A Chegada ao Vilarejo



Capítulo I – A Chegada ao Vilarejo



A bela moça, que aparentava ter pouco mais de 20 anos, regava com cuidado as plantas que embelezavam a janela de sua pequena casa. Seus cabelos, muito compridos e em um castanho bem escuro, caíam com certa ondulação por todas as suas costas, mas algumas mechas inoportunas teimavam em pender pelo seu rosto fino e macio, atrapalhando o cuidado que tomava com as plantas.

Depois de terminar sua tarefa, quando já ia se distanciando da janela, um barulho afobado de cavalgada chamou sua atenção, fazendo com que seus olhos escuros e intimidantes, que possuíam um ar de profundeza e mistério, se virassem novamente para ver quem se aproximava.

Mas, antes que pudesse identificar o cavaleiro, ele já havia cruzado o vasto terreno que se estendia além de sua casa, e batia em um ritmo estranhamente acelerado à sua porta.

–– Quem é o Senhor? –– ela perguntou, precavida.

Após anos morando naquele lugar, conhecia perfeitamente os perigos que aquelas terras traziam, principalmente quando uma donzela se encontrava sozinha em casa.

–– Sou eu, Helena, Godfrey! –– respondeu prontamente o cavaleiro do outro lado da porta, com a respiração muito descompassada.

A moça girou a maçaneta, curiosa para saber o motivo de tamanha afobação do amigo, e deixou-o entrar.

–– O que o trazes aqui? –– ela perguntou, já assustando-se com o nervosismo em excesso do belo rapaz. –– Os homens de Sir Riddle atacaram-no?

Sir Riddle era o comandante da legião de guerreiros mais temida que se tinha notícia. Ele era conhecido por suas excelentes táticas de guerra, mas também por só usá-las para o mal. Era um exímio guerreiro, e comandava seus homens como ninguém, mas suas características desonestas e sem escrúpulos o tornaram o cavaleiro que Helena mais odiara em toda sua vida.

–– Não. –– respondeu Godfrey, desviando seu olhar dos belos e expressivos olhos da morena e passando a encarar o chão. –– Não a mim.

–– O que está querendo dizer com isso? –– Helena indagou, impaciente e nervosa com todo aquele mistério e meias palavras. –– Fale, homem!

–– Atacaram seu irmão. –– ele falou, de uma vez só, antes que perdesse a coragem. –– Ele está... morto.

Um misto de ódio e desespero invadiu a mente e o coração daquela bela mulher, antes mesmo que ela conseguisse pensar em qualquer coisa. Seus olhos começaram a marejar, mas algo dentro dela parecia não ter forças para encarar aquilo, parecia simplesmente fingir que não estava acontecendo.

–– NÃO! –– ela gritou, escorando-se na parede de madeira e levando as mãos à cabeça. –– Isso é mentira!

–– Gostaria que fosse, Lena. –– falou Godfrey, abraçando a mulher, enquanto grossas lágrimas caíam com ferocidade por aquele rosto macio, e agora pálido.

–– Por que fariam isso com ele? –– indagou Helena, com as palavras saindo com dificuldade, em meio a seu choro. –– Todos por aqui adoravam o meu irmão e...

–– Sir Riddle. –– o homem a interrompeu, com um grande pesar. –– Seu irmão foi negociar alguns cavalos na feira hoje de manhã e, na volta, acabou sendo abordado por Sir Riddle e seus homens, que mandaram-no entregar tudo o que ele havia acabado de negociar. Seu irmão acabou por pagar sua resistência com a vida.

Godfrey pôde perceber o olhar da mulher à sua frente encher-se de ódio, mas ela não pronunciou uma palavra se quer. Engoliu suas lágrimas, para acabar com seu momento de fraqueza, e virou-se de costas para o amigo. Abriu seu pequeno armário de madeira, presente que seu irmão lhe dera há dois anos, depois de fazer uma ótima venda de espadas, e começou a pegar os poucos vestidos que tinha e arremessá-los sem cuidado na velha cama.

–– Para onde você vai? –– Godfrey perguntou, com a expressão surpresa. –– Lena, não se precipite, você está magoada.

–– Não estou magoada. –– ela disse, com firmeza. –– Estou desejosa de vingança. Aquele monstro vai pagar, Godfrey, nem que eu tenha que perseguí-lo até o fim do mundo.

O homem largou-se na cama de Helena, ao lado da trouxa que ela agora fazia, juntando apenas o estritamente necessário, e pôde observar grossas lágrimas ainda escorrerem por aqueles olhos escuros, enquanto ela as secava em um gesto impaciente. Helena sempre fora muito agarrada ao irmão, ele era seu último parente vivo. Sir Riddle conseguira matar seus pais, e agora ele; Helena não deixaria isso passar em branco, e Godfrey sabia disso.

–– Vou atravessar as montanhas e seguir pelo Vale do Silêncio, de lá decido que caminho tomar. –– ela explicou, enquanto pegava alguns mantimentos.

–– Helena, você enlouqueceu? –– Godfrey disse, pondo-se de pé em um pulo. Ninguém em sã consciência percorreria a estrada que ela estava planejando, ainda mais sozinho, sem proteção. –– Irá para a morte certa!

–– A morte é certa para todos, e só os tolos a temem. –– sentenciou a morena, com seu costumeiro ar decidido.

Era impossível discutir com Helena, ela nunca mudava de opinião. Godfrey suspirou, tendo consciência de que não conseguiria impedir o ato praticamente suicida de sua amiga, e resolveu não mais contestá-la. Afinal, ele não sabia os sentimentos que seria capaz de nutrir pelo homem que assinara toda sua família, portanto não seria ele que julgaria Helena.

–– Está certo. –– falou Godfrey, esboçando um sorriso triste. Passou pela morena, e foi se encaminhando para a porta. –– Depois de atravessar o Vale Silêncio, cujo merece o maior cuidado possível, siga pelo rio Ladov, até chegar em um pequeno vilarejo chamado Westville. Eles uniram-se ao reinado a que foram subordinados para combater Sir Riddle e seus homens. E, não dizem que os inimigos dos nossos inimigos são nossos amigos? –– aconselhou, saindo em seguida da velha casa dos Jabor e tendo a certeza de que aquela seria a última vez que pisaria nela.

–– Godfrey –– chamou Helena, com os olhos novamente marejados. –– Obrigada por tudo. Nunca me esquecerei de você.

O homem assentiu, sorrindo, e desapareceu com seu cavalo pelas terras praticamente vazias que se estendiam ao redor da casa.

Helena passou novamente a mão pelos olhos, secando-os, e terminou de arrumar os poucos pertences que levaria consigo pela difícil viagem que estava por vir. Deu uma última olhada na casa, como que para se despedir dos momentos tristes e felizes que passou ali, e saiu, batendo a porta atrás de si. Do lado de fora, Chamsiin estava inquieto, como que pressentindo o que estava por vir.

- Vamos lá, Cham. –– falou Helena, acariciando brevemente os pêlos muito brancos de seu cavalo. –– Vamos enfrentar essa estrada, sei que somos capazes.

Chamsiin bufou, como se entendesse o que sua dona dizia. Helena montou em seu cavalo em um único movimento, o que apenas uma excelente montaria poderia proporcionar, e puxou as rédeas, no que Chamsiin começou a cavalgar rapidamente.


[...]


Trinta dias e trinta noites haviam se passado desde que Helena Jabor deixara sua terra e embrenhara-se pelas tortuosas e praticamente vazias estradas que a levariam ao seu destino: um pequeno vilarejo chamado Westville. A bebida que trazia amarrada à sela de couro de Chamsiin começava a ficar escassa, e o seu cavalo, depois de muitos dias sem descanso, já diminuía o ritmo de sua cavalgada. Helena, então, por uma sorte a qual ela só pôde atribuir a Deus, avistou um pequeno lago, já quase seco, um pouco mais à frente.

–– Vamos, Cham, só mais um pouquinho. –– ela murmurou para seu cavalo, enquanto afagava ligeiramente sua crina branca e macia.

Chamsiin, como que ouvindo o apelo de sua dona, aumentou um pouco seu galope, e logo os dois alcançaram o local. Helena desceu em um pulo de seu cavalo, amarrando-o em uma árvore à beira do lago, e ambos começaram a saciar sua sede.

Cerca de uns 5 minutos depois, Helena começou a ouvir um alto barulho de cavalgada se aproximando. Quando se virou para olhar, avistou um homem corpulento em cima de um cavalo marrom muito bem tratado vindo na sua direção, e ela logo se levantou, indo para junto de Chamsiin.

–– Bom dia, senhorita. –– o homem cumprimentou, fazendo uma vênia visivelmente debochada.

–– Bom dia. –– Helena respondeu, com tamanha frieza que o fez rir abertamente. –– Posso ajudá-lo em algo?

–– Ah, claro que pode! –– disse o homem, olhando-a com cobiça.

Desceu de seu cavalo com muita habilidade, e começou a se aproximar rapidamente de Helena, a ponto de empurrá-la na árvore antes que a morena fosse capaz de desembainhar sua espada. Helena começou a gritar e se debater, mas ele parecia não se importar nem um pouco; beijava com ferocidade o pescoço macio e branco da mulher, enquanto tentava levantar a saia de seu velho vestido. Mas, quando ele finalmente levantou, Helena conseguiu puxar sua faca reserva, que estava amarrada em sua coxa direita. Apontou a lâmina afiada e cintilante na garganta do homem, e ele a soltou rapidamente.

–– Suma daqui, antes que eu te mate. –– a morena sentenciou, ajeitando seu vestido, enquanto ele andava lentamente para trás.

–– Eu irei, mas antes levarei este cavalo comigo. –– disse atrevidamente o homem, dando dois tapinhas nas costas macias de Chamsiin.

–– Tire as mãos do meu cavalo! –– gritou Helena, transbordando de raiva.

–– Sinto muito, senhorita, mas ele está na minha propriedade, então tenho todo o direito de considerá-lo meu.

–– Nós não vamos ficar, estamos apenas usando este caminho para sair do Vale do Silêncio! –– ela explicou, ainda com a faca erguida na direção do tal sujeito. –– Você não vai levá-lo.

–– Ah, é mesmo?! –– exclamou o homem, rindo novamente em tom de deboche. –– E o que você vai fazer, me desafiar a um duelo?

Antes que ele pudesse tomar qualquer outra atitude, Helena desembainhou, finalmente, sua espada, e praticamente voou na direção do sujeito, no que ele teve que fazer o mesmo, ainda que desajeitadamente, para bloquear o golpe por cima que a morena tinha executado. A partir daí, os dois cruzaram as espadas, duelando durante um bom tempo.

O tal homem surpreendeu-se com a fúria e técnica de Helena, tendo apenas a oportunidade de se defender, e passando todo o duelo por um fio, tendo sua cabeça quase cortada em vários momentos. Helena, por sua vez, sabia que estava dominando a luta, apesar de não poder negar a qualidade de seu oponente. O erro dele, porém, é que lutava muito cheio de si, como se ocupasse um alto posto de uma legião, ou algo assim.

Foi então que, enfim, a morena conseguiu dar o seu golpe certeiro, e cortou a mão do sujeito. Ele, por sua vez, largou de imediato a sua espada, deu um urro de dor e caiu de joelhos, segurando a ponta de seu braço completamente ensangüentada.

Helena aproximou-se do homem, que estava com a cabeça abaixada, e passou lenta e delicadamente sua espada, que agora brilhava em baixo do sol escaldante, pela nuca dele.

–– Vamos, acabe logo com isso, seu demônio em forma de mulher! –– esbravejou o homem, pedindo para que ela cortasse logo sua cabeça, e acabasse com aquela tortura.

Mas Helena, em vez disso, deu uma joelhada forte no rosto dele, fazendo-o cair para trás, virou-se de costas e começou a caminhar na direção de Chamsiin. Tirou a corda que o prendia à árvore e montou nele, levando-o em um trote devagar até novamente onde o homem estava, agora, estatelado.

–– Ao puxar pela minha espada, não penso em quem vou matar. –– ela disse, embainhando novamente sua espada, e encarando o sujeito. –– Penso em quem vou poupar.

–– Suas qualidades serão conhecidas por seus inimigos antes mesmo de encontrá-los, lembre-se disso. –– falou o homem, muito grato, sem deixar de se encantar com a integridade de Helena. Lembraria daquela mulher até o último dia de sua vida e, se em algum momento ele tivesse a oportunidade de poupar sua vida assim como ela o fez, com certeza o faria.

Helena, por sua vez, não levou aquilo muito a sério. Sabia dos perigos que enfrentaria pelo caminho em sua longa viagem, e a situação que tinha acabado de acontecer, era um deles. Mas ela estava pronta para agüentar qualquer coisa; sempre estava.

Em seguida, partiu em disparada, sem olhar para trás, com Chamsiin novamente a toda velocidade. Mal viam a hora de enfim chegar ao tal vilarejo.


[...]


Cerca de mais um mês havia se passado, quando Helena e o seu cavalo branco como a neve enfim avistaram, bem ao longe, o tal vilarejo descrito por Godfrey. De fato, não parecia tão pequeno assim como ele havia dito; talvez, tenha crescido ao longo dos anos que Godfrey passara longe do local. Agora, parecia mais um condado, ou talvez até uma pequena cidade. Helena bateu levemente com suas botas na barriga de Chamsiin, no que o cavalo rapidamente aumentou o ritmo de seu galope, correndo em alta velocidade até passar pelos portões de Westville. Mas, o que os dois viram depois, definitivamente estava longe de ser um pacato lugar.

No vilarejo, parecia que todas as pessoas que lá moravam, e mais algumas, resolveram sair na rua naquele dia. As mulheres, num alvoroço só, soltavam gritinhos agudos e jogavam pétalas de rosas e outras coisas coloridas para tudo quanto era lado. Helena não fazia idéia do que estava acontecendo, até que, ao olhar um pouco mais para o lado, avistou uma legião de guerreiros cercada e aclamada pelo povo. Pôde deduzir, então, que chegara no mesmo dia em que os cavaleiros de Westville retornaram de uma batalha.

Exausta, depois de um longo período de viagem, Helena não tinha a menor vontade de prestigiar ninguém; queria apenas arranjar um local qualquer para descansar. Desceu de Chamsiin, já que dificilmente conseguiria atravessar toda aquela confusão em cima dele, e foi se espremendo pelas ruas do lugar, tentando encontrar algum tipo de pensão, ou coisa parecida. Caminhou durante alguns minutos e, quando já estava quase desistindo, avistou um bar proporcionalmente grande para o vilarejo. Andou a passos largos até ele, amarrou Chamsiin em um tronco de madeira do lado de fora, e adentrou o aposento, largando-se no primeiro banco que encontrou, junto ao balcão.

O homem que estava atrás do balcão, com um pano sujo jogado no ombro, parecia muito agitado, correndo de um lado para o outro, apesar de não ter quase ninguém no bar. Ele era magro, tinha o rosto suado e um pouco sujo, mas não era nem feio, nem bonito. Passou a mão pelos cabelos lisos e castanhos, tirando os fios que grudavam em seu rosto, e finalmente pousou seus olhos negros em Helena.

–– Eu gostaria de um pouco de água, por favor. –– ela pediu, sendo educada e firme ao mesmo tempo.

O homem olhou para Helena com uma certa impaciência, e logo tacou um copo de água quente sobre o balcão.

–– Mais alguma coisa? –– ele perguntou, com certa irritação, como se estivesse louco para se livrar da mulher, e sair logo dali.

–– Você sabe onde posso arranjar um quarto para passar a noite? –– disse Helena, esvaziando rapidamente o copo e colocando uma moeda sobre o balcão de madeira, pagando pela água.

–– Nós temos alguns quartos disponíveis aqui no bar, no andar de cima. –– respondeu o homem, pegando uma das chaves que estava no chaveiro pendurado na parede e entregando à Helena. –– Pode ficar com esse, depois acertamos o pagamento.

Antes que ela pudesse responder, uma outra mulher adentrou o local, parecendo muito ansiosa e apressada. Tinha os cabelos muito compridos e ruivos, que agora estavam completamente soltos, fazendo parecer que ela havia saído correndo de casa, sem parar para se ajeitar antes. A mulher possuía também os olhos muito bonitos, num tom de verde-esmeralda bastante profundo. Sua pele era branquinha, salpicada com algumas sardas no rosto; este, por sua vez, era muito delicado, com os contornos dando a impressão de terem sido desenhados à mão.

–– Frank! – exclamou a tal ruiva, arfando. –– É verdade? Eles chegaram mesmo?

–– Sim, é verdade! –– falou o homem que até a pouco havia servido Helena. –– Vem Lílian, vamos lá encontrá-los!

E sem mais olhar para Helena ou indicá-la o caminho para o quarto, Frank puxou a ruiva ansiosa pelo braço, e os dois desapareceram rapidamente pelas várias pessoas que passavam pela rua.

Eles andaram por alguns minutos, encontrando grande dificuldade para se movimentarem, até que, finalmente, chegaram ao local onde a legião de guerreiros era saudada pelo povo. Lílian, então, parou subitamente de andar, como se estivesse paralisada, quando avistou um moreno alto e forte acenando e cumprimentando as pessoas em volta dele. Ela sentiu um aperto em seu coração, num misto de saudade e emoção, e uma fina lágrima percorreu o contorno delicado de seu rosto.

Foi nesse momento que o rapaz que ela tanto observava um pouco de longe percebeu sua presença, olhando em sua direção e, imediatamente, abrindo um enorme sorriso. Ele empurrou todos os que estavam em seu caminho, sem o menor cuidado de ser gentil, e correu até Lílian, no que ela fez exatamente o mesmo. Abraçaram-se forte e calorosamente, com alegria, com urgência, como se suas vidas dependessem daquele abraço. Fazia um ano que ele partira para uma batalha com os outros guerreiros e, desde então, não tinham notícias um do outro. O rapaz rodou com Lílian no ar, passando a mão por aqueles fios ruivos e macios, matando a saudade daquele cheiro semelhante a um lírio que a mulher possuía.

–– Ah, Tiago, graças a Deus você voltou! –– Lílian disse, passando as mãos pelo rosto do namorado, como que para se certificar de que tudo aquilo era verdade. –– Só Ele sabe o quanto eu rezei para este dia chegar, para que você voltasse são e salvo...

–– Está tudo bem, eu estou aqui agora. –– falou o rapaz, beijando com carinho a mão dela. –– Senti muito a sua falta durante todo esse tempo, meu amor.

E, então, sem dizer mais uma palavra, Tiago passou os braços delicadamente pela cintura fina de Lílian, e selou os seus lábios nos dela.

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Finalmente, cheguei ao vilarejo indicado pelo meu querido amigo. As pessoas daqui até parecem ser simpáticas, mas a dor da perda de meu irmão nunca irá sarar. Não gosto de remoer este assunto, pois fraqueza é algo que aprendi a afastar dos meus sentimentos, mas a verdade é que ele era a pessoa que eu mais amava neste mundo, e sinto muito a sua falta. A única coisa que me consola agora é a vingança que, com certeza, farei em nome de meu irmão contra Sir Riddle.”
Helena Jabor






N/A: Enfim, o primeiro capítulo da fic! Nem metade dos personagens principais apareceram, é verdade, mas era preciso narrar a chegada da Helena a Westville, porque isso vai ser muito importante para a história. No capítulo 2, porém, todos os outros personagens aparecerão. Aviso logo que não vou determinar exatamente o ano ou o lugar onde a fic se passa, senão teria que me prender muito a acontecimentos e limitações da época. Basta saber que é na Idade Média, pela Europa. Ah, e no fim de cada capítulo terá um depoimento de cada personagem, assim como nesse teve o da Helena. Espero que vocês tenham gostado do capítulo, e que comentem!

Obrigada a quem comentou antes, e beijos a todos!

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