(CB3) AOS OLHOS DO PAI



Domingo, 23/07, aniversário do adorável DAN RADCLIFFE, a autora chega quetinha, depois de por arroz no fogo [senão a mammy briga] e assistir um ESPETACULAR jogo de VOLEI, senta no computador q soh não esta empoeirado pq o daddy e a mammy tbm são viciados [pq ela passo uma temporada fora], atualiza o frog, ignora umas pessoas no orkut, responde scraps, dah parabéns pra aniversariante, lê a nova fic da amiga e FINALMENTE vai terminar de digitar o ultimo e emocionante cap da sua fic de maior sucesso. [isso não seria possível sem vcs leitores *olhar emocionado*]

Pede desculpas pela demora e diz q adorou escrever isso ae q vcs vão conferir.

Ela diz q a culpa tbm eh da BETA q foi viajar.

E boa leitura!

;)

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AOS OLHOS DO PAI [H/G – CONTINUAÇAO DE ME CHAMA DE AMOR/PRA SEMPRE TE AMAR/EU SOU ASSIM]

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RESUMO:
Julie Potter completa 18 bem vividos anos. Namora, tem amigos e esta pronta para o curso de Auror que ira fazer...

Mas não há nada que substitua os presentes singelos e a presença daqueles a quem amamos.

Ultimo capitulo do que deveria ser uma SHORT [¬¬’].

Por Byzinha Lestrange.

Espero que gostem.

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Era um beijo doce, delicado... Mas cheio de paixão, como todos os outros [anteriores e que ainda estavam por vir].

*Quem diria heim, Julie Potter... Quer dizer... A Sophie disse varias vezes, mas ela não conta!*

-Como adivinhou que eu adoraria?

-Bem... – ele fez uma cara pensativa. – 18 anos de experiência.

Julie riu tímida.

-Kevin...

Ele a abraçou e beijou novamente.

-Te amo minha morena. É muito bom ter você comigo. Sem apanhar.

-Nha, não abusa não, ta, ruivo!

-Não vou abusar... – e a beijou de novo.

-Hum... baby, a dor do parto dói, mas eu tenho que partir.

-Não, não, Julie, please...

-Darling, nem vi meus irmãos... Deixa eu entrar! Me solta... Amanha a gente se vê...

-Tem certeza?

-Kevin! Como você é sem graça!

Por mais que o tom fosse sério ele soava divertido.

-OK, eu paro... Já parei! Te amo.

-I love you too, baby... Tenho que ir!

-Vai.

-Je t’aime.

-Bye.

Ela abriu a porta e entrou.

*Que piada, Julie... Onde foi se meter...*

-Ahhhhh!

-Minha irmã adorável! Parabéns!!!

Ela caiu no sofá com o irmão.

-Eduardo, ficou maluco??

-Nem te vi hoje, Lie! Ficou o dia todo com o Kevin, né?!

-Bom... Sim.

-Isso porque odiava ele. Vai entender as mulheres...

-Ah, Dú, nem vem! Já chegaram as cartas de Hogwarts?

-Você não vai mais pra Hogwarts!

-Dããã, eu sei! To perguntando a sua e a da Cathe!

-Sim. Ela ainda é monitora. *¬¬*

-E você?

-Eu não.

-Relaxa. Eu também não fui monitora.

-Ah, fala serio, Lie, você não precisava ser nada pra mover aquela escola!

Ela fez uma cara pensativa.

-É... Não mesmo...

-Convencida.

-Eu me reservo o direito! É meu aniversário!

-Ainda por cima abusa!

-Dú!

-Vou te dar esse prazer hoje. Além do mais, falta pouco mais de quatro horas pra acabar o seu dia.

-Nossa, como você é sem graça. *¬¬*

-Pensa que só porque é mais velha manda? Tadinha...

-Eduardo!

-Eu deixei o presente lá no seu quarto.

-OK... Obrigada, Dú. – ela sorriu sincera.

-Apesar de tudo eu te adoro!

-Ei!

-Brincadeira! Amo você, Lie.

Ele abraçou a irmã.

-Também amo você, Duzinho. Agora me deixa subir porque eu quero ver meus presentes!

Julie subiu as escadas correndo até o segundo patamar onde ficava seu quarto e entrou apressada. Paralisou ao ver o primeiro presente sobre a cama: um big urso de pelúcia com uma gravatinha vermelha. Sorriu ao ler o cartão.


,i>“Pra você, minha morena.

Te amo.

Kevin”


Ao lado...

-Ah! Não creio!

...Um laptop.


“Certo, fique contente. To guardando dinheiro desde a páscoa e trabalhei as férias inteiras pra comprar isso aí que você queria.

Afinal, você me deu seu PC perfeito, né?!

Minha maninha linda! Te adoro.

Do seu irmão, o mais perfeito,

Dú”



-Convencido... É meu ÚNICO irmão.

Tinha um embrulho muito conhecido.

-Firebolt!

Abriu rapidamente a carta.

“Julie Weasley Potter... quem diria...

Ta vendo essa vassoura aí?! É o modelo mais avançado de vassouras e é sua. Um presente da família Lupin, por tudo que os Potter vêm representando desde sempre.

Um dia eu lhe disse que a sua historia com o Kevin era digna de Lily e James Potter, e que um dia lhe contaria; então aí vai:

Seu avô, James, e eu sempre fomos amigos, desde o inicio. Éramos quatro, isso você já deve saber. Nos auto-intitulávamos Marotos.

Eu, particularmente, era o mais discreto, mas a historia não se focaliza em mim.

Se teve uma coisa que o James batalhou sem cansar ate o ultimo instante naquela escola foi o amor e reconhecimento de Lily
[vide De Um Jeito ou De Outro Ficaremos Juntos, Lily; por Gaby Evans Potter]; e foi o que eu percebi também na Ginevra, Ginny, sua mãe, sempre apaixonada (talvez menos inconseqüente, mas apaixonada).

Ele, o James, lutou, apanhou, levou fora, gelo, chute, o que você preferir, muito tapa na cara, azaração... Mas ele conseguiu. Ele teve sua ruiva; com amor, carinho e dedicação. E ele abriu mão de muita coisa.

E eles casaram e tiveram um filho, seu pai, que sempre fora prometido para um futuro brilhante.

Quando encontrei seu pai, depois de doze anos, vi que ele não era o James, assim como o Sírius teve que perceber também. Mas eu reencontrei James em outra pessoa: a Ginny. Toda determinação, a maneira como corria atrás do que julgava ser melhor. E o melhor dela era o Harry. Pena que ele demorou a perceber.

Não, não tinha encontrado a Lily ainda.

A guerra acabou e todos, finalmente, podiam ter suas vidas normais: trabalhar, cuidar dos filhos, sair com os amigos.

Então sua mãe foi embora e largou tudo que sempre quis, que sempre lutou, aqui. Ela foi e deixou os irmãos, as sobrinhas, os amigos, o amor. Eu pensei: não, não é o James; o James não deixaria tudo pra trás.

Mas ela voltou. E voltou muito melhor, muito mais forte, muito mais Ginny e eu revi, outra vez, o meu amigo de escola, de marotices. E não vi a Lily.

Agora eu lhe digo, Julie, que se eu morrer nesse instante eu morrerei feliz, porque no momento que eu dei de cara com os dois gêmeos do Ron, aquele menininho cheirava a marotice, cheirava a James.

Mas quando fui ver a Ginny em 31 de julho de 2006, exatos 18 anos atrás, eu reencontrei uma velha amiga.

Não! Julie Potter não é ruiva, não. Mas essa verde esmeralda inigualável é inconfundível. Era a Lily! Sua avó. Ela está em você!

Aí você me diz: esses olhos são do meu pai!

E eu digo: Sim! Mas o Harry não é a Lily. Não da mesma maneira que a Ginny é o James. O Harry é o completo equilíbrio entre os dois e a Lily, ela sim, é você.

E sabe o que me faz ter certeza disso? Certeza absoluta? As brigas entre o Kevin e você. Seus avós eram assim. E eu agradeço aos céus por me darem esse déjà vú antes de morrer.

Já sei sua frase: credo tio Lupin! Não fala assim!

Desculpa, mas eu precisava contar, tirar esse fardo.

Bom... Como boa Potter que você é [e sempre demonstrou ser], pude conviver uma segunda vez com meus velhos amigos, até no Quadribol.

Sim! Ver você voando era como ver seu pai e seu avô, na vassoura que era do Harry, a mesma marca, Firebolt, era ver o mesmo espírito.

Espero que continue voando, Potter.

E muitas felicidades.

Remo Lupin.”


Ela enxugou algumas lágrimas que tentavam não cair do queixo. Alguém bateu à porta.

-Entra.

Enxugou a ultima lágrima que teimava em escorrer no canto dos olhos.

-Oi, Lie. Ta fazendo algo muito importante? Eu posso voltar outra hora.

-Não. Não, Cathe, entra aí. Entra aí!

Julie levantou da cama e segurou as duas mãos da irmã a fazendo entrar, mas a garota não passou de muito mais da porta.

-Bom, eu só vim dizer parabéns. Eu... Não tenho nenhum presente maneiro como o PC do Dú e a vassoura do tio Lupin, eu... Parabéns, Lie.

Catherine deu um abraço tímido, mas cheio de amor em Julie. E já ia saindo de novo.

-Ei, Cathe, calma aí, vem cá, vamos conversar! Faz tanto tempo que a gente não faz isso, né?!

-É...

A garota foi conduzida pela irmã até a cama e por um tempo se encararam em silêncio.

-Jogar conversa fora é tão legal! Eu ainda gosto de falar com você; você é minha irmãzinha linda, anormal. – Julie a abraçou, a menina ainda estava quieta. – porque ninguém nesse mundo consegue ter um olho verde e o outro castanho com tanta classe e nem esses cabelos castanhos acobreados e ser tão linda, charmosa, inteligente, divertida, simpática, Potter e muito mais de uma vez só como você consegue.

Olharam-se nos olhos.

-Eu nunca consegui ser como você. – Catherine disse desviando o olhar.

-Nha, você queria ser essa insuportável que eu sou? Sabe, eu não entendo os irmãos mais novos, por que eles gostam de ser iguais os mais velhos? Cathe, olha pra mim. – ela olhou. – não existe ninguém como você. Você é linda, é adorável, é única. Não queira ser como eu! Continue sendo você mesma, porque maravilhosa do jeito que é vai longe. É sério.

-Obrigada, Lie. Você sempre me fez tão bem...

Que isso... Eu nem sei o que seria de mim sem você nem o Dú. Com quem eu iria brigar, dar conselhos e pedir ajuda? E não me diga “Sophie” porque não é a mesma coisa.

-Ta. – ela riu. Silencio. – você já ta quase saindo de casa, né, Lie?!

-Bom... Vou começar o curso de auror, mas ainda é o papai que ta bancando.

Catherine desviou o olhar.

-O papai sempre gostou mais de você.

-Não!

-Sim.

-Não. Cathe! Ele gosta de nós três igualmente! Sem distinção. A sua festa de 15 anos foi mais perfeita que a minha.

-Nha, é porque você não queria tudo aquilo.

-Nada a ver.

-Mas ele gosta, sim, mais de você.

-Catherine! Pode parar! Claro que não. É mais aquela coisa de ser a mais velha e a primeira filha, talz... Mas não tem nada a ver. Ele ama cada um a sua maneira, mas o amor é o mesmo. A mamãe é que não tem um pingo de paciência comigo.

-Isso é verdade.

-Como assim: isso é verdade? Tudo é verdade, Catherine. E ela nunca teve paciência comigo. Lembra no dia da festa?

-Lembro! No cabeleireiro. Você deu um show lá. Ela ficou furiosa... Mas também te ama muito.

-Eu sei...

-Primeira filha, mais velha... – disseram juntas e caíram na gargalhada.

-Olha os presentes que você ganhou... O Gui me disse que daria uma Firebolt pra você...

-Então você sabia né?? Danada...

-Ah! Era segredo... E espero que o Dú tenha posto a minha parcela na compra do laptop. Eu dei uma mesada inteira pra completar no valor.

-Não, ele não falou nada...

-Que folga... – ela estava em pé vendo o mural de fotos que Julie tinha perto da cama. – eu não tenho nada de muito valor...

-Ah! Fala sério, você é Catherine Potter, como pode não ter nada de muito valor??

Catherine lançou um olhar reprovador.

-Na verdade o meu presente é isso aqui. Só isso aqui.

Julie pegou o que Cathe tinha nas mãos: uma foto das duas, tirada no último ano de Julie, antes do último jogo de Quadribol. Ela, Lie, era a capitã. Atrás delas, fazendo graça, estavam Eduardo, Kevin e Sophie. Era uma foto linda.

Uma lágrima petulante escapou dos olhos verdes de Lie.

-Achei que ficou tão linda...

-É o melhor presente que eu ganhei.

Por um tempinho ficaram chorando juntas, alegres, e nunca tinham se entendido tão bem. Conversaram mais um pouco e criaram um espacinho no mural para afixar a foto.

-A melhor foto do meu mural. Obrigada, Cathe.

-Foi nada... Te adoro! – se abraçaram. – agora deixa eu ir... Você tem... Mais o que fazer.

-Tonta...

Catherine deu um beijo em Julie e saiu do quarto.

A morena ficou mais um tempo olhando a foto depois e depois começou a caminhar pelo quarto. Bem a cara dela: da metade pra baixo era branco, da metade pra cima lilás, todos os moveis eram, de alguma maneira, relacionados às cores do quarto.

Na estante de livros ela achou outro cartão, com o desenho de uma vaca dançando.

-Sophie.

“E aí vacosa! Ta ficando mais velha...

Ashuahsuas

Te adoro, viu vaquinha?!

Parabéns!!! =DD

Sophie”


-Nha, fala sério...

Seus olhos caíram na mesa do computador, onde havia outra carta. Aquela caligrafia ela conhecia bem.

-Papai...

“Princesa...

Tão linda, minha menina...

Me orgulho muito, muito da mulher que você se tornou; sim porque apesar de lhe chamar de menina você já é uma mulher.

Então eu vou relatar pra você o dia mais feliz da minha vida: o dia do nascimento da minha filha mais velha.

Quando sua mãe me contou que estava grávida eu tinha acabado de chegar da Itália, após uma missão realmente cansativa. Eu tava naquele gás e morrendo de saudades e do nada a Gin vem com a bomba. Grávida. Eu nem sabia o que pensar.

Mas isso não é nada. Não é nada diante dos seis meses seguintes, onde eu pude acompanhar sua mãe e o desenvolvimento do bebê, você; que foi crescendo, crescendo... E a tecnologia do medico da Mione colaborou nessa parte =D.

Só que nada se compara, nada chega perto da sensação do dia. Quem ia falar? Tava todo mundo lá, no Caldeirão, comemorando meu aniversário e, de repente, a Ginny diz que estava sentindo dores e a bolsa estoura... Todo mundo entra em pânico...

A gente foi o mais rápido possível pro Hospital de Londres e foi aquela confusão. Então o medico disse que já estava mais que na hora do bebê nascer e eu entrei com a sua mãe na sala. Como estava apreensivo!

Eu juntei toda minha ansiedade e fiquei do lado da Ginny no parto e foi realmente difícil. Mas ouvir seu chorinho e o medico dizendo “É uma linda menina... e que olhos verdes!!” foi a melhor coisa do mundo e quando a peguei em meus braços, ah! Eu poderia ser feliz eternamente. E sou.

A menina mais linda se tornou uma pestinha. Sabe, a mídia toda estava lá, no bendito hospital, e eles fizeram varias predições sobre você. Uns apostaram que seria tão exemplar como Ginny e eu fomos juntos, outros falaram que seria tão encrenqueira como Gin e eu fomos juntos. Todos acertaram.

Eu não esqueço o dia em que foi ver seus irmãos no hospital! Tão pequena e já tirando onda com os outros, que piada.



Julie lembrou-se da ocasião: ela tinha 2 anos e estava indo com o tio Ron conhecer seus irmãozinhos.

Quando chegou, a primeira que viu foi Catherine.

-Olha só, princesa, sua irmã não é linda?

Julie observou bem.

-Ela é uma aberração.

-Que?! Por que Julie?

-Porque é. Só pelos olhos dá pra saber.

Harry ficou confuso.

-Papai, que tipo de pessoa tem um olho verde e outro castanho?

Ele abriu a boca mais confuso *Menininha precoce*. Realmente a menina tinha um olho castanho e outro verde. O medico tinha dito que isso era muito raro, mas que, na maioria das vezes, os olhos mudavam de cor.

-Bom... A cor dos olhos, geralmente, muda...

-Ah... – ela não parecia convencida. – meus olhos mudaram de cor?

-É... Os seus? Não... Não... Sempre foram verdes.

-Então ela vai continuar sendo uma aberração.

-Não fale assim da sua irmã! Ela é linda. Não é?! Olha só!

-Parece com a mamãe.

-Parece sim!

-A mamãe não gosta de mim.

-Julie! Não sei de onde tira essas coisas!

-Mas ela não gosta!

-Julie! Sua mãe ama você, muito, muito, muito, muito!...

-Não mostra.

-Fala sério, garotinha, você provoca bastante.

Ela abriu um daqueles sorrisos simples.

-E sua mãe não tem a mesma paciência que eu.

-Verdade... Mas eu não sou tão terrível!

-Não! E pare de falar da sua irmã.

-OK papai, não vou mais dizer que ela eh uma aberração.

Julie riu diante da lembrança. Ela não deixou de chamar Catherine de aberração, coisa nenhuma. Voltou para a carta.


Como pode uma pessoazinha tão pequena aprontar tanto? Fazer tanta bagunça?

Então minha filhinha continuou crescendo e eu a levei para Hogwarts. Sabe, essa era uma das vontades dos meus pais: me levar para Hogwarts. Ainda bem que eu pude fazer isso.

Eu sei! Não é um assunto que você gosta, não falo mais.

Algo engraçado é que eu sabia, desde o inicio, que você e o Kevin... Bom, tinha alguma coisa ali. E a Mione também sabia. A gente comentava.

O Lupin diz que é déjà vú. Vai saber. Sei que, apesar de tudo, me diverti muito.



*Olha só! Meu pai se divertindo nas minhas custas!*


Aí você diz: ‘Olha só! Meu pai se divertindo nas minhas custas!’ e eu digo: ‘Não é bem assim...’ quer dizer... É. Não é bem assim. Vamos pular essa parte.

O que eu sempre admirei em você, Julie Potter, é como você defende aqueles que ama; principalmente o Eduardo e a Catherine. É incrível.

Um dia a Minerva [é tão divertido chamá-la assim] me mandou uma coruja urgente porque a ‘Srta. Potter’ tinha transgredido as regras batendo num colega. De primeira eu achei que fosse o Kevin, mas quando que descobri que era uma Malfoy... Dei toda razão!

Não por isso, jamais... [:D] Mas o que ele tinha dito mesmo? Que a Catherine era uma aberração? E só você pode falar isso, não é?! E ele disse por maldade, eu sei. Claro, a Cathe daria conta dele num segundo, mas resolver as coisas com um Malfoy é mais divertido no braço.

Quanto tempo foi sua detenção? Dois meses? Ela exagerou bastante. Tinha sido por uma boa causa! Estava defendendo sua irmã!

Outra coisa incrível é que você sempre fazia o mundo girar ao seu redor, como se você fosse o Sol. E eu me divertia muito. Sorte sua que eu tenho uma dose extra de paciência, coisa que sua mãe não tem.

Devo lhe advertir uma coisa: não fiz de uma Weasley, Potter pra minha filha mais velha inverter os sobrenomes, francamente! É Weasley Potter pra virar Potter Weasley... OK, eu perdôo... É o déjà vú.

Mais uma coisa: foi muito lindo o que você fez no aniversario dos seus irmãos. A música que escolheu para a Catherine e a narração, o todo em si... Merlin! Minha filha é perfeita!



Julie lembrou da festa. A festa de 15 anos da irmã. Ela aprontou tudo. OK, ela não gostava dessas coisas, mas queria que a irmã se sentisse especial, porque ela era especial.

Catherine nunca tinha se achado especial. Ela se achava inferior e feia. Mas Julie sabia o que fazer. Armou todo um circo, fez uma cena, conquistou o público e, na hora que Catherine entrou, ela pôs a melhor musica que poderia ser:


“Aos olhos do Pai
Você é uma obra prima
Que ele planejou...
Com suas próprias mãos pintou
A cor de sua pele,
Os seus cabelos desenhou...
Cada detalhe num toque de amor.
Você é linda demais,
Perfeita aos olhos do Pai...
Alguém igual a você não vi jamais...
Princesa...”



É claro que Catherine ficou radiante. Era a melhor declaração que alguém poderia receber. E depois, conversando com a irmã mais velha, falou bastante.

-Obrigada Lie! Foi perfeito, foi lindo! Aquelas luzes, as pessoas e a música... Valeu mesmo.

-Que nada... É o mínimo que eu poderia fazer...

-Julie, sempre modesta...

-Claro! É a chave do sucesso, darling.

-Tonta.

-Vai, me conta: quem daqui é o seu Isaque?

-Julie!

-Vai, me conta... Please... Você não me fala mais nada... – ela fez uma cara indignada. – Catherine...

-O que isso muda na sua vida?

-Catherine! Eu preciso aprovar!

As duas se olhavam divertidas quando um garoto branquinho de cabelos cacheados pretos e olhos castanhos se aproximou com um embrulho.

-Oi Cathe... Feliz aniversário... – disse entregando o embrulho e Cathe abriu um sorriso.

-Obrigada, Matth, não precisava... Só a sua presença...

-Claro que precisava. Pra você tudo. Olá Julie.

-Matthew! Tudo bem? – ela olhou para Catherine, que olhava arrebatada para o garoto. – Bom, já to saindo, sabe... A Sophie ta me esperando.

-Sophie.

-É. Depois – ela piscou. – eu falo contigo. Tchau Matthew, aproveitem. Bastante.

-Tchau, Lie...

-Maluca.

-Quê?!

-Ela. É louca.

-Ah... O que ela quer que a gente que aproveite?

Cathe revirou os olhos. *Como dói a lerdeza dos homens, Merlin!*

-Cala a boca.

-Ãhm?... – mas foi interrompido por um beijo da moreninha. E Julie observando tudo.

A carta!...


Sabe, eu te admiro muito. Muito porque eu sei que você é muito melhor que eu, muito melhor que sua mãe. E pensar que quando você era pequena eu lhe contava historias e historias... Sonhando que um dia você seria grande e teria boas coisas pra contar, ter bons exemplos para se basear.

A verdade é que você excedeu todas as expectativas, todas possíveis. E ainda bem que você é muito melhor. Sua mãe e eu somos muito gratos pela mulher que você se tornou e, no fundo, tudo que aconteceu foi do jeito certo.

Parabéns pelos seus 18 anos, muita felicidade e infinitas conquistas, porque você merece, princesa.

De seu pai, Harry.”



Ela enxugou outra lágrima que teimava em cair. Resolveu beber um pouco de água e foi pra cozinha. Quando chegou lá encontrou a pessoa mais improvável.

-Oi de novo, daddy!

Sim, eles já tinham comemorado juntos de manhã; ela e os pais almoçaram juntos e tudo... *Não custa nada uma vez mais, não?*

-Oi princesa. – ele sorriu.

-Obrigada pela carta. Ficou linda. – disse pegando um pouco de água.

-Uma pequena amostra, apenas.

-Daddy! Você é quase tão modesto quanto eu!

-Na verdade você teve a quem puxar. Lembre-se que é uma Potter.

-Se refere a quê?

-Julie...

-A si próprio, né, metido?!

-Não! Claro que não! *cara indignada* Só porque as garotas corriam atrás de mim e talz... Nada a ver...

-Daddy...

-Estou brincando. Falo do seu avô, meu pai. Ele era terrível, como você.

-Mas o tio Lupin disse que eu pareço com a Lily.

-Claro. Mas o convencido da vez era o meu pai.

-Fala serio! Na verdade eu sou uma replica perfeita de Harry Potter! Foi o Prof° Snape que disse.

-E você o leva a sério?!

-Não. Mas eu gosto de ser como você. Porque eu tenho bons exemplos no qual me baseio.

Harry sorriu. Deu um beijo na testa da filha.

-Princesa...

-Daddy, - disse enquanto caminhavam para a sala. – sabe que to meio com insônia?... As suas historias viriam a calhar! Dá tanta saudade...

Ele sentou no sofá e ela deitou a cabeça no peito dele.

-Que historia quer ouvir?

-Me conta como você e a mamãe se conheceram e se apaixonaram.

-Essa mesmo? – ela fez que sim com a cabeça. – bom... Tudo começou quando eu tinha 11 anos e estava procurando a plataforma 9 ¹/2 para pegar o Expresso de Hogwarts. Lá na King’s Cross, tinha uma família de ruivos bem numerosa e falavam dessa plataforma. E ela estava lá. Tinha o que? 10 anos? Provavelmente. E me desejou boa sorte para passar pela barreira...

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(N/A)
meu MERLIN como eu demorei!!!

Eh q eu REALMENTE precisava mto assistir PIRATAS DO CARIBE II :)

Mas tah aih!!! Lindo e de chorar... [eu, pelo menos, chorei qndo escrevi... ^^’]

Ultimo cap... acabo essa saga...

Espero que tenham gostado e q eu tbm tenha EXCEDIDO AS EXPECTATIVAS!!! [;)]

Sei lá... nunca fico realmente satisfeita... [axo q tenho pobrema...]

Obrigada por todos os comentários e a todos q leram... vcs ajudaram mto viu!!!

;]

Tow feliz... pq vcs fizeram disso ake um lar pra mim... [espero q pra vcs tbm tenha sido]

Para os que me pediram pra passar em suas fics e se eu ainda não passei: assim q possível eu faço isso!!! Eu prometo :)

Vou ficando por aqui...

Soh + uma coisinha: a JULIE, a SOPHIE, o GUI LUPIN e o KEVIN vão me ajudar a responder os comentários no próximo post OK???

Mais uma coisa: Impérios -> comentem na fic! Comentem na fic! Comentem na fic! Cessa o feitiço

[aushuahsua – isso eu plagiei da EVELIS ^^]

Se puderem passar nas minhas outras e comentem!!!

=DD

Sem mais...

Byzinha Lestrange

IMPERIOS comentem na fic! Comentem na fic! Comentem na fic!...

_________________________________________________________________________________________________

(N/B)


Ohnnn

;~~~~

Q liiindo, valeu muito a pena esperar, parabens!

Pena q é o último. =/

A-M-E-I betar a “short” q não é short ;P

Dhasuihdausihdasuidhasiudhasiuhdiusah

Serio mesmo By, foi um prazer ;D

Se precisar, só da um grito! =]


Comentem aí!!


__ÃnÁ__

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