Crônica 1 - O Encontro



O Encontro




A noite começava a dar seus primeiros sinais em Londres, as estrelas pelajavam a aparecer e sol sem mais nenhum vestígio já havia se posto, as ruas costumamente movimentadas durante o dia já não apresentava tantas alomerações, só o que se via eram duas senhoras, alguns táxis e um adolescente, ele por usa vez tinha lá seus 1,70 de altura, cabelos negros, um belo par olhos verdes sintilantes escondidos através de um óculos redondo, ele possuia uma cicatriz na testa em forma de raio e carregava um malão razoavelmente grande, olhava asssutado para os cantos, parecia perdido. Seria aquele Harry Potter ? Seria aquele um Harry aflito e um tanto desconsolado andando pelas mediações de Londres ? Pois era sim. Aparentando estar cansado o bruxo sentou se chão respirou fundo, olhou em volta e percebeu estar isolado, na verdade o objetivo dele parecia ser este, então ergueu sua varinha e em poucos instantes um ônibus de três andares de cor suavemente roxa emergiu em sua frente, era o Noitibus:

- Seja Bem Vindo Noitbus Andante, existe algo que lhe possa ser útil ? - Perguntou. Após pausar olhou diretamente para pessoa que havia solicitado o veículo mágico, avistando-o exclamou: - Ah, tsc... é um adolescente, siga-me !!

Após entrar prosseguiu: - Onde quer ir ? Caldeirão Furado ? Já imaginava. Aí Frentz destino Caldeirão Furado, manda brasa !! Ordenou o rapaz

Na verdade, Harry pensou em ir para a Toca dos Weasley, mas como não sabia o caminho exatamente prefiriu seguir o trajeto que lhe sugerira, ou melhor, exigira. Desta vez Harry fez questão de se acomodar em um assento e se segurar, afinal não queria passar pelo mesmo tormeto que havia passado há alguns anos atrás. Ele chegou a cochilar, afinal já passara das uma da manhã e não era pra qualquer um a missão de andar pelas avenidas largas e bem arquitetadas de Londres carregando consigo uma gaiola e um malão aos braços. O sono, que aparentava tão aconchegante não prosseguiu pois já havia chegado ao destino: o Caldeirão Furado. O percurso completo até o local durou cerca de 10 minutos, lá uma garota lhe esperava ansiosamente:

- Mercí Bocu, Sr Pott-ter !! Cumprimentou

Harry apenas coçou a cabeça, todos os requisitos lhe dava a acreditar que aquela garota a sua frente era uma Francesa nata, olhos azuis que marejavam no instante, cabelos levemente loiros, pouco mais baixa que o aprendiz e uma forte mistura entre o sotaque galês e francês.

- Desculpa, não falo seu idioma. Lamentou Harry gesticulando com a mão

- Não se preocupe Potter, eu falo o Inglês fluentemente, apesar de ser filha de franceses.

Harry sentiu-se aliviado no momento, um pouco encabulado estendeu a mão e gentilmente a garota a apertou:

- Amanda Gwendydd

- Harry Potter. Disse em seguida

- Entre Potter, meu Tio está a sua espera. Balbuciou Amanda após as apresentações

Após atravessarem um corredor, Harry resolveu perguntar:

- Então, quem é seu tio ? Quem disse que estava a caminho ?

- Seberá após atravessar aquela porta. Disse Amanda apontando para tal entrada.

O bruxo seguiu em silêncio até chegarem ao local

- Il il est ici oncle !! Exclamou a garota em Francês para o homem que estava situado no centro do cômodo, este por sua vez possuia feições bem fortes, nas quais destacavam seus cabelos grisalhos curtos, barba rala e seu instinto conhecido por muitos como: O Disciplinador !!

- Sim, querida obrigado. Agradeceu o homem. - Creio que este ao seu lado seja Harry Potter, não é mesmo ?

A garota apenas afirmou balançando a cabeça positivamente

- Sente-se Harry, temos muito a conversar. Pediu-lhe gentilmente o rapaz

Diante a exigência o aprendiz se sentou calado e permaneceu atento

- Amanda, por gentileza mande os empregados colocarem a bagagem do Sr Potter em seu respectivo quarto

A garota o obedeceu saindo em seguida.

- Bom Harry, então por onde iremos começar... é, pois bem primeiro queira eu me apresentar: Augustus Listened, Subsecretário Sênior do Ministro da Magia

- Muito prazer Senhor. Cumprimentou Harry

- O prazer é todo meu Potter, afinal não é pra qualquer um estar frente a frente com o Garoto que Sobreviveu. Após uma pequena pausa o homem complementou: - E por favor Potter, deixe de formalidades, pode me chamar de Augustus.

- Ok, err então Senh... ou melhor, Augustus, qual o motivo pelo qual o senhor mandou me chamar ?

Após dar um leve pigarro prosseguiu: - Pois bem Potter, vou direto ao assunto, como falei anteriormente fui mandado pelo meu chefe, o Ministro Rufus Scrimgeour, para te dar diversos avisos, e te peço pra que não me encare como um velho dando sermão e sim para me encarar como aliado, acima de tudo um grande aliado. Como sabe estamos passando por tempos difíceis, o Mundo-Bruxo não é mais seguro quanto antes, o Ministério anda trabalhando aos bocados para combater ao máximo isso, então quando te peço para ter mais cuidado é porque eu sei o que estou afirmando. Potter, você é o próximo alvo Daquele-que-Não-Deve-Ser-Nomeado sendo que o objetivo central dele é te capturar, e possivelmente matar, ou você acha mesmo que essa série de acontecimentos é por mero acaso ? Cada vez a morte está mais próxima de você, pois se não percebeu as últimas 15 mortes foram de pessoas próximas a você, então te darei os seguintes avisos e espero que reflita e os aceite: - Nunca saia sozinho; Tente ao máximo limpar sua mente e praticar Oclumência; Nunca deixe de carregar sua varinha, tendo porte dela 24 horas por dia; Não ande por lugares suspeitosos; Não banque o herói, pois os Aurores estão a postos para isso e Não intervenha em nada que envolva Você-Sabe-Quem, ouviu Potter ? Perguntou Listened

Harry um tanto sonolento, mas consciente do que ouvia respondeu com um Sim

- Você é de extrema importância nesse momento para o mundo, mais do que nunca precisamos de você, pois você é o único que pode derrotar as forças da Trevas, pra isso precisa está preparado pra guerra e é com essa finalidade que estes avisos foram estipulados, entende ? Perguntou mais uma vez o homem expondo um extinto paternal

- Sim Senhor, agora tudo está claro pra mim. Respondeu Harry com firmeza

Augustus sorriu e pouco depois dispensou o garoto que estava muito cansado.

Saindo Harry deu de cara com Amanda, que estava a sua espera:

- Ah, demorou hein ? Pois bem, deve estar cansado agora, siga-me te levarei até seu quarto.

- Ok, vamos. Disse Harry

No caminho a garota deu umas olhadas de esguelha para Harry, que fingia não perceber. Após subir dois lançes de escada a garota posicionou em frente a uma porta e então disse tirando um molho de chaves:

- Este é seu quarto Potter

Harry sentiu-se aliviado por está prestes a entrar e descansar

- Ufa !! Obrigado. Agradeçeu o rapaz, olhando diretamente para os olhos bem azuis dela, só então percebeu o quanto era bonita

- Não tem nada que agradeçer, e ah, quase ia me esqueçendo seus materiais para o 7º ano letivo já está aí junto com sua bagagem, e sua coruja foi levada para o corujal, lá no ultimo andar

Harry mais uma vez agradeçeu

- Então, melhor eu ir, Boa Noite. Despediu-se Amanda

- Boa Noite !

Amanda já estava caminhando de volta para o andar inferior, quando Harry perguntou:

- Verei você novamente ?

Amanda corada repondeu com um: - Creio que sim !!

Dizendo isso Harry sorriu e em seguida voltou-se para o quarto, a atitude que tomara seria de extremo impulso se fosse a um ano atrás, mas enfim encaminhava-se para os 17 anos de idade e isso não te atingia mais. Antes de dormir fez questão de limpar sua mente. Enquanto isso no andar debaixo, mais precisamente na sala onde Harry conversara com o Subsecretário Augustus anteriormente contava agora com presença de Amanda, que conversava com seu Tio em particular, excepcionalemente em particular, pois milhares de feitiços impediam que alguem ouvisse ou interrompesse o diálogo:

- Então Amanda, chegou a hora, já sabe os perigos que possivelmente irá enfretar nessa missão, não é ? Perguntou a voz rouca de Augustus

- Sim tio, sei muito bem , mas quero te fazer uma única pergunta e quero que responda com sinceridade. Falou Amanda

- Sim. Afirmou seu Tio

- O motivo pelo qual fui escolhida pra essa missão, foi pesado pela minha posição social e meus laços familiares ? Perguntou Pensativa

Amanda temia um sim, pois seu Tio nunca mentiria para a sobrinha, mesmo frustrando-a

- Claro que não querida, se foi escolhida pra dar continuidade a esta missão é porque tem competência e capacidade sufiente para concluí-la. Respondeu com firmeza Augustus

- Obrigado Tio, era só isso que queria saber, e me dê licenca, preciso dormir agora. Disse Amanda muito mais aliviada

- Claro querida, Boa Noite.

Amanda respondeu com outro boa noite e em seguida saiu da sala, direcionada para seu quarto, lá tomou um bom banho e refletiu, afinal havia um longo ano pela frente, sabia que aquele seria um ano de grandes conturbações, pois enfim chegara a hora de entrar em ação, trabalhou duro pra estar onde estava, e poderia sentir o cheiro do perigo próximo. Diante essas refletições dormiu, num sono muito revigorante, porém inquietante, pesadelos teimavam a invadí-lo, fazendo-a pular da cama, muitos deles envolvendo Lord Voldemort , e foi por conta de um desses pesadelos que despertou.

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Notas do Autor: Pois bem galera, optei por começar a história já no Mundo-Mágico, tentei driblar as histórias postadas por outros autores, e extingüir o mesmo começo: O TÉDIO DA RUA DOS ALFENEIROS. Espero ter feito o certo, veremos nos comentários. Ah os comentários, quero lembrar que um comentário é sempre bem-vindo por mim, seja ele elogiando, opinando, incentivando ou criticando. Lembrando: Se houver ausência de Coments eu deixarei a fic de lado e partirei para outra, sakas ?

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