Sem o Mapa do Maroto



Capitulo IX – “Sem o Mapa do Maroto”


O inverno estava cada vez mais próximo. E já estava na hora dos marotos aprontarem mais alguma, porque as azarações de Snape em Tiago e as de Tiago em Snape, não contavam para os marotos, apesar de acontecerem todo santo dia.
Então elaboraram mais uma vez o plano santo(n/a: hehehe, não resisti.). Decidiram jogar fogos do Dr. Nartnob no corredor da sala comunal da Sonserina.
E fizeram isso naquela noite mesmo. Desceram até as masmorras cobertos pela capa de Tiago, Sirius, Remo e Tiago carregando os fogos e Rabicho levando o mapa e conferindo se alguém vinha.
Eles levaram cerca de meia hora para ir da sala comunal da Grifinória para a sala comunal da Sonserina. E quando chegaram lá, tiraram a capa e arrumaram os fogos.

- Vem vindo alguém Rabicho? – perguntou Remo
- Vindo? – e então Pedro, que tinha deixado o mapa junto com a capa, olhou para os lados do corredor e falou – Não, não tem ninguém vindo.
- Beleza então. Vamos para baixo da capa e vamos ascender os fogos – disse Tiago.

Então Tiago foi pegar a capa e viu o mapa. E viu também o Filch chegando apressado com Madame Norra colada em seu pé.

- Rabicho! Seu idiota! – começou Pontas bravo, mas sussurrando – você não estava olhando no mapa não é? O Filch está vindo para cá
- O QUE? – Sirius não conseguiu se controlar e acabou gritando
- Fala baixo Almofadinhas! – advertiu Remo.

Mas era tarde, Filch tinha acabado de chegar aonde os marotos estavam

- Muito bem garotos, consegui pegá-los antes de vocês fazerem alguma coisa. – disse Filch parecendo feliz, mas com a mesma cara carrancuda de sempre (n/a:cara de merda mesmo.)

Os marotos olharam um para o outro com cara de desespero, Tiago ficou em pânico, só deu tempo para ele murmurar “Malfeito Feito” apontando com a varinha, que estava escondida atrás das costas dele, para o mapa que estava no chão.

- O que você disse Potter? – perguntou Filch zangado
- Nada. – respondeu ele em tom de desafio.
- Isso é o que veremos. O que é isso? – perguntou Filch olhando para o mapa.
- Nada – disseram todos os marotos

Sirius correu para apanhar o pergaminho mas Filch foi mais rápido e agarrou o pergaminho em branco.

- Viu, ele está em branco – disse Tiago procurando se manter calmo
- Bem.... Se fosse só um pergaminho em branco, o Sr. Black não correria para apanhá-lo.
- É que....bem.. – começou Remo
- É que nada. – disse Filch zangado – e além de que, se for mesmo um pergaminho em branco, vocês não vão se incomodar se eu confiscar, certo?
- Não, você não pode confiscar – disse Tiago apressado
- E por que não sr. Potter?
- É que.... é que não é nenhum artigo proibido! Nós sabemos todos eles, a lista está na porta da sua sala não é? – completou Tiago piscando para os outros marotos quando Filch não viu
- É.... vocês conhecem todos eles que é para trazê-los e me incomodar para tentar confiscá-los.
- Não sr. Filch. Nós nunca fizemos isso propositalmente. A gente só ficava sabendo que eram proibidos depois que a gente trazia.
- Claro... – disse Filch sarcástico – Bem, fiquem preparados garotos, uma detenção para cada um, é o que os espera.
- Mas... – começou Pedro
- Mas nada. Agora vão para os seus dormitórios, amanhã veremos as detenções.

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Os marotos seguiram silenciosos para o dormitório, ninguém conseguindo expressar a tristeza por ter perdido o mapa do maroto, tanto trabalho, tanto tempo que eles demoraram para descobrir as passagens secretas de Hogwarts, escrevê-las em um pergaminho, colocar todos os feitiços que eles sabiam que pudessem proteger o mapa de qualquer pessoa que não fosse eles, colocar um pouco da alma marota de cada um deles, deixando-a eternizada em um simples pedaço de pergaminho. Todos esses sete anos. Perdidos.

- Rabicho seu idiota! – disse Sirius não se contendo, quando chegaram ao dormitório – Você foi um retardado deixando o mapa, poxa, era só você segurar o mapa, não precisava fazer mais nada, somente SEGURAR O MAPA – gritou ele, não se controlando mais.
- Você se lembra do trabalho que foi para fazer o mapa do maroto? – disse Remo tristemente – Você se lembra de como Tiago e Sirius se enfurnaram na biblioteca, coisa rara de se acontecer? Você se lembra de todas as vezes que a gente se espremia por debaixo da capa do Pontas, na calada da noite, infringindo um monte de regras, só para descobrir novas passagens secretas, que nos levassem a lugares que não conhecíamos? Lembra dos nossos sonhos de descobrir todos os segredos do castelo? E, quando vemos o nosso sonho realizado, não podemos ficar com ele por muito tempo.... E você sabe o por quê, Rabicho?
- Remo eu... – dizia Pedro entre algumas lágrimas contidas.
- É hora de dormir – disse Tiago pondo um fim à conversa

Todos estavam com uma dor tão grande, que ninguém se opôs a Tiago, foram se deitar sem falar mais nada, nem um mero “boa noite”

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A manhã naquele dormitório masculino foi tensa, ninguém falava nada, e isso não estava parecendo com todos os outros sábados que os marotos tinham, eles sempre acordavam com um sorriso de mostrar todos os dentes, e começavam as suas marotisses, mas esse não era um sábado qualquer, era um sábado triste, sem o maior sonho dos marotos, sem o mapa do maroto.
Com exceção de Pedro, que preferiu fingir que estava dormindo, os marotos tomaram banho e desceram para a sala comunal com os olhares tristes e abalados, quando ouviram quatro garotas rindo e descendo do dormitório feminino.

- Bom dia, marotos – disse Evelyn
- Só se for para você – disse Sirius baixo
- Nossa, desculpe, eu só queria ser educada – completou a garota
- O que houve com vocês? – perguntou Cassandra
- Bem.... digamos que ontem, perdemos uma coisa muito preciosa para nós – disse Remo
- E pelo visto vocês não querem falar disso? – perguntou Luize
- Exatamente – disse um Tiago desanimado
- Então, acho que vamos ter que passar um dia tentando animar esses garotos, não é? – disse Lílian
- Olha Lílian, eu acho que não precis... – começou Tiago, mas a ruiva o interrompeu
- Precisa sim – disse ela o puxando pela mão – e vocês garotas, peguem os outros, se eles também não quiserem vir por bem, e me sigam

Mas os outros marotos preferiram ir por bem, e os cinco seguiram Lílian e Tiago, sem saber para onde eles estavam indo.
Lílian parou nas margens do lago, e se sentou, puxando um Tiago contrariado pelo braço, para que ele pudesse se sentar ao lado dela. Os outros foram se sentando, conforme foram chegando, e formaram uma roda, um sentado ao lado do outro.

- Então, o que faremos? – perguntou Sirius ainda desanimado
- Uhmm, é uma boa pergunta – disse Lílian – o que vocês querem fazer
- Nada – disse Tiago virando para admirar o lago
- Que nada o que – disse Lílian pegando o rosto de Tiago com uma das mãos e fazendo-o voltar a sua atenção para a roda – uhm, que tal jogarmos Verdade ou Desafio?
- E o que é “verdade ou desafio”? – disse Sirius fazendo uma imitação exagerada de Lílian falando o nome da brincadeira.

Então Lílian explicou a brincadeira para todos, e quando todos entenderam, ela conjurou uma garrafa vazia e começaram a jogar.

- Então, agora, o Sirius pergunta e o Tiago responde – disse Lílian
- Como que é mesmo? – disse Sirius
- Você pergunta para ele se ele quer Verdade ou Desafio, se ele falar Verdade, você faz uma pergunta e ele tem que responder a verdade, se ele estiver mentindo vai ter que passar pelo túnel da morte, é um monte de socos nas costas, mas se ele responder Desafio, você desafia ele a fazer alguma coisa, se ele não aceitar, passa pelo túnel da morte – disse Lílian com toda a paciência do mundo
- Bem, então Pontas, vai querer Verdade ou Desafio?
- Verdade
- Foi você que colocou bombas de bosta no meu travesseiro semana passada? – disse Sirius, parecendo que já sabia o que perguntar

Todos começaram a rir

- Bem, como eu tinha te dito antes, não. – respondeu Tiago
- Então quem foi? – perguntou Sirius
- Desculpe Sirius, uma pergunta por vez – disse Lílian
- Droga – falou o maroto em resposta, fazendo todos rirem

E a brincadeira foi ficando cada vez mais divertida, fazendo os três marotos esquecerem de sua preocupação, e aos poucos retornarem ao ar divertido que sempre tiveram

- Bem Lily, se eu entendi bem as regras, agora eu pergunto para você, certo? – disse Sirius, agora, com um sorriso maroto nos lábios
- É... bem..... – Lily tentava falar alguma coisa, mas as palavras não saiam de sua boca, ela tinha a leve (n/a:LEVE?) impressão de que qualquer uma das opções que escolheria não seria uma boa opção nas mãos do Sirius – é Sirius, você pergunta para mim, disse ela se dando por vencida.
- Bem........ Vai ser Verdade ou Desafio? – disse ele com um ar de mistério que preocupava Lílian
- Desafio– disse ela engolindo seco
- Eu quero... – disse ele abrindo o maior sorriso do mundo – quero que você de um beijo no Pontas.
- É O QUE? – gritaram Lílian e Tiago ao mesmo tempo. Tiago apesar de querer um beijo de Lílian, não queria que o primeiro fosse assim, e Lílian achava a mesma coisa que Tiago.
- Eu disse – disse Sirius apontando para ele mesmo, como se os dois fossem burros, e ele precisasse gesticular para fazê-los entender o que queria – que você – disse ele apontando para Lílian – teria que beijar – agora ele estava juntando as duas mãos imitando um beijo – o meu caro amigo Pontas – ele apontou para Tiago – E você sabe o que vai acontecer se você não aceitar – terminou ele impaciente.
- Bem... então...

Lílian se virou para Tiago, que já a estava encarando

- Olha, se você não quiser, não precisa – disse Tiago carinhoso
- Não importa se ela quer ou não Pontas. Eu quero. E foi ela que teve a idéia de jogar esse jogo. – disse Sirius.

Lílian não deu atenção ao comentário de Sirius, ela simplesmente colocou o dedo na boca de Tiago e começou a se aproximar dele lentamente fechando os olhos, e ele fazia o mesmo, só que de olhos abertos. Mesmo não sendo como eles imaginavam, eles não conseguiam conter a emoção que estavam sentindo, era como se a melhor coisa do mundo fosse acontecer. Tiago fechou os olhos, afinal, eles iriam, finalmente, se beijar. Então, eles ouviram o som de alguém limpando a garganta, como um “heim, heim”, o que fez os dois pararem de se aproximar e apurarem os ouvidos.

- Lamento estragar a brincadeira – mentiu Filch, que já estava com Pedro ao seu lado – mas temos que ver as detenções dos garotos.

Tiago ficou escutando a poucos centímetros de Lily, e como se fosse a coisa mais dolorosa a se fazer, abriu os olhos e se afastou de Lílian, mordendo a parte inferior do lábio, ficou de pé e seguiu Filch, e um a um, os outros marotos fizeram o mesmo.

- Você ainda me deve um beijo Lílian. Você ainda vai ter que beijar o Tiago – disse Sirius antes de se juntar aos outros
- Eu simplesmente odeio esse Filch – disse Tiago aos sussurros – primeiro ele leva o nosso mapa, depois, me impede de beijar a Lily?
- Calma Pontas – disse Remo – Ele até te fez um favor.
- Um favor? Como um favor? – disse Tiago indignado, se esquecendo que antes de Lílian começar a se aproximar dele, ele achava aquele momento inoportuno para um primeiro beijo
- Você concorda que aquele não era um momento muito bom para o primeiro beijo, não concorda? Era meio que uma coisa forçada.
- É... concordo... na verdade, era nisso que eu estava pensando antes dela se aproximar... depois eu... depois eu não consegui pensar em mais nada, a não ser nela, e que eu estava perto de conseguir o meu tão sonhado beijo.
- Eu entendo, mas agora, você tem chance para preparar uma coisa digamos.. mágica..
- Desculpa Pontas, eu só queria ajudar... eu achei que esse era o melhor momento – disse Sirius de cabeça baixa
- Obrigado Almofadinhas! Você iria me fazer um favor, muito grande... sério.. mas o que o Aluado está dizendo, me deu uma grande idéia... meu primeiro beijo com a Lily, vai ser mágico.








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Cap. curtinho neah?

nom tinha mais o q por....
c'est la vie.

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Próximo capitulo:

Capitulo X – “A magia que um beijo deve ter”

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