A chegada de Miroslav



Olhando para a janela de sua sala,Miroslav pensava no caso que tinha que resolver.Nessa manhão Albert Doibister,seu patrão na ADB(Agencia de detetives de Berlim)tinha passado em sua sala
e lhe mostrado a manchete de um jornal,era a Agazeta de Frankfurt,ele continha a imagem da Sala Im perial com um grande buraco no chão,uma escada levando a uma porta que aparentemente mente era uma caverna no sub solo.
Pegou o jornal jogado sobre sua mesa e começou a ler:
"Não há nenhum vestigio de quem pode ter cometido tal vandalismo,ainda não foi indentificado as impresões e há poucas provas de ter sido a Sala Imperial palco para ritos satanicos."
"O que esses jornalistas pensam que sabem sobre ritos satanicos e movimentações miticas"pensou insatisfeito com seus botões.Desde que tinha dezessete anos de idade(agora tem cinqüenta e doi)estudou na ADB, a agencia se destacava por tambem formar detetives para casos paranormais,coisas que a ciência não pode explicar.E varias vezes provou que tinha muitas coisas que a fé humana considera impossivel.
"Certo"-pensou-"amanhã e o meu voo,chegarei em Frankfurt antes das noves horas,Melhor eu já ir preparar minhas malas"
Foi até a sua escrivaninha, organizou os varios papeis em cima dela.Colocou os quadros de sua falecida mãe no lugar e foi embora.
Saiu da sala para ir até ao estacionamento,não tinha ninguem no lugar.Entrou no carro e saiu do predio da agencia.Uma incomoda dor de cabeça atrapalhalhava seus pensamentos.E não tinha condições de pensar no caso como era de costume fazer após receber um.

Algum tempo depois chegou em casa,a dor de cabeça aumentara com o mormaço de Berlim.Guardou o bloco de anotações,a caneta e a agenda na sua mala de viagens.Colocou alguns conjuntos de roupas,e colocou-a ao alcance da mão quando acordase no dia seguinte.
Se deitoou na cama e tomou um comprimido que estava no criado mudo ao lado da imensa cama de casal que tinha.Desde a morte de sua esposa a três anos não se separara da cama que haviam comprado, apesar de sempre dizer para si mesmo que nunca era bom viver de lembranças.
Tirou a roupa ainda no quarto e foi tomar banho.Colocou o chuveiro no modo verão para a água sair bem fria, e entrou debaixo da ducha.Como era bom,depois de quase um mês inteiro de ficar dormindo em sua sala sem ter nenhum caso que solucionar que envolvesem tramas maiores que o sumiço de um gato com neorose de guerra,ter agora um Misterio Mitico,como era chamado os misterios que continham coisas bem maiores que apenas um homicidio ou terrorismo.Esses era os casos que mais pesavam em um curriculum de um detetive.Casos sem solução para mentes limitadas ou não desenvolvidas como era a de um profisional da ADB
Fechou a ducha e se secou,se dispiu no seu pijama,e sustentado apenas com um sanduiche no meio da tarde se jogou na cama para esvaziar todo o seu corpo de qualquer tipo de cansaso ou dor, sem nem perceber as palpebras pesarem,adormeceu profundamente.
Acordou as sete horas da manhã,colocou um terno e começou a fumar um cachimbo.Se não estivesse tão calor colocaria o seu sobre tudo marrom,sempre gostava de se ver no espelho parecendo com o seu idolo Sherlock Holmes.

O Aeroporto estava bem movimentado, olhou para seu pasaporte que tinha ganhado de Albert,e viu que tinha que ir até a plataforma dezessete, olhou para os números a sua frente e viu que ela estava bem na sua frente.Se sentou num banquinho e esperou o avião chegar.
As sete e meia ouviu o barulho ensurdesedor do avião.Era grande branco com a palvra TAM escrito em vermelho.Parou em frente a sua porta,tinha no minimo uns vinte passageiros atrá dele, subiu a escada, entregou o passaporte ao piloto,ele ocarimbou e devolveu a Miroslav.O detetive entrou
no corredor forrado de veludo azul marinho e com poltronas convidativas e confortaveis,colcou o seu malete em um amarinho do avião,e se largou em uma poltrona.
Acordou com o barulho de um motor sendo desligado,esfregou os olhos para obter o foco novamente,e olhou para a janelinha do avião.Viu uma grande base com um letreiro escrito:Aeroporto de Frankfurt.Pegou o relogio de bolso que pertencera a seu avô,e viu que ele marcava nove horas da manhã.
Se levantou, pegou a mala no aramrinho,seguiu uma fila para chegar até a porta de saida,entregou o passaporte ao piloto.e saiu,a primeira coisa que iria fazer era achar um lugar para ficar.
O ceú de Frankfurt estava imparcial,a leste estava limpo,já a oeste estava carregado de nuvens negras e ameaçadoras.Não demorou muito para que visse um pequeno,porem simpatico,hotel três estrelas.Tinha uma coloração e vermelha gritande com alguns nomes e detalhes em branco,as janelas eram fumé e um pouco fora de foco.
Entrou na pequena salinha que era a recepção,tinha três ou quatro mesinhas de bar e um grande balcão,que continha um homen bem velho e gordo que lia a Agazeta de Frankfurt
-Com liçensa-disse Miroslav para o gorducho-tem algum quarto desponivel
-Está sozinho ou acompanhado?-perguntou o velho de mal agrado.
-Sozinho senhor.
O velho largou o jornal no balcão,se abaixou e pegou uma chave de bronze que entregou a Miroslav.
-Vinte cinco euros a diaria,se quiser limpeza de quarto são trinta,e café na cama trinta e cinco.
-Vou ficar com a simples mesmo.
-Tem algumas baratas no banheiro e so matalas que não irá ter mais problemas.
Miroslav pegou a chave,e subiu a escadaria que levava ao quarto trinta e sete.Abriu ele e viu um rato preto se esquivar para baixo de uma comoda velha e mau cheirosa.
Pegou o interfone e ligou para a recepção
-Quanto que é para bombear?
-Quinze euros
-Está bem.

Descansou o resto da manhã e metade da tarde..Depois pegou o seu bloco e foi a procura de um pub.A primeira lição que aprendera na ADB,fora que os principais lugares de uma cidade que levanta suspeitas sobre algum caso misterioso e um pub local
Andou duas quadras e chegou em um Pub com o nome de "Arroto de Porco"era um pouco sinistro e um tanto sujo,moscas giravam en torno do barman que tinha aparencia de uma pessoa que a anos não sabe o que e tomar banho.Acendeu o cachimbo, cobriu o rosto com o capuz de seu sobre tudou,e foi até o balcão.
-O que vai querer?-perguntou a voz simpatica do franzino barman.
-Uma cerveja por favor.
O homem foi ate a prateleira,pegou um canecão e mergulhou-o no barril de cerveja.
-Dez euros senhor.
Miroslav colocou os dez euros em cima do balcão e bebeu um gole de sua cerveja
-Escuta amigo-chamou Miroslav-voçe sabe alguma coisa sobre o estranho acontecimento de ontem a noite?
-E de Berlim?-perguntou
-Sou,mas me responda,...
-Percebi pelo sotaque-disse interrompendo a fala de Miroslav-se quer saber quem eu acho que está por trás desta historia toda.É a bruxa da colina.
-E quem e exatamente essa pessoa?
-Há muito tempo ela e sua mãe vieram para Frankfurt,sua mãe já era conhecida por praticar alquimia,mas depois que ela morreu,sua filha se trancou no velho castelo das colinas aqui perto e foi alem da alquimia,aprendeu tambem magia negra.No fim do seculo passado,quando a Alemanha estava em ruinas após a queda de Hitller,teve uma serie de assasinatos e de desparições misteriosas.No fim foi provado que quem estava por trás disso era a bruxa.Então os misticos locais, usaram os seus conhecimentos para retirarem a mulher da cidade.No inicio deu certo,ela ficou vinte anos forá,mas voltou e agora tenho certeza que ela quer se vingar de Framkfurt.Uma vitima já foi,um jovem de vinte oito anos chamado Swaweiester.
Depois da conversa,Miroslav saiu e anotou em seu bloco de notas o que tinha ouvido,e decidiu que no dia seguinte iria procurar a tal bruxa.

A noite voltou para o hotel, depois do bombeamento o seu quarto estava mais limpo,se deitou em sua cama e começou a passar a limpo em sua agenda o que havia escrito em pedaços no bloco.
Após terminar o que tinha em mente, foi tomar banho,o banheiro era um tanto pequeno,tinha bem proximos um do outro o vaso sanitario e a ducha de aparencia velha,virou o chuveiro e começou a tomar banho na água fria,olhava pela janeinha do banheiro, em meio aos barulhos dos carros a baixo e da água do chuveiro,viu um velho castelo que parecia estar perigando de desbar,as nuvens negras pareciam cercar aquele local,mas,o que mais intrigou o detetive foi que um borrão negro subia a colina carregando algo na mão, chegou em frente ao portão do castelo e e tocou o sino preso a ele.Alguns minutos depois um outro borrão apareceu e chamou-o para entrar no castelo.
Saiu do banho e logo se deitou para dormir,alem de cansado tinha visto muita coisa que serviria para o caso que participava.
"Amanhão irei na casa da Bruxa e depois me apresentarei ao prefeito,ele com certeza me dará as melhores condições para continuar as investigações"

Acordou com o canto de um galo,se levantou ancioso para fazer o que planejara,colocou as presas a jean e o twed,depois o seu sobre tudo marrom.
Desceu apresadamente a escadaria do hotel fumando seu cachimbo, e passou apresadamente pelo balconista sem ao menos disser "bom dia".Atravessou duas quadras,até chegar a uma das saidas da cidade, começou a subir a colina de gramas amareladas até chegr em frente ao castelo.
Hesitou antes de bater,sua mão suava, e um estranho ar gelado passou sobre suas costelas enquanto o som de sua batida no portão ecoava nos corredores desertos do castelo.
Ficou ali plantado alguns minuto,ouviu um ruido da porta se abrindo,mas não era uma bruxa que estava lá,e sim um homem calvo de aparencia impecavel,usava um terno preto com as golas e detalhes cor de vinho.Apesar de ser dia, o homem segurava um lampião.
-O que tu desejastes filho da patria alemã.
Engoliu em seco e disse-Eu desejo falar com a bruxa que aqui mora senhor.
-Vou me certificar se minha senhora deseja falar tu,irmão de patria.
Esperou quase quatro horas quando o homem retornou.
-Me acompanhe senhor-disse ele
Miroslav seguiu o homem, atravesaram o saguão em ruinas do castelo, e subiram uma enorme escadaria de marmore,cheia de voltas e contornos.Chegou até uma porta feita de madeira de salgueiro.
-Minha senhora está sua espera atrás dessa porta,trate-a bem e com belas palavras que ela lhe retribuirá da mesma cordialidade.
Miroslav concordou com a cabeça.
Empurrou a porta e viu uma velha corcunda sentada em uma cadeira de madeira e duvidosa,tinha os olhos escondidos pelo cabelo extremamente grisalho,a boca transmitia uma aparencia de nojo,e as mãos faziam movimentos inquietos,
-E um patriota de Adolf Hitller senhor?-
Miroslav ouvindo a estranha voz dupla se sentiu intimidado, e logo percebeu que devia ser uma fiel seguidora dos principios nazistas.
-Sim Senhora,desejo que a raça germanica fique a cima de tudo.-disse numa voz firme aparentando com de um dos vassalos de Hitller
-Me alegro em saber que o nazismo não foi totalmente perdido na alemanha.Mas se me permite perguntar meu bom senhor,o que deve sua visita até minha humilde residencia
-Queria aprender mais sobre o nazismo minha senhora.
-Certo certo,quero então que pegue aquele licro no topo da primeira pilha e leia.
Miroslav pegou-o e abriu na pagina que estava escrito introdução,fingiu que estava lendo,e após um tempo perguntou.
-Creio que tem muitas habilidades em magia e alquimia minha senhora, será que o macabro
acontecimento de alguns dias atrás na sala imperial tem alguma relação com suas artimanhas milady.
-Apesar de desejar que tenha não tenho, e uma confisão honesta-Miroslav sabia pois nunca virá um culpado falar que não tinha culpa em nada com uma voz tão firme-mesmo sabendo que e um
detetive se passando por sudito de Hitller.
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