O Caminho Para a Guerra



N/A: E aí pessoas!!! Como sempre eu to sem tempo, na verdade demorei quase uma semana pra acaba esse cap! Prometo no próximo cap tentar responder os coments ok?
A música inserida no cap é a Angels Or Devils do Dishwalla


O Caminho Para A Guerra


Lá estava ele, James Harry Potter Jr., andando pelos corredores do St.Mungus passando a mão pelas paredes, a venda em seus olhos continuava fixa. Tocou a maçaneta de uma porta e suspirou levemente, abrindo-a em seguida e adentrando em um quarto escuro...
Em passos vacilantes e lentos caminhou até a beirada de uma cama onde tocou a mão nos pés de alguém, suspirou mais uma vez e subiu as mãos até conseguir chegar no rosto de Harry Potter, seu pai.

- Pai... – O chamou com uma voz triste e não obteve resposta. – É engraçado isso, mesmo não enxergando nada pensei que pelo menos poderia te escutar... – Passou a mão nos cabelos rebeldes e procurou a mão do pai. – Eu não tenho muito que te falar acho que a mamãe ou a Maya já devem ter te contado que eu perdi a visão... Ironia não é? Quando eu acordei aqui no hospital e não vi nada além do escuro pensei que tinha morrido... – Ele rira nervoso. – Mas aí a Mel estava do meu lado e disse que até eu conseguir recuperar minha visão ela seria meus olhos, e pensar que eu pensei que nós dois não íamos nos entender jamais... Mas que DROGA!!! – Ele gritara e ajoelhara ao lado de Harry. – Eu preciso de você pai! Acorda! Nós estamos indo atrás de Medon e eu não consigo pensar em ir para uma guerra sem um conselho seu! Ás vezes eu acho que... Que eu não vou dar conta...

Sentiu uma mão tocar-lhe os ombros, aquele toque só podia ser de sua mãe, aquele toque terno, cheio de carinho, segurou a mão de Gina e levantou-se do chão abraçando fortemente a ruiva.

- Seu pai tem orgulho de você James, jamais se esqueça disso...
- Sabe o que é mais triste mãe?
- O que?
- Eu sei que ele está fraco, não posso vê-lo, mas posso senti-lo...

Gina soluçara alto ao escutar aquelas palavras do filho, o abraçou fortemente. Nenhum dos dois percebera que Melanie estava ali na porta do quarto apenas os observando...

- Srta. Malfoy? – Um médico a chamara.
- Sim? – Ela virara-se encostando a porta levemente.
- Poderia me acompanhar até minha sala?
- Sim claro, sem problemas... – Ela ajeitara a bolsa nos ombros e seguira o médico até uma sala próxima, ele fechara a porta e lhe mostrara uma cadeira para sentar-se.

Sentou-se calmamente, o médico dera a volta na mesa triangular e sentara-se frente a ela, enlaçando suas duas mãos sobre a mesa e a encarando de modo sério.

- Srta. Malfoy quero deixar bem claro a minha surpresa quando me procurou para falar do problema do jovem Potter, e principalmente quando me apresentou uma solução tão imediata, já que ambos sabemos que uma cura normal para os olhos demoraria no caso dele uns dois a três anos...
- Acontece que infelizmente nós não temos dois a três anos de espera Doutor Rekian...
- A senhorita possui poderes de cura, o que é muito raro no mundo bruxo e ao mesmo tempo arriscado, não tem maturidade e nem idade suficiente para lhe dar com tais poderes e...
- Eu estou ciente dos riscos que estarei correndo doutor! – Melanie falara cortante. – Mas estou disposta a fazer de tudo para que James volte a ver a luz do dia!
- Mas será que ele estaria disposto a colocar sua vida em risco apenas para voltar a enxergar?
- Ele não precisa saber deste pequeno detalhe... – Ela apanhava a bolsa e levantara-se. – Apenas quero saber se vai me dar o feitiço que devo murmurar quando estiver passando a cura...

O médico a fitou sério, era evidente que aquela loira dos olhos cor de gelo não estava brincando, ela realmente estava disposta a fazer o que tinha que fazer! E como uma boa Malfoy ela jamais voltaria atrás em suas decisões... Ele então abriu uma gaveta e retirou de lá um pedaço de pergaminho e estendeu a ela.

- Sabe que isto deve ser dito em pensamento e em Francês não sabe?
- Sim, não se preocupe... – Melanie pegava o pergaminho. – Obrigada por tudo, doutor...
- Apenas tome cuidado, garota...
- Tomarei... – Ela saíra da sala sem olhar para trás, pois sabia que sempre deveria olhar para frente.

Sophie estava do lado de fora do hospital apreciando a bela neve cair, passava carinhosamente a mão no ventre, o vento gélido lhe tocava a face, mas ela não sentia vontade de chorar, foi quando alguém lhe abraçou por trás e beijou-lhe o pescoço.

- Miguel... – Murmurou ao sentir o perfume do noivo.
- Você está bem?
- Sim... – Ela respondeu fracamente.
- Sophie, eu... Eu e os rapazes estamos indo amanhã atrás de Medon...
- Vai ser sempre assim não é?
- Assim como?
- Por mais que todos lutem, sempre vai ter um bruxo das trevas...
- É por isso que existem os Inomináveis, Aurores...
- Eu sei... – Ela virava-se de frente para ele e o abraçava forte. – Você não sabe ainda, mas eu tenho que te contar uma coisa...
- Conte... – Ele a abraçava fortemente.
- Seu pai salvou minha vida...

Miguel ao escutar aquilo a afastou gentilmente para olhar nos olhos da garota, algumas lágrimas saiam dos olhos dela, abriu a boca como se não estivesse entendendo tudo aquilo.

- Antes de você despertar eu... Eu não estava bem, por causa do bebê... – Ela respirara fundo e limpara as lágrimas. – O Sr. Zambine, seu pai, decidiu que ele iria fazer a cirurgia... Seu pai salvou minha vida Miguel, e ele fez de tudo para salvar o bebê também, mas infelizmente não conseguiu...

Ela começara a soluçar, olhou para o chão, para a neve fofa. Miguel sentia como se lhe tivesse dado uma martelada na cabeça, abraçou a ruiva fortemente, e roçou os lábios no dela.

- Eu juro que eu vou voltar dessa batalha, e quando eu voltar vamos nos casar...
- Miguel...
- Eu não quero te perder nunca mais! Mas agora, eu preciso... Eu preciso ir...
- Eu entendo... – Ela o abraçava gentilmente. – Vá e faça o que tem que fazer, eu vou te esperar ok?

Ele apenas a beijou na testa, e saiu dali, tinha que fazer algo antes de ir para a batalha, ela ficou o vendo se distanciar, indo em direção a rua, e no meio do caminho ele apartara.

- Boa sorte... – Murmurou entrando novamente para o Hospital.

Johnny sentara-se confortavelmente na poltrona frente a lareira, por mais que aquele fosse um quarto de hospital, era por demais confortável, a porta abriu-se e ele sorriu levemente ao ver Sam se pôr a sua frente.

- Precisamos conversar... – Ela falara séria.
- Estou a ouvidos... – Ele endireitou-se na poltrona branca e ela ajoelhou-se frente a ele.
- Os dias que eu passei a seu lado John, foram com toda certeza um dos melhores da minha vida... – Ela pegava ar. – No entanto, eu não poderei mais ficar a seu lado...
- Entendo... – Johnny olhava para o lado.
- Não é porque você vai para a batalha, a verdade é que... Meu pai optou por ser o novo técnico do time do Japão de Quadribol, e eu não posso deixar meu pai sozinho...
- Sam eu...
- Eu gosto muito de você John, mas eu não posso continuar com você sabendo também que não me ama...
- Não é bem assim... – Ele levantava-se com dificuldade.
- A verdade John, é que Lana sempre vai ser seu verdadeiro amor e por mais que eu tente lidar com isso eu... Eu não consigo... – Ela começara a chorar compulsivamente.

Johnny se sentia a pior pessoa naquele momento, Sam tinha sido em sua vida um raio de Sol, a única pessoa que ele pensara que conseguia o entender, mas a verdade é que ele estava ofuscando o brilho tão belo dela, ele ainda amava Lana, e por mais que se odiasse por isso não poderia escolher quem amar.

- Me perdoe... – Ele abaixara a cabeça tristemente.
- Espero que possamos continuar amigos... – Ela limpara as lágrimas e o encarava nos olhos.
- Sim, claro... – Ele a olhava sério.
- Vocês vão atrás do tal de Medon amanhã não é?
- É... Temos umas contas a acertar com ele...
- Tome cuidado...
- Tomarei...
- Bem, eu tenho que ir, ainda tenho que ajudar meu pai a arrumar as malas... – Ela lhe dera um beijo estalado na bochecha e se dirigira até a porta. – Até mais John...
- Sam! – Ele a chamara pela última vez.

Mas ela saíra do quarto e fechara a porta, ele sentara derrotado na poltrona, voltou a encarar o fogo da lareira, passou a mão pelo rosto nervosamente.

- Droga... – Murmurou.

Enquanto isso do outro lado do St. Mungus, Cold estava frente a porta de um quarto, respirou fundo e contou mentalmente até 10 até decidir entrar. Adentrou o quarto e fechou a porta atrás de si, olhou para frente e viu, seu pai sentado em uma cadeira de rodas frente a janela olhando o nada. Respirou fundo e caminhou até se colocar ao lado de Draco, tocou o ombro do mesmo e ficou olhando o pôr do Sol.

- Faz muito tempo que não vemos o por do sol juntos não é rapaz... – Draco falara com sua típica voz arrastada.
- É... Muitas coisas mudara... – Cold rira de lado.
- Sua mãe me falou que vocês estão indo atrás do tal Medon...
- Iremos amanhã...
- Idiota! – Draco não alterara sua voz, encarara o filho com o cenho franzido. – Se nem eu, Potter e o idiota do Weasley conseguimos acabar com aquele cara, você acha que você e aqueles pirralhos conseguirão?
- Os pirralhos cresceram pai! – Cold ria divertido. – E, diga-se de passagem, que estamos bons em duelos!
- Não coloque sua vida em risco a toa!
- Eu sou um Malfoy! E os Malfoy’s nunca voltam atrás em suas decisões, foi você quem me ensinou isso...
- Apenas não quero um filho morto...
- Voltarei vivo pai, não se preocupe... – Cold se dirigira até a porta do quarto. – Cuide da mamãe...
- Sempre cuido... – Draco voltara sua atenção ao pôr do sol, e um sorriso debochado aparecera em seus lábios.

Cold riu e saiu do quarto, trombando com alguém, sorriu abertamente ao ver os cabelos ruivos e os olhos castanhos esverdeados de Maya, esta corara furiosamente.

- Não olha por onde anda Bombom?
- Faz tempo que não me chama assim... – Ela rira de lado.
- Faz tempo que não conversamos... – Ele falara andando ao lado dela. – Está indo para onde?
- Ver se meu pai precisa de algo... Você não deveria estar com a Amy?
- Ela está mandando uma coruja aos pais, e me dispensou! – Ele fazia bico, fazendo a ruiva rir de lado.
- Vocês vão se casar mesmo?
- É! Quem diria! – Ele alargava o sorriso.
- E pensar que eu pensei que nós dois que acabaríamos nos casando...
- As coisas mudam... – O sorriso desaparecia do rosto dele. – Maya, eu sempre vou te ter em meu coração...
- Mas não como tem a Amy não é mesmo?
- Amy é...
- Especial... – Maya respirara fundo. – Bem, eu tenho que ir Tigrão!
- Vai se despedir de nós amanhã? – Ele perguntara ao vê-la se afastar.
- Claro! Não perderia isso por nada!

Ela desaparecia no corredor, Cold apenas riu divertido e começou a andar em direção ao corujal.

Miguel havia apartado frente a uma mansão, ficou encarando o portão que possuía um belo “Z” prateado, quando o portão abriu-se, entrou calmamente pelo jardim, a porta da casa se abriu e a imagem de Blásio Zambine aparecera.

- Pai, eu não sei o que dizer apenas que você salvou e... – Ele começara a soluçar e a chorar compulsivamente, Blásio encarava o filho sério. – Me perdoe eu...

Blás riu levemente e abriu os braços, Miguel o abraçou com força e chorou, sim ele chorara, o choro de quem estava perdoando e sendo perdoado ao mesmo tempo, os olhos do frio ex-sonserino encheram-se de lágrimas e ele agradecia a Merlim por seu filho estar ali com ele.

A noite estava lá, Cold e Amy estavam patinando no lago congelado frente ao hospital, Sophie estava lá no telhado olhando a cena atentamente quando sentiu alguém lhe abraçar por trás, sorriu levemente.

- Miguel...
- Shii... Vamos escutar apenas o que a noite tem a nos dizer... – Ele murmurou com um pequeno sorriso nos lábios.

This is the last time
Essa será a última vez
That I'm ever gonna come here tonight
Que eu virei aqui essa noite
This is the last time I will fall
Essa será a última vez que irei cair
Into a place that fails us all inside
Num lugar que nos enfraquece


Melanie adentrara no quarto de James, ele estava em pé frente a janela aberta, sentindo o vento gélido em sua face, colocou-se ao lado dele e tocou sua mão levemente, o virando frente a ela.

- Mel...

Segurou o rosto dele e lhe beijou ternamente.

I can see the pain in you
Eu consigo ver a dor em você
I can see the love in you
Eu consigo ver o amor em você
but fighting all the demons will take time
Mas lutar contra todos os demônios levará tempo
it will take time
Levará tempo


A porta do quarto de Johnny abriu-se quando ele estava ainda olhando o fogo da lareira, ergueu o olhar e viu Lana, ela o olhava com carinho, levantou-se da poltrona e ela o beijou furiosamente, o beijou com toda intensidade. Ele não conseguia se livrar daquele sentimento, queria senti-la, cada vez mais próxima a si.

the angels they burn inside for us
Anjos queimam internamente por nós
are we ever
Será que algum dia nós
are we ever gonna learn to fly
Será que algum dia nós aprenderemos a voar?
the devils they burn inside of us
Os demônios queimam dentro de nós
are we ever gonna come back down
Será que algum dia iremos retornar?
come around
Se recuperar?
I'm always gonna worry about the things that could make us cold
Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos fazer mal


Maya observava do quarto de seu pai, Amy e Cold patinando, riu levemente e limpou uma lágrima teimosa que escorrera de seus olhos, abaixou os olhos e voltou a atenção a seu pai que estava em coma e a sua mãe que dormia calmamente no sofá.

Draco estava ainda frente à janela, quando Hermione ajoelhou-se ao lado dele e segurou sua mão fortemente, virou o olhar para a esposa.

- Eles sabem o que estão fazendo... - Murmurou a mulher.
- E é isso o que mais me assusta... - O homem revelou a puxando para um beijo apaixonado.


this is the last time
Essa será a última vez
that I'm ever gonna give in tonight
Que eu desistirei essa noite
are there angels or devils crawling here?
Há anjos e demônios rastejando aqui?
I just want to know what blurs and what is clear - to see
Eu apenas queria saber o que está embaçado e o que está claro para ver


Cold abraçara Amy com força, a encarou nos olhos e começou a rodar.

- Se continuar assim eu vou cair! - Ela berrava.
- Eu amorteço sua queda! - Ele ria.

Até que parou de rodá-la, a encarou nos olhos e a beijou carinhosamente, como se ela fosse sua coisa mais preciosa, Amy retribuía o beijo na mesma intensidade. Foi quando ambos pararam de se beijar e olharam para o Sr. Butocas que tentava andar sobre o gelo, caindo várias vezes. Ambos riram divertidos.

still I can see the pain in you
Ainda assim consigo ver a dor em você
and I can see the love in you
E consigo ver o amor em você
and fighting all the demons will take time
E lutar contra todos os demônios levará tempo
it will take time
Levará tempo


Luna deitou-se na cama de hospital ao lado de Rony, este afagava os cabelos loiros da esposa.

- Eles vão voltar... - Rony murmurara. - Talvez sejam mais poderosos do que nós...

A loira concordava com a cabeça e limpava uma lágrima teimosa.

Do alto do prédio, Miguel dançava com Sophie, abraçado ao corpo dela, mechendo-se de um lado para o outro em sincronia.

Johnny beijava furiosamente Lana e ambos deitavam-se na cama, ele a olhara nos olhos e ela sorriu como se aprovasse tudo que ele fosse fazer. Ele a beijou ternamente e retirou a própria camisa.

the angels they burn inside for us
Anjos queimam internamente por nós
are we ever
Será que algum dia nós
are we ever gonna learn to fly
Será que algum dia nós aprenderemos a voar?
the devils they burn inside of us
Os demônios queimam dentro de nós
are we ever gonna come back down
Será que algum dia iremos retornar?
come around
Se recuperar?
I'm always gonna worry about the things that could make us cold
Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos fazer mal


Melanie parara de beijar James, retirou a venda dele e beijou-lhe o olho, pegou a mão do maroto e fez com que ele tocasse sua barriga debaixo da blusa, James arrepiou-se ao sentir-se tocando o corpo dela.

- Eu vou lhe devolver sua visão James, mas quero devolvê-la fazendo amor com você...

Antes que ele falasse algo ela tomou seus lábios em um beijo apaixonado.

"Lumière, magie, revenue à tout ce qu'il veut, revenu pour voir la lumière du jour par ma magie, par mon âme!"

( Luz, magia, volte a tudo o que quer, volte a ver a luz do dia através de minha magia, através de minha alma!)


Ela murmurou em pensamento, enquanto eles se amavam.

if I was to give in - give it up
Se eu fosse desistir - desistir disso
- and then
- e então
take a breath - make it deep
Respirar - tornar isso profundo
cause it might be the last one you get
Porque pode ser a última chance que existe
be the last one
A última
that could make us cold
Que poderia nos fazer mal
I'm always gonna worry about the things that could make us cold
Sempre irei me incomodar com as coisas que poderiam nos fazer mal


Cold abriu os olhos naquela manhã, Amy e Sr. Butocas dormiam sobre seu peito, riu divertido e afagou os cabelos da loira a despertando, ela acordou e o beijou ternamente.
Johnny abrira os olhos e sorriu, Lana estava despertada por cima dele o encarando nos olhos, ele a puxou por um doce e terno beijo.

- Bom dia... - Murmurou para a oriental que sorriu levemente.

Miguel e Sophie estavam abraçados no telhado do Hospital, nenhum dos dois havia dormido naquela noite, ambos ficaram juntos o máximo que puderam.

- Promete que volta? - A ruiva perguntara no ouvido do maroto.
- Prometo tudo que você quiser... - Ele respondera risonho.

James abriu os olhos e sentiu um pouco de dor ao sentir a claridade invadir sua íris, com dificuldade acostumou-se com a iluminação, após tanto tempo ele voltara a enxergar! Melanie estava num sono profundo reencostada em seu tórax, parecia que ela estava exausta, beijou-lhe a testa e ela abriu os olhos.

- Como se sente? - Perguntou ao moreno.
- Eu é que devia perguntar isso... - Ele riu divertido. - Estou bem graças a você meu anjo, ao seu poder de cura, ao seu amor e por ser a primeira coisa que eu vi ao retornar das trevas...

Ela corara furiosamente e ele a beijara mais uma vez.

- Eu te amo Mel, jamais, JAMAIS se esqueça disso ok?
- Nunca esquecerei... - Ela rira levemente.

Lá estavam eles, quase todos frente ao hospital, ambos despediam-se de seus pais e familiares.

- Mãe, eu escrevi nesse pergaminho a localização da caverna de Medon, entregue ao Ministério, aposto que o Sr. Weasley vai saber o que fazer... – Cold falava abraçando a mãe em seguida.
- Entregarei... – Ela limpara uma lágrima teimosa.
- E o papai?
- Você sabe como ele é! Pode durar anos, seu pai nunca vai mudar Cold... Sempre vai ser esse velho turrão! – Ela girava os olhos.
- Esse jeito dele é até charmoso! – Amy rira divertida.
- Hey! Anda paquerando meu pai? – Cold fingia-se de bravo.
- Apenas disse que ele é charmoso! – Ela mostrava a língua. – Cuide bem do Sr. Butocas ok Sogrinha?
- Claro! Será uma honra cuidar dele! – Hermione apanhava o amasso do colo da nora.

Johnny despedia-se dos pais e de Lana, assim como Miguel despedia-se de Sophie, Maya e Gina estavam uma ao lado da outra, ambas sorriam tristemente.

- Mas onde está aquele Veado dos Infernos? – Cold berrava. – PONTAS ANDA LOGO! PARECE UMA NOIVA!!!
- Hey sua Zebra Maldita, não precisa ofender!

Todos viraram para trás e a visão de James sem a venda nos olhos e Melanie arfante a seu lado fez com que todos ficassem boquiabertos, Cold, Miguel, James e Amy alargaram seus sorrisos, James acenou maroto para eles.

- Você ‘tá enxergando? – Cold perguntara o obvio.
- Graças a sua irmã! – James abraçava Melanie levemente.
- Mel, você ‘tá bem? – Maya perguntava a amiga.
- Apenas um pouco cansada, mas o doutor disse que é normal, usei muita magia para fazer a visão dele voltar...

Todos trocaram olhares até que Cold riu e puxou Amy pela mão.

- Poisé meu povo, está tudo muito bem, está tudo muito bom, mas temos que acabar com um filhote de cruz credo!

Miguel beijou rapidamente Sophie e correu ao encontro de Cold, James fez o mesmo com Melanie e colocou-se ao lado de Amy e por último Johnny deu um leve beijo na testa de Lana e foi para o lado dos amigos. Ambos viraram de costas e começaram a andar.

- Não me diga que vamos andando? – James perguntara risonho.
- Vamos apartar até a floresta mais próxima da tal caverna... – Cold respondera no mesmo tom.
- É por isso que eu amo ser bruxa! – Amy rira divertida.
- Então vamos nessa! – Johnny fazia um gesto frenético com as mãos.
- No três? – Miguel arriscava.

Ambos riram, e contaram juntos até três, até apartarem, todos que estavam os observando antes limparam lágrimas de preocupação e esperança. Seus meninos haviam virado homens.

Eles apartaram em uma floresta coberta por uma neve branca, ambos estavam com as varinhas empunhadas, sabiam que naquele momento a brincadeira havia acabado, e começara a vida real.

- Estão preparados? – Miguel perguntara.
- Nasci pronto meu caro Penas! – Cold respondera num ar pomposo.
- Então acho melhor pensar em um feitiço rápido... – Johnny falava com sarcasmo.
- Estamos cercados? – James perguntara irônico.
- Como sempre! – Amy respondia em tédio.
- Ahh não brinca! Recepção de boas vindas? Esse Medon é tão gentil!

A cena seguinte fora alguns Fenris saindo debaixo da neve branca, os cinco trocaram olhares confidentes, giraram os olhos.

- Mortos vivos? Esse cara não é nem um pouco original! – Debochava James.
- Fazer o quê? – Cold rira.
- Ok! Como diz aquela frase... Primeiro as damas!

Amy correra até o primeiro grupo de Fenris e começara a berrar vários feitiços, os quatro se encararam risonhos.

- Ela não vai se divertir sozinha vai? – Miguel fazia bico.
- Claro que não! – Johnny ia até o outro grupo.

Até que os cinco estavam lá duelando e gastando suas forças contra aqueles Fenris, eles não lutavam apenas com o corpo, a alma de cada um suplicava vingança.

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