Carruro e o Galo de Barcelos

Na sede do Ministério da Magia na Inglaterra

-E então o que faremos Sr. Malfoy?
-Ora nada.
-Nada?
-Exatamente. Está fora de nossa jurisdição. Já temos problemas em Askaban não temos de nos preocupar com um bruxo fugitivo chinês. O importante é que ele não conseguiu roubar gringotes a ao que nos consta não está mais na Inglaterra.
-E não devemos oficiar à sede do Ministério em Espanha?
-Ah, o Leo... Devemos supor que os Chineses já o avisaram da possibilidade.

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De volta à Escola


Manolo e Leopold se cumprimentam e seguem em direção ao auditório para receberem os novos alunos.

Manolo sobe ao púlpito bate palmas e o silêncio impera no ambiente. Os mais velhos calam-se no mesmo instante, alguns mais novos porém só aos poucos vão percebendo que de suas bocas não sai nenhum som, ou este é logo abafado de sorte que nem eles ouvem o que falam.

-É o momento de iniciarmos mais um ano letivo. Quero dar as boas vindas em nome de toda a Escola aos novos estudantes que iniciam essa nova fase em suas vidas. aqui na Escola vcs. aprenderão a lidar com a magia e também a trabalhar em equipe. Serão divididos em dois grupos em homenagem aos dois grandes responsáveis pela fundação dessa Escola, o português Felipe Corruro e a Espanhloa Marina Serrana, que idealizaram uma escola de magia para os jovens Bruxos de Espanha e Portugal. São as estátuas deles que encontram-se na entrada de nossa Escola. Devo mostra-lhes também as lindas camisas desenvolvidas pela Agulhas e Linhas com desenhos animados do galo que podem ser compradas no stand da Agulhas e Linhas no setor Leste. Devo também adverti-los que a camisa que foi distribuída ano passado com animações do condenado sendo morto, ou quaisquer outras que alterem a história verdadeira, estão proibidas e aquele que for pego trajando uma dessas camisas receberá 15 pontos a menos para seu grupo como punição ao acontecido.
-Aproveito o momento para, como Consultor e Coordenador substituto do Departamento de Relações Externas com o Mundo Trouxa, apresentar-lhes um trouxa, digo um humano que estará esse ano assistindo algumas aulas com vcs. como parte de um programa de relacionamento com o mundo trouxa. Aplaudam o nosso convidado, - dizendo isso Manolo aponta sua varinha que parece extender-se aos poucos até alcançar a ponta do nariz de Mateus que sente-se um pouco constrangido com aquilo. Em seguida iniciam-se as palmas até que, com um gesto de Manolo, o silêncio volta a imperar.
-Pois bem, dizendo isso passo a palavra ao ilustre representante do Ministério da Magia em Espanha.

Leopold sobe ao púlpito.

- Caros alunos. É sempre bom lembrar-los que o intuito de divisão em dois grupos não é o de separar porém o de unir os bruxos portugueses e espanhóis. Por isso o grupo Carruro não é um grupo para portugueses assim como o grupo Serrano não é um grupo para espanhóis. As bandeiras e o patriotismo de cada país serão aqui na escola deixados de lado em prol de uma idéia mais ampla que é a solidariedade entre os bruxos cada vez mais ausente em nosso mundo.

-Solidariedade que foi a marca de nossos fundadores. Relembremos o caso do galo de Barcelos, símbolo citado pelo nosso ilustre Diretor Manolo. Um homem que tentava fazer o caminho de santiago fora condenado à forca por um assassinato. Esse homem era um andarilho que percorria o caminho de santiago. Felipe perseguia um famoso bruxo das trevas. Tal bruxo comete um assassinato. A população volta-se contra o andarilho e julga-o responsável pelo crime. Felipe não aceita perder mais uma vida por obra do bruxo das trevas ainda que fosse uma vida de um não bruxo. Encontra-se com o andarilho e o convence a entrar na casa do juiz enquanto este jantava dizendo-lhe ser inocente e que aquele galo morto em sua mesa se levantaria cantaria como prova de sua inocência. O juiz mandou que o levassem na mesma hora à forca e o esperassem para executar a sentença de morte. Alguns minutos depois corre o juiz ordenando que soltem o condenado e que sua inocencia fora provada pelo galo que recuperou a vida por alguns instantes. O andarilho foi solto, o juiz foi tido por louco por toda a comunidade e Felipe continuo sua busca pelo bruxo das trevas. Vejam bem, para Felipe a vida humana como um todo era importante, seja bruxa ou não? Vivemos em um ecossistema e precisamos do equilibrio, apenas aqueles que atingem os graus mais elevados de consciência da magia percebem a real importância dos humanos para a manutenção do nosso mundo. Felipe Carruro era com certeza um desses poucos bruxos que atingem uma consciência fenomenal acerca da magia. E se ele assim agia é pq. bem sabia o que fazia. Em outro momento falaremos um pouco sobre nossa outra fundadora que em nenhum momento se mostra inferios a Carruro e que também se mostrou uma pessoa solidária. Atravessou a dificuldade de ser uma excepcional bruxa porém mulher em eépocas dificeis. Mas hj. não é o dia em que falaremos dela.

- Pois bem, esse ano tentaremos aqui uma proposta ainda mais ousada de solidariedade, na esteira do que o caso do gfalo de barcelos nos ensina, estimular não apenas a solidariedade entre os bruxos como também entre bruxos e não bruxos, incluíndo agora o garoto Mateus na equipe.

-Devo dizer, para que não haja qualquer sentimento de repulsa à novidade por parte do grupo que o acolher como membro, que a equipe que receberá Mateus, receberá 50 pontos como estímulo pois terão a responsabilidade de receber bem o visitante e orientá-lo não apenas acerca da vida na escola como também acerca da vida no próprio mundo bruxo.


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esse parece ser o maior capítulo.. peço desculpas pelos erros de grafia e de gramática que se avolumam porém estes só são percebidos quando releio os textos após publicados. ao editor as letras aparecem em fonte muito pequena o que dificulta a percepção de erros. e após editá-los diminui o estimú-lo a alterá-los, de qquer forma fica registrado pedido de desculpas aos que eventualmente lerem essa fic...

nilo santana, 12 de julho

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