o esperado inesperado encontro

No final de sete dias depois do ocorrido, eles se encontraram novamente, o que já se tornara freqüente naquela semana, pois era incrível a capacidade que eles tinham de se esbarrar nos corredores (encontros que só naquela semana, terminaram 3 vezes na enfermaria, e essas idas à enfermaria se intercalavam de encontro a encontro)mas essa briga foi a que mais durou, pois cada um demonstrava menos interesse no outro, como da vez em que draco caiu da escada por estar furioso com gina e esquecer do penúltimo degrau que era falso, e gina saiu da enfermaria logo cedo, antes de draco acordar, fazendo este deduzir que a garota não se preocupava com ele, ou da vez em que gina desmaiou e draco fez a mesma coisa que gina, saindo antes dela acordar, causando grande decepção por parte da garota.

Bom, esse encontro não prometia ser muito diferente dos outros, já que cada um estava decidido a ofender o outro. Eles não percebiam, mas estavam sempre esperando por mais um encontro, mesmo que para brigarem, como da ultima vez, quando gina tomou o caminho mais longo, e encontrou com draco, que sempre tomava o mesmo caminho. E naquele dia ambos já tinham a fala pronta, já que ficavam pensando involuntariamente, o dia todo, em algum esperado inesperado encontro. E dessa vez o encontro foi no caminho da aula de DCAT, os dois atrasados de novo.

- alô, Weasley! – draco com seu sorriso de desdém.

- alô, Malfoy! – gina debochava da cara de draco, imitando-o.

- bom, e como vai a família? Tendo que pedir muita esmola? – perguntou draco, com um pouco de remorso, mas disposto a odiá-la, e a fazer odiá-lo, com o texto decorado.

- não, graças à merlin! – gina estava um tanto irônica demais, nem fazia transparecer que isso a tinha machucado profundamente – esse mês parece que papai vai subir de posto, – o que era verdade – parece que conseguiu sucesso em uma acusação a certa “família” de bruxos, por possuírem objetos ligados às artes das trevas! – isso também era verdade.

- que ótimo para seu pai! Talvez agora, nesse novo posto, ele possa tentar subir mais sem precisar ferrar com a vida de outras pessoas! – draco, como nesses últimos dias não conseguia mais disfarçar seus sentimentos, estava com as veias do pescoço saltadas de raiva, e quase gritava ao falar com gina, o que a assustou um pouco.

- e o que e ferrar com a vida de outras pessoas pra você? – gina não raciocinava de tanta raiva, e chegava cada vez mais perto de draco, enquanto gritava, fazendo este recuar um pouco.

Draco calou-se com a pergunta, e gina aproveitou a brecha para humilhá-lo.

- porque pra mim, o que o meu pai fez foi muito certo, e não ferrou com a vida de ninguém se eé que quer saber. Pelo contrário. – gina não estava mais entendendo nada do que dizia, apenas dizia e pronto. – e quer saber, malfoy? Eu não dou a mínima se a sua família se ferrar ou não!!

- vem cá, garota, quem você pensa que é para falar assim comigo? – draco se livrou do dedo de gina e a segurou pelo braço, usando mais força do que deveria – quer saber, garota, eu nem sei porque eu to perdendo tempo com você, tenho muito mais o que fazer! Da licença que a MINHA namorada ta me esperando! – isso também não fazia sentido, já que ele não tinha nenhuma namorada. E resolveu parar por aí, pois arranjar uma namorada de ultima hora já estava difícil, não precisava mais mentiras.

- vo-voce... – gina lutava consigo mesma para conter as lágrimas, o que causou um grande remorso por parte de draco – ah, então ta, vai lá com a sua, NAMORADA! E parabéns por conseguir alguém que te ature! – gina se soltou bruscamente da mão apertada de draco, acariciando seus braços, pois o garoto a tinha machucado um pouco. Draco logo percebeu o que tinha feito, e ia abrindo a boca para pedir desculpas, quando foi interrompido. – e quer saber de uma coisa.? Eu vou indo que eu to atrasada pra aula!!!

De repente, draco sentiu seu estomago afundar, tinha esquecido da aula de DCAT, em que gina estaria presente, e ele disse a ela que tinha uma namorada à sua espera. Estava ele pensando numa solução, quando gina fez a pergunta.

- escuta, – gina estava mais calma, mas ainda assim furiosa – você vai ficar aí? Parado, fazendo a turma esperar? Ou vai se mexer? Porque eu já to fazendo a minha parte, que é te aturar toda aula de DCAT! Espero que colabore! – gina falava tudo tão rápido, que acabou irritando mais ainda a draco, que pensava em como se livrar da mentira que disse.

- weasley, - draco a encarava nos olhos, e estava sendo sincero naquele momento – como e possível, eu ter um dia me apaixonado por alguém tão insuportável como você?

Foi a vez do estomago de gina desmontar, pois ela não esperava por aquilo, e nem mesmo draco esperava, e naquele momento, gina pensava em uma resposta, mas não achava, e quando abriu a boca para falar qualquer besteira, o que saiu, foi aos olhos de gina, a pior das besteiras que ela poderia falar.

- é, você não deveria estar bem, mesmo, assim como eu, que não estava muito bem quando passei a amar um malfoy, e pensar que achava que seria diferente de quando me apaixonei por um certo POTTER!!!!

Draco calou-se. Estava sendo igualado a harry, e apesar de sempre querer ter sido ele, naquele momento a comparação não era nada satisfatória.

Os dois se encararam, e depois seguiram para a aula de DCAT, que prometia muito ate o fim do ano.

- obrigada. – gina quebrou o silencio.

- que?

- obrigada – gina repetiu depois de um longo suspiro de impaciência.

- pelo que? Não te fiz nada. – draco estava realmente confuso, pois era certo que a pergunta de gina não convinha naquele momento.

- por aquele dia...

- do que.?

- do... Do galo na minha cabeça – gina havia corado, pois era meio constrangedor falar de um galo enorme brotando de sua testa.

- ah, ta, de nada. – draco parecia continuar sério, mas não agüentou, essa era demais, então caiu na gargalhada.

- pára malfoy!! – gina queria realmente continuar irritada, mas a cara de draco ao se virar não deixava, e caíram na gargalhada.

Quando saíram do castelo, aos risos, todos que estavam á espera olharam espantados aquela cena, e os dois, apesar de sentirem muita raiva um do outro, e terem percebido a situação, não conseguiam conter o riso.

Eles iam chegando junto da turma, já refeitos, quando ouviram alguns murmúrios: eu não te disse.? Eles estão juntos sim.você me deve dois galeões!

Draco pensou em responder, mas ao envés disso, um pensamento idiota veio à sua cabeça "estou virando motivo de apostas.?!" E depois, inconscientemente, pensou em voz alta, como gina costumava fazer "garoto idiota, perdeu dois galeões! Até eu neste caso não me arriscaria a duvidar"! E ao enves de gargalhadas, isso causou um profundo silencio, constrangedor para os dois.

O que foi isso exatamente.? Ele assumiu algum tipo de sentimento por mim.? Pensava gina muito confusa.

Que.?! Ai, o que foi que eu acabei de falar!! E o que eu quis dizer com isso.?!
Era a vez de draco se confundir.

Depois disso, ninguém mencionou mais nada, e nenhum dos dois se atrevia a olhar um para o outro,ate o final da aula, quando gina ia saindo apressada, e já estava na porta do castelo.

- weasley? – era draco, com uma cara de cachorrinho sem dono irresistível, caminhando em direção à garota junto de todos os outros alunos que entravam no castelo, e iam se afastando enquanto os dois iniciavam um diálogo na porta do castelo.

- gina – corrigiu a garota.

A conversa estava tão sem emoção... Tão neutra, parecia o olho de um furacão.

- er.. Então gina, desculpa pelo...

- tudo bem malfoy

- draco

- tah... Tudo bem draco

- então, então ta... – draco parecia querer falar algo, mas não conseguia.

- draco... – gina de repente se lembrou de alguma coisa. – você se lembra do primeiro dia de aula de DCAT em que você saiu correndo?

- aham – draco corou.

- porque saiu correndo?

- porque, bom... Eu sei quem colocou aquela poção na sua comida.

- eh? – gina agora estava realmente interessada. – quem?

- pansy.

- por quê?

- ciúmes.

- mas... Como foi isso?

- me lembrei que quando estávamos na sala da professora Mc. Gonagal, vi parvati passando apressada na direção oposta à sala de snape, daí deduzi.

- um novo detetive nasce!

- engraçaaaada você...

- desculpa, foi só brincadeira... – gina ria – obrigada por ter descoberto isso
pra mim...

- nada

- mas, e porque foi que você saiu correndo daquele jeito? Se você já sabia
quem era a culpada?

- fui tirar isso a limpo... E só não acabei com aquela cara de cínica por ela ser mulher...

- nunca pensei que fazia cerimônia entra homens e mulheres...

- nossa gina, como você ta engraçada! Não tem nada a ver ser covarde com ser insuportável.

- é, você tem razão – gina ria, alegre, e admirada, pois draco sabia que era insuportável, e pela segunda vez a surpreendeu, fazendo gozação de si mesmo.

- sempre tenho.

- e... Ela é a sua namorada.?

- anh.? Ah, sim, claro! Não, não é ela – draco tinha se esquecido de sua
namorada imaginária. E pansy realmente era muito... Retardada para ser sua namorada, mesmo que imaginária.

- bom... E ela tem motivos para ter ciúmes? – gina sabia que já era muita provocação, mas tinha de perguntar, senão não dormiria tranqüila.

- ah, isso depende...

- do que?

- do que te interessar mais.

- como assim?

- te interessa que ela tenha ou não motivos? – draco estava encurralando gina com palavras.

- que tenha. – gina olhava para o chão formulando uma resposta, e andando devagar, quando percebeu que draco a observava, um tanto quanto serio demais. – o que foi?

- nada, é que... Gina, você ainda gosta de mim?

- responde você se ainda gosta de mim.

- gosto.

O coração de gina, que não esperava por essa, deu um salto, e sem pensar duas vezes, gina respondeu.

- eu também...

E se beijaram.

- acho que a sua namorada não vai gostar de saber disso... – disse gina,
evitando-o.

- é, tem razão... Deixa eu perguntar pra ela se ela se importa... – então draco se afastou um pouco, e pegou na mão de gina – só tem um problema...

- qual?

- ela não sabe que é minha namorada.

Gina não estava sequer desconfiando do que ele queria dizer, e respirou fundo em tom de impaciência – pff... Que tipo de namoro é esse então?

- ainda não sei ao certo...

- me diz... Como ela não sabe que te namora?

- é que ela é uma garota muito chata, implicante e insuportável, então, toda vez que penso em me declarar, ela vem com uma de suas gracinhas e me faz desistir. – draco estava com um tom de ironia na voz, e disse tudo muito depressa olhando para gina, que estava começando a entender.

- se... – gina estava chorosa, e parecia não conseguir falar nada – se você, digo, se realmente acha tudo isso dessa garota, como pode gostar dela, digo...

- o grande problema é que basta um olhar, e já esqueço de como eu a odeio... – draco disse isso com a cabeça baixa, encostado na face de gina, que chorava. – gina... – dizendo isso, ele se ajoelhou em frente à ruiva, e tirou uma caixinha preta do bolso interno. – me aceita como teu namorado?

- aceito!

Draco apenas sorriu, e beijou a garota.

Ficaram ali, parados em frente ao portão de entrada do castelo, que estava aberto, se beijando durante um longo tempo, enquanto o céu escurecia lá fora, anunciando o fim da tarde.




Ps; genteeeeeeee.
disculpa de novo novamente.
eu errei o nome da pansy. eu tinha colokdo parvati.
ai.. que mico.
noss sorte que eu revisei em tempo. acho.
bom... pedindo comentários como sempre. *.*

Por favorr!!!!!

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Ty.~

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