Eu não sinto nada por ele!

Eu não sinto nada por ele!



Não! Eu não estava sentindo nada pelo Harry, ele somente me chamou a atenção com aqueles olhos claros. E além do mais, ele foi bastante simpático comigo. Rolou muito papo, entre eu, ele, Rony, Hermione e a Cho Chang, naquela noite. Mas eu ainda não me sinto preparada para novas amizades, ou algo do tipo.
Durante uma semana tudo rolou normalmente no colégio: conheci os professores, aos poucos fui me aproximando das pessoas, mas nada com muita intimidade. Depois de um mês em Hogwarts, durante uma refeição, eu sou chamada por Dumbledore. Eu não tinha feito nada de errado, inclusive me comportava na aula de Snape, a aula mais chata de todas.
Chegando à sala de Dumbledore, ele me informa que eu estava sendo uma das melhores alunas do colégio, e que por isso gostaria de conversar comigo sobre o que havia acontecido na minha antiga escola:
- Pelo que percebo você anda sendo uma das melhores alunas do colégio. Até uns vagos elogios, posso perceber nas frases de Snape.
- Agradeço senhor Dumbledore.
- Não precisa me chamar de senhor, acho que não sou tão velho assim – Dou uma leve risada e digo:
- Então, por que o senhor... Quer dizer: por que você me chamou?
- Eu gostaria de conversar sobre sua antiga escola
- Ah! O que tem ela?
- Eu andei me informando sobre o que houve nela para você ser expulsa. Pelo que me informei, a escola recusou-se a usar qualquer tipo de magia, e preferiu lhe mandar para cá, antes que ocorresse algo mais sério, entre você e sua ex-amiga, a Loise.
- Se eu disser a verdade, você não irá acreditar, mesmo. E é algo do passado, não sei se é certo nos recordamos.
- Mas eu gostaria de escutar mesmo assim.


Sim! Eu contei tudo para Dumbledore, ele ficou com uma cara bem... Diferente e assustadora. Não sei se ele acreditou em mim, mas só sei que relembrar tudo aquilo não me fez bem. Pelo resto do dia, não sai mais do Salão Comunal, por onde fiquei fazendo alguns deveres escolares e tomando um bom chocolate quente.
Aquela noite fazia muito frio e quando eu cansei de fazer dever, fiquei escutando alguma música dos trouxas. De repente, na janela do Salão Comunal, escuto algumas bicadas. Era uma coruja branca, que trazia um bilhetinho, que havia escrito algo que me fez respirar mais fundo.

“Oi, Ana! Como vai? Soube que foi chamada por Dumbledore. Está acontecendo alguma coisa? Por que não desceu para jantar hoje?
Ah! E espero que não tenha lhe incomodado lhe mandar a Edwiges, a minha coruja.
Ass: Harry Potter”

Na hora eu pensei: “O Harry se preocupou comigo?”, mas tirei aquilo da cabeça e resolvi mandar um bilhete de resposta, que havia escrito:

“Caro, Harry...
Agradeço pela preocupação comigo, mas não está acontecendo nada, só não me sinto tão disposta para descer e jantar com vocês.
Não estou muito bem, hoje. Admito que a conversa com Dumbledore, foi que me deixou assim, mas logo estarei melhor.

Atenciosamente...
Ana.”

E pronto! Logo Edwiges entregaria o bilhete a Harry. Comecei a escutar passos e vozes agitadas vindo em direção ao Salão Comunal. Resolvi me direcionar logo para o dormitório, mas admito que o bilhete de Harry me deixou pensativa, fazendo eu ter insônia, só que era bobagem pensar naquilo.

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