, nem que para isso tenha que se aliar a alguém, coisa que Malfoy nenhum faz.

Foi Gina que primeiro notou a presença do loiro.
- Malfoy? – sua voz tinha um misto de surpresa e indignação.
- Weasley? – o mesmo veio da voz do loiro, que em segundos depois se recompôs e voltou a sua voz arrogante – o que faz aqui?
- Eu é que pergunto: o que você faz aqui?
- Eu perguntei primeiro. O que você faz aqui?
- Eu... Eu estava só... Pensando – a garota olhou para o chão, enquanto abraçava os joelhos – e você?
- Eu... Eu também só estava pensando – por pouco a voz de Draco não demonstrou o que sentia. O loiro pode perceber que os olhos da garota estavam vermelhos.
Ficaram alguns minutos em silêncio, contemplando a paisagem no horizonte.
- É realmente lindo, não é – o início da conversa partiu de Draco – esse por do sol, o lago, as árvores... Formam uma química perfeita...
- Realmente, não é algo que se vê todo o dia – Gina não acreditava que estava concordando com um Malfoy – Às vezes a natureza nos presenteia com lindos presentes que nós, humanos, não sabemos apreciar.
- Às vezes acho que a espécie humana não deveria existir – falou Draco, o que fez Gina arregalar um pouco os olhos. O garoto a encarou, antes de prosseguir – sabe, as vezes eu penso que os humanos são cabeças-duras demais para compreender tudo que há no mundo.
Gina ponderou um pouco, antes de responder.
- Acho que pra tudo há uma razão, Malfoy – agora era ela quem encarava o olhar cinzento do loiro – Deus não teria criado a espécie humana se não soubesse do que ela era capaz de fazer. Veja os trouxas! Quantas coisas eles conseguem fazer sem usar magia?
Draco ficou uns minutos em silêncio antes de perguntar.
- Você tem sangue puro, não é mesmo, Weasley? – a garota confirmou com a cabeça – então acho que concorda comigo que o universo mágico é bem mais fácil de se viver.
- Sim concordo. E acrescento que os bruxos são muito preguiçosos! Não fazem nada sem a varinha! – Gina falou aquilo de forma tão cativante que Draco deitou-se na grama e começou a rir. Meio assustada com a situação, a garota acabou deitando-se também na grama e rindo. Os dois riram de tudo e de nada. Não precisava existir uma razão certa para aqueles risos. Riam das árvores, riam da grama, riam de suas vidas. E nenhum dos dois sabia exatamente por que o outro ria.
Subitamente Gina parou de rir e lembrou-se do que jurara momentos antes do loiro chegar.
- O que foi? – perguntou Draco, vendo que Gina ficara séria.
- Malfoy, eu... – “Droga, Gina, lembre-se do que você prometeu a si mesma! Mude sua atitude! É por isso que os outros têm pena de você...” – Malfoy, se eu te pedir um favor, você o fará para mim? – disse com toda a coragem que lhe restara olhando diretamente nos olhos frios do loiro deitado a sua frente.
Draco a encarou enquanto sua mente trabalhava. Uma Weasley pedindo um favor? Não era algo que se via todos os dias. Afinal, eram uma família muito orgulhosa. Sua língua se preparou para soltar uma piada de mal gosto sobre pedir dinheiro emprestado, quando se lembrou da promessa que ele próprio havia feito minutos antes.Jurou a si mesmo que teria sua própria personalidade. Bem, já estava num bom começo, achava ele. Estava ali conversando com uma Weasley, rindo com uma Weasley, de nem sabe Deus o quê. Resolveu o que iria fazer de última hora.
- Depende... Farei seu favor com uma condição.
-Que condição?
- Você fará outro favor para mim.
Gina fora pega de surpresa. Jamais imaginara que um Malfoy também pediria a ela um favor. Bem, também jamais imaginara que iria estar ali, tendo uma conversa civilizada com um. Não custava nada ouvi-lo, custava?
- Eu aceito.
- Ótimo. Então, o que você quer de mim?
Gina não sabia como explicar. De que maneira diria que queria mudar seu jeito de ser, deixar de ser aquela garotinha boba que todos tratavam como idiota?
- Eu quero que você me ensine a ser como você – foi o melhor jeito que Gina pensou para dizer o que queria dizer.
- Como é que é? – Draco sentou-se imediatamente e olhava fixo nos olhos castanhos da ruiva – você quer que eu te ensine... A ser como eu???
- Exatamente – agora a voz de Gina expressava confiança – Eu quero que você me ajude a mudar de personalidade, a mudar meu estilo de vida. Quero deixar de ser aquela garotinha boba que todos olham e pensam “coitada da Gininha!”. Quero que você me ensine a ser superior, como você é.
Gina sabia que estava fazendo uma loucura, aquilo nunca poderia dar certo. Imagine, pedir ajuda a um Malfoy!!! Era mesmo o fim do mundo...
Draco não sabia se havia mesmo escutado direito. Pela primeira vez em sua vida, alguém diz que gostaria de ser como ele. Isso seria possível? Uma Weasley pedindo a ele ajuda para se tornar arrogante e superior aos outros? Teria que ver pra crer.
- Tô dentro – deu um sorriso genuíno, olhando bem dentro dos olhos da ruiva – em troca, quero que você me ajude a ser eu mesmo.
- Como assim?
- Desde criança eu vivi na sombra do meu pai. Agora, eu quero ser eu mesmo, mas creio que estou numa crise de identidade. Quero ser único, ter personalidade própria. E para isso, preciso que alguém me ajude a “moldar” o meu eu.
A cabeça de Gina rodava. Era aquilo mesmo que ela havia ouvido? Ele queria ser ele próprio, mas não conseguia, e para isso queria a sua ajuda? A ajuda de uma pobre e grifinória Weasley. Aquilo só podia ser um sonho.
- Está bem. Aceito sua condição – estendeu a mão – a partir de agora, temos um pacto, que diz que você me ajudará a ser menos otária e que eu o ajudaria a achar o seu verdadeiro eu – Gina dizia aquelas palavras tão solenemente que chegava a ser engraçado. Draco apertou a mão da ruiva, ainda com um sorriso no rosto.
- Muito bem, a partir deste momento, nós deixamos de ser inimigos por motivos familiares e escolares para nos aliar e encontrar a nossa verdadeira meta de vida – disse Draco.
Gina pensou sobre o que Draco acabara de dizer. Era a mais pura verdade, a partir daquele instante, não seriam mais inimigos que se odiavam até a morte, e sim aliados. E para isso, precisava de uma pequena modificação na forma de tratá-lo.
- Chame-me de Gina, sim? E eu posso chamá-lo de Draco?
- Chame-me como quiser, por mim tanto faz.
- Ahá! Primeiro erro!!!
- O que foi?
- Eu tenho que ajudá-lo a ter sua própria identidade, não é mesmo? Bom, o primeiro passo para isso é como lhe chamam. Se você diz “tanto faz”, você não está sendo você mesmo, e sim mais um no meio da multidão.
O loiro refletiu sobre as palavras ditas por Gina. É, até que ela não era assim tão burra, para uma grifinória...
- Muito bem, então eu quero que você me chame apenas de Draco. Nada de sobrenomes ou apelidos estúpidos.
- isso mesmo! É assim que se fala! – disse a garota com um sorriso tolo no rosto.
- Primeiro erro! – Draco apontava para ela o seu dedo – nunca demonstre o que realmente está sentindo para o inimigo.
- Bem, você é meu inimigo?
- No momento não, mas estou só te dando um toque. Seja fria, procure não demonstrar seus sentimentos, nem com o olhar.
- É difícil, nunca fiz isso antes... Quer dizer, fui criada no meio de seis irmãos mais velhos, sendo paparicada por todos... Aprendi a demonstrar os meus sentimentos para eles saberem o que eu queria no momento, entende?
- No começo você vai achar estranho, mas aos poucos você se acostuma a olhar para tudo com indiferença.
- Está certo, vou tentar – Gina tentou falar aquilo com o mínimo de interesse, mas a sua força de vontade apareceu na voz.
- Garota, você vai ter que treinar muito... Por falar em mudar, você vai continuar assim?
- Assim como?
- Quero dizer, você quer mudar a sua personalidade, mas a sua aparência também não ajuda... Você tem uma cara muito infantil...
- É, eu sei disso... Por isso os outros me acham tola...
- Nem tanto... isso pode ser uma virtude, sabia?
- Como?
- Você pode enganar as pessoas... Deixem que elas pensem que você é boba, e logo depois, passe a perna nelas...
- É uma ótima maneira de ser ver o assunto... Mas eu pretendo modificar algumas coisas no meu visual... Pretendo comprar algumas coisas em Hogsmeade, quando houver o primeiro passeio...
- Bom, isso será daqui a duas semanas... Temos até lá para mudar o seu jeito de agir.
- Por que até lá?
- Oras, você não quer que todos vejam como você mudou? Nada melhor do que o impacto de uma mudança de visual para isso...
- Tem razão... Por falar nisso, o senhor também tem que mudar algumas coisas no seu visual...
- Como o que?
- Como esses seus cabelos lambidos para trás. Ficariam bem melhores soltos...
- Você acha? Sempre os usei para trás, por causa do meu pai...
Draco parou a frase abruptamente, como se não quisesse revelar mais detalhes.
- Então temos mais um motivo para você mudar o jeito de pentear o cabelo... E suas roupas também... Por que tudo o que você usa é verde? – ela olhava para o garoto, que mesmo sentado e sem capa, podia-se ver que todos os detalhes em sua roupa eram verdes, com exceção da calça e o sapato do uniforme, que eram pretas.
- Não sei... Acho que é por causa da minha casa...
- Que coisa mais idiota... Preto cai melhor em você... Você é muito branco, a cor realçaria os seu olhos e os seus cabelos...
- E você? Esse seu uniforme é duas vezes maior do que a própria dona, sabia?
Gina soltou uma risada antes de responder.
- Eu sei, pretendo comprar um novo quando for a Hogsmeade.
- Pelo que vejo, você pretende fazer tudo em Hogsmeade.
- É, vou ter muitas coisas para fazer quando for lá... Posso te garantir que vou me divertir muito com essa história de mudar de visual...
- Eu também... Como você mesma disse, eu também tenho que mudar algumas coisinhas, não é?
- É... Nós poderíamos marcar de ir juntos, certo? Assim, um ajuda o outro...
- Uma ótima idéia... A gente marca depois, afinal, ainda temos duas semanas pela frente... A propósito, nós teremos aulas diárias.
- Como assim, aulas diárias? – Gina demonstrava surpresa – aulas de que?
- Como de que? De personalidade... Lembra? Você me ajuda e eu te ajudo... Teremos que trabalhar duro nessas duas semanas para mudá-la...
- Não deve ser tão difícil...
- Como não? Eu falei pra você não demonstra ro que sente, e em menos de cinco minutos você fez isso umas três vezes...
- É que eu ainda não me acostumei com a idéia de camuflar meus sentimentos.
- Pois se acostume. Pratique em seu dia a dia, com as pessoas que você fala.
- Vou tentar, juro que vou tentar.
Foi nesse instante que Draco percebeu a quanto tempo estavam ali conversando. Já havia anoitecido e o salão principal já estava cheio.
- Acho melhor irmos jantar... Já passamos tempo demais conversando – disse o loiro.
- Tem razão... Que horas será a nossa aula de amanhã?
- Vou pensar num horário que sirva para nós dois... Eu te mando uma coruja para avisar, ok?
- Ok.

E assim, ambos caminharam lado a lado, até a entrada do salão principal, onde se separam sem dizer uma única palavra sequer, porque tudo que eles precisavam dizer um ao outro já fora dito naquela tarde.


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N/A: E então, pessoas? O que acharam do primeiro capítulo da minha fic? Sei que a história ficou meio bobinha, mas vou adiantando que o Draco não ficará bonzinho... Ele agirá diferente com a Gina, isso eu posso garantir; mas continuará arrogante com todos, como sempre foi... Me aguardem!!! Espero comentários de todos!!! Ah! O nome do próximo capítulo será: “O começo do treinamento... Ou seria de um sentimento?” Espero que gostem, pois eu adorei escrevê-lo!!!

Leiam minhas outras fics: "Tchimitchanga: O Mundo Perdido" e "*Entre o Céu e o Inferno*"!!!

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Bjinhos!!!
(¯`•._.•[ Princesa Chi ]•._.•´¯)

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