Capítulo 13





















Capítulo 13


 


 


Hermione Malfoy


 


 


-       Por que rejeita todos os pedidos de entrevista? – alguém gritou ao fundo da multidão por trás dos flashes e penas que sobrevoavam rabiscando tudo aquilo que se era falado em blocos de pergaminhos.


 


-       Tenho uma agenda muito apertada devido ao meu novo posto dentro da Sessão da Cidade, e também não creio que eu tenha uma vida tão interessante ao ponto de ficar repetindo respostas para as mesmas perguntas na frequência das propostas que recebo. – ela respondeu e antes mesmo que terminasse os flashes a cegaram mais uma vez e um turbilhão de perguntas soou de uma vez.


 


-       Aceitaria uma única edição especial do Diário do Imperador em sua homenagem então? – foi a pergunta que conseguiu captar e se surpreendeu por terem usado a palavra homenagem quando sabia que ela não passava de uma Sangue-Ruim traidora e prisioneira. Merlim, o que será que a mídia havia enfiado dentro das cabeças do povo de Brampton Fort?


 


-       Uma única entrevista para uma revista mensal e conhecida me satisfaria nesse caso. Não é necessário nenhuma edição especial, obrigada. – ela terminou.


 


-       Por que pegou um cargo na Sessão da Cidade quando nenhuma outra Sra. Malfoy se prestaria a se envolver no mundo trabalhista? – ela conseguiu captar aquela pergunta no meio de todas as outras.


 


-       Gosto de me sentir útil. – respondeu.


 


-       Nos diga algo sobre como tem sido seus primeiros meses de casada! – ela conseguiu ouvir aquilo umas duas ou três vezes.


 


-       Tem sido bastante agradável. – Draco respondeu por ela aparecendo por trás e cercando sua cintura. Os flashes a cegaram mais uma vez. – Temos aproveitado como nenhum outro casal na história. – a falsa simpatia de Draco era clara para ela que sabia que não estavam aproveitando como o resto da cidade achava que estavam. – Agora se nos dão licença, precisamos entrar. – ele apontou o caminho para Hermione e tocou suas costas informando para ela ir a frente.


 


-       Quando pretendem ter herdeiros? – começaram a gritar.


 


-       O mais rápido possível. – Draco respondeu por último, sorriu, pediu licença mais uma vez e deu as costas a bancada de jornalistas.


 


-       Isso é horrível. – Hermione disse assim que deram passos o suficiente para se verem livre da multidão de perguntas.


 


-       Se saiu bem. – ele disse ainda com a mão em suas costas a guiando por trás. – Não ande tão rápido. – ele usava um tom como se estivessem conversando sobre algo interessante. – Aqui, a esquerda. – disse ele e Hermione virou a cabeça para encontrar os pais de Pansy Parkinson.


 


-       O que? – não entendeu quando tomaram a direção deles. – Por que não entramos logo?


 


-       Não se foge do tapete vermelho, Hermione. – começou ele. – Deve se mostrar confortável estando nele e ponha um sorriso no rosto agora. – ela quase podia vê-lo praguejando - Por que parou de tomar lições com minha mãe?


 


-       Não tenho tempo para isso. – ela respondeu se aborrecendo.


 


-       Sr. e Sra. Parkinson. – Draco chamou a atenção deles e Hermione se viu abrindo um sorriso falsamente amigável junto com o marido.


 


O casal se voltou para eles com aquele ar de glória contida. A Sra. Parkinson abriu um sorriso imediato para Draco porém Hermione notou que o Sr. Parkinson assumiu uma postura neutra como se estivesse tentando esconder qualquer desgosto.


 


-       Draco! – a mulher sorriu. – Que ousadia sua vir até nós! – ela disse e Hermione se surpreendeu pelas palavras duras saindo do sorriso caloroso que estava em seus lábios.


 


-       Sabe que devemos manter as aparências diante da mídia. – ele falou. – Ainda mais porque ambos sabem que meu casamento foi uma vontade do mestre e ele não ficaria muito feliz de saber do ainda permanente desagrado de vocês. – ele disse passando o braço ao redor da cintura de Hermione.


 


-       Claro que não ficaria. – disse a Sra. Parkinson sorrindo aquele sorriso tão falso para Hermione e estendendo sua mão a ela. Hermione a aceitou e a mulher se aproximou para lhe dar dois cuidadosos beijos educados, um de cada lado de seu rosto. – Nosso claro descontentamento tem sido tratado em particular com o mestre, agradeço a preocupação.


 


-       O seu pai pensa demais na política. Um infortúnio que nos levou a essa situação. – o Sr. Parkinson se manifestou.


 


-       Ele é um homem do Estado, nada mais faz do que o trabalho dele. – disse Draco.


 


-       Não acredito que tenha sido exatamente por ser um homem do Estado que ele tenha proposto esse casamento. – jogou o Homem.


 


Draco soltou um riso como se tivesse escutado algo realmente engraçado.


 


-       Vou fingir que não escutei o que quer que esteja sugerindo ao dizer isso, Sr. Parkinson. – ele disse. – Espero que tenham um excelente inverno.


 


Hermione o acompanhou quando ele deixou o casal e seguiu finalmente para a entrada.


 


-       Me deixa surpresa o ver defendendo seu pai. Pensei que o odiasse. – ela se viu comentar.


 


-       Podemos ter nossos desacordos dentro da família, Hermione, mas no fim de tudo carregamos o mesmo sobrenome e devemos nos defender dos ataques de fora. – ele foi claro.


 


Seguiram em silêncio parando apenas para cumprimentar algumas figuras que encontrou no caminho. No final do tapete vermelho, tiveram que posar juntou para uma série de fotógrafos amontoados bem ao saguão da entrada da Catedral. Não demorou muito e lá eles estavam entrando no glorioso átrio do salão principal. Havia orquestra e todos conversavam muito educadamente uns com os outros entre o mar de mesas espalhados ao pé dos patamares do trono ao fundo.


 


Eles foram recebidos com uma empolgação nauseante enquanto passavam pelas mesas. Draco engatava em tantos assuntos entediantes que ela simplesmente o deixou assim que viu a oportunidade e seguiu sozinha para a mesa onde sentariam durante o banquete.


 


-       Não sente na mesa. – Narcisa apareceu alertando quando ela puxou a cadeira que indicava seu nome.


 


Hermione não entendeu.


 


-       Por que? – perguntou.


 


Narcisa quase revirou os olhos.


 


-       Porque nós não queremos que você pareça uma antissocial no meio do maior encontro de comensais do ano! – ela disse. – Vamos, ponha seu casaco de pele sobre a cadeira e me siga. – ela ordenou.


 


Hermione não gostou do tom que ela havia usado, mas com relutância tirou seu adorno de peles, colocou-o sobre a cadeira e seguiu a mulher.


 


-       Com quem espera que eu interaja em um salão cheio de comensais? – ela soltou – Esse lugar inteiro me odeia.


-       Se tivesse ajudado Pansy na preparação da festa de apresentação da Srta. Nott, com certeza teria assunto com metade das filhas da elite de comensais desse lugar, mas obviamente você nunca é capaz de seguir aquilo que dizemos que é melhor para você.


 


-       Parkinson é outra que sempre me odiou, eu não perderia meu tempo me atirando nas garras dela para que ela pudesse brincar livremente comigo. Além do mais, não tenho o dom de ser útil em preparações de festas, principalmente quando se está envolvido grandes quantidades de futilidade e dinheiro. Não posso ficar nesse lugar sem sentir o peso de todos esses sorrisos falsos voltados para mim!


 


Narcisa suspirou.


 


-       Hermione, as vezes acho que você gosta de se fazer de burra para compensar um pouco a sua extrema inteligência. – ela logo tratou de dizer. – Pare de se diminuir porque está em um salão lotado de comensais. Sim, todos aqui te odeiam e te invejam, é uma Malfoy! É muito superior a eles. Imponha-se! Nada do que fizerem pode te atingir, você será lembrada na história, eles são apenas coadjuvantes.


 


Hermione a olhou e percebeu o muro que Narcisa havia construído para se sustentar presente em cada palavra da mulher.


 


-       Deveria parar de se esconder atrás do sobrenome que tem. – Hermione soube que não deveria terminar ali – Nós vivemos apenas uma vez. Um legado na história não é nada comparado a uma vida miserável.


 


Narcisa abriu a boca para retrucar, mas foi interrompida por Draco.


 


-       Hermione, quer algo para beber? – ele perguntou seriamente.


 


-       Não. Estou bem por enquanto. – ela respondeu.


 


Por um momento ela pensou, surpresa, que ele estava sendo educado, mas então ele a encarou profundamente com aquele olhar de General do exército de Voldemort e quase sibilou:


 


-       Sim, você quer algo para beber. – ele foi duro. – Me diga o que quer ou trarei qualquer coisa.


 


-       Ele é seu marido, Hermione. – Narcisa começou – Deve te agradar em público ou as pessoas farão comentários de que ele não cuida daquilo que o pertence.


 


Hermione não conseguia nem medir o quanto ela desprezava saber que estavam sempre tentando fazer com que ela se lembrasse que era dominada e nunca dominadora. Pulou seus olhos de Narcisa para Draco e foi obrigada a engoliu seu olhar de desgosto.


 


-       Não me traga nada muito forte. – foi tudo que disse sobre a questão da bebida. Segurou seu braço com delicadeza, mas tratou de cravar as unhas nele. Aproximou-se do corpo do homem, alongou a coluna e forçou os pés para alcançar o rosto dele e começou numa voz suave, baixa e melodiosa – Nunca mais me olhe e fale comigo como se eu fosse um dos seus soltados, querido, ou farei com que saibam que a mulher que possui tem prazer em enfeitar sua linda cabeça.


 


Draco soltou um riso achando aquilo realmente divertido. Ele a segurou pelo queixo olhando fundo em seus olhos e respondeu usando a mesma voz mansa e baixa:


 


-       Eu duvido que seria capaz.


 


E Hermione também duvidava que seria, mas mesmo sabendo quem era como pessoa, não conseguia medir até onde sua consciência se manteria sã quando se dizia respeito a travar uma vingança contra Draco Malfoy.


 


Sentiu a boca dele se fechar contra a sua, havia frieza e desprezo naquele beijo. Se soltaram e trocaram faíscas pelo olhar novamente antes de Draco se voltar para a mãe e lhe dar atenção. Hermione o observou quando ele simplesmente tocou os cabelos da mãe, tomou sua mão e lhe beijou os nós dos dedos. Ele perguntou se ela precisava de algo e quando ouviu uma resposta negativa perguntou pelo pai. Narcisa apontou para um lado do salão e o informou que seu pai discutia politica com um grupo significativo de comensais. Draco então anunciou que logo voltaria e deixou as duas sem sequer tornar a olhar para Hermione.


 


-       Belo show o de vocês dois. – Narcisa comentou.


 


Deveria ver como fazemos sexo, pensou Hermione.


 


-       Tentamos conviver da melhor forma possível. – ela disse desejando ter álcool nas mãos para ocupar sua boca naquele momento.


 


-       Vocês dois vão se engolir em orgulho. – Narcisa comentou. – Espero que estejam trabalhando com assiduidade pelo menos. O mestre a quer grávida antes mesmo do fim do ano.


 


Voldemort nunca havia dito sobre aquele prazo para ela, mas Hermione não duvidava que a pressa fosse tamanha.


 


-       Não se preocupe quanto a isso. – disse e engoliu a saliva. – Se precisa ter certeza de algo é que realmente prezo pelo bem estar de Luna aqui.


 


Narcisa riu.


 


-       Hermione... – proferiu seu nome como se estivesse tentando mostrar a ela de que não precisava bancar a ingênua. – Você está fazendo sexo com o meu filho, sei que em algum ponto da intimidade de vocês, sua mente não fica pensando na constante ameaça em cima da sua amiguinha.


 


Hermione com certeza teria engasgado se estivesse com algo na boca naquele momento, cerrou os olhos para Narcisa não acreditando que até mesmo ela conseguia alimentar o ego de Draco com aquele discurso.


 


-       Não há nada de tão especial assim no seu filho, se quer saber. – ela tratou de dizer. – É apenas sexo e no final de tudo estamos apenas cumprindo ordens. E realmente esse não é um assunto muito confortável para se discutir aqui agora.


 


-       Claro que não é. – Narcisa disse sorrindo e claramente abandonou o assunto apenas para não atiçar o desconforto de Hermione. – Apenas continuem fazendo o serviço. – elas andaram alguns passos enquanto Narcisa tratava de trocar os objetivos da conversa. – Não se esqueça também de que deve elogiar Pansy e Bellatrix pela maravilhosa organização da cerimônia de hoje. Deve elogiar a bela decoração e o excelente trabalho.


 


Hermione ergueu as sobrancelhas surpresa.


 


-       Não acredita realmente que eu irei fazer isso, não é? – riu ela.


 


Narcisa suspirou impaciente.


 


-       Elas saberão que não estará sendo verdadeira, Hermione! Se não agir como se tivesse uma máscara começarão a achar seu comportamento muito estranho aqui! Será que depois de todo esse tempo ainda não aprendeu isso? – ela jogou.


 


Hermione sentiu uma mão em suas costas antes de retrucar para a mulher e se voltou para trás para encontrar Draco chegando e lhe oferecendo uma taça de champagne enquanto carregava uma de whisky.


 


-       Não fique só com a minha mãe a festa inteira. – ele disse quando ela pegou a taça da mão dele. Draco então voltou-se para a mãe e pediu para que fosse informado quando seu pai trocasse de círculo de conversa.


 


Ele as deixou e Hermione o acompanhou com o olhar até quando ele foi parado por dois homens de seu departamento. Voltou-se para Narcisa e a encontrou a observando.


 


-       Olha para ele como se estivesse cheia de dúvidas. – ela comentou e talvez tivesse razão.


 


Hermione tomou um gole de seu champagne e o encarou mais uma vez usando sua máscara de simpatia para se adequar ao ambiente da festa. Ele não era assim, aquele sorriso não era dele, todo aquele ar não era nada parecido com ele. Ela não sabia quem ele realmente era, mas tinha absoluta certeza de que aquele ali não era ele.


 


-       Ele gosta de ser um mistério. – disse mais para si mesmo do que para Narcisa quando tornou a olhá-la.


 


-       Ele definitivamente gosta. – concordou Narcisa e então passaram a andar. – Fui interrogada pelos repórteres no tapete vermelho sobre você mais do que qualquer outra coisa. – ela trocou o assunto.


 


-       Eu deveria achar isso bom? – questionou Hermione.


 


-       Sinta-se livre para achar o que quiser. – disse a mulher. – Apenas preciso que pare de se esconder da mídia. Deve dar uma entrevista a eles, participar de algum programa, soltar notas, deve fazer algo. O povo quer te conhecer e você precisa mostrar algo a eles.


 


-       O que? – ela riu e então elas começaram a andar. – Você sabe que não seria nada interessante que elas me conhecessem realmente.


 


-       Não acho. – concordou ela. – Mas saiba que agora é uma figura pública e depois de toda a história inventada para a sua aceitação em Brampton Fort, as pessoas querem saber quem é a nova integrante da família Malfoy e a nova princesa do mestre. Você precisa ser alguém para eles. Alguém para se mostrar nos jornais e nas revistas. Não percebeu que qualquer informativo que solte uma insignificante notícia sobre você hoje em dia vende como água no deserto? Precisa se impor sobre a mídia e mostrar a eles algum lado seu, nem que tenha que inventar uma personalidade para mostrar. Se continuar se escondendo deles, eles tornarão sua vida uma bagunça lançando fofocas e inventando informações para conseguirem um lugar no mercado. Deve se importar sua imagem aqui, com aquilo que falam sobre você, com aquilo que inventam sobre você. É importante deixar com que as pessoas te conheçam sutilmente. Conte alguns de seus maiores desejos, compartilhe pensamentos, mostre estilos de vida, deixem que saibam de seus gostos. Muita gente pode te amar e acredite, Hermione, se ganhar as pessoas terá muito poder e o seu nome na mídia agora é um salto para que isso aconteça. Não desperdice suas oportunidades.


 


Hermione ponderou sobre aquilo por um longo minuto e como se houvessem reinventado a luz, de repente, tudo aquilo fez muito sentido. Olhou a mulher ao seu lado e se perguntou o por que para Narcisa era importante que ela soubesse disso. Porque já havia estado tempo demais em Brampton Fort para perceber que por trás das palavras de cada pessoa sempre havia um toque de interesse.


 


-       Por que quer que eu ganhe as pessoas? – perguntou.


 


Narcisa parou e a olhou.


 


-       Quer poder não quer, Hermione? – ela jogou.


 


-       Perguntei por que você quer que eu ganha as pessoas? – ela foi mais específica.


 


Narcisa sorriu.


 


-       Sei que é esperta para chegar a resposta dessa pergunta. – Hermione ergueu as sobrancelhas ao escutar aquilo. – Mas agora apenas me siga.


 


Não houve tempo para que Hermione pudesse se manifestar quanto aquilo da forma como queria. Queria espremer a mulher em perguntas mesmo que soubesse que sempre teria respostas vagas como aquela que ela havia dado. Teve o pressentimento de que todo aquele discurso fazia parte de algo muito maior, algo que uma sessão de perguntas não ajudariam realmente.


 


Narcisa as introduziu num círculo de mulheres interessantes que para a surpresa de Hermione, se agradaram com a sua presença. Muita coisa havia mudado desde que ela ganhara o sobrenome Malfoy. Sentia que as pessoas a agradavam por interesse quando antes apenas a desprezavam por ser quem realmente era. Hermione se viu vestir a mesma máscara de Draco quando sentiu-se obrigada a ser recíproca a toda aquela falsidade.


 


Enquanto tediosamente a conversa se arrastava por distrações no forte até a segurança que tinham da guerra, Hermione manteve-se calada o máximo possível fazendo comentários esporádicos apenas para não se excluir. Foi interrogada algumas vezes sobre como era viver do lado de fora das muralhas e ela se limitou a responder que era uma vida difícil, mas que sempre teve a proteção de Draco de uma maneira sutil o que arrancou suspiros de algumas senhoras de família e o olhar invejoso das moças na roda.


 


Cansada de se esforçar para acompanhar a conversa, ela simplesmente se desligou e passou os olhos pelo salão de onde estava. Encontrou Jodie em uma conversa particular com uma das secretárias da Sessão da Cidade num dos cantos próximo as mesas de distribuição de bebidas. Pensou que talvez poderia ir até ela e então continuou seu tuor reconhecendo muitos rostos que estiveram presentes em seu casamento. Parou quando encontrou Draco e Pansy em uma conversa divertida ao meio do salão.


 


Ela não queria que isso tivesse acontecido, mas sentiu uma fisgada em seu peito e teve que puxar o ar fundo enquanto via que Draco falava com naturalidade como se tivesse assunto sobrando. Sabia que o homem nunca falaria assim com ela, mesmo que fossem marido e mulher. Ele também nunca olharia para ela do jeito que olhava para Pansy, como se não tivesse nada a esconder, sem receios, sem desprezo. Hermione soltou o ar e tomou de um vez o resto da bebida em seu copo.


 


Tentou se concentrar novamente no seu grupo de conversa e teve muita dificuldade para pescar tudo aquilo que havia perdido. Quando finalmente achou que poderia voltar a se manifestar, Narcisa aproximou-se dela com cuidado e pediu para que ela entregasse o recado a Draco de que seu pai havia trocado de grupo.


 


Hermione pediu licença, deixou as mulheres e respirou fundo puxando sua coragem grifinoriana para se infiltrar entre Pansy e Draco. Alinhou a coluna e perdeu a conta das vezes que repetiu mentalmente que agora era uma Malfoy para poder conseguir encarar Pansy sem se sentir ameaçada.


 


O olhar da mulher de cabelos longos e negros notou na aproximação de Hermione e comentou isso com Draco mudando todas as suas feições para o desprezo, o que fez ambos a encararem quando estava a apenas alguns passos dos dois.


 


-       Sinto muito interromper. – ela escolheu para dizer quando finalmente chegou até eles.


 


-       Aposto que não sente, Sangue-Ruim, mas farei com que realmente sinta. – Pansy parecia se sentir feliz por poder alfinetá-la.


 


-       Pansy... – Draco pronunciou o nome dela como se estivesse a alertando para frear a língua, mas não parecia menos contente que ela pela intenção do trabalho dela em desmerecer a presença de Hermione entre eles.


 


-       Vim a mando de sua mãe. – disse a Draco. – Ela pediu para que eu o informasse de que seu pai deixou o grupo do qual estava já que você está muito ocupado para prestar atenção nisso. – foi seca – Dá próxima vez, mantenha os olhos naquilo que te interessa ou invés de encontrar alguém para assumir o papel de sua secretária quando não está no seu departamento.


 


Pansy riu alto e com gosto.


 


-       Quanto tempo precisou para treinar esse discurso, Sangue-Ruim? – ela perguntou.


 


Hermione voltou-se para Pansy e ignorou todo aquela ar esnobe que ela possuía. Não valia a pena bater boca com aquela mulher, ela não estava ao seu nível como assim diria Narcisa Malfoy. Tratou-se de lembrar que ocupava o lugar que ela desejava e que estava muito acima dela porque o status que tinha poderia colocá-la debaixo de seus sapatos facilmente. Isso poderia soar tão esnobe quanto a pose da mulher a sua frente, mas não importava, era o que manteria Hermione de pé naquele momento. Imaginou-se dez degraus acima da mulher, puxou o ar e disse:


 


-       Fez um ótimo trabalho na organização do salão. – foi séria e soube que Pansy deveria se sentir honrada de receber aquelas palavras de uma Malfoy. – Tem os meus parabéns.


 


Pansy ergueu as sobrancelhas surpresa, riu e tomou um gole de sua bebida.


 


-       Quero ver dizer isso a Bella também. – ela disse.


 


Draco achou graça e soltou um riso que fez Hermione sentir que despencara dos seus dez degraus. Lembrou-se de que deveria manter a postura mesmo que o mundo desmoronasse ao seu lado e assim o fez.


 


-       Vejo que ainda se prendem aos costumes de Hogwarts onde tirar sarro de uma Sangue-Ruim parece bem divertido. – ela começou e tentou não expressão nenhum tipo de emoção. – Mas veja só o que o destino nos reservou, não é? Você preso a mim para o resto da vida. – disse encarando Draco. – E você desejando estar no meu lugar. – disse voltando-se para Pansy. – Realmente algo que não esperávamos. – fingiu um forçado desapontamento. – Deve ser mesmo difícil lidar com isso para vocês dois. Deixarei que desfrutem um pouco do passado as minhas custas. – abriu um sorriso falso para Pansy e desviou seu olhar para Draco. Não havia mais sorriso no rosto deles agora. Ergueu a taça em sua mão. – Querido, minha taça está vazia. – a estendeu para ele que a pegou. Hermione quase podia ouvir o rosnado dele. – Seja rápido, por favor. – deu as costas, sorriu, puxou o ar e se afastou tomando caminho para chegar a Jodie se sentindo muito Malfoy de seu próprio jeito.


 


 


Draco Malfoy


 


 


Ela era absolutamente irritante. Pansy havia dito aquilo umas cinquenta vezes depois que Hermione havia os deixado e ele não poderia deixar de concordar mais com a mulher. Parecia um pesadelo tê-la de volta, como se estivessem em Hogwarts vendo aquela mãozinha ridícula se levantando toda vez que uma pergunta era feita dentro de sala de aula. Ele queria estrangulá-la por aquele discurso patético que dera, mas ao contrário disso, foi obrigado a pedir que um dos elfos fosse até ela servir mais um copo de champagne.


 


Tentou ignorá-la e não se sentiu muito melhor por tomar a direção de seu pai. O encontrou do outro lado do salão sendo interrogado pelo insistente supervisor dos portos da Oceania. Se intrometeu entre eles e pediu licença educadamente ao homem para se afastar com o pai.


 


-       O que diabos foi aquilo em cima da minha mesa ontem?! – Draco começou com uma voz baixa e descontente. – Será que você poderia pelo menos ser mais discreto? Aquilo passou pela mão da minha secretaria.


 


-       Tive que arriscar. – justificou o pai. – Sinto muito, mas não podia me dar ao luxo de adiar isso.


 


-       O que quer? – vociferou Draco. – Espero que não tenha escondido nada tão grave por muito tempo.


 


Lúcio suspirou, mapeou a área ao redor deles e abaixou o tom de voz para tornar a encarar Draco e dizer:


 


-       Desde o ataque da Ordem ao departamento de mistérios, onde conseguiu pegar suas duas prisioneiras, tenho me dedicado a supervisionar mais a fundo os danos causados por eles por minha conta já que as inspeções soltaram o laudo de que tudo estava em seu devido lugar...


 


-       Vá direito ao ponto! Não me agrada estar aqui de pé com você, portanto não me enrole. – foi duro.


 


-       O arco do véu não é o original. – disse de uma vez. – Nem mesmo o véu. Foi substituído não tem muito tempo e não há nenhum registro sobre a troca.


 


Draco precisou de um tempo para processar e absorver aquilo.


 


-       A Ordem é responsável por isso? – perguntou.


 


-       Não estou sugerindo sobre os responsáveis. – respondeu Lúcio. – Não sei quem foi, sei apenas que não é o original e que não há nenhum registro sobre o desaparecimento do original. Sondei vagamente com alguns Inomináveis e eles não fazem sequer idéia de que a coisa foi trocada!


 


-       Contou isso a alguém? – perguntou.


 


-       Apenas a você. – respondeu seu pai.


 


Eles passaram um minuto de silêncio como se pudessem conseguir pensar em algo.


 


-       Alguém o roubou. – declarou Draco.


 


-       Acha que pode ter sido a Ordem?


 


-       Grandes chances. – disse. – Sei que Hermione quis chamar a atenção para a Sala Circular durante o ataque na tentativa de recuperar a amiguinha, ela nos atraiu até ali, ela nos manteve ali, ela se permitiu ficar vulnerável para nós e nós caímos na dela porque ela era valiosa demais e pensávamos que ela realmente valia mais a pena do que qualquer tentativa arriscada da Ordem dentro do Departamento de Mistérios. O tempo que ela nos teve ali foi o tempo que a Ordem precisava para fazer a troca?


 


-       Eu nunca ouvi dizer que pudesse ser possível remover o arco do véu. – disse o pai. – Eu não sei o porque a Ordem iria querer algo como o véu da morte. Há algum poder nele que se desconheça?


 


Lúcio deu de ombros.


 


-       Se há, é conhecido apenas por Inomináveis. – ele disse – O que importa é que temos apenas um mês. O ano irá acabar e a inspeção passará novamente em todo o Ministério para confirmar se todas as magias estão em perfeita harmonia e funcionamento. Eu não tenho idéia da camuflagem que se foi colocado no véu atual, mas por ser uma inspeção que vai para o registro anual acho muito difícil que se passe batido. – Lúcio parecia preocupado ao dizer aquilo.


 


-       Alguém sabe que andou rondando o Departamento de Mistérios desde o ultimo ataque da Ordem?


 


-       Alguns Inomináveis. – disse o pai. – Tenho compartilhado dos meus receios quanto aos danos causados pelo último ataque mesmo depois que o laudo da inspeção nos indicou de que estava tudo em seu devido lugar.


 


-       Esconda que descobriu qualquer coisa sobre a Sala do Véu e peça que reforcem a nova inspeção para o registo anual. Conte sobre seus receios antes de começarem. Assim saberão que esteve preocupado em tentar fazer com que algo fosse descoberto quando todos souberem que o véu não é o verdadeiro. Trabalharei no que posso enquanto ainda ninguém sabe de nada.


 


Lúcio assentiu.


 


-       E você evite motivos para se encontrar com o mestre. Sabe que ainda tem problemas para esvaziar a mente na presença dele. – alertou o pai.


 


-       Sei enganar melhor do que você. – irritou-se Draco.


 


-       Não vamos começar com isso. – Lúcio revirou os olhos. – Sei que sabe o que deve fazer. – ele disse e bateu no ombro do filho. – Aproveite que tem um membro da Ordem dormindo com você todas as noites e a explore. Cuide bem dela. Hermione pode ser a chave para nossa liberdade se isso tudo der certo.


 


Draco quase rosnou ao ver o pai terminar aquilo e o abandonar voltando para o supervisor dos portos do forte da Oceania. Achava patético como Lúcio Malfoy gostava de se sentir esperto. Ele não passava de um Primeiro Ministro de fachada que provava das regalias da paz e tranquilidade que Draco lutava para manter no meio daquela guerra todos os dias. Deu as costas e tomou qualquer caminho parando apenas para trocar seu copo de whisky por um cheio e gelado.


 


-       Hei. – Theodoro anunciou sua chegada numa voz divertida.


 


-       Hei. – Draco repetiu sem a mesma animação parando para poder encará-lo.


 


-       Como vai o general da fortaleza do mestre? – brincou ele. – Quem planeja levar para casa esse noite?


 


Draco se permitiu soltar um riso sem força e sem graça ao perceber a implicância do outro.


 


-       Minha esposa. – respondeu e ocupou sua boca com whisky.


 


-       Não acredito! – riu Theodoro. – Ainda não encontrou um bom lugar para levar suas amantes, Sr. Malfoy?


 


-       Não ando tendo ânimo para amantes. Não ainda. – disse.


 


Theodoro ergueu as sobrancelhas surpreso.


 


-       Me diga que a nossa sabe-tudo de Hogwarts tem suprido bem as necessidades do meu bom amigo. – sugeriu ele.


 


Draco o olhou bem nos olhos e antes mesmo que pudesse pensar, um sorriso surgiu na lateral de sua boca. Abaixou os olhos para seu copo, tomou um gole e conseguiu fazer seus olhos alcançarem Hermione do outro lado do salão conversando com Jodie e mais um homem.


 


-       Ela me deixa exausta. – disse Draco sabendo que era importante que Theodoro tivesse aquele tipo de informação devido as suas sérias suspeitas de que ele havia aberto a boca para o mestre sobre sua antiga relutância em levar Hermione para cama.


 


Mas era uma verdade muito irritante saber que Hermione o deixava, sem dúvidas, exausto. Ele nunca havia perdido a hora para acordar, nunca dormira tão profundamente nem nunca se sentira tão cansado como nos últimos dias ao ponto de se permitir dormir como fazia quando criança. Ele comprara a guerra que começara com Hermione na cama e aquilo estava lhe tomando muito das forças, mas o excitava! Ah, como o excitava!


 


-       Estou esperando que me diga como ela é? – Theodoro começou naquela tom safado e canalha que tinha quando discutiam sobre mulheres.


 


-       Ela é minha mulher, Theodoro! – ele o lembrou – Não está mesmo esperando que eu vá contar sobre ela a você como fazemos com qualquer outra mulher, não é? Como se eu estivesse fazendo uma avaliação se ela é ou não um bom prato. Hermione não está no menu. Ela é minha. E sei que tipo de pessoa é! Não tenho a intenção de atiçar em você nenhum desejo que te leve a ela.


 


-       Havia me esquecido sobre o poder do seu instinto possessivo. – brincou Theodoro. O homem sabia lhe dar muito bem com Draco, haviam sido longos anos de convivência para que ele entendesse que estava abaixo de Draco independente do quão bem nascido era e da fortuna de sua família. – Apenas havia me acostumado com o modo com o qual discutimos sobre mulheres desde Hogwarts.


 


Draco foi capaz de sorrir ao se lembrar de como eram abertos em relação a mulheres, até mesmo Astoria tivera o prazer de ser desejada por Theodoro por um longo período de tempo até Draco dispensá-la e enfim liberá-la para o amigo. E ela havia sido bem uma puta se oferecendo para Theodoro na mesma semana em que Draco havia a colocado para correr. Mulheres tinham formas estranhas de se vingar. Ele apenas ria. Não se importava com o homem que ela quisesse se deitar, sabia que ela sempre desejaria que fosse ele.


 


-       Hermione não está no cardápio para as nossas discussões. – ele decretou. – Temos um status permanente, eu e ela, e isso a tira de qualquer uma das nossas discussões porque ela nunca estará livre para você. – e tomou um gole de sua bebida.


 


-       Isso é algo que eu não ouviria facilmente há alguns meses atrás. – disse o outro. – Até onde sei a trouxe para Brampton Fort porque a queria morta.


 


-       E continuo a querendo morta. – refrescou a memória do outro. – Acha que quero estar preso a mesma mulher para o resto da vida? Francamente, Theodoro! Me conhece, vamos pular todo esse seu interesse em me questionar sobre Hermione ou me fará acreditar que foi pago para isso. – jogou baixo e olhou nos olhos do amigo para ver sua reação, observou quando as pupilas dele dilataram e o canto dos lábios tremeu antes de abrir um sorriso. Aquilo bastou para Draco. Ele havia sido comprado por alguém e esse alguém muito possivelmente não passava de Voldemort.


 


-       Sabe que atiça muito mais minha curiosidade quando faz todo esse mistério. – ele disse mantendo seu ar divertido e inabalável de antes. Draco sorriu tomando um gole de sua bebida. Se ele realmente havia sido comprado contra Draco, a oferta que ele tinha em mãos era, no mínimo, muito valiosa para que ele quisesse sair da sombra de proteção de alguém que carregava o status de Draco. – Até porque depois de tudo que te ouvi dizer agora posso apenas presumir que está louco por ela na cama.


 


Ele foi pego de surpresa por aquilo e percebeu que os poderes de dedução do amigo iam além do que Draco poderia apostar. Por um curto segundo ele reviu tudo que havia dito e se viu encarando o erro de suas próprias palavras. O que ele queria esconder com tudo aquilo, afinal? Theodoro não precisava ser nenhum profissional na arte da dedução para chegar a conclusão que havia chegado. Draco pensou que o melhor caminho seria negar e se ele realmente quisesse negar, sabia exatamente o que fazer e o que dizer, porque havia aprendido a manipular e a enganar como ninguém. Mas ele não havia se tornado alguém inteligente para dar mais uma mancada além do que já havia dado sendo possessivo o suficiente para fazer com que Theodoro apostasse na sua desconfiança. Riu descontraidamente para o amigo e tomou mais um curto gole de seu whisky.


 


-       Me ofende esse seu tiro cego. Se esqueceu que ela é a Sangue-Ruim de Hogwarts? – ela começou a usar o mesmo tom divertido de Theodoro.


 


-       Tive que dá-lo. – Theodoro pareceu se agradar por não receber um comentário aborrecido do amigo. – Não pode me negar informações, Draco! Estive bem ao seu lado durante todos os anos em que o nome Hermione Granger vinha sempre seguido de uma maldição. Agora que a leva para cama e a chama de minha mulher, tenho todo o direito de julgar que só pode estar louco por ela.


 


Draco riu embora não quisesse. Ele jamais, repetindo: jamais, seria louco por Hermione. Sempre soaria como uma ofensa se alguém repetisse aquilo. Além do mais, ele era Draco Malfoy, jamais seria louco por uma mulher, elas que sempre seriam por ele.


 


-       Se quer tanto saber, - não podia negar a um amigo traidor o direito de algumas palavras que ele poderia sussurrar no ouvido de Voldemort. – temos feito sexo. – limpou a garganta, desviou o olhar e começou a caminhar – Com frequência. – completou. E sim, ela tem me deixado louco. – Se lembra do sexto ano em Hogwarts? De quando pensávamos que éramos reis e que absolutamente toda a garota existente no mundo nos desejava? – Theodoro riu com aquilo. – De quando de repente todas elas haviam perdido a graça por esperarem que nós as satisfizéssemos como nenhum outro homem havia feito ou que um dia faria com elas. Quando todas de repente nos olhavam e esperavam que tomássemos todas as iniciativas enquanto gemiam de prazer. Quando tudo que elas faziam eram apenas se oferecer e torcer para que as quiséssemos. – ambos riram. – Foi naquela época que me lembro que disse que tudo que eu realmente queria era algo diferente, algo desafiador, algo novo e que parecesse realmente interessante.


 


-       Me lembro bem. – riu Theodoro – Foi quando começou a namorar Astoria Greengrass.


 


-       Sim, aquilo foi algo interessante. – ele disse sabendo que não era exatamente naquele ponto que ele queria chegar. – E novo, sem dúvida. Perdeu a graça com o tempo, como tudo sempre perde. – pausou – Mas me manteve entretido por alguns meses e é disso que estou falando. – retomou a linha daquilo que importava – Hermione é algo tão único que tem me interessado o suficiente para me deixar irritado.


 


Theodoro riu.


 


-       Acaso ela tem uma habilidade da qual desconhecemos? – perguntou o homem.


 


Draco deixou-se pensar naquela pergunta e abriu um sorriso inconsciente por saber a resposta. Esperava que Voldemort ficasse também feliz por ouvir aquilo.


 


-       Não. – respondeu encostando-se numa pilastra e deixando seus olhos se fixarem sobre a figura de Hermione ainda na companhia de Jodie – Nunca fiz sexo como faço com ela. – começou – E sei que o sexo que ela faz comigo também não é o mesmo que ela faria com qualquer outro homem.


 


Theodoro pareceu confuso com aquilo.


 


-       Por que? – perguntou.


 


-       Porque nos odiamos. – disse voltando a encarar o amigo a sua frente que franziu o cenho ainda confuso.


 


-       Não deve ser assim tão diferente. – ele disse.


 


-       É desafiador. – ele disse animado – O sabor da vitória sempre quando ela grita de prazer é indescritível. Sei que ela se odeia por isso. Sei que sempre quando acabamos ela deseja chorar por saber que adora que eu a faça gozar vezes seguidas. Ela é diferente, Theodoro, de qualquer outra. Ela é muito diferente. Foi a única que já conseguiu me domar na cama, me enganar e me fazer gostar daquilo que eu não queria fazer. – aquilo fez o homem a sua frente erguer as sobrancelhas surpresas – Ela se empenha muito e na maioria das vezes eu venço, mas devo dizer que também é prazeroso quando ela vence. É diferente porque geralmente, as mulheres que levo para cama querem apenas fazer prova daquilo que ouviram sobre Draco Malfoy. Hermione me odeia e toda vez que fazemos sexo é uma guerra muito deliciosa.


 


Eles ficaram alguns segundos em silêncio antes de Theodoro se manifestar:


 


-       Sabe que vai enjoar disso, eu te conheço.


 


-       Sei que vou. – concordou. – Mas por agora tem sido interessante, novo e muito prazeroso. Tem dias que tenho vontade de deixar o Q.G, subir até o a Sessão da Cidade e arrastá-la para alguma sala vazia, mas sei que isso não seria nós. Gosto da intenção que temos, de como funcionamos, de como nos aproximamos por obrigação e acabamos fazendo juntos a peça mais única das artes. É realmente uma pena saber que não vai demorar muito para eu me cansar disso, não é fácil encontrar distrações como essa no meio do mundo ao qual vivemos, com toda essa guerra e todas essas incertezas que nos rondam todos os dias.


 


Theodoro deu de ombros.


 


-       Estamos melhor do que a Ordem pelo menos. – disse o homem e Draco sorriu em resposta tendo que concordar. – O problema que terá que enfrentar com ela é quando se cansar de tudo isso e as coisas voltarem ao normal.


 


-       Hermione é insuportável por natureza. Por agora vou adiando pensar nesses problemas futuros enquanto posso fazê-la calar a boca de uma maneira que me faz até gostar dela por alguns minutos. – ambos tiveram que se voltar para a movimentação de um lado do salão quando a música parou. – Esse é o meu chamado. – disse Draco apontando para os patamares do trono quando Voldemort apareceu subindo para sua majestosa cadeira acompanhado de sua tia Bella. Deu as costas para Theodoro e deixou sua bebida em cima da bandeja de qualquer elfo que passou por ele enquanto cruzava o salão. – Me siga agora. – disse a Hermione assim que chegou até ela que parecia um pouco confusa.


 


-       O que está havendo? – ela perguntou o seguindo e olhando envolta do salão para ver todos tomando seus lugares nas mesas e nos gabinetes ao redor acima das galerias mantendo-se de pé.


 


-       Eu disse a você que eles chamavam isso de cerimônia. – a lembrou. – Me dê sua mão. – ordenou assim que chegaram aos pés dos patamares. Hermione obedeceu e ele a guiou subindo até o espaço reservado a eles dois logo ao lado de Voldemort, um degrau abaixo. Não havia cadeiras para eles daquela vez. O salão inteiro caiu em um silêncio mortal e ele pode quase sentir o cheiro das expectativas de Hermione ao seu lado. Ela se mostrava da forma como uma Malfoy deveria se mostrar, mas ele bem sabia que muito provavelmente nadava em um lago de curiosidade e receio.


 


-       Não esperava que fossemos subir nos patamares do trono hoje. – ela sussurrou para ele.


 


-       Cale-se, o mestre vai falar. – foi tudo que ele respondeu e foi logo depois que ele completou sua ordem que a voz de Voldemort soou clara por todo o salão.


 


Ele começou saudando a todos e muito educadamente agradeceu a presença de cada chegando até mesmo a citar alguns nomes importantes vindos de outros fortes e que ocupavam os camarotes. Draco sabia bem que aquele não era o Voldemort que ele realmente era. Aquela pessoa que ele se fingia ser em público era a sua máscara política, seu disfarce de imperador consciente e preocupado com seu povo, seus peões, seus servos. As vezes Draco não sabia se achava irritante ou engraçado quando ele se vestia daquela figura eloquente, traiçoeira e enganosa.


 


A sua frente ele encarou o povo enganado pelo grande imperador das trevas enquanto o mesmo trazia a tona todo um discurso sobre os maravilhosos feitos do ano que estava chegando ao fim. Draco ouviu seu nome ser citado umas duas ou três vezes em créditos a segurança das muralhas, a estabilidade da guerra e a dedicação em seus serviços. Notou que Voldemort procurava introduzir ao povo uma história seguida de seu nome que o colocava agora como um homem de família que continuaria o imenso legado dos Malfoy. Foi nessa linha de raciocínio que ele seguiu para o nome de Hermione que foi engrandecida pela beleza impecável e pela inteligência assustadora. Somente alguém como ela tinha peso o suficiente para assumir o sobrenome Malfoy, ele terminou. Draco quis fazer uma careta de desgosto. Ele sabia bem o quanto ela desmerecia aquele sobrenome.


 


Voldemort seguiu para as bem feitorias do Ministério em prol de sua ditadura e de disseminar suas ordens mundo a fora. O nome de Lúcio não ficou de fora e sim, o Primeiro Ministro da Magia teve suas honrarias vindas do mestre. Narcisa Malfoy foi merecedora de algumas simbólicas e quase despercebidas palavras afetivas. A sequencia de seu discurso seguiu para os departamentos dentro da Catedral e de seus regentes. Não demorou muito para que então ele começasse a bajular seus protegidos, o povo de Brampton Fort, a elite que ali estava presente, e aqueles que faziam da cidade um excelente lugar para se viver. Por último ele destinou alguns longos minutos para usar de exemplo a devoção de Bellatrix a toda sua plateia. Usando muitos bem as palavras para um grande final tratou de encerrar sua fala, abriu os braços em silêncio e todos souberam que o grande momento estava chegando.


 


-       Tudo que tem que fazer é passar o pulso com a marca na frente do seu rosto. – Draco sussurrou para Hermione.


 


Ela pareceu confusa por um segundo.


 


-       Agora? – perguntou ela no mesmo tom que ele.


 


Draco esperou que as luzes do salão diminuíssem a intensidade para responder:


 


-       Agora. – foi tudo que disse e então passou o próprio punho da marca de frente ao seu rosto para vestir sua máscara de comensal. Hermione o imitara ao seu lado.


 


No mesmo instante as capas no chão levantaram-se e Draco passou os braços por ela a vestindo. Antes de colocar seu capuz encarou Hermione que havia feito o mesmo que ele com sua capa. Ela o olhou. O mestre havia dado a ela uma bela mascará.


 


-       Por favor, me diga que isso não será apavorante. – disse ela com um receio muito aparente em sua voz.


 


Ele não respondeu aquilo, apenas colocou o capuz e disse:


 


-       Vire-se. – ordenou a ela e se virou. Hermione fez o mesmo e então eles encararam o fundo do salão. A colossal parede e seu gigantesco vitral assustador geométrico desenhado com a marca negra estava lá na frente deles como todo inicio de inverno sempre estava. Ele começou a se desfazer de uma forma mecânica e simétrica e sincronizada enquanto a parede se dividia ao meio e pedra sobre medra se movia para fazer cada parte se arrastar para um lado e quando o frio do lado de fora os cortou enquanto as paredes se moviam Draco sentiu Nagini se arrastar entre seus pés, passando por Hermione ao seu lado e continuando a subir até chegar a Voldemort e se enroscar nos seus pés. Ele quase conseguia sentir a respiração ofegante de Hermione ao seu lado. – O que quer que venha a ver aqui agora, - ele começou – não irá reagir de forma alguma, não irá dizer nada, não irá sequer mover qualquer músculo. Assista calada assim como aprendeu a fazer nas audiências abertas.


 


Ela não respondeu nada, não estava assustada, ele sabia, mas parecia ter medo daquilo que poderia acontecer. O campo aberto a frente deles se mostrou como todo ano se mostrava. Ali era o outro lado da muralha, amplo, deserto, vazio e que se perdia no horizonte. Naquele noite, como de costume, os Dementadores demarcavam o limite O chão de terra enlameada e seca estava abaixo deles.


 


-       O que é isso? – perguntou Hermione num sussurro.


 


-       Nós chamar de Arena. – ele respondeu.


 


Os patamares do trono começaram a se mover para baixo e ele viu o chão enlameado se aproximar. Quando eles pararam ainda a alguns metros do nível da arena Draco desviou o olhar para o lado, encontrando sua mãe e seu pai vestidos em suas capas e com suas máscaras no patamar abaixo dele. As pessoas acima deles passavam para as laterais de modo a conseguir uma maior visão da arena e logo que todos tomaram seus lugares uma luz forte veio do interior da nave do salão, passou por eles e iluminou o centro do chão lamacento metros abaixo deles.


 


-       Que o show comece. – Draco foi capaz de ouvir Voldemort dizer num tom pessoal e maníaco. Aquele era um dia feliz demais para ele.


 


O chão do meio da arena se abriu num quadrado vazio, dele e aos poucos um corpo emergiu preso a correntes. Quando o prisioneiro ergueu a cabeça e se mostrou a reação de Hermione foi exatamente a que Draco havia previsto.


 


-       Viktor?! – ela soou realmente surpresa. – Viktor Krum?


 


-       Calada, Hermione. – Draco foi ríspido.


 


-       O que ele está fazendo ali? Por que ele está preso? Ele havia sido solto! – ela lançou de uma vez.


 


-       Ele é um peso morto. Mesmo que tenha sido inocentado depois de todas as mentiras bem contadas que nos disse, a Ordem não o aceitaria de volta depois de toda a ausência que teve e ele sabe muito sobre o ciclo na morte para ser solto por aí. Sempre soubemos que ele jogava o próprio jogo. Viktor nunca esteve realmente de um lado nessa guerra e nós dois sabemos o fim de gente que escolhe ser neutro. Voldemort quer a alma dele. Krum é jovem, forte, tem personalidade marcante, é dotado de inteligência e tem bastante conhecimento em magia. Um aperitivo precioso para o mestre. Agora, calada! Faça mais um barulho e a farei pagar por ele! – findou Draco.


 


E ela aparentava estar surpresa o suficiente para não ter voz para emitir mais nenhum som.


 


-       Viktor Krum. – a voz de Voldemort ecoou pelo ar, alta e poderosa. – Que você sirva de exemplo para muitos. – Draco sabia que o exemplo era para ele.


 


-       Você cairá, Voldemort! – a voz de Krum soou igualmente forte. – Draco e Hermione juntos foi o seu maior erro!


 


Aquilo soou intrigante para os ouvidos de Draco.


 


-       Por que? – riu Voldemort. – Porque sempre a quis? – a risada insana de Bellatrix varreu o ar. – Não quero mais o ouvir falar! O que estamos esperando?


 


Bastaram aquelas palavras de Voldemort e nos segundos seguintes mortalhas-vivas pularam do chão e se arrastaram impiedosamente contra a figura do homem acorrentado. Em desespero Krum correu para longe das criaturas, mas foi inevitável visto que a corrente que o prendia não era tão longa.


 


As Mortalhas-Vivas dançaram sincronizadas, pulando por cima dele e sendo muito educadas ao dar cada uma em um momento diferente a dose de seu veneno para o homem que gritava e tentava lutar contra as bestas finas, negras e perigosas. O show foi um entretenimento e tanto para todos que até se divertiam com a forma como Viktor ainda tentava lutar contra elas e conseguia êxito em algumas tentativas, mas o veneno o retardou como previsto e logo ele não já tinha mais forças para ser tão esperto quanto poderia.


 


-       Ele vai morrer! – Hermione exclamou ofegante ao seu lado.


 


Draco não respondeu nada a isso, contanto que ela não se movesse estava tudo bem. Ouve um uivo pela multidão de comensais se divertindo com o show quando Krum consegui rolar e se esquivar de dois ataques durante o quase fim de sua consciência.


 


Mas logo uma das criaturas se enrolou no seu pescoço. Krum se debateu no chão tentando fazer a criatura o soltar. As outras o devoraram injetando nele mais do veneno. Alguns longos minutos de agonia se passaram e então Viktor Krum era apenas um corpo mole e sem consciência no chão enlameado da arena. Voldemort desceu até lá quando a projeção de uma escada se fez saindo de seu trono. As Mortalhas todas fugiram com a chegada do mestre.


 


Um Dementador saiu de seu posto assim como o esperado, sobrevoou a arena e parou ao lado do corpo de Viktor Krum. Voldemort se pôs bem a frente deles. Esperaram que a morte tomasse o homem e no segundo em que ela a fez o Dementador não hesitou em sugar toda a sua alma antes que ela se dissipasse. Assim que ele estava bem alimentado Voldemort enfiou com toda brutalidade uma de suas mãos dentro do capuz da criatura. O som de seu guincho era sempre estridente ao ponto de fazer Draco querer tapar os ouvidos.


 


Voldemort passou a sugar toda a magia da criatura pegando a alma recém engolida. As veias no braço que o ligava ao ser maligno estavam perturbadoramente mais visíveis do que o comum e aquilo sempre corroía Draco em gastura. O processo era longo e agoniante. O Dementador guinchava horrivelmente e Voldemort parecia sempre se deleitar em prazer embora Draco soubesse que aquele tipo de magia era bem doloroso.


 


No fim seu mestre puxou o braço de volta e tudo que restou do Dementador foi seu manto negro esfarrapado caindo sobre o corpo sem vida de Viktor Krum. Voldemort abriu os braços olhou para o céu e gritou uma maldição conhecida. Assim a marca negra surgiu em meio as nuvens. Ele bateu as mãos acima da cabeça e sumiu voltando a reaparecer em seu trono.


 


Aquilo era um alimento para Voldemort e seguindo aquilo ele se manteria eterno. Homens e mulheres fortes, belos, inteligentes e dotados de muito conhecimento sempre seriem os pratos prediletos de seu mestre e todo inverno aquele ritual servia para acrescentar anos a mais em sua longevidade, mas não apenas para aquilo, servia também como alerta a todos. A escolha de seu prato principal todo inverno era muito meticulosa e a daquele ano Draco tinha plena certeza de que era uma lição exclusiva para ele.


 


Hermione podia estar estática e sem se mover ao seu lado muito provavelmente horrorizada pelo que havia visto. Ele não se importava nem um pouco, na verdade, quando os patamares voltaram a se mover para cima tomando seu lugar original, a única coisa que se passava pela sua cabeça era exatamente aquilo que Voldemort queria que estivesse se passando: Tente ser esperto e você será o próximo.
 




NA: Olá leitores! Espero que tenham passado muito bem a virada de ano e que esse ano já tenha começado com o pé direito pra vcs! Então, aqui estou eu com o capítulo do mês! Meio boring sendo a continuação do outro, mas depois desse capítulo já vamos ter um salto grande de tempo o que vai ajudar com o boring de se ler o dia-pós-dia que, vamos combinar, cansa! Enfim, alô alô Voldemort, hein! Ele e sua ganância por poder um dia pode o fazer cair! Vamos torcer para isso. Mas por que o Draco achou mesmo que a escolha de Krum era uma lição para ele? Por que Draco iria precisar de uma lição sendo ele um comensal? A gente sabe que o Draco já é um pouquinho rebelde, será que ele é mesmo tão rebelde ao ponto de precisar de esse tipo de aviso? Não sei, só sei que Hermione - Draco - Pansy ta me divertindo ultimamente e mais deles virão pela frente. Espero que todos tenham gostado e deixem seus comentários.


Galera, não esqueçam de:
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Galera, tenho postado Paradoxo Perfeito no Nyah! Aqui vai o link:
http://fanfiction.com.br/historia/467019/Paradoxo_Perfeito_-_Draco_Hermione/



RiemiSam: Compartilhe suas suspeitas, se quiser, claro. Mas ficaria feliz em saber os rumos que tenho levado a história pra ver se bate mais ou menos com o que eu pretendia! :) Eu ficaria feliz! haha Mas deixe aí seu comentário sobre esse capítulo e suas expectativas para o futuro do casal, do fim, e tudo mais! :)

LandaMS: Então, nesse capítulo explorei um pouco mais da vista do Draco. Não acho justo que eles se amem apenas porque vão pra cama com frequência, nem que comecem a sentir afeto um pelo outro apenas por isso, ainda mais fazendo o tipo de sexo que eles estão fazendo agora. Ainda é meio que uma norma forma de brigar para eles, entende? Só que mais prazerosa. Ainda existem muitas águas para serem solucionadas pela frente. Draco e Hermione são bem mais complexos do que algumas noites de sexo casual. Ah, e sim, eles tem estado nesse estado a mais ou menos uma semana. Eu gosto de deixar claro de maneira bem sutil essas passagens de tempo na fic, as vezes fica meio subentendido, mas é mesmo a intenção. Bem, quanto ao capítulo, me exponha sua visão do que achou e entendeu sobre o ponto de vista do Draco em relação ao sexo com a Hermione. :) Espero que tenha gostado do capítulo! :)

Nina Potter Haruno, jakelinealvesleal: Gostaram?? Espero que eu esteja conseguindo suprir as expectativas! Fiquem ligadas para os próximos capítulos!!

Christine Martins: Jodie é um mistériooo.... Próximos capítulos vamos ter algumas pistas amais sobre ela! A Hermione é forte e o Voldemort sabia bem que colocar ela em sessões de tortura física não a destruiria tanto quanto uma "tortura" a qual ela está sendo submetida agora. O sentimental destrói Hermione mais facilmente do que algumas maldições cruciatus! hahaha Deixe seu comentário com relação a esse capítulo! Espero que tenha gostado!

Anne Lizzy Bastos: Não conta pra ninguém, mas eu sou louca pelo momento em que o Harry descobrir que a Hermione é uma Malfoy! Esse momento vai chegar, tbm estou louca pra ele chegar, mas algumas coisas devem anteceder esse momento! haha Deixe seu comentário em relação a esse capítulo! Espero que tenha gostado.

R Malfoy:  Obrigada pelos elogios! E aqui está um pouco da narração do Draco. Eu não queria ficar repetindo muito Draco e Hermione todo capítulo mas não tem como fugir da narração deles, são os principais. Comente sobre o que achou do ponto de vista do Draco com relação ao step que ele deu com a Hermione! Espero que tenha gostado do capítulo!

Helena Melbourne: Então, como eu estava dizendo para a Landa, fica meio difícil colocar eles se amando depois de algumas noites de sexo interessante. Draco e Hermione são muito mais complexos do que isso. Ainda mais depois de tantos anos de guerra. Hermione deve ter o odiado muito na Ordem enquanto Draco também fazia o mesmo nesse gap que a gente teve entre Hogwarts e a captura de Hermione. Mas ao mesmo tempo que eu acredito que possa ter rolado algo sentimental ali, eu tbm não acredito. hahaha! vamos deixar rolar! Ainda tem muitas aguas pra virem... Espero que tenha gostado do capítulo! Deixei seu comentário em relação ao ele e o que achou do ponto de vista do Draco!

Alexandra B. malfoy: Teremos mais sobre a Jodie capítulo que vem. Ela é um mistério e tanto! hahaha Obrigada pelos elogios e espero que também tenha ficado feliz com esse capítulo novo aqui também! haha! Deixe seu comentário dizendo o que achou e o que acha de deveria acontecer! :)

Nicole Ninfadora: Feliz 2014 pra vc também!! Bem, quanto a Jodie, já disse para algumas aqui! Ela é um mistério e vamos saber mais dela capítulo que vem! Então, acho que vou conseguir estar escrevendo, não tão tranquilamente como antes mas pelo menos um capítulo por mês creio que eu vá conseguir manter! Como pedido aí também esta o ponto de vista do Draco! Espero que goste! Deixe seu comentário! :)

M R C: Como pedido, aí nesse capítulo temos mais um pouco do ponto de vista do Draco! :) Vc está certo, tem mesmo que começar por algum lado. Mas não creio que sexo possa ter esse poder com o Draco pq ele é acostumado a fazer isso com um monte de mulher, mesmo Hermione tendo um diferencial, no ponto de vista dele, não é um diferencial muito positivo. Mas vamos ver no que vai dando eles dois. O tempo tem reservado coisas boas para eles. Eles tem mais em comum do que a gente espera. hahaha ah, e por mais que a Hermione seja teimosa, admitir que o Draco faz ela ficar louca na cama é uma tortura e tanto. Fere quem ela é como pessoa. Era isso que o Voldemort queria! hahaha :) Bom, espero que tenha gostado desse capítulo! Deixei seu comentário sobre o que achou do ponto de vista do Draco e o quais são suas expectativas! :)

manuts: Ai, adoro quando isso acontece comigo! Morro de saudades de ler uma fanfic que vai me fazer vivê-la junto com a leitura. Bem, espero que goste desse capítulo e deixe seu comentário em relação a isso! :)

Flor de Inverno: Seja muito bem vinda!! Obrigada por todos os elogios e espero que continue acompanhando a fic e sempre me deixando saber como tem se sentido em relação a ela! Obrigada! :) Espero que tenha gostado desse capítulo assim como gostou dos outros!

Karla Dumbledore: Ah!!! A lenda, vamos colocando ela aos poucos na fic! Ela pode ajudar muito a Hermione e suas intenções de destruir Voldemort!! :) Espero que tenha gostado do capítulo! Deixe seu comentário! :)





obs: Capítulo não revisado! 

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Comentários (16)

  • jakelinealvesleal

    adorei

    2014-01-27
  • R Malfoy

    Nooooosssaa!!! excelente capitulo!!! Adorei o discurso da Hermione para a Pansy e o Draco, reli varias vezes esse trecho, espero que tenha mais momentos assim, também acho ótimo que os dois nao pareçam já apaixonados, mesmo porque a Fic tem conteudo alem do romance, sempre com algum misterio e diálogos inteligentes que descrevem muito bem a personalidade dos personagens. Ler o ponto de vista do Draco é ótimo, pq na minha opinião ele é mais racional/frio q a Hermione, o q adoro..rsrs...Gosto muito da narração da Narcisa, e fico curiosa em saber quais as verdadeiras intenções dela ao tentar proteger Hermione, aguardo ansiosa o proximo capitulo, um abraço e parabens!!!

    2014-01-27
  • RiemiSam

    Vamos as minhas conjecturas.. kkk   Eu acho que Malfoys não são MANDADOS eles podem estar numa posição de destaque, mas Eles querem MANDAR e não o contrário só permanecem nessa posição enquanto é conveniente. Eles sempre estarão por cima. Então imagino que nem a Ordem nem Voldemort vão levar a melhor. E sim eles de alguma forma precisam da Ordem para derrubar Voldemort e continuarem no pedestal mais alto. E você tem dado destaque a isso. A batalha sexual que a Herms e o Draco travam é o prenúncio de um relacionamento, mas não amor. Entretanto eles vão começar a nutrir sentimentos quando as máscaras cairem e isso demorará um pouco. A Hermione é um desafio para o Malfoy e isso o atrai, além de ser um cara possessivo, mas sim ele nutre uma atenção ESPECIAL por ela. Voldemort desconfia de algo a respeito do Draco, ele não confia em ninguém e sabe a natureza dos Malfoys, então, é um ser precavido e sabe a hora de mandar seus recados. Quanto a Pansy, eu gosto dela, mas ela é boba ao parecer um cachorrinho seguindo o Draco. Creio que ela surpreenderá em algum momento, sei que não é simplesmente para fazer um possível triangulo amoroso. Um grande abraço e capítulo magistral. Parabéns como sempre.

    2014-01-27
  • Anne Lizzy Bastos

    Foi demais Fran, vc nunca tem decepcionado a mim. Serio mesmo? De onde vc tira essas criatividades e essas imagens? Onde vc consegue achar intrigas, brigas, ambisão e medo?Quero essa criatividade! Não é inveja. Longe disto. Mas fico imprecionada com sua capacidade de escrever as coisas como se elas fossem reais.Me emociono em dizer, que sem duvida nenhuma essa fic merece um Oscar de fic do ano!!!!Amei tudo.Perguntas: a Mione nunca vai aprender ser fria e indiferente? Ela aprederá a cumprir bem seu papel como senhora Malfoy? Vejo que qurendo ou nao o Draco gosta dela. Ele arrumará uma amante? Ele ficará entediado com ela. E a pergunta final: Ela vai conseguir dá um jeito de enganar Voldemort?Essa fic segue o mesmo rumo que os livros, fazendo o senhor das Trevas perder?Estou pirando!!! Muitas perguntas e ansiedade demais.BjsAnne                

    2014-01-26
  • Brenda Moreira Marques

    Fantástico! NECESSITO DE MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS!

    2014-01-26
  • alexandra M.

    Adorei a Hermione falando com a Pansy, confesso que fiquei com medo que fosse a Luna no lugar do Krum, mas o capitulo foiii mtmtmtmt booom, parabéns

    2014-01-26
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