Tentando e conseguindo.
Era uma manhã de 1º de Setembro ensolarada e bela e Gina estava sendo acordada por sua mãe:
-Gi... Levante...Você tem que se arrumar para ir à estação...
-Já vou mãe!!- A garota respondeu sonolenta, passara a noite toda fazendo os deveres de DCAT que ela deixara para última hora. Ela levantou-se de sua macia cama, vestiu os chinelos, desceu as escadas para tomar café:
-Bom dia!- Disse a garota.
-Só pra você.- Disse Rony com a cara fechada.
-Que foi?-Perguntou a garota. Rony não respondeu, apenas jogou uma carta para a irmã.
Rony,
Tudo bem com você? Comigo está tudo ótimo! Eu e o Harry nos encontramos em uma viagem que nós dois fizemos à Rússia, sabe...Sirius quis leva-lo para um país diferente. Bom.. voltando ao assunto, eu e ele saíamos todos os dias e começamos a namorar! Por enquanto, dos nossos colegas de Hogwarts, só você sabe...
Sei que você ficará magoado, pois ano passado mesmo se declarou para mim, disse que me amava e...Bem... você sabe o que disse a mim, por isso eu estou lhe contando o mais cedo possível.
Peço desculpas por ferir seus sentimentos, mas eu amo o Harry! Ele está super mal em relação a isso... por enquanto ele não sabe que eu estou lhe contando... não comenta nada com ele , ok?
Um grande abraço da sua amiga de sempre
Mione
Gina sentia as lágrimas escorrerem pelo seu rosto, ela pegou a carta e amassou em suas mãos, ela se sentia profundamente traída por Hermione, a sua grande amiga, que prometera ajuda-la na conquista de Harry...
-Gi...Não fica assim.- Disse sua mãe que acompanhara a leitura da carta.
-Me deixa em paz! -Ela levantou-se com um salto da cadeira e subiu as escadas com passos fortes e correndo. Abriu a porta do seu quarto e se jogou na cama, abraçou uma das milhares de almofadas e pensou:
“Por que comigo? Ninguém nunca me amou e ninguém nunca foi minha verdadeira amiga. Fui traída pela pessoa que mais confiava... Ah Mione... Você me paga! Eu vou me vingar de você e do Harry... Ele sabia que eu o amava tanto! Pelo menos deveria ter deixado isso escondido.”
Ela abriu uma de suas gavetas e tirou um punhal, cortou os pulsos e, no instante seguinte, desmaiou.
-*-
Acordou lentamente numa cama diferente da sua, supôs ser uma cama do St. Mungus para Acidentes e Doenças Mágicas. Ela abriu os olhos e viu sua mãe, sentada ao seu lado:
-Gina Weasley! O que estava pensando ao tentar se matar?
-Calma senhora! Ela acabou de acordar... está fraca e precisa repousar, foi um milagre ela ter sobrevivido.- Disse uma enfermeira.
-Ok... Mas depois vamos conversar.
-Tá...Mãe.- Disse Gina com uma voz distante. Ela adormeceu novamente. Depois de um bom tempo, quando ela acordou novamente, olhou em volta e reparou que já estava em casa, mas ainda havia soro sendo injetado nas suas veias. Ela acordou melhor e sentou-se na sua cama, sua mãe continuava ao seu lado.
-está melhor meu bem?
-Estou sim mãe.
-Você recebeu muitos presentes e muitas amigas e amigos seus mandaram corujas querendo saber como está.
-Quem mandou corujas?
-Rony, Harry, Hermione, Neville, Allison, Gabriela, Denise, Clara, Josh, David,e muitos outros... Todas as cartas estão nas suas gavetas, depois vê direitinho.
-Valeu, mãe.
-De nada... Agora me explique.. Por que fez aquilo?
-Eu não queria mais viver sabendo que a minha melhor amiga me traiu e que o meu grande amor tem namorada!
-Filha, tente entender que sentimentos não são controlados, Hermione que pensava não amar Harry descobriu um amor oculto, no fundo do coração, quando conheceu o amigo melhor do que já conhece e o mesmo aconteceu com Harry.
-Eu continuo não aceitando isso! Eu esperei tantos anos para ele me notar e quando eu resolvo mudar, quando eu resolvo perder a timidez e perco, ele começa a namorar a minha ex - melhor amiga.
-Não diga ex... dê uma chance á Mione.. ela deve ter alguma coisa para te falar.
-Uma chance e nada mais!
-Uma chance.- A sra.Weasley sorriu docemente, acariciou os cabelos da filha e saiu do quarto.
Gina daria sim, mais uma chance à Hermione, mas não daria à nenhuma das suas gerações. Pegou um livro que havia comprado com uma economia que fazia à anos Minhas Maldições, por Olinda Sheflle. Abriu o livro e procurou no índice e encontrou Como criar uma maldição.
-Página trezentos e trinta e oito.-Disse em voz alta. Folheou o livro e encontrou a página que queria. Era só dizer algumas palavras e substituir outras pelo que desejava.A garota passou tudo para um pergaminho, mudando tudo que era necessário. Depois leu e releu até decorar tudo. Repetiu-a para si mesma várias vezes, até não errar nem uma vírgula. Concentrou-se e começou.
“Eu invoco a sombra e sua invisibilidade. Eu invoco a luz e sua força. Eu invoco a terra e sua timidez, eu invoco o ar e sua sabedoria, eu invoco o fogo e sua bravura e invoco a água e sua coragem. De todos esses elementos reunidos, eu invoco o poder para executar minha maldição. Agora, eu peço que todos os elementos invocados se juntem à Éter, que é o principal de todos: a Alma. Minha maldição...Minha mais doce maldição...É: Todas as minhas próximas gerações, inclusive eu, que nascerem menina, consigam o homem desejado ao encara-lo nos olhos. Mas isso apenas funcionará se ela realmente o amar. Se ele a fizer sofrer, ela o fará sofrer três vezes mais. Que assim seja.”
Gina tomou um gole de vinho com três gotas do seu sangue, queimou o pergaminho com a maldição, misturou no resto do vinho e o bebeu.
-Pronto...Agora ninguém mais sofrerá.
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