AQUELE ONDE TUDO COMEÇA



Bom, essa é uma fic baseada no seriado “Friends”. Dou todos os créditos das situações e diálogos aos criadores do seriado: David Crane e Marta Kauffman. O propósito aqui é brincar com duas coisas que eu adoro: Harry Potter e Friends.

Obviamente, houve modificações a serem feitas. Personagens, diálogos, e situações foram levemente modificadas. Afinal, Mione até se parece com Mônica, mas Mônica tem um irmão, que é personagem corrente do seriado, mas Mione não tem irmão nenhum. Então, essas modificações foram óbvias.

Pra quem assistiu, ou assistia Friends, não me crucifiquem, por favor. Quem nunca assistiu, curta a brincadeira.

Se quiserem entrar mais a fundo no mundo de Friends, sempre leia um capitulo aqui, se possivel, ouvindo a trilha sonora que embalou as dez temporadas. É “I’ll be there for you” dos The Rembrandts.

EPISÓDIO UM – AQUELE ONDE TUDO COMEÇA

So no one told you life was gonna be this way (five claps)

Então ninguém te falou que a vida era dessa forma
Your job's a joke, you're broke, your love life's D.O.A.
Seu trabalho é uma piada, você está sem dinheiro, seu novo amor chegando ao fim

It's like you're always stuck in second gear

É como se você estivesse sempre em segunda marcha
When it hasn't been your day, your week, your month, or even your year, but...

Quando não foi seu dia, sua semana, seu mês, ou até mesmo seu ano, mas

I'll be there for you

Eu estarei lá por você
(When the rain starts to fall)

(Quando começar chover)
I'll be there for you

Eu estarei lá por você
(Like I've been there before)

(Como estive lá antes)
I'll be there for you

Eu estarei lá por você
('Cause you're there for me too)

(Porque você também esteve lá por mim)

X

- Eu só não gosto daquele imbecil. – diz Ron.

Ao lado dele há duas e um homem. Seus melhores amigos, Hermione, Draco, e Luna. Eles estavam num café, o Central Perk, uma lanchonete confortável e aconchegante, perto da casa deles. No meio do salão, havia um sofá com mesa de centro, e poltronas.

- Minha irmã é uma trouxa por se casar com aquele... aquele... ortodontista.

Eles comentavam sobre o fato de Ron se recusar a ir ao casamento da única irmã. Aparentemente odiava o cunhado.

-Você deveria ter ido. Pela sua irmã, ao menos. Ou pelo seus pais. – diz Hermione.

- Ah, meus pais não se importam. Eles me telefonaram a vinte minutos perguntando sobre... sobre...

- Sobre...?

- Não vou. Ninguém vai me convencer. Por que você não foi? Vocês estudaram juntas.

- Porque não me convidaram.

Ron volta a resmungar.

- “Barry Finkel”. Isso é nome? Ginny Finkel? É horrível!

X

- Não há nada pra dizer. É só um cara com quem trabalho. – diz Hermione.

- Ah, - diz Ron, indignado. – Você vai sair com ele. Deve haver algo de errado com ele.

- Okay, Ron, seja legal. – diz Draco. – Então, ele é corcunda? Corcunda e usa peruca?

- Hey, peraí, ele come giz?

Hermione olha para o lado para encarar a amiga Luna.

- Ah, não quero que ela passe pelo que passei com Carl.

- Olhe, relaxem. Nem é um encontro de verdade. São só duas pessoas que vão sair para jantar, e... nem vão fazer sexo.

- Parece um encontro pra mim. – diz Draco.

X

- Então, eu estava de volta no colegial, no meio da cafeteria, e percebi que estava totalmente pelado. – Draco começa a contar.

- Já tive esse sonho. – diz Ron.

- Adoro esse sonho. – diz Luna.

- E então, eu olhei para baixo e vi que havia um telefone... lá!

- No lugar do... – diz Ron, confuso.

- Exato!

- Nunca tive esse sonho! – diz Mione.

- E de repente, - continua Draco. – o telefone começou a tocar. Eu não sabia o que fazer. Todos começam a olhar pra mim.

- Nunca te olharam antes? – pergunta Hermione.

- Finalmente eu me toquei que era melhor eu atender. E era a minha mãe. O que foi muito, muito estranho, porque ela nunca me liga...

X

De repente a porta se abriu e um homem entrou. Ele estava molhado de chuva mesmo tendo um guarda-chuva nas mãos.

Tinha o rosto com um ar arrasado.

- Oi. – diz num sussurro mórbido.

- Toda vez que ele diz oi, tenho vontade de me matar. – disse Ron.

- Você está bem, querido? – pergunta Hermione.

- Sinto que enfiaram a mão na minha garganta, arrancaram meu intestino, puxaram pela minha boca, e enrolaram no meu pescoço.

- Quer um biscoito? – diz Draco, oferecendo um prato.

- Carol saiu de casa hoje. – diz Hermione, para Draco. Todos balançam a cabeça, compreendendo. – Vou te pegar um café.

Harry dá a volta e se senta no sofá onde Hermione estava. Luna treme com um arrepio, e começa a estralar os dedos sobre a cabeça de Harry, e fazer movimentos como se tirasse coisas invisíveis de cima dele.

- Não, não! Pára de limpar a minha aura! – ele impede-a.

- Mas você... – tenta ela.

- Deixa minha aura quietinha!

- Tá bem, fique assim.

- Eu vou ficar bem. – continua ele. – Espero que ela seja bem feliz.

Hermione ouvindo do balcão, exclama:

- Não, não quer.

- Não, não quero. – ele confessa. – Ela é que vá pro inferno. Ela me deixou!

Ron encara ele.

- E você nunca soube que ela era lésbica?

Harry o olha furioso.

- NÃO! Okay? Por que todo mundo está com fixação nisso? Ela não sabia. Como é que eu ia saber?

Draco, lendo uma revista, solta:

- Ás vezes, eu queria ser lésbica!

Todos o encaram, confusos. Ele olha de volta:

- Eu disso isso em voz alta?

Hermione entrega uma xícara de café a Harry, e se senta ao seu lado.

- Olhe, - começa Ron. – Você está sentindo muita dor agora. Você está furioso. Está magoado. Sabe qual o remédio pra isso?

- Qual? – pergunta Harry, inocente.

- Mulher pelada! – exclama Ron.

Hermione e Harry fazem caretas de desgosto. Ron continua:

- Hey, você é solteiro. Tem que liberar os hormõnios!

- Eu não quero ser solteiro, okay? – diz Harry ainda magoado. – Eu só quero ser casado de novo.

Nesse mesmo instante, uma mulher vestida de noiva invade a cafeteria. Todas as pessoas no salão e no balcão encaram aquela cena inusitada.

Hermione e Ron se levantam.

- Ginny? – Ron fica pasmo.

- Ron! – ela exclama feliz, e o abraça. – Graças a Deus!

- O que você está fazendo aqui?

- Você é odioso! Por que não foi no meu casamento?

- Por que VOCÊ não está no seu casamento?

- Eu fui no seu prédio, e um cara com um martelo enorme me disse que você estava aqui, e você está. Você está!

Uma garçonete no balcão, pergunta:

- Querem um café?

- Descafeinado. – diz Ron.

Ron a empurra para perto do sofá.

- Gente, essa é minha irmã Ginny. Esse é o pessoal, - diz ele apontando. – Draco, Luna, você lembra claro, da Hermione e do Harry, certo?

- Claro.

Harry a alcança para cumprimentá-la, mas ao esticar a mão, seu guarda-chuva abriu impedindo-o. Ele fica embaraçado com o mico, e se senta, ficando mudo.

- Mione, quanto tempo não te vejo!

- Com certeza. – diz ela.

Ginny se senta no sofá, entre Luna e Harry. Todos a encaram, tentando saber por que da aparição dela, vestida de noiva, quando ela deveria estar casando naquele momento.

- E aí, - pergunta Ron. – você vai nos contar agora, ou vamos esperar as damas de honra chegarem?

- Ah, Deus! – ela começa. – Bem, começou uma meia hora antes do casamento. Eu estava numa sala com todos os presentes, e eu estava olhando para uma linda molheria de prata. Linda, linda mesmo. E então de repente eu percebi... – a garçonete aparece a seu lado, e lhe entrega a xicara de café. – Adoçante? – ela pede. – Então eu percebi que estava mais empolgada com a molheira de prata do que com Barry! E então eu enlouqueci, e isso me bateu: o quanto Barry parece com o Sr. Cabeça de Batata. Eu sempre achei ele familiar, mas... – a garçonete entrega a ela o envelope de adoçante, e ela o coloca na mão de Harry, que coloca no café dela. – De qualquer maneira, eu tinha que sair dali, e comecei a pensar. “Por que estou fazendo isso? Pra quem estou fazendo isso?” Eu não sabia onde ir. E me sobrou Ron, e você, Mione, sei que nos distanciamos, mas vocês são as únicas pessoas que conheço em Nova Yorque.

- E que não foi convidada para o casamento. – diz Hermione.

- Esperava que isso não fosse problema. – ela diz, vendo Harry misturar o café com uma colherzinha.

- Falou com papai? – pergunta Ron.

- Ainda não. Acho que não estou preparada pra isso.

- Você não tá achando que vai ficar aqui, né? Eu não tenho espaço pra você.

- Muito obrigada, meu irmão.

X

Um pouco depois, ele seguem para o apartamento de Hermione. Draco e Ron moram no mesmo prédio, no apartamento da frente. É um predio baixo, sem elevadores, no bairro do Village.

Hermione, Draco, Ron, Luna e Harry assistem uma novela mexicana no original, em espanhol. Não fazem idéia do que os personagens dizem, então ficam brincando, dublando, imaginando o que eles falariam.

- Bom, eu acho que ele comprou um órgão pra ela, e ela não gostou muito. – diz Hermione.

- “Sardinha ou salada de ovos? Decida!” – dubla Draco.

- “Eu vou querer qualquer coisa que a Christina tenha.” – brinca Harry.

Na cozinha, integrada com a sala, Ginny conversa ao telefone.

- Mas pai, eu não posso me casar com ele... Ron está do meu lado... sinto muito, mas eu não amo o Barry... mas pra mim importa, sim...

Na novela, duas mulheres discutem no topo de uma escada. Uma delas tem as mãos nos cabelos. É a vez de Luna brincar:

- “Se soltar meu cabelo, minha cabeça vai cair.”

Todos riem.

Pelo ângulo que a novela foi gravada, a câmera estava no pé da escada.

- Oh, Deus, uma mini-saia no lugar dessa calça. – pede Draco.

As duas mulheres na novela começam a brigar. Ron exclama, como se a atriz pudesse ouvir.

- Empurra ela escada abaixo!

Os outros começam a fazer um coro.

- Empurra escada abaixo! Empurra escada abaixo!

Como se tivessem ouvido, a atriz empurra a outra, que cai escadaria abaixo. Os amigos torcem, urram e batem palmas.

Ginny ainda falava ao telefone.

- Ouça, papai... é como se as pessoas sempre dissessem: você é um sapato! Você é um sapato! – os cinco amigos se viram para ela. Harry é o mais próximo, que tinha aberto a geladeira para pegar algo pra beber. Ela continua: - Hoje eu parei e pensei: E se eu não quiser ser um sapato? E se eu quiser ser uma bolsa? Ou sei lá, um chapeú?... estou dizendo que EU sou um chapéu, é uma metáfora, papai!

- Dá pra ver porque ele não entendeu. – diz Harry.

Ela o ignora.

- Pai, essa é a minha vida... na casa do Ron não tem espaço... talvez eu fique aqui na Hermione.

Os outros olham para ela. Hermione dá um sorriso, sem graça.

- Acho que decidimos que ela vai ficar aqui na Hermione.

- Talvez essa seja a minha decisão... talvez eu não precise do seu dinheiro. Peraí eu disse talvez! – ela grita, depois que ele desligou.

X

Ginny está sentada no sofá da sala púrpura de Hermione, com um saco de papel nas mãos, forçando a respirar dentro. Hermione sentada na beira da mesinha de centro, a conforta.

- Respire! Respire! Só respire! Pense em coisas boas e tranquilas!

Luna parada no encosto do sofá, começa a cantar. Errado, mas canta:

- “Raindrops on roses and whiskers on kittens/ Doorbells and sleigh bells/ And something with mittens... – Hermione e Ginny a olham surpresas. -... Lá, lá, lá, something noodles with strings/ These are my...”

- Estou melhor agora! – Ginny exclama.

Luna sorrindo, se vira para os rapazes que estavam na mesa da cozinha.

- Eu ajudei. – diz ela, feliz.

- Olhe, - diz Hermione, para Ginny. – talvez isso tenho sido a melhor coisa. Independência, vai poder controlar a sua vida.

Draco se aproxima delas.

- Hey, se precisar de algo, pode sempre falar com o Draco aqui. – ele põe uma mão no ombro dela. – Eu e Ron moramos aí na frente, e ele sai muito.

- Draco, pára de dar em cima dela! Ela ia se casar hoje.

- O quê? Por acaso tem alguma regra? – pergunta ele.

Uma campainha insistente toca. Não é um ding-dong, é um “péin”.

- Eu vou. – diz Draco, atendendo o interfone. – Por favor, não faça isso de novo. Esse barulho é horrível.

A voz do interfone sai:

- É Paul.

- Oh, Deus. – diz Hermione, se levantando. – Já são seis e meia? Deixa ele entrar.

- Quem é Paul? – pergunta Ron.

- Paul, o cara do vinho? – pergunta Harry para Hermione.

- Talvez. – diz ela, embaraçada.

- Peraí, o seu encontro que não é de verdade é com Paul, o cara do vinho? – diz Ron, não acreditando.

- Ele finalmente te convidou pra sair? – continua Harry.

- É. – responde ela, emocionada.

- Que legal! Coloca isso num diário. – brinca Malfoy.

- Gin, eu posso cancelar o jantar.

- Não, imagina! Vá, vou ficar bem.

- Harry, você vai ficar bem? – ela pergunta pra ele. – Quer que eu fique?

Harry faz uma cara de cachorro abandonado.

- Isso seria muito bom. – ele responde.

- Mesmo? – fica desapontada.

- Não! Vá, é o Paul, o cara do vinho!

Luna se vira para Draco, confusa.

- Isso significa o que? Que ele vende? Bebe? Ou só reclama muito?

Eles ouvem uma batida na porta, e Hermione abre a porta.

- Oi. – ela diz para um homem alto, louro, com um blazer azul. – Entre. Paul, esses são...

Ao se virar, todos estão atrás dela, perto do balcão da cozinha.

-... a galera. Gente, esse é o Paul.

Todos o cumprimentam. Hermione parece bem animada e feliz.

- Não entendi seu nome. É Paul, né? – diz Draco.

- Tá certo, - Hermione diz para Paul. – Eu só vou... é...

- ... Viajar? – continua Harry.

- ... me trocar. Sente-se. Dois segundos. – e ela aponta o sofá.

Harry diz quase sussurrando.

- Ele é alto, né?

Luna ao lado de Ginny, olha para a mão.

- Arranquei quatro cílios. Isso não parece muito bom.

Ron vendo Hermione entrar no quarto, se vira Paul, sentado no sofá.

- Hey, Paul, vou te dizer um truque. Ela gosta quando você a massageia no mesmo ponto no pescoço, até ficar bem vermelho.

Hermione grita do quarto.

- CALA A BOCA, RON!

Harry na cozinha se vira para Ginny, sentada a mesa.

- E aí, Ginny, o que vai fazer hoje a noite?

- Era para eu estar em Aruba na minha lua-de-mel, então nada. – ela responde.

- Nossa, que chato, você não vai ter nem lua-de-mel... – ela o olha, meio entristecida. – Não, não! Aruba... puf... nesta época do ano, é cheia de... lagartos.

Ela o olha confusa. Pelo jeito, ele não conseguia animá-la nem um pouco.

- Se não quiser ficar sozinha, Ron e Draco vão me ajudar a montar a minha mobília nova. – ele sugere.

- Estamos super animados. – diz Draco, irônico.

- Obrigada. – ela diz. – Mas eu vou ficar aqui mesmo. Foi um dia muito cheio.

- Claro, tudo bem. – diz ele.

- Hey, Lu. – diz Ron para Luna. – Quer ajudar?

- Adoraria, mas eu não quero. – ela responde.

X

Luna toca violão, encostada na parede de uma estação de metrô. Ela canta feliz da vida:

- “ O amor é como uma chuva de verão/ O amor é uma maravilhosa obra de arte... – várias pessoas passam por ela, a ignorando completamente. -... Mas o seu amor/ Oh, o seu amor, seu amor/ É como uma pomba gigante/ Cagando no meu coração... Lá, lá, lá... – um rapaz joga uma moeda na caixa do violão aberta. – Obrigada! Lá, lá, lá... Uh.. Uh...

X

Harry, Draco e Ron estão no apartamento quase vazio de Harry. Ele está agachado diante de um três pedaços de madeira fixos, com um manual nas mãos.

- Eu tenho que prender um suporte nas laterais, usando um monte parafusos. – ele abaixa o manual, olhando para o trabalho que fez. – Não vejo nenhum suporte, nenhum parafuso... e não estou sentindo as minhas pernas!

Ele se levanta, e vai até a cozinha, abrindo a geladeira.

Do outro lado da sala, Draco e Ron terminam de montar uma estante.

- Nós temos uma estante! – exclama Ron.

- É linda! – diz Draco.

Ron acha algo no chão.

- O que é isso?

- Eu diria que isso é um suporte em “L”.

- E aonde vai isso?

- Eu não tenho idéia.

Ron olha para trás, vê se Harry está olhando para eles, e esconde o suporte num vaso grande.

- Terminamos a estante! – ele grita.

- Prontinho!

Harry aparece com uma lata de cerveja na mão, novamente arrasado.

- Era a cerveja favorita da Carol. Ela sempre bebia direto da latinha. Eu devia ter percebido.

- Não, não, não! Se começar com isso, nós vamos embora daqui! – diz Ron.

- Por favor, não estrague toda nossa diversão! – diz Draco.

- Deixa eu te perguntar, Harry. Ela ficou com os móveis, com o som, com a melhor TV... e você ficou com o quê?

Ele demora um pouco pra responder:

- Com vocês!

- Ah, Deus!

- Você se ferrou! – exclama Ron.

- Oh, meu Deus! – Draco é mais dramático.

X

- Oh, meu Deus! – exclama Hermione.

- Eu sei. – diz Paul. – Sou um idiota. Devia ter sacado quando ela não parava de ira ao dentista. Ninguém tem tanto dente pra limpar!

- Meu irmão tá vivendo isso agora. É uma bagunça. Como conseguiu superar?

- Você pode ‘acidentalmente’ quebrar algo valioso da pessoa. Por exemplo...

- A perna?

- É, boa escolha. Mas eu preferi o relógio.

- Você quebrou o relógio dela? – ele confirma. – Uau! O pior que eu fiz foi retalhar a toalha de banho preferida dele.

- Bem ruim da sua parte.

- Não é?

X

No apartamento de Hermione, Ginny está sozinha, novamente ao telefone, perambulando pela casa.

- Barry, desculpe. Eu sinto muito. Sinto muito mesmo. Deve achar que é porque eu reclamei outra noite por você transar de meias, mas não foi isso. O problema é comigo.

A ligação cai, e ela liga de novo.

- Oi, a secretária eletrônica me cortou de novo. Então... olha, eu sei que alguma garota incrivelmente sortuda será a sra. Barry Finkel. Mas não sou eu. Não sou eu. Não que eu faça idéia de quem “eu” seja agora, mas se você me der a chance de...

A ligação cai de novo, e ela liga novamente.

X

Harry está novamente, remoendo seus problemas, com uma lata de cerveja na mão.

- Sou divorciado. Tenho só 26 anos e sou divorciado.

- Cala a boca! – berra Ron.

- Pare, pare! – berra agora Draco. - Não tivemos um relacionamente que durasse mais que uma bala de menta. Você teve o amor de uma mulher durante quatro anos. Quatro anos de intimidade e trocas, e depois ela rasgou e jogou fora seu coração! E é por isso que nós não fazemos isso!

Harry o encara, parecendo bravo.

- Acho que isso não era o meu ponto de vista! – Draco se defende constrangido.

- Sabe o que me dá medo? – começa Harry. – E se houver apenas uma mulher par cada um? Quero dizer, você casa uma vez e pronto? Infelizmente no meu caso, havia uma mulher... para ela.

Ron sai da cozinha com três latas de cerveja na mão.

- Que papo é esse de uma só mulher? É o mesmo que dizer que só existe um sabor de sorvete. Vou te dizer uma coisa, Harry. Existem muitos sabores lá fora. Crocante, chocolate, e, beng, creme com cerejas. Você pode pedir com granulado, castanhas, ou com chantilly. Foi a melhor coisa que aconteceu com você. Quando você casou, tinha quantos? Oito? Então, bem vindo de volta! Pegue uma colher!

Harry o olha, ainda deprimido.

- Não sei se estou só com fome, ou excitado.

- Fique longe do meu freezer. – diz Draco.

X

Hermione e Paul jantam.

- Desde que ela me deixou...

- O quê? Quer soletrar com o macarrão?

- Não, é que... é algo pra se revelar só no quinto encontro.

- Então vai ter um quinto encontro?

- Não vai?

- Acho que vai, sim. O que você ia dizer?

Ele parece bem constrangido. Para aliviar um pouco a tensão, Hermione finge não estar tão interessada, bebericando um chá quente.

- Bem, - ele continua. – desde que ela me deixou... eu nunca consegui me realizar... sexualmente.

Hermione engasga, cuspindo nele.

- Oh, meu Deus! Desculpa, me desculpa! Sei que levar uma cuspida é a última coisa que você precisaria agora. – ela respira fundo, completamente incrédula. – A quanto tempo?

- Dois anos. – ele responde.

- Uau! Que bom que esmagou o relógio dela.

- Ainda vamos ter aquele quinto encontro? – ele pergunta, embaraçado.

Ela sorri e pega a mão dele.

- Quero, quero sim.

X

Ginny, de roupas trocadas, assiste novela. Assiste, irônicamente, um casamento.

- “Você, Joane, aceita Charles... Chachi... Chachi... como seu marido?”

Ginny fala em voz alta, chorando, abraçada a seu vestido de noiva.

- Mas Joane ama Chachi. Essa é a diferença.

X

Harry está sentado no chão do apartamento, encostado numa das persianas da janela, bebendo de uma lata de cerveja.

- “Pegar uma colher!?” Sabe a quanto tempo eu não pego numa colher? “Billy, não banque o herói!” significa algo pra vocês?

Draco está deitado no chão, com o boné virado para o lado, com a boca aberta, aparentemente bêbado.

- Grande história! Mas eu tenho que ir. – diz Ron. – Eu tenho um encontro com Andrea. – por um momento ele se confunde. - Angela. Não, é Andrea.

Ele se vira para Draco, pedindo ajuda.

- Andrea é a escandalosa. Angela é a que tem gatos.

- Certo. Obrigado. É a Julia. Estou caindo fora daqui.

E Ron, sai batendo a porta.

- E tem mais. – continua Harry. – Se eu conseguisse convidar alguém para sair, quem eu poderia convidar?

X

Ginny encostada numa das janelas do apartamento de Hermione, olha o horizonte, agarrada a um travesseiro.

X

No dia seguinte, Draco e Ron estão sentados a mesa de café de Hermione. Ginny leva três xícaras pra eles.

- Não é incrível? – ela diz, animada. – Nunca tinha feito café na minha vida antes!

- Isso não é mesmo incrível! – Draco ironiza.

- Parabéns! – congratula Ron.

Ela traz uma bule e enche as xícaras com café.

- Se eu puder fazer café, acho que não tem mais nada que eu não possa fazer.

- Sempre achei que fosse: “Se eu invadir a Polônia, acho que não tem mais nada que eu não possa fazer.” – diz Draco.

- Hey, - diz Ron. – aproveitando, se quiser, você pode me fazer um omelete.

Ele e Draco bebem o café, fazem uma careta, e quando ela não vê, joga o café denro de um vasinho com uma planta, que fica em cima da mesa.

- Embora eu não esteja com tanta fome assim. – ele recua.

Hermione sai do quarto.

- Oh, Deus. – ela exclama. – Moe e Larry já estão aqui.

- Bom dia! – diz Ginny.

- Bom dia. – Hermione responde.

Ron e Draco também a cumprimentam. Paul, em seguida, sai do quarto.

- Bom dia! – ele diz, surpreso por ter tanta gente ali.

- Bom dia, Paul! – diz Ron.

- Bom dia. – Ginny também diz, mais suave.

- Oi, Paul. É Paul, certo? – brinca Draco novamente.

Hermione o leva até a porta para se despedirem. Draco, Ron e Ginny empurram a mesa para tentar enxergar pela porta.

- Obrigado. Obrigado muito mesmo. – diz Paul.

- Páre. – diz Hermione, com vergonha.

- É, estou dizendo que ontem a noite foi como se fossem todos os meus aniversários, formaturas e aquela cena do celeiro de “A testemunha”.

Ela olha para trás, com um sorriso de orelha a orelha, e vê os três assistindo a cena. Os três disfarçam, e ela encosta mais a porta. Eles empurram a mesa mais ainda para ver pela fresta que sobrou.

- Então depois a gente se vê? – ela diz pra ele.

- Obrigado. – ele a beija, e sai.

Hermione entra em casa, feliz como nunca.

Ron chacoalha a cabeça.

- Não é um encontro de verdade não, né? Então, o que é que você faz num encontro de verdade?

- Cala a boca, e põe minha mesa no lugar.

Eles empurram ela de volta. Ron, se levanta da mesa.

- Bom, crianças, eu vou trabalhar. Se eu não computar aqueles números... não vai fazer a menor diferença.

- Todos vocês trabalham? – Ginny pergunta.

- É, todos nós trabalhamos. É assim que... compramos coisas. – confirma Hermione.

- É, eu sou ator. – diz Draco.

- Uau! – Ginny arregala os olhos. – Eu já te vi em algum lugar?

- Duvido. – ele responde. – Fiz trabalhos mais regionais.

- A não ser, - se intromete Hermione. – que tenha visto uma produção de Pinóquio, no pequeno teatro dentro do estacionamento?

- Foi um trabalho, tá bem. – se defende Draco.

- “Olha, Gepeto. Eu sou um menino de verdade.” – imita Ron.

- Eu não vou aturar essa gozação. – diz Draco, se levantando, abrindo a porta da sala.

- Você tem razão, me desculpe. – diz Ron, que sai gritando e cantando. – “Eu era um boneco de madeira! Um boneco de madeira!”

Draco se vira para Ginny e Hermione.

- Saibam que ele é um homem morto. Hey, Ron?! – e fecha a porta.

Ginny se senta a mesa, ao lado de Hermione.

- E como você está hoje? – pergunta Hermione. – Dormiu bem? Falou com Barry? Eu não consigo parar de sorrir.

- Estou vendo. Parece que dormiu com um cabide na boca.

- É, ele é tão... você lembra do seu namoro com Tony DeMarco?

- Claro.

- É igual, só que com sentimentos.

- Uau, Mione, você tá ferrada!

- Ainda bem!

- Quer um vestido de casamento? Foi pouco usado.

- Acho que estamos nos precipitando. Okay, okay, eu vou levantar, ir trabalhar, e não pensar nele o dia todo. Bom, eu acho... acho que eu só vou me levantar e ir trabalhar.

As duas se levantam da mesa, e Hermione vai na direção da porta.

- Me deseje sorte. – diz Ginny.

- Por que?

- Vou tentar arranjar um destes... empregos.

Hermione sorri e faz um sinal de positivo.

X

Hermione remexe uma panela num fogão industrial no restaurante que trabalha, o Tridium. Uma mulher se aproxima.

- Oi, Hermione.

- Oi, Franny, bem vinda de volta. Como estava a Flórida?

Franny arregala os olhos.

- Você transou, não foi?

Hermione a olha de volta, em choque.

- Como é que você faz isso?

- Eu te odeio. Eu fico empurrando minha tia através da Selva do Papagaio, e você fazendo sexo. – Franny ri. – E então, com quem?

- Você conhece o Paul?

- Paul, o cara do vinho? Oh, yeah, eu conheço o Paul.

- Você conhece o Paul do jeito que eu conheço o Paul?

- Tá brincando? Eu ajudei o Paul. Antes de mim, ele ficou na seca por dois anos.

Hermione deixa o queixo cair de choque.

X

- Claro que era uma mentira! – exclama Ron.

Estavam de volta ao Central Perk. Ron estava sentado no braço do sofá. Luna estava sentada no chão, rabiscando algo na mesinha de centro. Draco e Harry se sentavam cada um em uma poltrona. E Hermione estava em pé, atrás de sofá, louca de indignação.

- Por que? Por que alguém faria isso?

- Você está procurando uma resposta mais sofisticada do que “pra te levar pra cama”. – responde Harry.

- Eu odeio os homens. – exclama ela, furiosa.

- Não odeie. – diz Luna. – Não vai querer colocar isso no universo.

- Sou eu? – Hermione diz. – Será que eu emito um sinal que só os cachorros e caras com sérios problemas emocionais podem ouvir?

- Vem cá, me dá seu pé! – diz Luna.

Hermione se senta no sofá, tira o sapato, e leva ele a mesinha para Luna ”ver”.

- Eu achei que ele era um cara legal. – ela murmura.

Todos ficam em silêncio, dando apoio a ela. Subitamente, Ron ainda rindo, não resiste:

- Não acredito que não sacou que era mentira!

Hermione estica o braço e o empurra do braço do sofá. Ele cai no chão, fazendo barulho.

Ginny entra na cafeteria, carregando um sacola, feliz da vida.

- Adivinhem!

- Arrumou um emprego? – pergunta Harry.

- Você tá brincando? Eu não sei fazer nada. Riram de mim em doze entrevistas hoje.

- Nossa, você parece muito feliz. – diz Draco.

- Você também estaria se encontrasse as botas da Joane Davies com 50 de desconto.

- É, você me conhece muito bem. – ele continua.

- Elas são minhas botas “não preciso de pais, de emprego, de nada”.

- Como pagou por elas? – pergunta Ron.

- Cartão de crédito. – ela responde.

- E quem paga o cartão? – ele pergunta de novo.

- É o papai.

X

Os amigos estão ao redor de Ginny na mesa de cozinha de Hermione. Sobre a mesa estão todos o cartões de crédito de Ginny e uma tesoura.

- Isso é realmente necessário? – pergunta ela. – Eu posso parar de gastar a qualquer momento?

- Vamos, Gin, você não pode depender do papai pra sempre.

- Eu sei disso, Ron, era por isso que eu ia me casar.

- Hey, dêem um tempo pra ela. – diz Luna. – É difícil andar com as próprias pernas pela primeira vez.

- Obrigada. – Ginny agradece.

- De nada. Eu lembro de quando eu cheguei na cidade. Eu tinha 14 anos. Minha mãe tinha se matado, e meu padrasto tinha voltado pra prisão. Eu não conhecia ninguém, e fui morar com um cara albino que limpava vidros do lado de fora do Grand Central Terminal, e aí, ele se matou. E foi então, que eu descobri a Aromaterapia. Acredite em mim, sei como se sente.

Luna se levanta da mesa, deixando Ginny muda, passada. Harry se sentando, ao lado dela, diz:

- A palavra que está procurando é... continuando.

Harry pega um cartão, e Hermione, a tesoura.

- Está pronta?

- Não, não estou pronta. Como poderia estar pronta? Hey, Gin, está pronta para pular de um avião sem paraquedas? Não posso fazer isto.

- Eu sei que pode. – Hermione apoia.

- Eu acho que não.

- Você fez café. – apoia também Harry. – Você pode fazer qualquer coisa.

Draco sentado ao lado de Hermione, puxa o vasinho de planta, na sua direção.

Todos fazem um coro.

- Corta. Corta. Corta. Corta.

Ela corta um cartão. Todos aplaudem.

- Sabem de uma coisa? Eu acho que podemos deixar como está. É um tipo de gesto simbólico.

- Gin, isso é um cartão da biblioteca. – diz Ron.

Todos voltam a fazer o coro.

- Corta. Corta. Corta. Corta.

Harry vai colocando os cartões na frente dela, e ela vai os cortando.

- Se você escutar bem, - diz Draco. – vai ouvir um monte de varejistas gritando.

Ela termina e eles aplaudem novamente.

- Bem vinda ao mundo real. – Hermione a abraça. – É uma droga. Você vai adorar!

X

Hermione, Harry e Ginny terminam de ver um filme velho na TV.

- Chega! – exclama Hermione. – Quer dormir no sofá? – ela pergunta para Harry.

- Não, uma hora eu tenho que ir pra casa, né?

- Vai ficar bem? – ele balança a cabeça.

- Hey, Mione, olha o que eu achei no chão. – diz Ginny, mostrando um relógio de pulso.

Hermione dá uma leve risadinha.

- O que foi? – Ginny pergunta, sem entender o por quê da risada.

- É o relógio do Paul. Pode deixar onde você achou.

Ginny levanta as sobrancelhas, e põe de volta no chão.

- Tá certo, boa noite. – ela diz. Dá a volta na mesinha de centro, e pisa com força no relógio que Ginny tinha acabado de devolver no chão.

Ginny e Harry se entreolham, ficam na sala sorrindo constrangidos um para o outro. Os dois tentam alcançar um biscoito esquecido num prato. E desistem vendo que o outro quer.

- Não, pode pegar. – diz Harry.

- Não, deixa, eu não quero. – diz ela.

- Quer dividir, então? – ele sugere.

Ele divide a bolahca e entrega a ela.

- Obrigada. – ela diz.

- Não sei se você sabia, mas no colegial, eu era meio que apaixonado por você.

Ela balança a cabeça.

- Eu sabia.

- Sabia? Eu achava que você só me via como o irmão idiota da Mione.

- E via.

- Oh! – ele fica em silêncio. – Ouça será que... e não deixe minha vulnerabilidade te influenciar, mas será que eu podia convidá-la para sair um dia, talvez?

Ela o olha fixo, e responde.

- É. Talvez.

- Okay. Talvez eu convide.

- Boa noite. – ela se levanta, e entra no quarto.

Harry se levanta, coloca o biscoito na boca, parecendo animado e confiante.

Hermione, de pijama, sai do quarto.

- Até mais. Hey, espere, o que foi? – diz ela, curiosa.

Ele se vira com a porta da sala aberta, e com a boca cheia de biscoito, responde:

- Acabei de “pegar uma colher”.

Harry sai, fechando a porta, deixando Hermione sem entender pra trás.

X

No Central Perk, os amigos estão juntos mais uma vez.

- Não acredito no que estou ouvindo! – diz Ron.

- “Não acredito no que estou ouvindo!” – repete Luna, parecendo estar inerte ao que acontece a sua volta.

- Eu disse que você... – diz Hermione.

- “Eu disse que você...” – Luna repete novamente.

- Quer parar? – pede Hermione.

- Eu fiz de novo?

Todos respondem ao mesmo tempo.

- Fez!

Hermione tenta mais uma vez.

- Eu disse que você tinha uma bela bunda. Só não é uma grande bunda.

- Você não saberia o que é uma grande bunda mesmo se ela te mordesse. – diz Ron, bravo.

- Taí uma coisa que eu queria ver. – diz Harry.

Uma garçonete aparece com um bule de café.

- Alguém quer mais café?

É Ginny.

- Você fez ou está só servindo? – pergunta Draco.

- Só estou servindo. – ela responde.

Todos dizem ao mesmo tempo, de forma desordenada.

- É. Sim. Gostaria.

- Crianças, outro sonho. – diz Draco. – Estou em Las Vegas.

Todos páram para escutá-lo, inclusive Ginny, que se senta no sofá.

Um homem grita perto das janelas.

- Hey, senhorita, quero mais café!

Ginny se vira pra trás, e vê um cliente ao lado dela se levantando para sair.

- Oi, você poderia dar isto para o cara que está ali? – e aponta para o homem, lhe entregando o bule. O cliente a olha chocado, sem compreender nada. – É, vá em frente. Obrigada. Desculpe. Okay. Las Vegas.

- Então, - continua Draco. - eu estou em Las Vegas. Eu sou Liza Minelli...

X TO BE CONTINUED... X

N/A: Pra quem não sabe a música que Luna canta para Ginny, é “My favorite things”, do filme “A Noviça Rebelde”. Não vou por a tradução, porque Luna canta errado. Ok?

Ah, e outra, gente, transpor o seriado para o mundo de Harry Potter, tá me saindo mais complicado do que eu imaginava. Então, todas as mudanças que eu fizer, vocês aceitem, por favor. Por exemplo, vou deixar implicito a amizade quase fraterna de Harry e Hermione, estou até pensando em deixá-los como irmãos de criação. Só assim, me aproximo mais da realidade do seriado. Afinal de contas, Harry e Hermione são baseados em Ross e Mônica, respectivamente, e esses personagens são irmãos no seriado.

Ah, um agradecimento especial a minha melhor amiga Lê, por me dar a maior força pra fazer isto. E ah, se vocês não gostarem, me mandem críticas negativas por MP, não por rewiew, por favor. (Eu sou muito sensível. Não que esteja pedindo pra não me darem críticas negativas, é necessário. Só assim vou saber onde estou errando, se estou errando.) Valeu!!

Essa é a tradução completa da abertura de Friends:

ESTAREI LÁ POR VOCÊ

Então ninguém te falou que a vida era dessa forma
Seu trabalho é uma piada, você está sem dinheiro, seu novo amor chegando ao fim
É como se você estivesse sempre em segunda marcha
Quando não foi seu dia, sua semana, seu mês, ou até mesmo seu ano, mas

Eu estarei lá por você
(Quando começar chover)
Eu estarei lá por você
(Como estive lá antes)
Eu estarei lá por você
(Porque você também esteve lá por mim)

Você ainda na cama às 10 e o trabalho começou as 8
Você queimou seu café da manhã, as coisas indo bem
Sua mãe lhe avisou que haveria dias assim
Porém ela não lhe disse que o mundo estaria ao seus pés

Eu estarei lá por você
(Quando começar chover)
Eu estarei lá por você
(Como estive lá antes)
Eu estarei lá por você
(Porque você também esteve lá por mim)

Nunca ninguém pode me conhecer, nunca ninguém pôde me ver
Já que você é o único que sabe como é ser como é
Alguém para encarar o dia junto, fazer valer toda a bagunça
Alguém com que vou sempre rir, mesmo no meu pior fico melhor com você

É como se você estivesse sempre em segunda marcha
Quando não foi seu dia, sua semana, seu mês, ou até mesmo seu ano, mas

Eu estarei lá por você
(Quando começar chover)
Eu estarei lá por você
(Como estive lá antes)
Eu estarei lá por você
(Porque você também esteve lá por mim)

X

NO PRÓXIMO EPISÓDIO:

“- Estou grávida.

- Grávida? “

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.