capítulo 6



Quando a chuva passar
Capitulo 6

O salão inteiro estava boquiaberto, ninguém espera uma declaração daquelas, na verdade três declarações daquelas. Nem mesmo Lupin e alguns dos professores que já sabiam o que iria acontecer.
A primeira a se pronunciar foi Luna, talvez pelo fato de ser meio maluquinha, mas ela conseguiu superar o choque mais rapido que as outras.
-Ah Rony meu amor, é claro que eu aceito. –ela respondeu em meio ao choro. Depois selando o pedido com um beijo.
-Dra...dra...Draco eu... eu nem sei o que falar!
-Só diga que sim minha linda, só diga que sim.
Gina não conseguiu responder, apenas balançou a cabeça em sinal posito. Draco na mesma hora enlaçou a cintura de Gina e lhe deu um beijo de tirar o folego.
Agora só faltava Hermione, mas está não conseguia falar. Tentava processar as informações recebidas. O Harry me ama, me ama de verdade. E ele quer se casar comigo. Ela pensava repetidas vezes, mas não chegava a resposta nenhuma. Acho que é normal ficarmos assi, afinal esperamos a vida inteira pra sentir o que é o amor e quando sentimos não sabemos o que fazer.
-Mi... –começou Harry receoso. Ele achava que a declaração na frente de toda Hogwarts seria o suficiente. –Mi me desculpa, acho que passei dos limites dessa vez. Eu só queria que você soubesse o quanto eu te amo, porque eu achava que você sentia o mesmo por mim, mas pelo jeito eu me enganei. Só espero que isso não afete muito a nossa amizade. –ele falou cabisbaixo.
-Isso já afetou Harry. – ela respondeu depois de entender o que se passava e entender o que se passava dentro dela. –Não tem volta Harry, o que você fez afetará a nossa amizade pra sempre, ela nunca mais será a mesma.
-Não Mione, por favor.... –ele implorava a ela com os olhos. –Por favor, eu posso tentar viver sem o seu amor, mas sem a sua amizade é impossivel. Quem vai estar do meu lado quando eu precisar? Quem eu vou proteger? Quem vai me fazer durmir quando eu tinha um pesadelo? De quem eu velarei o sono com medo de acontecer alguma coisa.... –mas ele não terminou de falar, ela tinha havia diminuído a distância entre eles, e com a proximidade dela ele ficou completamente sem fala.
-Harry James Potter. –ela fala sorrindo. –Você acha que vai ficar livre de mim assim? –ele sorriu. –Você entrou na minha vida de uma vez e eu nunca vou te deixar sair...
-Isso é um sim? –ele perguntou interrompendo ela e sorrindo abertamente.
-Isso é um eu aceito. –ela sorriu marotamente. Ele lhe deu um beijo terno nos lábios, enquanto o salão principal inteiro aplaudia.
-Que cena comovente!
-O que você quer aqui Lucius? Não se cansou de perder pra mim não?
-Ficou presunçoso depois que derrotou o Lord das Trevas Potter?
-Eu não sou presunçoso Lucius, apenas sei da minha capacidade. E sei também que você não pode fazer nada contra mim, ou a qualquer pessoa que aqui esteja, olha a sua volta Lucius, nem o seu lordezinho conseguiria derrotar tantos bruxos assim.
-Não seja burro Potter, o velho caduco nunca te ensinou que não se deve atiçar uma cobra se não puder mata-la? –perguntou o segundo homem, abaixando seu capuz e revelando o rosto de Severo Snape. –Ah eu me esqueci o velhote morreu. E fui eu quem o matou, que coisa não?
-Snape. Enfim tomou coragem de me enfrentar!
-Não Potter eu não vim te enfrentar, não hoje.
-Nós só viemos buscar algumas pessoas. –Lucius falou e fez um jesto com a mão, logo depois o salão principal foi invadido por dezenas de comensais da morte. –O Lorde pode ter morrido Potter, mas os ideais dele não.
-E desde quando você entende algo sobre ideias Malfoy?
-Não fale comigo sangue ruim. Estamos lá fora esperando vocês. –falou e sai seguidos dos demais comensais.
-Monitores! –exclamou Lupin. –Leve os alunos de volta as suas casas, alunos do quinto, sexto e sétimo ano fiquem de guarda. Quero três alunos em cada dormitório do primeiro ao sétimo ano, os outros devem ficar no salão comunal protegendo a entrada. Os que não forem do quinto, sexto e sétimo anos devem ficar em seus dormitórios, caso os outros precisem de ajuda os do quarto ano podem ajudar. Quem tiver algum meio de se comunicar com alguém de fora do castelo, por favor o faça. E peça pra chamar os aurores. Eu quero que Harry, Hermione, Neville, Judy e Draco fiquem. Os outros professores se espalhem e comecem a patrulhar o castelo vendo se algum comensal conseguiu invadir a escola. E assim que der avisem o quartel dos aurores.
Cinco minutos depois só restaram Draco, Gina, Luna, Rony, Lupin, Judy, Neville, Harry e Hermione.
-Harry agora é com você.
-Obrigado Lupin. Quero que todos renovem os feitíços de proteção do castelo, enquanto isso eu vou resolver algumas coisinhas. –Harry saiu apressado em direção a sua sala. Ele pegou o Mapa do Maroto, a capa de invisibilidade e um saco com sabe-se lá o que.
-Então já terminaram? –perguntou ele, vendo os amigos exaustos.
-Sim. E agora o que faremos Harry? –perguntou Hermione.
-Bem primeiro eu quero que comam estes chocolates. –e ele entregou chocolate aos amigos. –Bem agora nós vamos ter que defender o castelo até que a Ordem chegue.
-Mas como a Ordem vai ficar sabendo do ataque sendo que nós vamos estar batalhando e provavelmente há comensais vigiando as saidas e as lareiras?
-Simples Rony. Luna eu quero que você vá até a bruxa de um olhos só. Lá você encontrará uma passagem pra Hogsmead, ela te levara até a Dedos de Mel. De lá você aparata na Ordem e avisa a todos que puder. Depois eu quero que você vá ao quartel general dos aurores no Ministério e avise sobre o ataque.
-Certo Harry, mas qual é a senha?
Harry procurou a bruxa de um olho só no mapa e colocou a varinha sobre ela.
-Sapo de chocolate. –Ele observa o mapa por um tempo. –Bem se as minha contas estão certas a 15 comensais lá fora, e mais 10 espalhados pela propriedade da escola. Luna vá o mais rapido possivel. E diga aos membros da Ordem para dar uma geral nos terrenos de Hogwarts antes de vir lutar diretamente, não quero nenhum comensal invadindo a escola.
Luna saiu em disparada pela escada.
-Neville e Rony vocês no momento são os menos aptos a uma batalha, todos nós sabemos disso. O que eu quero que vocês façam é o seguinte. Rony você vai até a minha sala pegar a Firebolt e leve a capa de invisibilidade com você. A sua missão é tirar do caminho o máximo de comensais espalhados pela propriedade. Não quero você interferindo na luta, vou precisar de você controlando as coisas pra mim. Leve o Mapa do Maroto com você também, pra saber a localização. E desilusione você e a firebolt também, assim fica mais difícil de te acharem.
-Certo Harry. Qualquer coisa eu te aviso. Pode deixar que eu vou ser o mais silencioso possível
Rony saiu rumo a sala de seu melhor amigo.
-E eu Harry, o que faço?
-Você Neville vai até as masmorras, o professor de poções está lá, você e ele deverão provcidenciar todas as poções possíveis para nos ajudar na batalha, quero poções revigorantes, poções de energia e tudo o que vocês puderem fazer. Utilize todos os seus conhecimentos em plantas.
-Certo Harry, pode contar comigo. –e saiu rumo as masmorras.
-Agora somos seis, pra 15 comensais, sei que vai ser uma batalha dura, mas quero que deêm o melhor de sí, caso se machuquem ou aconteça alguma coisa vão direto a enfermaria pra tomar uma poção, preciso de vocês até os aurores e a Ordem chegar. E mais uma coisa o Snape é meu.
-Tudo bem Potter, mas o meu pai é meu.
-Concordo plenamente Malfoy. Você sabe que eles não lutaram no início, eles estão armando alguma, e eu posso apostar a minha vassoura nisso.
-Certo, vamos então. –falou Lupin.

A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar


-Mi... –Harry a chamou.
-Sim. –ela o encarou e enquanto ele pegava suas mãos.
-Isso é seu. –falou colocando o anel no dedo dela. Ela sorriu. –Tome cuidado, agora que a gente ta junto eu não posso te perder de novo. Promete que vai tomar cuidado?
-Eu prometo Harry, como eu te falei você não vai ficar livre de mim assim não.
-Isso não é hora pra brincadeiras Mi. Toma cuidado ta? Por favor?
-Ei. –ela falou colocando o dedo sobre os lábios dele. –Eu não vou deixar ninguém me tirar de você não, eu prometo. Mas tome cuidado você também, não quero ficar viúva antes de casar!
-Mi...
-To brincando.
-Eu te amo sabia? Me quando você fica tentando me irritar. –ele sorriu e colocou as mão na cintura dela.
-Eu também te amo Harry James Potter. –ele sorriu, o sorriso mais lindo que ele já dera, pelo menos foi o que ela achou. Ele tocou o rosto dela com a mão esquerda e ela fechou os olhos. Ele lhe deu um beijo na face esquerda, depois na direita.
-Eu te amo muito Hermione Jane Granger. –murmurou antes de beija-la. O beijo era calmo, sem pressa. Eles se amavam e tinham a vida toda pela frente...
-Ei vocês dois? Acham que tem todo o tempo do mundo pra namorar é? Nós temos uma batalha nos esperando lá fora, será que dava pra se largarem um pouco? –perguntou Draco, rindo da cara dos amigos.
-Vamos? –chamou Harry meio sem jeito.
-Vamos! –ela enlaçou a mão dele e sairam.
-Ora, ora... Vejo que o Lord sempre teve razão, no fundo, no fundo o Potter sempre amou a sangue ruim! –exclamou Lucius quando viu Harry e Hermione saindo de mãos dadas. –Se bem que depois da declaração que eu ouvi não tinha como duvidar né?
-Cala a boca Malfoy, vê se vira homem e enfrenta alguém do seu tamanho.
-Ah então o bebê Potter quer morrar cedo? Tudo bem, venha me enfrente.
-Sinto muito Malfoy, mas eu conheço alguém que está mais a sua altura pra esse duelo. Ele é todo seu Draco.
-Ah não Draco, você está recebendo ordens do Potter? Nossa meu filho, foi pra isso que você nos traiu, pra ficar recebendo ordens do Potter?
-Não pai. Em primeiro lugar eu não traí vocês, eu simplesmente fiz o que era certo. Segundo eu não recebo ordens do Harry porque ele é meu amigo e eu pedi para te enfrentar. E por ultimo eu não mudei de lado pra receber ordens do Potter não, eu mudei de lado pra ficar do lado da pessoa que eu amo. –Gina sorriu orgulhosa para o noivo.
-Então vamos ver qual Malfoy é mais forte, se o Malfoy pai, ou o Malfoy filho sentimental. –dizendo isso ele partiu pra cima de Draco. Os dois começaram um duelo a parte no qual ninguém pensava em interferir.
-Parabéns Potter, vejo que você ta ficando igual ao Alvo, só que com mais sorte com mulheres. Ele te ensinou bem né? Agora você já até comanda a escola sem ser o diretor. Mas se bem que com um diretor assim qualquer um comandaria.
Harry olhou de Lupin para Snape, e percebeu que aquela luta não era dele.
-Lupin acho que essa luta é sua. Pode deixar que dos outros comensais nós cuidamos.
-Obrigado Harry.
-Você vai me enfrentar lobinho? Nossa que medo.
-Vamos ver quem vai ter mais medo no final Snape. –Lupin falou partindo pra cima de Snape. Formando outro duelo particular.
-Bem acho que agora somos nós. Mi você pega os três da esquerda. Judy você pega os três da direta, Gina você e eu pegamos os sete que estão no meio.
-Acho que você não sabe contar menino Potter. Nós somos 12.
Mas que estranho, eu jurava ter contado 15 comensais.
-Vai desistir Potter? –perguntou outro comensal.
-Não vou acabar com você agora. Estupefaça. –Harry acertou o comensal em cheio, que caiu desacordado.
A luta que se iníciou então se tornou bastante violenta, os comensais atiravam maldições da morte pra todos os lados, e Harry precisavar usar toda a sua agilidade para escapar, assim como Gina, Hermione e Judy. Com o passar da luta se via que Harry, Gina, Hermione e Judy estavam levando a melhor. Seis dos doze comensais já haviam caido. A luta entre Snape e Lupin continuava acirrada, os dois eram realmente muito poderosos. A luta entre Draco e Lucius estava em um nível muito avançado de magia negra.
-Nossa Draquinho, não sabia que o Potter lhe permitia usar magia negra. –ironizou Lucius.
-Pois é papai, é melhor você se preparar, porque eu posso fazer muitas coias. –e partiu pra cima do pai com tudo.
Vinte minutos depois só restavam Snape, Lucius, e mais dois comensais de pé. Gina estava com a perna machuada e Judy estava com um corte profundo no braço.
-Judy, Gina subam já para a enfermaria. –gritou Hermione, enquanto se desviava de um feitiço.
-Não mesmo Mione, nós vamos ajudar vocês a acabarem com isso. Afinal esse dois comensais eram nossos.
-Eu sinto muito Gina, mas a Mione tem razão você vão agora para a enfermaria. –falou Harry. Escapando por pouco de um crucius. E revidando com um sectumsempra. Ele não gostava de ferir os outros assim, mas era o único jeito de para-los. Um minuto depois Harry correu até o comensal desmaioado e passou a varinha por cima dos cortes murmurando o contra-feitiço. Deixando comensal desmaiado e amarrado por cordas. Assim que ele virou viu onde fora parar o décimo quinto comensal. Por trás de Hermione, saindo do salguero lutador vinha Rabicho. Ele sabia que faltava alguém. Mas agora era tarde Rabicho caminhava na direção de Hermione.
Harry começou a correr desesperadamente, ele viu tudo em câmera lenta. Rabicho levantava a varinha, Hermione derrotava o comensal com quem batalhava.
-AVADA KEDAVRA. –gritou Rabicho.
Harry nem pensou, ele simplesmente pulou na frente de Hermione, murmurando um ultimo feitiço antes de ser atingido. O feitiço atinge Harry em cheio no meio do peito, do mesmo jeito que o feitiço de Harry atingi Rabicho e o joga no salgueiro, que não estava mais paralizado, e acaba dando um fim na pessoa que um dia foi um maroto, mas um dia traiu a confiança dos melhores amigos.


N/A: E ai gente o que acharam desse capítulo? Não me matem por favor? Olha o próximo capítulo deve ser o último, não tenho certeza ainda. Obrigado pelos coments. Prometo eu post em breve.
Bjins
Ana Granger Potter

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.