Onde ele está??



E assim se passaram dois meses, a cada dia Brenda ficava mais esforçada nos seus estudos junto com David, estavam já se preparando para as provas dos N.O.M.s que ocorreriam no fim do ano. Dracus e Arnolf não se interessavam muito pelos estudos, queriam mais é saber de curtir a vida e Hogwarts.
Quando estavam na biblioteca ficavam conversando sobre as famílias um dos outros, era uma forma de eles ficarem mais unidos ainda.

_...Meu avô foi um dos seguidores de Voldemort, isso realmente me envergonha, já meu pai, eu sinto o maior orgulho – sussurrou Dracus – Foi estudar Dragões na Irlanda, o ruim é que só o vejo nas férias.

_Desculpe dizer, mas Draco Malfoy era um tremendo de um covarde, isso sim – indagou Brenda que estava fazendo um resumo sobre os Dragões para TDCM
- Só o ministério ainda confia nele, se não já estaria em Azkaban, assim como os outros.

_É, isso eu não posso negar Brenda.

Ouve uma pausa, quando Arnolf que não estava fazendo nada, apenas ouvindo a conversa, lembrou de algo que tinha esquecido de perguntar.

_Ah! David, quando estávamos vindo pra Hogwarts no trem, eu me lembro de você ter falado de seu pai...adotivo?

_Hum? – fez David que também estava fazendo um resumo como o de Brenda – Ah sim... Bem, Eduard Wood foi quem me criou desde os 7 anos, minha mãe está morta, na verdade não sei de que ela morreu. Meu pai eu não sei se está vivo ou morto, nunca mais tive notícias dele.

_Nunca soube dessa sua história – disse Brenda que agora já tinha deixado o texto de lado – Você deve ter sofrido muito.

Brenda olhou nos olhos verdes claros de David que logo desviou o olhar.

_Não, Eduard foi um ótimo pai pra mim, não tenho do que me queixar. Talvez possa ter sido o melhor para mim.

A conversa se prolongou até altas horas quando a biblioteca teve que ser fechada, continuaram conversando até a hora em que tomavam rumos diferentes.

No outro dia, Brenda, Dracus e Arnolf, não encontraram David nenhum lugar, passou o dia inteiro sumido. E assim também foi no dia seguinte, os três amigos então resolveram procurar a diretora para saber desse sumisso de David.
Eles fizeram o mesmo trajeto de 50 anos atrás, a sala da diretora, havia todos os rostos em quadros móveis nas paredes. Arnolf achou a de seu bisavô e ficou observando – a.

_Ora, que bons ventos os trazem? – perguntou a diretora Weasley que saiu de uma salinha que fica atrás da mesa. Ela estava com um sorriso estampado no seu rosto já enrugado. – Diga - me Brenda, o que querem?

_Prof. Gina, hum... Queríamos saber se a senhora tem notícias de David. Há dois dias que ele não aparece – falou Brenda com um tom de preocupação.

_Sim, sim... David, bem, ele me pediu algum tempo para ficar fora de Hogwarts, para tratar de problemas pessoais. Ele deixou esta carta para vocês – Gina entregou a carta à Brenda que não a abriu.

_Obrigada, bom, então nós já vamos.

Os três saíram da sala da diretoria e foram logo para um lugar seguro onde ninguém pudessem ouvi – los para ler a carta. Brenda abriu rápido a carta e começou a ler em voz alta.


“Meus amigos

Não precisam ficar preocupados comigo, estou bem. Tive autorização da Diretora para sair durante um tempo de Hogwarts. Não posso lhes contar o que aconteceu ainda, mantenho contato.

David”


_Mas onde será que ele se meteu? – perguntou Arnolf, inquieto.

_Eu não sei, mas acho que tem algo à ver com Voldemort – falou Brenda mais preocupada do que antes.

_Por que você acha isso? Pode ter sido qualquer coisa – indagou Dracus.

_Foi só uma opinião, tomara que eu esteja errada – disse Brenda com a voz um pouco rouca.

Os três voltaram rapidamente até o castelo e no caminho ficaram discutindo o que tinha acontecido para David ter saído de Hogwarts do nada.

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